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Enviado: Qui Fev 22, 2007 7:51 pm
por Carlos Mathias
Alguém tem o resultado de um estudo destes, feito com um AN-94 e pelos russos? Ou só estudo americano, pago pela Colt?

Enviado: Qui Fev 22, 2007 8:37 pm
por Marechal-do-ar
Pelo site a proteção é nivel V (a menos que eu esteja muito desatualizado esse ai é um nivel especial, não é um padrão).

Caros amantes da AN-94, na tabela de munições o site lista calibres com 3 ou 4 vezes mais energia que o 5.45, como é que esse colete aguenta dezenas de tiros desses calibres monstros e falha com dois tiros do 5.45?
Nem vem falar em tandem que são coisas bem diferentes...

Enviado: Qui Fev 22, 2007 9:07 pm
por Túlio
Não são tão diferentes assim, são dois impactos com um delay mínimo...

Mais ou menos igual àquele fuzil duplo do Marechal... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Enviado: Qui Fev 22, 2007 10:15 pm
por Carlos Mathias
Marechal, leia outra vez o que eu escrevi, por favor. :wink:

Enviado: Qui Fev 22, 2007 10:29 pm
por Bolovo
Carlos Mathias escreveu:Marechal, leia outra vez o que eu escrevi, por favor. :wink:

Quando o primeiro tiro vier, o segundo não vai arrebentar o colete, Carlos. Ele não estará completamente comprimido, afinal ele aguenta forças MUITO MUITO vezes maiores e não rompe.

Enviado: Qui Fev 22, 2007 10:59 pm
por Carlos Mathias
Mas não quase que instantâneamente e no mesmo ponto de impacto. Se você empurrar alguém com todo o seu peso com a mão, você não fura essa pessoa. Mas uma pequenina agulha, com muito menos força fura. São duas coisas distintas cara. O colete estará num momento de estress do material e, quando no máximo esforço, vem um segundo tiro no exato ponto de ruptura. Agora, é óbvio que se você coloca um coleta a prova de .50BMG não vai dar mesmo. Mas 7,62 OTAN, 30-06, e semelhantes? Aí os dois impactos no mesmo ponto e quase simultêneos fazem diferença sim, é só analisar.

Enviado: Qui Fev 22, 2007 11:02 pm
por Bolovo
Carlos Mathias escreveu:Mas não quase que instantâneamente e no mesmo ponto de impacto. Se você empurrar alguém com todo o seu peso com a mão, você não fura essa pessoa. Mas uma pequenina agulha, com muito menos força fura. São duas coisas distintas cara. O colete estará num momento de estress do material e, quando no máximo esforço, vem um segundo tiro no exato ponto de ruptura. Agora, é óbvio que se você coloca um coleta a prova de .50BMG não vai dar mesmo. Mas 7,62 OTAN, 30-06, e semelhantes? Aí os dois impactos no mesmo ponto e quase simultêneos fazem diferença sim, é só analisar.

Ah, mas daí são dois de 762 OTAN, o 545 russo do AN-94 é completamente mais fraquinho. O colete aguenta 30-06 e tal, se um 545 acertar o colete, ele não estará no stress máximo, afinal aguenta mais. Isso que eu tentei dizer, Carlos.

Enviado: Qui Fev 22, 2007 11:04 pm
por Carlos Mathias
Bolovo, meu caro, eu sei que o 545(?) russo é mais fraco, por isso que são dois tiros simultâneos no mesmo ponto de impacto. Depois eu vou desenhar uma coisa prá tentar mostrar graficamente.

Enviado: Sex Fev 23, 2007 12:03 am
por A.K. for T-7
Estou só de passagem pq estou muito atarefado, mas vou dar uma explicação rápida:

O que "segura" o impacto do fuzil é a porção rígida do colete, normalmente uma placa cerâmica ou polimérica rígida (depende do sistema), que quebra a "caloria" do projétil do fuzil, fragmenta-se e reduz a velocidade do projétil em si, permitindo que os fragmentos da placa e o projétil sejam detidos pela porção flexível do colete, que normalmente é de Kevlar, Spectra ou outro material similar, produzindo o efeito "cama elástica".

Quando o sistema era de UMA ÚNICA placa rígida, o primeiro impacto fragmentava parte da placa e fragilizava a estrutura da placa ao redor do orifício de entrada, pois esta era uma peça única, daí um segundo disparo na mesma região encontrava um material fragilizado, retirava menos "caloria" do projétil, que por sua vez tinha mais chances de transfixar a porção flexível do colete, que não é feita para deter projéteis de alta velocidade (fuzil). Se há um segundo disparo "simultâneo" e na mesma região, como o AN-94 tem o condão de produzir, aí a perfuração da porção flexível do colete é certa, pois esta estará em estresse máximo.

Aí apareceram os coletes no sistema "dragon skin", ou seja, ao invés de UMA ÚNICA placa de cerâmica cobrindo a porção flexível do colete, há uma espécie de "malha" formada por vários discos cerâmicos parcialmente sobrepostos de cerca de 1 polegada cada um, ou seja, há VÁRIAS mini-placas formando uma proteção sobre a porção flexível do colete, como se fossem escamas de um peixe. Daí que um impacto fragiliza/destrói uma mini-placa. Para o segundo impacto cair exatamente nesta mini-placa é MUITO DIFÍCIL, algo como aquele papo de dois raios caírem no mesmo lugar. Aí você "matou" a vantagem do AN-94 e, de quebra, deixou o colete resistente a múltiplos impactos, como mostra o vídeo.

Enviado: Sex Fev 23, 2007 12:16 am
por Túlio
Foi o que entendi daquele texto, eis a razão de ter 'migrado' para o AK... :wink:

Enviado: Sex Fev 23, 2007 12:24 am
por Bolovo
tulio escreveu:Foi o que entendi daquele texto, eis a razão de ter 'migrado' para o AK... :wink:

POWS

AK-47 é O FUZIL

Desde 1947, ninguém dúvida da confiabilidade do bicho.

E olha que é barato, o Exército Russo conseguiu algumas AK-74M (103) por um preço bem camarada! Acho que a Ak-101/103/104 seria um belo fuzil para o grosso da tropa do EB. As Forças Especiais e Comandos usam de tudo, M-4, G-36, AKs... não importa.

Enviado: Sex Fev 23, 2007 12:25 am
por Túlio
SOCORRROOOOOOOOOWWWWWWW!!!

O Bolovo véio endoidou, POWS!!!

Enviado: Sex Fev 23, 2007 12:32 am
por Bolovo
tulio escreveu:SOCORRROOOOOOOOOWWWWWWW!!!

O Bolovo véio endoidou, POWS!!!

Me contendo em ver as Forças Especiais e Comandos com as armas mais afrescalhadas (como vcs dizem), como a M-4, FN SCAR, G-36, HK-416...

O grosso da tropa nunca vai relar numa Aimpoint, Reflex, EOtech da vida, vai atirar de mira mecânica aberta mesmo. Uma AK-101 que não falha, já tá de bom tamanho. E dá pra adaptar o lança grandas M203 da M-16/M-4 nelas.

Enviado: Sex Fev 23, 2007 1:37 am
por Argus
Bolovo escreveu:
tulio escreveu:SOCORRROOOOOOOOOWWWWWWW!!!

O Bolovo véio endoidou, POWS!!!

Me contendo em ver as Forças Especiais e Comandos com as armas mais afrescalhadas (como vcs dizem), como a M-4, FN SCAR, G-36, HK-416...

O grosso da tropa nunca vai relar numa Aimpoint, Reflex, EOtech da vida, vai atirar de mira mecânica aberta mesmo. Uma AK-101 que não falha, já tá de bom tamanho. E dá pra adaptar o lança grandas M203 da M-16/M-4 nelas.


Ou podemos pegar aquele AK5 modernizado do exército suéco.




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http://img255.imageshack.us/my.php?image=2perssb9.jpg

http://img128.imageshack.us/my.php?imag ... 233bn6.jpg

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http://img442.imageshack.us/my.php?imag ... 682fm5.jpg

Enviado: Sex Fev 23, 2007 12:34 pm
por Carlos Mathias
Olha só! Um MD-97 verde!

Cara, num tem jeito, esse fuzil sueco tem preço sueco e garanto(?) que não tem a rusticidade de um AK. Como nossa tropa não tem formação sueca, é brasileira mesmo, quer dizer, nível de 1º grau, tem que ser uma arma muito robusta prá aguentar esses "arranca-toco" da vida.