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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Dez 06, 2011 11:19 pm
por PRick
Num é melhor não, afinal lá nos navios estão falando em coisa velha também, por sinal, logo o Fabio aparece por aqui, isso me lembra aquela peça de teatro, "por falta de roupa nova, passei o ferro na velha." Esse devia ser o lema de nossas FA´s.
[]´s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 12:22 am
por lobo_guara
Prick,
Esses Misseis acoplados nas laterais da torre, no caso do Brasil, poderiam ser os Iglas? A integração seria possível entre um sistema padrão OTAN e outro procedente da Rússia?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 12:32 am
por lobo_guara
Pessoal,
Ouvi dizer que o que esta sendo ofertado pelos alemães ao Brasil é bem diferente do que foi oferecido ao Chile, inclusive o modelo trazido ao Brasil seria a última versão fabricada e ainda utilizada pela Alemanha. Além disso também esta sendo oferecido um pacote de manutenção por um bom preço.
Considerando o que temos e todas as nossas necessidades acho uma boa opção, desde que as coisas não parem por aí nesse setor. Vejam que imagino que estes sistemas viriam a substituir os velhos canhões Bofors 40 mm mod.1947 que mobilham as Bias AAe das nossas brigadas de Cavalaria e Infantaria. Portanto muito melhores do que temos disponível hoje.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 9:18 am
por thelmo rodrigues
Já estava programada. O Plano de Articulação de Equipamento de Defesa (PAED) era algo virtual, precisava, virar PAPER. É o que vai acontecer agora.
Pepê[/quote]
Olha aí, o que o PP está falando:
DEFESA – Reunião do Ministro com Comandantes Define Prioridades – PAED
O ministro da Defesa Celso Amorim reuniu-se com os comandantes e respectivos Chefes de Estado-Maior, para definir prioridades das Forças
O ministro da Defesa Celso Amorim reuniu-se com os comandantes e respectivos Chefes de Estado-Maior, para definir prioridades das Forças
Nelson Düring
Editor-chefe DefesaNet
O ministro da Defesa Celso Amorim reuniu o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Gen Ex De Nardi, e os comandantes das Forças (General Enzo Peri, Almirante Moura Neto e Brigadeiro Juniti Saito), com os respectivos Chefes de Estado-Maior neste Sábado para definir prioridades da Defesa.
A reunião ocorreu no Rio de Janeiro e durou todo o Sábado (03 Dezembro). O objetivo é de consolidar o PAED - Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED). Instituído pela Portaria Normativa Nº 1.065-MD, de 28 de Junho de 2010, que “Dispõe sobre a Diretriz para a coordenação de programas e projetos comuns às Forças Armadas”. (Link para a Portaria)
O chamado de Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED), foi apresentado como a consolidação dos Programas de Aquisição e Articulação de cada Força.
Os programas de aquisição e articulação das Forças foram desenvolvidos para um prazo de implantação de 20 anos (2011 – 2031), tiveram vários nomes sendo os mais recentes:
Marinha - PAEMB - PLANO DE ARTICULAÇÃO E EQUIPAMENTO DA MARINHA;
FAB - PEMAER - Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2010-2031
Exército - ESTRATÉGIA BRAÇO FORTE / PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
O ministro Celso Amorim procura criar uma lista de programas estratégicos da Defesa, já conhecidos, por exemplo: KC-390, Blindado Guarani, PROSUB, EC-725, SISFRON, SISGAAz, etc. E ordenar os mais de 1000 programas das três Forças, que vão de aquisição de equipamentos novos e modernizações à construção de moradias para oficiais e praças em lugares remotos do território nacional.
Coube a cada Comandante e o respectivo Chefe do Estado-Maior definir as prioridades de sua Força. A intenção do ministro Celso Amorim é de criar um compromisso de longo prazo das Forças. E também levar o documento à chancela presidencial.
Um dos objetivos não escritos, mas que está nas mesas importantes da Defesa Nacional, é a preocupação com as chamadas “compras de oportunidade”. Vários países e indústrias têm oferecido ofertas de equipamentos usados em condições vantajosas.
As “compras de oportunidade” são interessantes para preencher necessidades nas Forças. Porém, o Ministério da Defesa quer uma aderência a um compromisso formal de que se uma compra for realizada, ela terá reflexo na lista do PAED. Assim como modificações de prioridades e inconstâncias de programas e projetos, fato comum aos comandos militares.
Nesta terça-feira (06 Dezembro), a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), em reunião com a imprensa, através do seu presidente Orlando Ferreira Neto, fez um veemente libelo contra as “compras de oportunidade”.
O ministro Celso Amorim além defende que o PAED seja apresentado como um plano de investimentos e aquisição da área de Defesa. Assim mais defensável frente à burocracia dos Ministérios Planejamento e Fazenda. E também frente à própria Presidência da República.
Assim o PAED será um documento que assuma a função de planejamento de investimentos e um ordenador de despesas e recursos para as três Forças e o Ministério da Defesa como um todo.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 10:24 am
por Pepê Rezende
lobo_guara escreveu:Pessoal,
Ouvi dizer que o que esta sendo ofertado pelos alemães ao Brasil é bem diferente do que foi oferecido ao Chile, inclusive o modelo trazido ao Brasil seria a última versão fabricada e ainda utilizada pela Alemanha. Além disso também esta sendo oferecido um pacote de manutenção por um bom preço.
Considerando o que temos e todas as nossas necessidades acho uma boa opção, desde que as coisas não parem por aí nesse setor. Vejam que imagino que estes sistemas viriam a substituir os velhos canhões Bofors 40 mm mod.1947 que mobilham as Bias AAe das nossas brigadas de Cavalaria e Infantaria. Portanto muito melhores do que temos disponível hoje.
Ninguém está discutindo a compra de Guepards em Brasília...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 10:27 am
por Pepê Rezende
lobo_guara escreveu:
Prick,
Esses Misseis acoplados nas laterais da torre, no caso do Brasil, poderiam ser os Iglas? A integração seria possível entre um sistema padrão OTAN e outro procedente da Rússia?
Seria possível, mas, repito, ninguém discute o tema por aqui.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 10:30 am
por Super Flanker
O problema do Brasil é que toda solução temporária vira solução definitiva.
A aquisição dos Geopard daria um salto na defesa anti aérea, mas ainda estará aquém do que necessitamos.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 10:51 am
por Pepê Rezende
Super Flanker escreveu:O problema do Brasil é que toda solução temporária vira solução definitiva.
A aquisição dos Geopard daria um salto na defesa anti aérea, mas ainda estará aquém do que necessitamos.
É incrível!!! Repeti duas vezes e continuam insistindo:
NINGUÉM DISCUTE GEPARD POR AQUI!
Vamos discutir algo mais sensato, como mísseis de média altura?
Abraços
Pepê
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 10:53 am
por Super Flanker
Ué, você está ditando as regras do fórum agora? Onde está falando nas regras que não posso falar do Gueopard? Se eu quiser dar minha opinião sobre, no tópico adequado eu o faço.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 11:28 am
por PRick
lobo_guara escreveu:Pessoal,
Ouvi dizer que o que esta sendo ofertado pelos alemães ao Brasil é bem diferente do que foi oferecido ao Chile, inclusive o modelo trazido ao Brasil seria a última versão fabricada e ainda utilizada pela Alemanha. Além disso também esta sendo oferecido um pacote de manutenção por um bom preço.
Considerando o que temos e todas as nossas necessidades acho uma boa opção, desde que as coisas não parem por aí nesse setor. Vejam que imagino que estes sistemas viriam a substituir os velhos canhões Bofors 40 mm mod.1947 que mobilham as Bias AAe das nossas brigadas de Cavalaria e Infantaria. Portanto muito melhores do que temos disponível hoje.
Exatamente, e ele aceita outro Manpad, pode ser Igla, por sinal, eu vi um debate sobre a possibilidade de usar o RBS 70, porque ele possui equipamento laser de pontaria. Esse eu não sei se seria viável pelo lado dos custos.
Gepard é a solução para o EB na baixa altura.
[]´s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 11:28 am
por thelmo rodrigues
Calma, meus amigos!!!!
Talvez boas notícias nessa área estejam entrando no forno. Média altura é o objetivo.
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 11:41 am
por PRick
lobo_guara escreveu:
Prick,
Esses Misseis acoplados nas laterais da torre, no caso do Brasil, poderiam ser os Iglas? A integração seria possível entre um sistema padrão OTAN e outro procedente da Rússia?
Com certeza, por sinal, esse modelo da foto já é antigo, a nova montagem é diferente. Essas foram as melhores fotos que vi da última versão, é só clicar sobre a foto menor que ela abre grande.
Aqui o modelo Holandês com radar diferente. Por sinal, essa camuflagem é bem interessante.
[]´s
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 12:13 pm
por gaitero
Super Flanker escreveu:Ué, você está ditando as regras do fórum agora? Onde está falando nas regras que não posso falar do Gueopard? Se eu quiser dar minha opinião sobre, no tópico adequado eu o faço.
Eu acho que quando ele disse aqui, ele se referia a Brasília e não ao fórum.

Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 12:17 pm
por gaitero
PRick escreveu:lobo_guara escreveu:Pessoal,
Ouvi dizer que o que esta sendo ofertado pelos alemães ao Brasil é bem diferente do que foi oferecido ao Chile, inclusive o modelo trazido ao Brasil seria a última versão fabricada e ainda utilizada pela Alemanha. Além disso também esta sendo oferecido um pacote de manutenção por um bom preço.
Considerando o que temos e todas as nossas necessidades acho uma boa opção, desde que as coisas não parem por aí nesse setor. Vejam que imagino que estes sistemas viriam a substituir os velhos canhões Bofors 40 mm mod.1947 que mobilham as Bias AAe das nossas brigadas de Cavalaria e Infantaria. Portanto muito melhores do que temos disponível hoje.
Exatamente, e ele aceita outro Manpad, pode ser Igla, por sinal, eu vi um debate sobre a possibilidade de usar o RBS 70, porque ele possui equipamento laser de pontaria. Esse eu não sei se seria viável pelo lado dos custos.
Gepard é a solução para o EB na baixa altura.
[]´s
Pera ai, o modelo oferecido é o A2, é mais atual que o oferecido ao Chile que era o 1B, mas nem um dos dois esta operacional na Alemanha, já que esta aposentou seus A2 e os colocou a venda...
e acoplar um MANPAD em um blindado de 50 toneladas me parece piada...
bom, cada um pensa como quiser, espero que o EB tome a decisão correta, ou seja, não aceitar ferro velho de terceiros... e pensar em uma modernização de verdade, com misseis de média altura.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Dez 07, 2011 12:22 pm
por ZeRo4
lobo_guara escreveu:Pessoal,
Ouvi dizer que o que esta sendo ofertado pelos alemães ao Brasil é bem diferente do que foi oferecido ao Chile, inclusive o modelo trazido ao Brasil seria a última versão fabricada e ainda utilizada pela Alemanha. Além disso também esta sendo oferecido um pacote de manutenção por um bom preço.
Considerando o que temos e todas as nossas necessidades acho uma boa opção, desde que as coisas não parem por aí nesse setor. Vejam que imagino que estes sistemas viriam a substituir os velhos canhões Bofors 40 mm mod.1947 que mobilham as Bias AAe das nossas brigadas de Cavalaria e Infantaria. Portanto muito melhores do que temos disponível hoje.
O maior problema do equipamento oferecido ao Chile não era em relação a manutenção e etc e sim em relação a adaptação dos mísseis ao sistema em geral. Esse Gepard que o PRick adora postar fotos é apenas um exemplar de testes que foi equipado com mísseis Stingers, os Chilenos avaliam e viram que essa adaptação sairia muito caro para transformar o Gepard é um sistema Stinger móvel.
Os seus canhões 35mm já não são páreos para as principais ameaças de hoje em dia. Todo mundo está apostando em sistemas que vão de 20mm até 20mm ou sistemas 40mm com munição inteligente. O 35mm tem o pior dos dois mundos, não tem a alta cadência dos canhões até 30mm e não tem munição inteligente como os 40mm.
Então os Chilenos chegaram a mesma conclusão dos Alemães e Holandeses: Se é para ter um Stinger móvel, eu não preciso de um Gepard, eu posso colocá-lo num veículo, leve, de manutenção barata e aerotransportável.
Os Alemães e Holandes escolheram sistemas diferentes mas parecidos: Os Alemães montaram todo seu sistema num mini-tanque aerotransportável e os Holandeses montaram seu sistema num veículo 4x4. O mini-tanque alemão utiliza motor audi 4 cilindros, muito semelhante aos utilizados em Audis e VW aqui no Brasil.
Então, eles tem um sistema com mais eficiente do Gepard, que custa menos de se adquirir e custo menos para se manter e aerotransportáveis... por isso ao avaliar o sistema, o Chile concluiu que não vale a pena comprá-los.
[]s