Fragatas FREMM franco-italianas

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#436 Mensagem por Túlio » Qua Jul 27, 2011 1:08 pm

Pessoalmente, me agrada o Área Militar e volta e meia o uso como fonte, no que tange a fotos e descrições de armas... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#437 Mensagem por Paisano » Qua Jul 27, 2011 1:39 pm

Túlio escreveu:Pessoalmente, me agrada o Área Militar e volta e meia o uso como fonte, no que tange a fotos e descrições de armas... 8-]
Idem :!: :!: :!:




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#438 Mensagem por Jonas Rafael » Qua Jul 27, 2011 3:19 pm

soultrain escreveu:Não sei o que quer dizer com Hosing, mas as Gatling de ambos os sistemas servem para uma coisa, saturação. Já vi inclusive mapas de saturação de área e probabilidade de intercepção.

No vídeo só o segundo projéctil acerta, mas o Goalkeaper não dispara só dois.
Hose é mangueira. Acho que ele quis dizer que os projéteis saem tão rápido a ponto de formar um linha, o que não consigo ver como grande vantagem contra mísseis que manobram.
Quanto ao evento de 1991 (que eu tinha erroneamente na memória como sendo um Exocet), foi a Gloucester quem disparou um Sea Dart que derrubou o vetor atacante. Destaque que também nesse caso o Phalanx da fragata de escolta americana estava em modo automático, mas ao invés de detectar o Silkworm, engajou um Chaff disparado pelo encouraçado ammericano e disparou nele (se não estou errado alguns rounds atingiram o USS Missouri).




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#439 Mensagem por Penguin » Qua Jul 27, 2011 5:21 pm

Segundo a Revista T&D deste mês, tanto a DCNS como a Fincantieri propuseram o Aster-15 em lançadores verticais Sylver A43 para suas respectivas versões da FREMM oferecidas ao Brasil.

Segundo a mesma revista, foram iniciadas conversas com a África do Sul relativamente ao sistema Umkhonto da Denel Dynamics.

O artigo é de autoria de Victor M. S. Barreira.

Segue abaixo a compatibilidade dos lançadores Sylver:

Vertical Missile Launcher Sylver
A-35: Mica VL, Quad VT1
A-43: Mica VL, Quad VT1, Aster 15
A-50: Mica VL, Quad VT1, Aster 15, Aster 30
A-70: Aster 15, Aster 30, SCALP Naval




Editado pela última vez por Penguin em Qua Jul 27, 2011 5:35 pm, em um total de 8 vezes.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#440 Mensagem por Penguin » Qua Jul 27, 2011 5:23 pm

Imagem

O interesse da MB pelo Umkhonto não é novo:


http://moraisvinna.blogspot.com/2010/12 ... o-sul.html

http://www.google.com.br/search?hl=pt-B ... l332l3-1l1


SYSTEM OPERATION:

Target is acquired and tracked by
3-D target acquisition radar

Missile is launched and flies to a
lock-on point, using an on-board
inertial navigation subsystem

IR seeker locks on and missile
intercepts target under seeker
control

Continuous updating of target
course from surface radar during
missile flight, via a telecommand
link, to enable engagement of
manoeuvring targets.
Fonte: http://www.deneldynamics.co.za/brochure ... ternal.pdf




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#441 Mensagem por SUT » Qua Jul 27, 2011 9:14 pm

Confesso que não li seu longo post. Já não tenho mais paciência para isso.
Pepe, Pues, si tus argumentos van a ser insultos como los posts anteriores, reamente te lo agradezco.

Yo por mi parte dejare de leer tus generalizaciones tendenciosas y todos tan amigos.

ya otors foristas dejan claro que no dudas en girar en 180º tus opiniones con tal de ganar retoricamente. :roll:

Pasando a temas mas interesantes. En la referencia de Penguin, noten el empleo de quadpacks del misil VT1. Esta es la municion de alta velocidad desarrollada por Vought a pedido de Matra para el sistema Crotale NG. Un arma realmente muy efectiva y que la Marine Nationale pretende convertir en su sam de punto futuro. El que pieda embarcarse en quadpacks y modificar los stocks ya existentes de municion para los lanzadores convencionales pueden darle a esta arma un pool de economia de escala MUY interesante. Bien vale la pena darle una segunda mirada
Vertical Missile Launcher Sylver
A-35: Mica VL, Quad VT1
A-43: Mica VL, Quad VT1, Aster 15
A-50: Mica VL, Quad VT1, Aster 15, Aster 30
A-70: Aster 15, Aster 30, SCALP Naval
Jonas rafale, Soultrain, Hosing es manguereo; basicamente el computador de tiro de Phallanx y Goalkeeper va prediciendo la evolucion de la maniobra del misil cosa de ajusatr la trayectoria del "chorro" de municion de 20 o 30 mm y mantener un "rio" de impactos sobre el SSM. Como emplean municion APFSDS de nucleo de tungsteno ( la USN usa municion APFSDS de nucleo de DU en sus Phallanx) la densidad y masa de estos es enorme en relacion a su calibre y la energia terminal que transmiten es realmente muy grande.

La sucesion de impactos busca detonar la cabeza de combate, estanque de combustible o motor cohete, causando que los elementos pesados del misil caigan al mar sin que se desintegren en fragmentos peligrosos a distancias reducidas del buque.

Ahora, ojo, el CIWS cañon HOY frente a misiles modernos no es demasiado viable, pues la deteccion tardia generada por tecnologia stealth incorporada para reducir la firma, velocidad, maniobra, waypoints y arribo simultaneo en azimuts mutiples de un ataque de saturacion divide los canales de fuego y vuelve MUY peligroso confiar en el Hardkill para la defensa antimisil. Ah SI estoy de acuerdo con e Sr Rezende en que la mejor defensa es elcocktail entre soft y hard con una bae de spft para "pelar" la oleada de SSM a distancias medias.

Y sobre la referencia a las corbetas clase Saar V, estas hace tiempo que perdieron popularidad, siendo buques con MUY serios problemas de saturacion y pesos en alto.la mejor demostracion de eso es que nunca fueron instalados la mitad de los Baraks ( solo 32 en vez de 64) uno de los canales de fuego SAM Elta 2221 ( solo dos en vez de tres) y el cañon Oto Melara de 76mm, recbiendo solo un Phallanx en lugar del Oto, desplazado desde sobre el hangar. Son buques con muy buena dotacion electronica, de look muy futurista, pero solo pidieron tres y hoy pretenden encargar Meko A100 o incluso Meko 200!!!

Y eso es por algo.

;-)

Saludos,

Sut




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#442 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jul 28, 2011 2:18 pm

Penguin escreveu:Imagem

O interesse da MB pelo Umkhonto não é novo:


http://moraisvinna.blogspot.com/2010/12 ... o-sul.html

http://www.google.com.br/search?hl=pt-B ... l332l3-1l1


SYSTEM OPERATION:

Target is acquired and tracked by
3-D target acquisition radar

Missile is launched and flies to a
lock-on point, using an on-board
inertial navigation subsystem

IR seeker locks on and missile
intercepts target under seeker
control

Continuous updating of target
course from surface radar during
missile flight, via a telecommand
link, to enable engagement of
manoeuvring targets.
Fonte: http://www.deneldynamics.co.za/brochure ... ternal.pdf
Vou deixar claro: NÃO HÁ INTERESSE SOBRE O UMKHONTO NA MB. Não importe o que a África do Sul diga.

Pepê




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#443 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jul 28, 2011 2:41 pm

Confesso que não li seu longo post. Já não tenho mais paciência para isso.
SUT escreveu:Pepe, Pues, si tus argumentos van a ser insultos como los posts anteriores, reamente te lo agradezco.
Insultos? Quais? Os SM-1 continuam a ser fabricados? As FREMM são projetos de ponta, ao contrário do que vc afirma? Os Umkhonto finlandeses são diferentes dos sul-africanos ou não? A única coisa que pode colocar em dúvida é a minha palavra e a de dois oficiais da MB que tiveram informações, enviadas pela Marinha Chilena, sobre problemas de integração na Type 23...
SUT escreveu:Yo por mi parte dejare de leer tus generalizaciones tendenciosas y todos tan amigos.
Não generalizo. Coloco a dura realidade operacional. Vc se alimenta de folhetos de fabricantes...
SUT escreveu:ya otors foristas dejan claro que no dudas en girar en 180º tus opiniones con tal de ganar retoricamente. :roll:
ISSO é um insulto, mas não posso esperar menos de alguém cego pelo excesso de patriotismo. Nunca mudei minha opinião. Posso evolui-las de acordo com a situação. Todos sabem que minha primeira escolha não é o Rafale. Por mim, teria comprado aviões usados para melhor avaliar a introdução da quinta geração ou escolhido uma opção que nos abrisse a possibilidade de fabricar caças de quinta geração no Brasil. Voltemos à questão naval. Repito: as soluções chilenas são de curto prazo e comprometem a operacionalidade da Marinha no médio e longo prazo. A opção da MB é pelo médio e longo prazo e, para isso, resolveu sacrificar o curto prazo. Não temos contenciosos e podemos tocar a vida com tranquilidade. Fazem parte dessa escolha:

1. Um navio adotado pela marinha do próprio país
2. Sistemas de armas e de propulsão de uma única fonte, de maneira a facilitar o processo de integração
3. Sistemas que possam ser integrados e que permitam a evolução do SICONTA
4. Equipamentos de propulsão com fácil manutenção e obtenção de componentes

Se estão certos ou errados, o futuro dirá, mas trata-se de uma opção que visa maior independência futura, o que não pode ser obtido a partir de equipamentos norte-americanos.

A propósito, e essa é para o Penguin, quem colocou o ASTER 15 como "desejável" foi a MB, não os fabricantes. Isso foi conversado com os contendores. Claro, a Lockheed-Martin dá todas as garantias usuais de transferência de tecnologia e de integração do ESSM (vcs observaram que todas as opções com equipamento norte-americano usam o ESSM?), mas estabelece que a integração ao SICONTA será feita nos EUA.

Pepê




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#444 Mensagem por gaitero » Qui Jul 28, 2011 3:15 pm

Pepê Rezende escreveu:
Vou deixar claro: NÃO HÁ INTERESSE SOBRE O UMKHONTO NA MB. Não importe o que a África do Sul diga.

Pepê
Diria o mesmo...




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#445 Mensagem por Penguin » Qui Jul 28, 2011 3:23 pm

Pepê Rezende escreveu:Confesso que não li seu longo post. Já não tenho mais paciência para isso.
SUT escreveu:Pepe, Pues, si tus argumentos van a ser insultos como los posts anteriores, reamente te lo agradezco.
Insultos? Quais? Os SM-1 continuam a ser fabricados? As FREMM são projetos de ponta, ao contrário do que vc afirma? Os Umkhonto finlandeses são diferentes dos sul-africanos ou não? A única coisa que pode colocar em dúvida é a minha palavra e a de dois oficiais da MB que tiveram informações, enviadas pela Marinha Chilena, sobre problemas de integração na Type 23...
SUT escreveu:Yo por mi parte dejare de leer tus generalizaciones tendenciosas y todos tan amigos.
Não generalizo. Coloco a dura realidade operacional. Vc se alimenta de folhetos de fabricantes...
SUT escreveu:ya otors foristas dejan claro que no dudas en girar en 180º tus opiniones con tal de ganar retoricamente. :roll:
ISSO é um insulto, mas não posso esperar menos de alguém cego pelo excesso de patriotismo. Nunca mudei minha opinião. Posso evolui-las de acordo com a situação. Todos sabem que minha primeira escolha não é o Rafale. Por mim, teria comprado aviões usados para melhor avaliar a introdução da quinta geração ou escolhido uma opção que nos abrisse a possibilidade de fabricar caças de quinta geração no Brasil. Voltemos à questão naval. Repito: as soluções chilenas são de curto prazo e comprometem a operacionalidade da Marinha no médio e longo prazo. A opção da MB é pelo médio e longo prazo e, para isso, resolveu sacrificar o curto prazo. Não temos contenciosos e podemos tocar a vida com tranquilidade. Fazem parte dessa escolha:

1. Um navio adotado pela marinha do próprio país
2. Sistemas de armas e de propulsão de uma única fonte, de maneira a facilitar o processo de integração
3. Sistemas que possam ser integrados e que permitam a evolução do SICONTA
4. Equipamentos de propulsão com fácil manutenção e obtenção de componentes

Se estão certos ou errados, o futuro dirá, mas trata-se de uma opção que visa maior independência futura, o que não pode ser obtido a partir de equipamentos norte-americanos.

A propósito, e essa é para o Penguin, quem colocou o ASTER 15 como "desejável" foi a MB, não os fabricantes. Isso foi conversado com os contendores. Claro, a Lockheed-Martin dá todas as garantias usuais de transferência de tecnologia e de integração do ESSM (vcs observaram que todas as opções com equipamento norte-americano usam o ESSM?), mas estabelece que a integração ao SICONTA será feita nos EUA.

Pepê
2. Sistemas de armas e de propulsão de uma única fonte, de maneira a facilitar o processo de integração
Dos países ofertantes, os únicos que podem oferecer isso, propulsão e armas de uma única fonte seriam Itália (se considerado a GE LM2500 fabricada sob-licença pela Avio) e Reino Unido (turbinas RR).

E toda aquela conversa de Aster-30? Aster-15 possui alcance máximo de 30km. Não seria curto demais para proteção de área? Helicópteros com Penguin ou AM-39 estaria fora do seu alcance. Aeronaves ASW com AM-39 ou Harpoon pior.

[]s




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#446 Mensagem por Penguin » Qui Jul 28, 2011 3:30 pm

Brasília, DF
25/01/2010 - 15:45


(...) No final do ano passado, um almirante brasileiro visitou a Denel Dynamics para discussões sobre o programa Umkhonto. O Brasil tem um programa para adquirir fragatas grandes, cada uma das quais podendo deslocar cerca de 6 000 t (na África do Sul fragatas da classe maior deslocam cerca de 3 600 t), que seriam armadas a mais longo prazo com vários SAMs, segundo os desejos da Marinha do Brasil.

Em cooperação com a Denel Dynamics no desenvolvimento do Umkhonto-R constituirá uma oportunidade para os brasileiros para ganharem experiência na concepção e desenvolvimento de tecnologia de radares de direção.

No entanto, aparentemente não existe um problema de prazos. A Marinha do Brasil pretende escolher as suas novas fragatas ainda este ano ou (mais provável) ou no próximo ano (o mais tardar) em 2012. Isto significaria que elas poderiam entrar em serviço em 2017 o mais tardar. No entanto, parece que a Denel Dynamics, disse o almirante brasileiro, seriam necessários dez anos para desenvolver conjuntamente o Umkhonto-R, dando o SAM de longo alcance em serviço por volta de 2020.

Isso deixa a questão da existência ou não do Umkhonto-ER e se este poderia ser desenvolvido para chegar ao intervalo de desejo dos brasileiros. Embora possam equipar as naves em uma segunda fase, logo, não seria necessário o desenvolvimento de uma nova cabeça de busca, e assim o seu período de desenvolvimento deve ser consideravelmente menor do que para o Umkhonto-R. Isso também pode abrir a possibilidade de o Brasil adotar o Umkhonto-ER, como primeiro passo e depois mudar para um conjunto desenvolvido Umkhonto-R. As informações são do blog Plano Brasil.
http://africa21digital.com/noticia.kmf? ... &canal=401




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#447 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jul 28, 2011 4:51 pm

Penguin escreveu:
Brasília, DF
25/01/2010 - 15:45


(...) No final do ano passado, um almirante brasileiro visitou a Denel Dynamics para discussões sobre o programa Umkhonto. O Brasil tem um programa para adquirir fragatas grandes, cada uma das quais podendo deslocar cerca de 6 000 t (na África do Sul fragatas da classe maior deslocam cerca de 3 600 t), que seriam armadas a mais longo prazo com vários SAMs, segundo os desejos da Marinha do Brasil.

Em cooperação com a Denel Dynamics no desenvolvimento do Umkhonto-R constituirá uma oportunidade para os brasileiros para ganharem experiência na concepção e desenvolvimento de tecnologia de radares de direção.

No entanto, aparentemente não existe um problema de prazos. A Marinha do Brasil pretende escolher as suas novas fragatas ainda este ano ou (mais provável) ou no próximo ano (o mais tardar) em 2012. Isto significaria que elas poderiam entrar em serviço em 2017 o mais tardar. No entanto, parece que a Denel Dynamics, disse o almirante brasileiro, seriam necessários dez anos para desenvolver conjuntamente o Umkhonto-R, dando o SAM de longo alcance em serviço por volta de 2020.

Isso deixa a questão da existência ou não do Umkhonto-ER e se este poderia ser desenvolvido para chegar ao intervalo de desejo dos brasileiros. Embora possam equipar as naves em uma segunda fase, logo, não seria necessário o desenvolvimento de uma nova cabeça de busca, e assim o seu período de desenvolvimento deve ser consideravelmente menor do que para o Umkhonto-R. Isso também pode abrir a possibilidade de o Brasil adotar o Umkhonto-ER, como primeiro passo e depois mudar para um conjunto desenvolvido Umkhonto-R. As informações são do blog Plano Brasil.
http://africa21digital.com/noticia.kmf? ... &canal=401
Nem sempre o que sai divulgado é verdade. Essa nota é tradução de uma matéria publicada no site sul-africano http://www.engineeringnews.co.za, que usou uma visita de cortesia feita por um almirante brasileiro à MARINHA do país e à DENEL para especular um pouco. Vou falar algo que pode surpreender vcs. Defendo a aproximação entre os dois países e apostaria minhas fichas no T-Darter. Por outro lado, não aposto nas futuras versões do Umkhonto. A versão finlandesa é adequada para defesa de ponto em navios de baixa tonelagem, nada além disso. Para defesa de área seria necessário um trabalho mais complexo, um projeto novo. Não é colocar um booster em um míssil limitado. A versão de defesa de área de lançamento vertical do Iris-T é um bom exemplo. Outro, o ESSM, que perdeu todo o parentesco original com o Sea Sparrow. O problema maior está nos prazos.

Vou reforçar, a MB não está interessada no Umkhonto.

Pepê




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#448 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Jul 28, 2011 4:58 pm

Penguin escreveu:Dos países ofertantes, os únicos que podem oferecer isso, propulsão e armas de uma única fonte seriam Itália (se considerado a GE LM2500 fabricada sob-licença pela Avio) e Reino Unido (turbinas RR).
A França tb, se optarmos por propulsão a diesel rápido... mas o caminho mais provável é a Itália
Penguin escreveu:E toda aquela conversa de Aster-30? Aster-15 possui alcance máximo de 30km. Não seria curto demais para proteção de área? Helicópteros com Penguin ou AM-39 estaria fora do seu alcance. Aeronaves ASW com AM-39 ou Harpoon pior.
Há uma discussão na MB para adotar o ASTER 30 em lugar do ASTER 15. A razão original foi redução de custos. Vc teria quatro fragatas antiaéreas armadas com ASTER 30 e 14 com ASTER 15. A diferença de custos é tão pequena que já se defende a adoção de um único míssil para todas. Por outro lado, a MB contaria com uma defesa de perímetros por caças, apoiados por AWACS, o que empurraria o perímetro de defesa para longe. A estrutura de defesa seria a seguinte:

1. Caças
2. ASTER 30
3. ASTER 15
4. Canhões de 76mm
5. Canhões de 40mm

Poderia ficar:
1. Caças
2. ASTER 30
3. Canhões de 76mm
4. Canhões de 40mm

Abraços

Pepê




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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#449 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 28, 2011 9:29 pm

Pepê Rezende escreveu:
Penguin escreveu:Dos países ofertantes, os únicos que podem oferecer isso, propulsão e armas de uma única fonte seriam Itália (se considerado a GE LM2500 fabricada sob-licença pela Avio) e Reino Unido (turbinas RR).
A França tb, se optarmos por propulsão a diesel rápido... mas o caminho mais provável é a Itália
Penguin escreveu:E toda aquela conversa de Aster-30? Aster-15 possui alcance máximo de 30km. Não seria curto demais para proteção de área? Helicópteros com Penguin ou AM-39 estaria fora do seu alcance. Aeronaves ASW com AM-39 ou Harpoon pior.
Há uma discussão na MB para adotar o ASTER 30 em lugar do ASTER 15. A razão original foi redução de custos. Vc teria quatro fragatas antiaéreas armadas com ASTER 30 e 14 com ASTER 15. A diferença de custos é tão pequena que já se defende a adoção de um único míssil para todas. Por outro lado, a MB contaria com uma defesa de perímetros por caças, apoiados por AWACS, o que empurraria o perímetro de defesa para longe. A estrutura de defesa seria a seguinte:

1. Caças
2. ASTER 30
3. ASTER 15
4. Canhões de 76mm
5. Canhões de 40mm

Poderia ficar:
1. Caças
2. ASTER 30
3. Canhões de 76mm
4. Canhões de 40mm

Abraços

Pepê
Minhas opiniões:

Se cada fragata de emprego geral levasse pelo menos 32 Aster e as anti-aéreas 64, estaria razoável, principalmente para uma marinha que sabe que dificilmente irá à guerra, no máximo estará envolvida em incidentes rápidos. Mas se for para uma guerra de verdade em águas distantes (como os ingleses nas Malvinas), ou se o número de mísseis por navio for menor, ficaria faltando um míssil de defesa de ponto com capacidade para enfrentar seguidos ataques de saturação para que o sistema de defesa AAe fosse realmente completo. Ou nossos navios estarão em situação de visível inferioridade neste quesito com relação aos de mesmo porte que estão sendo incorporados por quase todas as marinhas do planeta, que possuem as três camadas de defesa AAe bem estabelecidas (mísseis de longo alcance, de curto alcance e canhões de defesa de ponto), situação com a qual eu espero que a MB não se contente.

Agora, independentemente de qualquer necessidade, desejo ou interesse específico da MB, a maior ameaça que todos os países sofrem hoje ao seu território é exatamente a de ataques aéreos de algum inimigo (em muitos casos mesmo sem que exista uma condição de guerra declarada), e por isso a defesa antiaérea deveria ser prioridade absoluta de nossas FA´s. Como jamais teremos uma força aérea minimamente capaz de defender devidamente todos os pontos de interesse do país (devido ao tamanho do nosso território e a exigüidade dos vetores que a FAB jamais terá), a necessidade de sistemas de defesa AAe é absolutamente crítica, e para isso a um sistema de mísseis de médio alcance efetivo e que pudesse ser empregado sem limites de quantidade seria a peça mais importante (embora obviamente não a única). Isto exigiria a produção local e totalmente independente de um sistemas de mísseis apto para esta função (a partir de um projeto local ou estrangeiro), e isso seria enormemente facilitado se todas as forças, inclusive a MB, se dispusessem a empregar o mesmo míssil, nem que fosse para garantir uma maior demanda que ajudasse a justificar a instalação de uma linha de produção completa em nosso país. O Aster (15 ou 30) não tem exatamente o perfil mais adequado para esta função (embora o 30 pudesse ser ótimo como o sistema complementar de longo alcance, a ser usado parcimoniosamente apenas contra aeronaves), e portanto além dele a MB DEVERIA adotar um outro míssil complementar para seus novos navios (como aliás faz a grande maioria das marinhas atuais). Isto pode até não ser o sonho dourado dos almirantes brasileiros, mas seria de enorme interesse PARA O PAÍS.


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Re: Fragatas FREMM franco-italianas

#450 Mensagem por Penguin » Qui Jul 28, 2011 10:26 pm

LeandroGCard escreveu:
Pepê Rezende escreveu: A França tb, se optarmos por propulsão a diesel rápido... mas o caminho mais provável é a Itália
Há uma discussão na MB para adotar o ASTER 30 em lugar do ASTER 15. A razão original foi redução de custos. Vc teria quatro fragatas antiaéreas armadas com ASTER 30 e 14 com ASTER 15. A diferença de custos é tão pequena que já se defende a adoção de um único míssil para todas. Por outro lado, a MB contaria com uma defesa de perímetros por caças, apoiados por AWACS, o que empurraria o perímetro de defesa para longe. A estrutura de defesa seria a seguinte:

1. Caças
2. ASTER 30
3. ASTER 15
4. Canhões de 76mm
5. Canhões de 40mm

Poderia ficar:
1. Caças
2. ASTER 30
3. Canhões de 76mm
4. Canhões de 40mm

Abraços

Pepê
Minhas opiniões:

Se cada fragata de emprego geral levasse pelo menos 32 Aster e as anti-aéreas 64, estaria razoável, principalmente para uma marinha que sabe que dificilmente irá à guerra, no máximo estará envolvida em incidentes rápidos. Mas se for para uma guerra de verdade em águas distantes (como os ingleses nas Malvinas), ou se o número de mísseis por navio for menor, ficaria faltando um míssil de defesa de ponto com capacidade para enfrentar seguidos ataques de saturação para que o sistema de defesa AAe fosse realmente completo. Ou nossos navios estarão em situação de visível inferioridade neste quesito com relação aos de mesmo porte que estão sendo incorporados por quase todas as marinhas do planeta, que possuem as três camadas de defesa AAe bem estabelecidas (mísseis de longo alcance, de curto alcance e canhões de defesa de ponto), situação com a qual eu espero que a MB não se contente.

Agora, independentemente de qualquer necessidade, desejo ou interesse específico da MB, a maior ameaça que todos os países sofrem hoje ao seu território é exatamente a de ataques aéreos de algum inimigo (em muitos casos mesmo sem que exista uma condição de guerra declarada), e por isso a defesa antiaérea deveria ser prioridade absoluta de nossas FA´s. Como jamais teremos uma força aérea minimamente capaz de defender devidamente todos os pontos de interesse do país (devido ao tamanho do nosso território e a exigüidade dos vetores que a FAB jamais terá), a necessidade de sistemas de defesa AAe é absolutamente crítica, e para isso a um sistema de mísseis de médio alcance efetivo e que pudesse ser empregado sem limites de quantidade seria a peça mais importante (embora obviamente não a única). Isto exigiria a produção local e totalmente independente de um sistemas de mísseis apto para esta função (a partir de um projeto local ou estrangeiro), e isso seria enormemente facilitado se todas as forças, inclusive a MB, se dispusessem a empregar o mesmo míssil, nem que fosse para garantir uma maior demanda que ajudasse a justificar a instalação de uma linha de produção completa em nosso país. O Aster (15 ou 30) não tem exatamente o perfil mais adequado para esta função (embora o 30 pudesse ser ótimo como o sistema complementar de longo alcance, a ser usado parcimoniosamente apenas contra aeronaves), e portanto além dele a MB DEVERIA adotar um outro míssil complementar para seus novos navios (como aliás faz a grande maioria das marinhas atuais). Isto pode até não ser o sonho dourado dos almirantes brasileiros, mas seria de enorme interesse PARA O PAÍS.


Leandro G. Card
Que eles se parecem entre si, se parecem.
E o A-Darter será adotado...

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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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