TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Justin Case]

Amigos,

O GDA chegou a ter, por breve tempo, dois esquadrões em Anápolis.
Um era operacional, outro de treinamento.
Mas a divisão era apenas formal. Acho que tudo era compartilhado: instalações, pilotos, equipamentos, aeronaves.
Não durou muito.
Abraços,

Justin

[sapao]

Pelo que me lembro, o M-III operou com o P-III por mais tempo que se espera os M-2000C ficarão aqui.
Sapão quer porque quer colocar um embargo no colo dos franceses.

Que e isso, a cesar o que e de cesar...
Apenas acho estranho voce trocar as versões e a mais antiga ter maior capacidade de emprego que a mais nova, quando o normal seria o contrario.

[Skyway]

Sapão, acho que você está confundindo as coisas. Os F-2000 estão no 1º GDA, Grupo de Defesa Aérea, ou seja, superioridade aérea e só. É o único GDA, não existe outro GDA, portanto, não da pra comparar com os esquadrões de caça que fazem outras funções.

Um abraço.

Skyway,
o nome tem a ver com a criação que transformou a 1 ala de defesa aerea no 1 grupo de defesa aerea, acredito que a intenção era ter mais de um esquadrão subordinado ao grupo (como Jambock e o Pif-Paf são para o 1 GAC, o Coral e o Cascavel são para o 1 GTT) mas infelizmente não foi para frente, ficando o nome.
Com o tempo percebeu-se que o se podeira utiliza-lo tambem para ataque ao solo, o que foi feito; dai a comparação que fiz acima, com esquadrões que tambem possuem um alerta em sede mas fazem outras missões.
Da uma conferida no ordem de batalha, ele esta mais completo:
http://www.ordemdebatalha.com/fab/jaguar.htm

No inícios dos anos 90, a FAB incorporou ao Esquadrão Jaguar as missões de ataque ar-solo, passando a utilizar bombas de queda livre e lançadores de foguetes.

Interessante que lembrei lendo um detalhe que me escapou na parte que discutiamos a integração, o M-III mesmo no osso foi integrado ao P-III, sera que ele tinha uma vida util quando isso foi feito tão menor do que o M-2000 esta tendo?

sds

Opa, desculpe a demora em responder.

Não estava me referindo a nomeclatura apenas, mas a função principal do 1º GDA até o momento. Ao contrário dos outros esquadrões, o 1º GDA sempre foi dedicado a superioridade aérea por "n" motivos, e um deles é o apontado pelo CB. O M-III nunca foi boa plataforma de ataque, e por isso o 1º GDA não tinha o hábito de operar nesse cenário com ele. Ou seja, a massa crítica, o pessoal que voa no esquadrão, foi se especializando em superioridade aérea. Aí pula do M-III pro F-2000 tampão...uma mudança feita de uma certa forma e com um propósito tão específico que o 1º GDA fica novamente sem o menor hábito de operar ar-terra, refinando mais uma vez o esquadrão no cenário ar-ar.

O F-2000 nunca foi pensado pra ser ar-terra na FAB, sempre veio com o propósito de cobrir a defesa aérea de ponta da FAB enquanto o FX não chega.

Posso estar redondamente enganado, mas é o que penso.

Ah, aproveito a oportunidade pra me juntar ao coro do pessoal que reconheceu sua excelente postura nos debates no DB. Parabéns mesmo véio. Muitos não entendem que o que difere um argumento de um monte de linhas a serem ignoradas é a forma como essas linhas são apresentadas. E você não apresenta só argumentos, mas apresenta bons argumentos!

Um forte abraço!

[sapao]

Concordo que cada vez mais a especialização vai ser importante, mas acho que o FX-2 vindo como "mult-role" (nome bonito para faz tudo) todas as unidades que o empregarem irão realizar o ar-solo, algumas unidads com funçoes mais especificas (REC, SEAD), mas todas fazendo o basicão de missões como o A-29 faz hoje.
Pelo menos parece que essa foi uma das liçoes aprendidas na RED FLAG, a aeronave no meio da missão de ataque realiza um combate BVR e depois continua com o ataque!!!

[Andre Correa]

Caso venhamos a escolher Rafale ou Super Hornet, ou mesmo o Gripen NG, no caso que eu citei, de atacar defesas anti-aéreas lá pelo ano 2015 +/-, tal ficaria a cargo do novo vector ou ainda estaria a cargo do A-1M (modernizado)?
Com o que atacariam? Vamos ter algum míssil air-ground teleguiado? E hoje, o que teríamos para tal?

Luiz, o A-1M e o F-5M continuarão por um bom tempo na FAB. Além do mais, não acredite que o novo caça (FX-2) chegará apto para todas as missões que foi desenvolvido, isto demandará muito tempo.

O míssil que você se refere é anti-radiação? Se sim, teremos o MAR-1. Outro tipo de míssil ar-terra, não temos nada ainda, mas teremos.


Abração.

sim... ou seja, não temos nada a la Maverick ou JDAM? ou só temos dumb bombs? a Mectron desenvolve algo assim?
a pouco tempo eu vi uma foto de um JDAM num AF-1 da MB... é pra testes?

[tykuna]

Luiz, o A-1M e o F-5M continuarão por um bom tempo na FAB. Além do mais, não acredite que o novo caça (FX-2) chegará apto para todas as missões que foi desenvolvido, isto demandará muito tempo.

O míssil que você se refere é anti-radiação? Se sim, teremos o MAR-1. Outro tipo de míssil ar-terra, não temos nada ainda, mas teremos.


Abração.

sim... ou seja, não temos nada a la Maverick ou JDAM? ou só temos dumb bombs? a Mectron desenvolve algo assim?
a pouco tempo eu vi uma foto de um JDAM num AF-1 da MB... é pra testes?

Resposta: Acauã

[Carlos Mathias]

Que e isso, a cesar o que e de cesar...

So, the Oscar goes to... The USA!
As usual.

Apenas acho estranho voce trocar as versões e a mais antiga ter maior capacidade de emprego que a mais nova, quando o normal seria o contrario.

A antiga (M-III) ficou aqui quase até o Sol apagar de velho. Logo, prá não virar piada, colocaram um P-III, e daí virou só enfeite.
Virar o século com P-III e M-III é deprimente. Nem vou falar do Mitinga...

A nova (M-2000C) é uma rolha, nem tampão é direito.
E sapão, integrar P-III no Matusão é crime ecológico contra uma ave de rapina das mais nobres. No mínimo A-Darter/MAA-1B, se o avião por um acidente qualquer ficar mais do que o previsto.

[Justin Case]

Concordo que cada vez mais a especialização vai ser importante, mas acho que o FX-2 vindo como "mult-role" (nome bonito para faz tudo) todas as unidades que o empregarem irão realizar o ar-solo, algumas unidads com funçoes mais especificas (REC, SEAD), mas todas fazendo o basicão de missões como o A-29 faz hoje.
Pelo menos parece que essa foi uma das liçoes aprendidas na RED FLAG, a aeronave no meio da missão de ataque realiza um combate BVR e depois continua com o ataque!!!

Sapão,

Interessante seu comentário sobre a evolução do multi-role.
Inicialmente era um avião que poderia cumprir várias tarefas, mas sua configuração era definida no solo, antes da missão.
Atualmente os aviões de quarta geração já podem cumprir várias missões na mesma surtida (em sequência ou mesmo sem abandonar a missão primária, como o combate BVR durante a penetração para ataque).
O estado da arte agora é cumprir mais de uma missão ao mesmo tempo. O radar com AESA permitirá, bem integrado, mesclar modo ar-ar com modo de ar-solo.
Será provavelmente possível que o tripulante da nacele traseira se dedique a uma tarefa em um modo diferente daquele que está sendo executado pelo piloto.
É o omni-role?
É a volta do WSO?
Abraço,

Justin

[Flávio Rocha Vieira]

Existe luz após o fim do túnel.

Transcrevo abaixo, parte da matéria publicada na edição impressa do Valor Econômico de ontem, dia 6 de junho, com informações que considero serem da maior relevância para a continuidade do Programa FX-2, bem como de toda a reestruturação e dos direcionamentos contidos na END, em caso de vitória da atual administração.
Dois anos a mais para o ministro Nelson Jobim, seria mais do que suficiente para, após a assinatura do provável contrato de compra das novas aeronaves da FAB, consolidar sua efetiva aplicação e cumprimento dos termos, sem maiores ou desagradáveis surpresas.

Da mesma forma que o ministro Nelson Jobim, fiquemos tranquilos também, pois.

Dilma pode mudar estrutura da Presidência.

A vantagem registrada em algumas pesquisas de opinião já faz a candidata do PT a Presidência da República Dilma Rousseff, pensar na formação de seu governo. Segundo fontes próximas à candidata ouvidas pelo Valor, ela tende a manter alguns ministros e dirigentes de estatais da atual gestão, a ter pelo menos um terço das Pastas comandadas por mulheres e a modificar a estrutura de poder do Palácio do Planalto, nomeando assessores diretos para áreas consideradas típicas de Estado, como diplomacia e segurança. (...)
(...)Enquanto já pensa numa nova estrutura de poder, a candidata do PT define os nomes da atual administração que pretende manter. Segundo apurou o Valor, dois ministros serão convidados a permanecer onde estão: Fernando Haddad, da Educação, cuja gestão é bem avaliada pelos petistas; e Nelson Jobim, da Defesa. Jobim pode ficar, pelo menos, por mais dois anos no cargo, até concluir a reestruturação da Pasta, tornando-a efetivamentre um ministério civil, segundo palavras de uma fonte graduada.
No início desta semana, Jobim esteve com o Presidente Lula para falar das eleições. Explicou-lhe que é amigo do candidato da oposição, José Serra (PSDB), bem como da candidata do governo, e que, por isso, não gostaria de participar da campanha. Lula, segundo um assessor, entendeu as ponderações e o tranquilizou. Se vencer a disputa, Dilma pretende convidá-lo a ficar. (...)

Obs.: A intenção deste post não é política.

Um fraternal abraço,

[Carlos Mathias]

Até na questão de segurança a eleição presidencial terá um tom de plebiscito.
Continua-se a atual política de fortalecimento das FAs e da nossa indústria de defesa, ou voltamos ao modelo de capachismo, já assegurado como meta PSDBista por FHC?

[sapao]

Carlos,
sem esquecer o P-IV! Mas acho que se fosse para fazer ja teria sido feito, na verdade vou ficar feliz se o que temos hoje no GDA aguentar ate a chegada do substituto...

Justin acho que o WSO seria necessário talvez em algumas missões muito especificas e de alto risco, onde a carga de trabalho dividida aumentaria a chance de sobrevivência (um fica com a pilotagem e outro seleciona/combate ameaças que não sejam outros vetores aereos); mas acredito que a grande maioria seria realizada pelo piloto solo.
Logico que temos que levar o cenario tambem, no exemplo que comentei a aeronave estava em uma formação, o AEW informou um vetor inimigo e passou a posição; a aeronave saiu da esquadrilha, disparou 2 BVR e voltou para a esquadrilha e prosseguiu na missão. Havia um controlador aereo no ar e provavelmente uma escolta eletronica tambem, agora e quano isso não for possivel?

sds

[Carlos Mathias]

Olha Sapão, integrar "vela boa em defunto ruim"....Hmmmmm...
Se a FAB tivesse levado os M-2000 ao padrão -5MKII, aí sim, poderia-se pensar em integrar o MAA_1B ou A-Darter, mas o avião está como chegou, sem nenhuma modificação, nada.
Então, EU não vejo o fato de não terem integrado o P-III como sendo fruto de um veto francês, que pode ter existido, mas acho que para se chegar a essa conclusão teríamos que esticar demais a corda do absurdo, da maionese.

A resposta mais simples e fácil de se aceitar é a que o avião veio como tapa buraco mesmo, um quebra galho com data marcada para morrer na força.

Na Índia eles integram coisas em tudo quanto é avião deles, acho que até R-73 eles colocaram nos M-2000H, se não me falhe a memória.
Mas lá a história sobre defesa é outra.

Abraços!

[sapao]

Concordo, acho que na compra o M-2000 ja veio com prazo de validade, ate para acelerar o FX-2.

[Carlos Mathias]

Então?
Se eleva esses bichos pro padrão -5MKII, aí é que o FX afunda de vez, porque iam dizer que esse já seria o melhor caça da região e blá, blá, blá.

[Penguin]

Olha Sapão, integrar "vela boa em defunto ruim"....Hmmmmm...
Se a FAB tivesse levado os M-2000 ao padrão -5MKII, aí sim, poderia-se pensar em integrar o MAA_1B ou A-Darter, mas o avião está como chegou, sem nenhuma modificação, nada.
Então, EU não vejo o fato de não terem integrado o P-III como sendo fruto de um veto francês, que pode ter existido, mas acho que para se chegar a essa conclusão teríamos que esticar demais a corda do absurdo, da maionese.

A resposta mais simples e fácil de se aceitar é a que o avião veio como tapa buraco mesmo, um quebra galho com data marcada para morrer na força.

Na Índia eles integram coisas em tudo quanto é avião deles, acho que até R-73 eles colocaram nos M-2000H, se não me falhe a memória.
Mas lá a história sobre defesa é outra.

Abraços!

Se alguém bancasse a integração do P-III ou do P-IV (ou V) no Mirage 2000, abriria um mercado interessante para a israelense Rafael. Não me parece anormal se os franceses vetassem essa possibilidade.

[]s