Marinha da República Popular da China (PLAN)
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Pepê
Você quer que eu não acredite na propaganda americana, se baseando na propaganda de uma ditadura como a chinesa? Desista, pois esse aqui já passou dos 40 e não vai atrás de ideologias. Ambas são um lixo, mas a chinesa fede mais.
Quando a China for hegemônica no mundo, se estivermos vivos, poderemos saber se intervirão externamente ou não. Até lá é puro achismo.
De eufemismos eleitorais como o que você listou o século XX foi pródigo. Com todos os matizes de cores. E ainda há muitos por aí. Colocar vários steps entre o voto do povo e o governo central é tática para lá de manjada. Até no nosso governo militar usaram isso. Com essa você também não vai me convencer.
Vamos falar de aviões e navios que é melhor...
Você quer que eu não acredite na propaganda americana, se baseando na propaganda de uma ditadura como a chinesa? Desista, pois esse aqui já passou dos 40 e não vai atrás de ideologias. Ambas são um lixo, mas a chinesa fede mais.
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
É necessário contextualizar a realidade. De um lado vc tem uma potência intervencionista, de outro, um país que quer fazer negócios e enriquecer. Quem seria o provável agressor? Quanto ao sistema eleitoral chinês, existe e cerca de 10% dos delegados do Congresso Nacional do Povo não pertencem ao PCC. Não disse que é perfeito nem defendi o modelo para o país. Achei importante mostrar como funciona. Quem me conhece sabe que acho nossa democracia imperfeita melhor. Coloquei minha cara a tapa aqui e em outros lugares para defender nosso Senado e a nossa Câmara dos Deputados.lynx escreveu:Pepê
Você quer que eu não acredite na propaganda americana, se baseando na propaganda de uma ditadura como a chinesa? Desista, pois esse aqui já passou dos 40 e não vai atrás de ideologias. Ambas são um lixo, mas a chinesa fede mais.
Quando a China for hegemônica no mundo, se estivermos vivos, poderemos saber se intervirão externamente ou não. Até lá é puro achismo.
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Abraços
Pepê
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Sua percepção não é de brasileiro. Vc absorveu o european way of life e a visão colonialista que isso representa. O que não é ocidental não presta. Penso que deveria repensar isso, numa boa. Cá entre nós, acho o Soultrain mais brasileiro nesse sentido que vc. Tem uma percepção mais aberta e de vez em quando até cai na tentação de usar o gerúndio.alcluiz escreveu:Em primeiro lugar, sou tão brasileiro como tu, e se achas que sou menos, deves mostrar-me da onde tiraste o vosso sistema de classificação para brasileiros, pois pelo jeito coloca-se no mais alto degrau, e ficando todo o resto abaixo de si... e só conheço um nome pra isso: soberba, agregada a muita ignorância, e isso não faz de ti melhor ou mais brasileiro do que eu ou qualquer um aqui. Se eu não me importasse com o Brasil, como imaginas que não me importo, não perderia tempo em um fórum militar brasileiro, por mais que se possa abordar assuntos do mundo inteiro aqui. Já não é a primeira vez que vens com esse preconceitosinho sem-vergonha, e espero que dessa vez a MODERAÇÃO faça alguma coisa a respeito.
Em segundo, eu busquei esses dados no World Air Forces 2010, da Flight International/FlightGlobal Insight. As vossa decisões de que todo e qualquer material chinês é melhor do que o americano mostra o quanto parcial tentas ser, de maneira a tentar falar mal do que vem de lá, pois essa é a tática mais conhecida, a de se depreciar sempre, a espera de que um dia isso vire uma verdade absoluta e aceite por todos, mas isso somente funciona com os novatos por aqui, pois os mais velhos já conhecem a vossa taticazinha...
Sim, o agressor seria a China, caso ela atacasse a TF da USN, e isso é óbvio pra qualquer um, e é lógico que eles não fariam isso, pode até ser que um capitão ou almirante passou-se por alguns instantes, mas a ordem de cima não tardou, pois caso contrário, já teriam atacado. Os EUA vivem a passar por lá com seus NAe's, a fazer exercícios com a Coreia do Sul, e nunca foram atacados, pois ambos países tem mostrado serem racionais, e sabem da necessidade que um tem do outro.
Essas histórinhas de que X ou Y é similar ou melhor que A ou B norte-americano é estórinha, pois tais equipamentos nunca enfrentaram-se entre si, portanto, dizer que a China tem 1001 equipamentos superiores aos EUA, que esse míssil é melhor do que aquele, e que todas aeronaves da USAF e USN estão decadentes, etc, é tentar vender sua estórinha na porta errada, pois a maioria aqui é bem informada, e sabe muito bem que há problemas em todo lado, só não há na vossa China imaginária...
E daí que a China tem trocentos mísseis anti-navio? A USN tem centenas de SM-3, capazes de parar tais mísseis, e de que adianta os mísseis de 150km dos Su30, se o alcance dos SM-3 chegam aos 500km? Voam a mais de 9600km/h. Um único Arleigh Burke pode levar 96 SM-3 prontos a disparar, enquanto que os Ticonderoga levam 122... ou vai dizer que os SM-3 estão defasados, decadentes, que não prestam, só porque não lhe agradam ou não corroboram a vossa esotórinha da Super-China???!?
Menos Pepê, menos... em momento algum eu disse que a USN ou USAF arrasariam a China, e sim que seria uma grande confusão, com muitas baixas para ambos os lados, o que é óbvio. Mas a China ainda não tem ainda o poderio bélico que as FFAA's norte-americanas tem, nem o mesmo avanço tecnológico ou experiência, e que, apesar de serem apontadas falhas aqui e ali nas operações dos EUA, elas existem apenas porque estão a operar, enquanto que FFAA's que apenas treinam não sabe o que pode acontecer de errado na hora H, e pode, por consequência, errar muito mais até poder corrigir seus erros... Mesmo assim, as FFAA's Chinesas possuem poder para brigar de igual para igual com qualquer outra Força, seja Russa, Europeia, etc.
Talvez, num conflito entre PLAN e USN, valeria aquele que tivesse mais experiência em empregar seus meios...
Vou exemplificar o que isso significa: numa vez vi um documentário belga sobre o Congo, onde dizia, claramente, que a colonização fora um ótimo negócio para "os negros", que tinham aprendido a usar sapatos e roupas... Em nenhum momento contavam que os belgas eram os colonizadores mais violentos, que mantinham plantations em regime de semi-escravidão em 1940. Há relatos, confirmados por viajantes ingleses, de fazendeiros que gostavam de caçar negros em suas propriedades.
Em nenhum momento disse que o material chinês é superior ao norte-americano. Quanto aos números da Flight Global, lembro-me da primeira vez em que fui a China. Dizia-se que os chineses possuiam 40 H-6. Só no patio da fábrica de Xian havia quatro. Era a produção MENSAL em 1987. Colocar numa lista operacional, em 2010, H-5 é porralouquice. Se houver, há 20 fora de museus para rebocar alvos e testar aviônicos. Quanto aos SM-3, em função antibalística os Arleigh Burke e os Ticonderoga ficam extremamente vulneráveis a ações de mísseis de cruzeiro. O Japão percebeu o problema e criou uma classe de contratorpedeiros para proteger os Kongos de ataques convencionais. Foram batizados, informalmente, de "guardas-costas" (o termo usado pela Yakusa para capanga). O alcance efetivo é muito menor que os 500 km citado por vc. Fica em torno de 300 km e não foi concebido para responder a um ataque em massa.
Coloco aqui claramente: a China JAMAIS será a agressora. É RUIM PARA OS NEGÓCIOS.
Abraços
Pepê
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
só para comparar, os EUA não mandaram CC em cima do povão quando do discurso de Luther King, e ele pedia o mesmo, liberdade e igualdade para os negros. Digo mal comparando pois os EUA havia liberdade de imprensa, democracia...Pepê Rezende escreveu:Gostaria de saber o que os EUA fariam se 20 mil manifestantes acampados diante da Casa Branca, depois de erguerem uma estátua de Mao, pedissem a derrubada do governo... Mesmo assim, ocorreu em 1989. Na época, o PLA não tinha balas de borracha, cassetetes etc. Aliás, foi a primeira vez em que foi usado contra manifestações populares. O total de mortos, que se dizia superior a 10 mil, hoje está em torno de 450 segundo as entidades de direitos humanos.J.Ricardo escreveu: Não sabem mesmo o que é democracia, e quando o povo quer saber o GF manda-lhes CC e soldados armados como no masacre da Praça Celestial... Não dá pra acreditar que a influência egemônica de um potência assim seria benéfica para o mundo...
Pepê
Não temais ímpias falanges,
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- J.Ricardo
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Na verdade, acho que a única maneira da coisa desandar na China é se a política de convivência (já estramente extressada) entre a China continental e Taiwan se deteriorar de tal maneira que obrigue um dos lados a tomar medidas extremas, fora isso será algo tipo a falecida "guerra fria" uma caríssima disputa de quem pode mais...
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- Andre Correa
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
menos novamente Pepê, pois mais uma vez está a julgar absurdamente. Quer dizer que, por não ser anti-americano, por achar, digo mesmo achar, pois não sabe, que eu concordo com tudo o que os EUA fazem, e não concordar consigo na sua visão de que tudo que vem de lá, eu não sou brasileiro, que tenho a visão estreita de que tudo o que vem do oriente não presta, só pq nesse caso específico não concordo, pq é obvio, que a China não é superior em tudo contra os EUA, o senhor está mesmo maluco e precisa se tratar, pois vai ter que rotular muita gente de n nomes por não concordarem contigo. Desculpa a clareza, mas é muito ignorante e assoberbado ao achar que pode rotular alguém pelos seus devaneios, e pensar que tem a razão ainda. Não tem um post seu com as palavras eu penso ou eu acho, é sempre a afirmar isso ou aquilo como verdade e ponto. Desculpa novamente, mas eu lamento pelo fórum não ter a opção de bloquear os posts de certos usuários... Fica bem claro tbm que não defende os interesses do Brasil, como um bom brasileiro, e sim interesses pessoais e interesses alheios, pois acreditam ser donos da verdade absoluta, tal como um bom colonialista.
Qto ao SM-3, a USN divulga um alcance acima dos 500km, e não apenas 300km como o colega citou, além de possuir capacidade para seguir vários alvos, como no caso de um ataque de saturação...
Voltando ao mundo real, eu disse bem claro que a China seria a agressora se tivesse atacado os EUA, coisa que nem o doido do Chaves tem coragem. A China está a crescer, e ainda lhe interessa muito, economicamente falando, ver os EUA como a maior potência consumista mundial...
Qto ao SM-3, a USN divulga um alcance acima dos 500km, e não apenas 300km como o colega citou, além de possuir capacidade para seguir vários alvos, como no caso de um ataque de saturação...
Voltando ao mundo real, eu disse bem claro que a China seria a agressora se tivesse atacado os EUA, coisa que nem o doido do Chaves tem coragem. A China está a crescer, e ainda lhe interessa muito, economicamente falando, ver os EUA como a maior potência consumista mundial...
Audaces Fortuna Iuvat
- soultrain
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Pepê Rezende escreveu:Há uma enorme diferença entre China e EUA. A China quer cuidar da sua vida. Os EUA querem se impor diante do mundo. Só no Iraque, houve 1 milhão de mortos devido à ação norte-americana direta e indireta na região. O balanço foi realizado por uma respeitada revista médica britânica, a Lancet. Quanto ao Tibete, nas últimas manifestações os chineses deram prova de um alto controle e transparência. Chegaram a colocar vídeos, obtidos por câmeras de segurança, na rede. Vendo-os, fica claro que foi uma minoria, não havia mais de 2 mil manifestantes em Lhasa, que participou dos protestos. Claro, o governo tibetano no exílio jogou uma série de informações, não confirmadas por imagens, de atos violentos cometidos nas províncias de Sichuan, onde há muitos tibetanos étnicos.lynx escreveu:Concordo com o CM a respeito de que, na situação em que a China se encontrava antes da década de 50, só um governo forte poderia unir e manter a união do país. Mas já estamos no século XXI. Hoje, achar que um país com esse tipo de governo seria mais justo como potência hegemônica do que os EUA, vai uma enorme distância. Perguntem aos tibetanos ou às minorias do oeste chinês o que acham da idéia...
Quantas manifestações com centenas de milhares de pessoas aconteceram em Washington no século XX? Morreram 450 pessoas na repressão?
Menos, nessa comparação...
Quanto aos uigur, todos acham natural que os EUA combatam o extremismo islâmico, mas criticam os chineses quando o fazem. Quem afirma que Washington é mais justo, não sabe que graças ao PATRIOT Act, no momento, há 450 desaparecidos no país, sem direito a acesso a advogado, comunicar-se com a família e, com grande probabilidade, submetidos a torturas. Dois pesos, duas medidas. Nem Obama conseguiu mudar essa realidade.
Abraços
Pepê
Em primeiro lugar, acho que essa discussão de quem é patriota não leva a lado nenhum, como o colega já disse não há instrumentos que meçam esse índice. Isso mede-se por actos e aqui só escrevemos.
Em segundo, não há aqui discussões sobre quem é melhor ou maior, a China ou os EUA, quem quer levar a conversa para ai não é sério.
O que aqui se discute é a probabilidade dos EUA ganharem a batalha do Mar da China. Eu acho a probabilidade disso acontecer ínfima, só com uma grande traição do lado Chinês. Se a batalha for na costa Americana contra 20 TF inimigas, também digo que elas vão ao fundo, mesmo se os EUA não tiverem uma só TF.
Pepe, o que os EUA buscam é o que os Chineses também procuram: Riquezas. A diferença é que as FA dos EUA são o braço armado dos negócios Americanos e isso ainda não acontece visivelmente na China.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Pessoal, parem de desvirtuar o tópico e vamos voltar ao assunto!
Por favor, colaborem!
Ate mais!
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Thiago
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Para vc ter uma ideia sobre a real possibilidade de defesa do SM-3, quando em missão antibalística, cada navio precisa fixar TODOS os seus sistemas para isso. A capacidade é de trackear UM míssil por vez. Essa é a experiência real do Kongo diante da Coreia, e ele está dotado do melhor sistema disponível, igual ao norte-americano. O AEGIS não foi concebido para operar contra saturação de mísseis balísticos voltados CONTRA a própria FT. Foi criado para destruir o alvo enquanto decola. O navio, por isso, é colocado na possível rota de voo do vetor. É ideal para ameaças de pequeno porte, como a Coreia do Norte e o IRÃ. Ou seja, ele entra numa zona relativamente próxima à plataforma continental, a uma distância de 500 km da costa. Numa FT, a missão antibalística seria assumida por no máximo quatro navios, enquanto os outros cuidariam da segurança do grupo.alcluiz escreveu:menos novamente Pepê, pois mais uma vez está a julgar absurdamente. Quer dizer que, por não ser anti-americano, por achar, digo mesmo achar, pois não sabe, que eu concordo com tudo o que os EUA fazem, e não concordar consigo na sua visão de que tudo que vem de lá, eu não sou brasileiro, que tenho a visão estreita de que tudo o que vem do oriente não presta, só pq nesse caso específico não concordo, pq é obvio, que a China não é superior em tudo contra os EUA, o senhor está mesmo maluco e precisa se tratar, pois vai ter que rotular muita gente de n nomes por não concordarem contigo. Desculpa a clareza, mas é muito ignorante e assoberbado ao achar que pode rotular alguém pelos seus devaneios, e pensar que tem a razão ainda. Não tem um post seu com as palavras eu penso ou eu acho, é sempre a afirmar isso ou aquilo como verdade e ponto. Desculpa novamente, mas eu lamento pelo fórum não ter a opção de bloquear os posts de certos usuários... Fica bem claro tbm que não defende os interesses do Brasil, como um bom brasileiro, e sim interesses pessoais e interesses alheios, pois acreditam ser donos da verdade absoluta, tal como um bom colonialista.
Qto ao SM-3, a USN divulga um alcance acima dos 500km, e não apenas 300km como o colega citou, além de possuir capacidade para seguir vários alvos, como no caso de um ataque de saturação...
Voltando ao mundo real, eu disse bem claro que a China seria a agressora se tivesse atacado os EUA, coisa que nem o doido do Chaves tem coragem. A China está a crescer, e ainda lhe interessa muito, economicamente falando, ver os EUA como a maior potência consumista mundial...
Um grupo de cientistas norte-americanos criticou os testes realizados, ressaltando que foram pouco realísticos e que as rotas dos alvos eram previsíveis. Num deles, destruiu-se um satélite a 100 milhas do navio e 120 milhas de altura. O SM-3 é um SENHOR SISTEMA, mas sua capacidade comprovada é contra ataques de saturação de mísseis de cruzeiro e/ou aviões. Quanto ao AEGIS, os operadores afirmam que há excessiva interferência de sinais refletidos por obstáculos terrestres (clutter) a distâncias menores que 200 km da costa.
Pepê
Editado pela última vez por Pepê Rezende em Qui Jun 30, 2011 3:30 am, em um total de 1 vez.
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Antes de mais nada, ressalto que o que descreverei abaixo NÃO É OFF TOPIC. Explica, mas não justifica, o que houve em Beijing em 1989 e dá uma pista de como funciona o processo decisório no PCC (o da China, não o de São Paulo). Em 1968, chegou-se muito perto do que houve na Praça da Paz Celestial. De Gaulle chegou a colocar as forças de ocupação na Alemanha de prontidão para retomar Paris. Graças a Deus, o movimento estudantil refluiu. Seriam usados tanques contra os manifestantes.
Repito, prefiro o nosso imperfeito modelo político, mas procuro entender as diferenças de cada sociedade. O que não aceito é quando uma democracia rompe os alicerces de sua fundação, como ocorreu nos EUA, graças à camarilha republicana do Texas. O PATRIOT Act e Guantánamo representam tudo o que é antiamericano e contrariam uma Constituição escrita por gênios, como Benjamin Franklin.
Há livros sensacionais que merecem ser lidos, como A China de Deng, Em busca da China moderna e China S/A. Quem quiser entender o processo chinês precisa lê-los. Boa parte do que está abaixo é fruto de observações pessoais e do que aprendi em livros sobre a China, como os que citei acima.
A Praça da Paz Celestial é o equivalente chinês da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes (a área equivale a 70% da ocupada pelo Governo Federal em Brasília). Exatamente diante dela está a Cidade Proibida, onde se localiza a liderança do Executivo e do Partido Comunista. Olhando-se da Cidade Proibida, o Congresso Nacional do Povo está à direita. À esquerda encontram-se ministérios e o Museu Nacional da China. No ataque, não se usaram carros de combate, mas transportes de tropa, que romperam as barricadas. A parte de trás da praça, onde se encontra o túmulo de Mao, NÃO FOI FECHADA, para que os manifestantes saíssem. O avanço ocorreu em três lados e a ideia era forçar os manifestantes para fora, só que uma grande parte, contra todas as expectativas do governo, fincou pé, resistiu e morreu. Muitos dos feridos foram pisoteados pelos que fugiram em pânico.
Dois dias antes do episódio, os líderes estudantis foram chamados por Zhao Zyiang para conversar. Havia uma predisposição para negociar. Um deles, diante da TV, acusou lideranças do Partido Comunista de corrupção. Citou, explicitamente, o filho de Deng Xiaoping. Em suma, colocaram, publicamente, o governo numa situação delicada. O encontro foi interrompido bruscamente.
Depois disso, houve uma reunião do partido que durou cerca de 12 horas. Deng e Zhao foram votos vencidos e o PLA foi chamado para intervir. Ou os dois aceitavam ou seriam depostos, com sérias consequências para o processo de abertura econômica. Zhao Zyiang, um cara excepcional, caiu depois do ataque. Deng se manteve e, aos poucos, conseguiu afastar a linha mais dura. Uma turma mais moderada levou as reformas, inclusive das Forças Armadas, adiante.
Os chineses, hoje, não querem confusão. Há uma busca intensa pela prosperidade e o sistema funciona bem nesse sentido. A China prefere enriquecer e é praticamente nula a possiblidade dela iniciar uma guerra. Se for atacada, tem meios para se proteger e causar grandes perdas aos adversários. Não existe uma predisposição agressiva. Boa parte do seu processo de "REARMAMENTO" não passa de modernização necessária, a exemplo do PROSUPER tupiniquim. Em suma, vão substituir navios velhos e ultrapassados por outros de primeira linha, sair da década de 1960 e se jogar no século 21.
Sua marinha dispõe de 15 contratorpedeiros da classe Luda, barcos tecnologicamente obsoletos. Nesse exato momento, 12 contratorpedeiros novinhos em folha estão em construção, quatro cada das classes 52B, 52C e 52D. Há, também, 12 fragatas da classe 54 e 54A nos estaleiros. Entrarão no lugar das velhas Jianghu, que devem ir para a Guarda Costeira.
Brasil e China têm muito em comum. Intrometem-se pouco em assuntos externos e necessitam modernizar suas forças navais (eles saíram na frente). Num primeiro momento, construiram dois protótipos de cada classe. Verificaram operacionalmente méritos e problemas antes de partirem para a construção seriada. Ao final do processo, terão entre 18 e 24 contratorpedeiros (de 6.000t) e entre 12 e 15 fragatas (de 4.200t) de projeto e construção nacional; apoiados por 70 lanchas de ataque stealth armadas com mísseis dotados de datalink e alcance de 200 km e cerca de 75 submarinos (uma nova classe, de grande porte, acaba de ser revelada). O total de navios-aeródromos previsto é de dois, com mais quatro NDDs, hovercrafts de desembarque e, pasmem, viaturas transporte de tropas capazes de desenvolver 20 nós, semelhantes aos EFV norte-americanos -- cancelados porque custariam US$ 20 milhões cada (os xingling estão disponíveis por US$ 200 mil a unidade).
Observem bem que os números são muito próximos aos do PROSUPER. Teremos, ao final do processo, 18 fragatas de 6.000t (não 30, como vivem dizendo aqui), dois porta-aviões e quatro NDDs. Muita gente dentro da Marinha insiste em oito Barrosos. É o suficiente para manter problemas longe de casa mas não para criá-los...
Aqui temos uma base real para discutir. Neste blog, há avaliações bem interessantes:
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... aval-Power
Abraços
Pepê
Repito, prefiro o nosso imperfeito modelo político, mas procuro entender as diferenças de cada sociedade. O que não aceito é quando uma democracia rompe os alicerces de sua fundação, como ocorreu nos EUA, graças à camarilha republicana do Texas. O PATRIOT Act e Guantánamo representam tudo o que é antiamericano e contrariam uma Constituição escrita por gênios, como Benjamin Franklin.
Há livros sensacionais que merecem ser lidos, como A China de Deng, Em busca da China moderna e China S/A. Quem quiser entender o processo chinês precisa lê-los. Boa parte do que está abaixo é fruto de observações pessoais e do que aprendi em livros sobre a China, como os que citei acima.
A Praça da Paz Celestial é o equivalente chinês da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes (a área equivale a 70% da ocupada pelo Governo Federal em Brasília). Exatamente diante dela está a Cidade Proibida, onde se localiza a liderança do Executivo e do Partido Comunista. Olhando-se da Cidade Proibida, o Congresso Nacional do Povo está à direita. À esquerda encontram-se ministérios e o Museu Nacional da China. No ataque, não se usaram carros de combate, mas transportes de tropa, que romperam as barricadas. A parte de trás da praça, onde se encontra o túmulo de Mao, NÃO FOI FECHADA, para que os manifestantes saíssem. O avanço ocorreu em três lados e a ideia era forçar os manifestantes para fora, só que uma grande parte, contra todas as expectativas do governo, fincou pé, resistiu e morreu. Muitos dos feridos foram pisoteados pelos que fugiram em pânico.
Dois dias antes do episódio, os líderes estudantis foram chamados por Zhao Zyiang para conversar. Havia uma predisposição para negociar. Um deles, diante da TV, acusou lideranças do Partido Comunista de corrupção. Citou, explicitamente, o filho de Deng Xiaoping. Em suma, colocaram, publicamente, o governo numa situação delicada. O encontro foi interrompido bruscamente.
Depois disso, houve uma reunião do partido que durou cerca de 12 horas. Deng e Zhao foram votos vencidos e o PLA foi chamado para intervir. Ou os dois aceitavam ou seriam depostos, com sérias consequências para o processo de abertura econômica. Zhao Zyiang, um cara excepcional, caiu depois do ataque. Deng se manteve e, aos poucos, conseguiu afastar a linha mais dura. Uma turma mais moderada levou as reformas, inclusive das Forças Armadas, adiante.
Os chineses, hoje, não querem confusão. Há uma busca intensa pela prosperidade e o sistema funciona bem nesse sentido. A China prefere enriquecer e é praticamente nula a possiblidade dela iniciar uma guerra. Se for atacada, tem meios para se proteger e causar grandes perdas aos adversários. Não existe uma predisposição agressiva. Boa parte do seu processo de "REARMAMENTO" não passa de modernização necessária, a exemplo do PROSUPER tupiniquim. Em suma, vão substituir navios velhos e ultrapassados por outros de primeira linha, sair da década de 1960 e se jogar no século 21.
Sua marinha dispõe de 15 contratorpedeiros da classe Luda, barcos tecnologicamente obsoletos. Nesse exato momento, 12 contratorpedeiros novinhos em folha estão em construção, quatro cada das classes 52B, 52C e 52D. Há, também, 12 fragatas da classe 54 e 54A nos estaleiros. Entrarão no lugar das velhas Jianghu, que devem ir para a Guarda Costeira.
Brasil e China têm muito em comum. Intrometem-se pouco em assuntos externos e necessitam modernizar suas forças navais (eles saíram na frente). Num primeiro momento, construiram dois protótipos de cada classe. Verificaram operacionalmente méritos e problemas antes de partirem para a construção seriada. Ao final do processo, terão entre 18 e 24 contratorpedeiros (de 6.000t) e entre 12 e 15 fragatas (de 4.200t) de projeto e construção nacional; apoiados por 70 lanchas de ataque stealth armadas com mísseis dotados de datalink e alcance de 200 km e cerca de 75 submarinos (uma nova classe, de grande porte, acaba de ser revelada). O total de navios-aeródromos previsto é de dois, com mais quatro NDDs, hovercrafts de desembarque e, pasmem, viaturas transporte de tropas capazes de desenvolver 20 nós, semelhantes aos EFV norte-americanos -- cancelados porque custariam US$ 20 milhões cada (os xingling estão disponíveis por US$ 200 mil a unidade).
Observem bem que os números são muito próximos aos do PROSUPER. Teremos, ao final do processo, 18 fragatas de 6.000t (não 30, como vivem dizendo aqui), dois porta-aviões e quatro NDDs. Muita gente dentro da Marinha insiste em oito Barrosos. É o suficiente para manter problemas longe de casa mas não para criá-los...
Aqui temos uma base real para discutir. Neste blog, há avaliações bem interessantes:
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Não se trata de medir patriotismo, mas de ter uma mentalidade influenciada, onde um lado tem todos os méritos e o outro apenas deméritos... Ambos possuem defeitos e qualidades e limitações operacionais.soultrain escreveu: Em primeiro lugar, acho que essa discussão de quem é patriota não leva a lado nenhum, como o colega já disse não há instrumentos que meçam esse índice. Isso mede-se por actos e aqui só escrevemos.
Concordo em gênero, número e grau...soultrain escreveu: Em segundo, não há aqui discussões sobre quem é melhor ou maior, a China ou os EUA, quem quer levar a conversa para ai não é sério.
O que aqui se discute é a probabilidade dos EUA ganharem a batalha do Mar da China. Eu acho a probabilidade disso acontecer ínfima, só com uma grande traição do lado Chinês. Se a batalha for na costa Americana contra 20 TF inimigas, também digo que elas vão ao fundo, mesmo se os EUA não tiverem uma só TF.
É por isso que afirmo que seu raciocínio está longe de ser eurocêntrico (precisa usar mais gerúndios). Vc tem visão de mundo, meu amigo...soultrain escreveu:Pepe, o que os EUA buscam é o que os Chineses também procuram: Riquezas. A diferença é que as FA dos EUA são o braço armado dos negócios Americanos e isso ainda não acontece visivelmente na China.
Abraços
Pepê
- soultrain
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Você também, o seu post atrás é magnifico, mas noto que menospreza a política intervencionista Chinesa actual. De há uns anos a esta parte as coisa mudaram, especialmente desde a crise do subprime. Uma história deliciosa que corria dentro das redações dos principais jornais económicos, como o FT, WSJ, NYT etc na altura da quase falência da AIG, era sobre o premier Chinês ter ligado ao GWB e ter obrigado os EUA a salvar a companhia (quando tudo indicava que iriam deixar cair), sobre pena de não comprar mais títulos do tesouro Americanos. Havia muito, mas muito dinheiro Chinês na AIG.
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
Mas o intervencionismo que a China não faz (pelo menos não explicitamente) é o direto, aplicação da sua força militar pra defender seus interesses. A questão financeira é diferente, a China faz, os EUA fazem, a UE faz, o Japão faz e por aí vai, e quem é grande e não faz se estrepa. O mundo financeiro é assim, ou pelo menos é o que eu percebo do meu ponto de vista leigo.
O fato de o governo Chinês ter os EUA na mão financeiramente, e a esse nível é uma prova de que as coisas tendem a mudar pro lado de lá.
Hegemonia eu duvido que ocorra no nível que estão falando, com a China no papel de EUA do século XXI"1/2", e as possibilidades de os membros do tal BRIC virem a se tornar os "donos do mundo" são bem reais (mais uma vez no meu ponto de vista leigo), pois são os 4 países já ricos e com espaço pra crescer, desde que resolvam seus graves problemas internos, e nesse ponto a China está alguns passos à frente que os demais, mas andando na contra-mão em alguns setores.
O Brasil, a meu ver, tem um grande trunfo na mão sobre os outros três, e principalmente sobre a China, que é o desenvolvimento sustentável ser visto positivamente pela população e até por uma parte grandinha do empresariado. Mas voltando ao tópico.
O crescimento das FFAA chinesas é um aspecto diretamente ligado a sua força empresarial. Por motivos óbvios os Generais das 3 forças não queriam ver o país crescer a 10% ao ano e sua quota permanecer a mesma, e ao contrário de nós, que temos mais problemas de segurança pública que defesa, eles tinham argumentos fortes pra conseguir isso, e conseguiram. Suas FFAA estão crescendo a um rítmo acelerado justo com o resto do país (ao contrário de nós, que crescemos muito como país e as FFAA não cresceram nada, mal e mal se mantendo no estado mínimo de capacidade).
Eventualmente o Brasil vai seguir nesse rumo também. Eventualmente nossa força econômica infinitamente superior à dos vizinhos vai criar os argumentos* que a Defesa precisa pra convencer o Executivo, e esses vão convencer a parte que realmente manda no Legislativo e as reformas vão começar a chegar em rítmo tão acelerado quanto o de lá. O único perigo é o fato de estarem tentando, antes dessa reforma, transformar as FFAA em um tapa-buraco da Segurança Pública, o que pode dar merda e tirar as FFAA do atual patamar de confiança que a população tem, aí tudo complica, e podemos ter relações entre os políticos e as FFAA mais próximas da Argentina que da China.
O fato de o governo Chinês ter os EUA na mão financeiramente, e a esse nível é uma prova de que as coisas tendem a mudar pro lado de lá.
Hegemonia eu duvido que ocorra no nível que estão falando, com a China no papel de EUA do século XXI"1/2", e as possibilidades de os membros do tal BRIC virem a se tornar os "donos do mundo" são bem reais (mais uma vez no meu ponto de vista leigo), pois são os 4 países já ricos e com espaço pra crescer, desde que resolvam seus graves problemas internos, e nesse ponto a China está alguns passos à frente que os demais, mas andando na contra-mão em alguns setores.
O Brasil, a meu ver, tem um grande trunfo na mão sobre os outros três, e principalmente sobre a China, que é o desenvolvimento sustentável ser visto positivamente pela população e até por uma parte grandinha do empresariado. Mas voltando ao tópico.
O crescimento das FFAA chinesas é um aspecto diretamente ligado a sua força empresarial. Por motivos óbvios os Generais das 3 forças não queriam ver o país crescer a 10% ao ano e sua quota permanecer a mesma, e ao contrário de nós, que temos mais problemas de segurança pública que defesa, eles tinham argumentos fortes pra conseguir isso, e conseguiram. Suas FFAA estão crescendo a um rítmo acelerado justo com o resto do país (ao contrário de nós, que crescemos muito como país e as FFAA não cresceram nada, mal e mal se mantendo no estado mínimo de capacidade).
Eventualmente o Brasil vai seguir nesse rumo também. Eventualmente nossa força econômica infinitamente superior à dos vizinhos vai criar os argumentos* que a Defesa precisa pra convencer o Executivo, e esses vão convencer a parte que realmente manda no Legislativo e as reformas vão começar a chegar em rítmo tão acelerado quanto o de lá. O único perigo é o fato de estarem tentando, antes dessa reforma, transformar as FFAA em um tapa-buraco da Segurança Pública, o que pode dar merda e tirar as FFAA do atual patamar de confiança que a população tem, aí tudo complica, e podemos ter relações entre os políticos e as FFAA mais próximas da Argentina que da China.
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
China: Brasil não tem capacidade de liderar
Documentos obtidos pelo Wikileaks e revelados pela agência A Pública mostram que, na avaliação do ex-embaixador chinês em Brasília, a China acredita que o Brasil não tem “capacidade e influência” para ser líder e que as ambições do país excedem seu verdadeiro peso no cenário in
Telegramas de agosto de 2008 registram diálogo dos então embaixadores da China, Chen Duqing, e dos Estados Unidos, Clifford Sobel. O representante asiático considerou que o Brasil não possuía qualificação para pleitear assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e estava “interessado apenas em algumas áreas, e não em paz ou em segurança”.
“Em outro telegrama, os Estados Unidos ponderavam que a principal relutância chinesa quanto à reforma no Conselho de Segurança dizia respeito à possível entrada do Japão no conselho. Para os diplomatas, se a China apoiasse o Brasil em seu antigo anseio por uma inserção mais profunda no principal organismo multilateral, estaria por tabela beneficiando os rivais asiáticos”, conta a agência.
O embaixador chinês ainda classificou o porto de Santos como “o pior do mundo”. E reclamou que a burocracia brasileira é muito confusa, com uma sobreposição de funções. Ainda observou que, por não ter consolidado suas bases para garantir desenvolvimento prolongado e mais crescimento econômico, fica comprometida a meta de reduzir a desigualdade social. Em várias correspondências, os diplomatas americanos consideram que o Brasil considera a China como um aliado fundamental, mas que não recebe o mesmo tratamento.
- O governo Lula considera a China um parceiro para contrabalancear a influência de nações mais ricas em instituições multilaterais – afirmou a embaixadora americana, Donna Hrinak, em despacho de 14 de maio de 2004 vazado pelo Wikileaks. – Para o Brasil, mesmo um casamento de conveniência é preferível a um eterno encontro.
De acordo com A Pública, o embaixador Thomas Shannon previu, em telegrama de 22 de abril de 2008:
- A China será uma forte concorrente, para os Estados Unidos e para o Brasil.
Documentos obtidos pelo Wikileaks e revelados pela agência A Pública mostram que, na avaliação do ex-embaixador chinês em Brasília, a China acredita que o Brasil não tem “capacidade e influência” para ser líder e que as ambições do país excedem seu verdadeiro peso no cenário in
Telegramas de agosto de 2008 registram diálogo dos então embaixadores da China, Chen Duqing, e dos Estados Unidos, Clifford Sobel. O representante asiático considerou que o Brasil não possuía qualificação para pleitear assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e estava “interessado apenas em algumas áreas, e não em paz ou em segurança”.
“Em outro telegrama, os Estados Unidos ponderavam que a principal relutância chinesa quanto à reforma no Conselho de Segurança dizia respeito à possível entrada do Japão no conselho. Para os diplomatas, se a China apoiasse o Brasil em seu antigo anseio por uma inserção mais profunda no principal organismo multilateral, estaria por tabela beneficiando os rivais asiáticos”, conta a agência.
O embaixador chinês ainda classificou o porto de Santos como “o pior do mundo”. E reclamou que a burocracia brasileira é muito confusa, com uma sobreposição de funções. Ainda observou que, por não ter consolidado suas bases para garantir desenvolvimento prolongado e mais crescimento econômico, fica comprometida a meta de reduzir a desigualdade social. Em várias correspondências, os diplomatas americanos consideram que o Brasil considera a China como um aliado fundamental, mas que não recebe o mesmo tratamento.
- O governo Lula considera a China um parceiro para contrabalancear a influência de nações mais ricas em instituições multilaterais – afirmou a embaixadora americana, Donna Hrinak, em despacho de 14 de maio de 2004 vazado pelo Wikileaks. – Para o Brasil, mesmo um casamento de conveniência é preferível a um eterno encontro.
De acordo com A Pública, o embaixador Thomas Shannon previu, em telegrama de 22 de abril de 2008:
- A China será uma forte concorrente, para os Estados Unidos e para o Brasil.
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: Marinha da República Popular da China (PLAN)
o artigo é bastante extenso, podem ler na totalidade aqui:How America will collapse (by 2025)
Four scenarios that could spell the end of the United States as we know it -- in the very near future
(...)
Significantly, in 2008, the U.S. National Intelligence Council admitted for the first time that America's global power was indeed on a declining trajectory. In one of its periodic futuristic reports, Global Trends 2025, the Council cited "the transfer of global wealth and economic power now under way, roughly from West to East" and "without precedent in modern history," as the primary factor in the decline of the "United States' relative strength -- even in the military realm." Like many in Washington, however, the Council’s analysts anticipated a very long, very soft landing for American global preeminence, and harbored the hope that somehow the U.S. would long "retain unique military capabilities… to project military power globally" for decades to come.
No such luck. Under current projections, the United States will find itself in second place behind China (already the world's second largest economy) in economic output around 2026, and behind India by 2050. Similarly, Chinese innovation is on a trajectory toward world leadership in applied science and military technology sometime between 2020 and 2030, just as America's current supply of brilliant scientists and engineers retires, without adequate replacement by an ill-educated younger generation.
By 2020, according to current plans, the Pentagon will throw a military Hail Mary pass for a dying empire. It will launch a lethal triple canopy of advanced aerospace robotics that represents Washington's last best hope of retaining global power despite its waning economic influence. By that year, however, China's global network of communications satellites, backed by the world's most powerful supercomputers, will also be fully operational, providing Beijing with an independent platform for the weaponization of space and a powerful communications system for missile- or cyber-strikes into every quadrant of the globe.
Wrapped in imperial hubris, like Whitehall or Quai d'Orsay before it, the White House still seems to imagine that American decline will be gradual, gentle, and partial. In his State of the Union address last January, President Obama offered the reassurance that "I do not accept second place for the United States of America." A few days later, Vice President Biden ridiculed the very idea that "we are destined to fulfill [historian Paul] Kennedy's prophecy that we are going to be a great nation that has failed because we lost control of our economy and overextended." Similarly, writing in the November issue of the establishment journal Foreign Affairs, neo-liberal foreign policy guru Joseph Nye waved away talk of China's economic and military rise, dismissing "misleading metaphors of organic decline" and denying that any deterioration in U.S. global power was underway.
http://www.salon.com/news/feature/2010/ ... lapse_2025
Triste sina ter nascido português