Re: Guerra das Malvinas
Enviado: Sex Fev 19, 2010 11:25 am
Hehehe, e Santa Maria com 12 Rafales, com REVO... 

Texto excelente, Marino!Marino escreveu:Disputa é útil para Cristina Kirchner
Simon Tisdall, The Guardian
Foi Karl Marx quem disse que "a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa" -
e no caso dessa disputa que irrompeu abruptamente envolvendo as Ilhas Malvinas, há razões para achar
que ele estava certo. Os recentes protestos da Argentina, desencadeados pela perspectiva de petróleo
em abundância em torno da ilha, podem facilmente ser descartados como bravatas. Mas esse foi o erro
cometido pela Grã-Bretanha em 1982 e quase mil pessoas morreram por isso.
Os paralelos com os fatos que antecederam a guerra de 1982 são surpreendentes, mas
suscetíveis de exagero. A Dama de Ferro desta suposta continuação da batalha não é a britânica
Margaret Thatcher, mas Cristina Fernández de Kirchner, presidente da Argentina e sucessora do marido,
Néstor Kirchner. Ela já mostrou que não teme uma luta.
Como Thatcher, Cristina passou grande parte do seu tempo no cargo batalhando com os
sindicatos e tentando ressuscitar uma economia endividada. Segundo analistas, o governo argentino
está tomando cuidado para não provocar um furor patriótico. Mas no próximo ano, serão realizadas
eleições para a presidência do país.
Se Cristina e seu marido conseguirem descartar as acusações de corrupção, um dos dois poderá
tentar um segundo mandato. E o que seria melhor para conseguir votos dos eleitores do que uma briga
apaixonada com a frígida e distante Grã-Bretanha? Cristina disse publicamente que o direito da
Argentina à soberania sobre as Malvinas é "inalienável".
As medidas adotadas pela Argentina esta semana, exigindo que os navios obtenham vistos para
viajar ou atravessar essas águas contestadas, em torno do arquipélago, foi caracterizada imediatamente
como "bloqueio" - um outro eco de 1982. Mas os habitantes das ilhas dizem que não existe necessidade,
desta vez, de se criar uma zona de exclusão similar à estabelecida pela Grã-Bretanha após a invasão.
Uma zona econômica soberana de 800 quilômetros quadrados circunda hoje as Ilhas Malvinas,
protegidas por um destroier da Marinha inglesa, caças Typhoon e cerca de 1.300 soldados.
A Grã-Bretanha concorda que a Argentina tem o direito de impor regras para os navios que usam
os seus portos. Mas especialistas do setor petrolífero dizem que, se essas novas normas forem
aplicadas, isso vai encarecer inevitavelmente os trabalhos de exploração de petróleo.
A primeira torre petrolífera chega à ilha esta semana, com os trabalhos de perfuração previstos
devendo começar no próximo ano. A Grã-Bretanha diz que essa é uma atividade perfeitamente legal.
Mas não dá para saber claramente o que o chanceler argentino Jorge Taiana quis dizer ao
advertir que a Argentina poderá impedir os homens envolvidos no trabalho, alegando "violação de
soberania".
Por outro lado, ao contrário dos dias sombrios do falecido general Leopoldo Galtieri, ninguém
está falando seriamente em recorrer à força militar. Um possível caminho para Buenos Aires é levar suas
queixas às Nações Unidas. Ou então esperar uma ocasião mais propícia, enquanto as empresas e
capital britânico executam o trabalho mais difícil.
De acordo com algumas estimativas, 60 bilhões de barris de petróleo podem se encontrar no
fundo do mar em torno das Malvinas. Mas os trabalhos de exploração preliminares até agora foram
decepcionantes. E além das tensões políticas está o estresse físico de trabalhar numa região onde o mar
em algumas áreas chega a uma profundidade de três mil metros, as chuvas são constantes e as
temperaturas no inverno, de congelar. O custo de operar uma plataforma num ambiente como esse pode
chegar a US$ 1 milhão por dia.
Esses são desafios enormes que podem provar ser insuperáveis. Do mesmo modo que uma
tragédia histórica se torna uma farsa, o ouro negro muitas vezes se transforma no ouro dos tolos. Antes
de fazer alguma coisa estúpida, a Argentina de Cristina Kirchner deve ser mais prudente, esperar e ver
se existe alguma coisa pela qual vale a pena lutar.
TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
Simon Tisdall é colunista
Não é bem assim sem problemas, os A-4AR não são assim tão ruins, lembrem-se que foram os úicos que conseguiram se esquivar da dupla F-5BR R-99A/B numa das edições da CRUZEX, são mais ou menos como os nossos F-5BR, porém sem a capacidade BVR, mas com a experiência de combate de FAA. Acho que seria um bom teste para os Typhoons ingleses, contudo há de se saber quantos Typhons estão estacionados nas ilhas 4, 6, 8, 12? Se forema apenas 4 acho que não seriam suficientes para fazer frente a toda a FAA e a Artilharia AAer do Exército Argentino (diga-se de passagem melhor do que a nossa pois conta com misseis BRS70 e Roland além dos canhões de 35 mm e 40 mm). Sobre os submarinos acho que agora são 3 a disposição da Mrinha Argentina 2 TR1700 e 1 IKL209/1200 (além disso ainda é prevista a reativação do o ARA San Luiz S-32 que encontra-se atualmente desativado no Estaleiro Domeq Garcia aguardando para ser modernizado)alexmabastos escreveu:Sei.WalterGaudério escreveu:
Os argentinos tem dois submarinos com alcance suficiente para ir até a costa da Inglaterra e fazer tiro ao alvo no que restou da RN após os cortes.
Dessa vez eles acertariam o lado certo do plug dos torpedos, né?
Tá. Tem meia dúzia de typhoons nas Falklands que levam "qualquer coisa" lá pra cima da Casa rosada. Sem nem mesmo ser incomodados.
Não acho que as FFAA Argentinas mudaram um pouco desde 1982, sobretudo a Armada, tanto as MEKO 360 como as 140 vieram após a guerra, também os P-3 argentinos vieram depois disso, além dos TR-1700, acho que nesse aspecto ficou um pouco mais difícil para os ingleses.Túlio escreveu:Para mim vai mesmo ficar só na charlaiada, com o quê os Argentinos atacariam agora as Malvinas/Falklands? Eles têm praticamnente o mesmo tipo de aviões, navios e armas que tinham em 82 e, note-se, em menor quantidade e manutenidas a conta-gotas. Alguém aí acha que os Kirchner & cambada vão se dar conta que, fim das contas, talvez não fosse tão inteligente assim manter as FFAA à míngua por tantos anos? Trova, é tarde demais, passou-se o momento em que se poderia fazer algo, agora os Ingleses é que sabem e podem, os Argentinos que fiquem batendo boca e brigando entre si nas calles e cafés porque a coruja já está pelada.
Agora, o que diabos NÓS temos com isso? Se formos puxar o facão pros Ingleses acho que antes deveríamos rever cuidadosamente o caso do Pirara, este sim, problema NOSSO...
Mas Túlio, penso que realmente ninguém no governo brasiliero considera, ainda que na mais remota hipótese, participar de um conflito militar contra a Inglaterra ao lado dos Argentinos. O máximo que o Brasil estaria disposto a fazer nesse caso seria intermediar uma solução pacífica para a controvérsia, mas sempre no âmbito diplomático. Agora na impossibilidade de um acordo (o que considero pouco provável, uma vez que tanto a Argentina quanto a Inglaterra não encontram-se preparados para uma guerra nesse momento), nesse caso o que o Brasil poderia fazer em auxílio a Argentina (que é a nossa principal parceira no MERCOSUL o que significa dizer que é o destino de grande parte de nossas exportações e de investimentos) seria negar aos ingleses o uso do nosso espaço aéreo, bases e aeroportos, assim como do nosso mar territorial e portos. Além disso poderíamos deixá-los preocupados durante a viagem com a onipresença de nossos submarinos ao longo do Atlântico Sul, forçando-os a gastar um pouco mais de atenção e querosene de aviação durante a travessia. Numa hipótese mais crítica do ponto de vista diplomático, poderíamos até oferecer aos Argentinos carona aos seus Super Entard e S-2 Turbo Traeckers no nosso São Paulo, sem contudo nos envolvermos no conflito propriamente dito, haja vista que nesse caso apenas estaríamos auxiliando a uma nação amiga, no caso a Agentina, a patrulhar as suas águas territoriais bastaria para isso que o navio não saisse do mar territorial Argentino, agora o que os Argentinos fazem após decolar do NAe não seria da nossa responsabilidade desde que se limitassem aos limites do seu mar territorial a(contudo penso que essa hipótese seria muito pouco provável).Túlio escreveu:Já falei, se é para brigarmos com os Ingleses retomemos o Pirara, que é em terra e onde o EB é mais forte e capaz. A FAB também tem o que precisa, Super Tucano e E99A/B. Eles iam operar caças supersônicos aonde lá? Quais as bugigangas eletrônicas deles iam funcionar por muito tempo? Os ianques podiam até se meter mas teriam que partir de suas bases na Colômbia e sobrevoar a Venezuela, loucura. Ou ficar em seus NAes no Caribe, apoiando mas com sérias restrições de custos, ROE, autonomia & quetales. Fora que estariam arriscando a que um daqueles nossos ridículos (perto do que eles têm) IKLs lhes enfiasse um MK-48 ADCAP no lombo e com mira da Lockheed-Martin ainda por cima. No fim das contas nossa chance não seria isso tudo mas muitíssimo maior do que nas Falklands/Malvinas. E ao menos estaríamos lutando pelo que é NOSSO! Agora, mandar a tigrada lá pros cafundós gelados apenas para agradar à...Argentina? Francamente...
Tanto o ARA Santa Cruz, como o ARA Salta , já passaram por modernização de meia-vida no Estaleiro Domeq Garcia, sendo que no caso do Santa Cruz esses trabalhos foram finalizados no AMRJ. Consta também que no ARA San Juan, esses trabalhos de revitalização estavam previsto para serem iniciados no segundo semestre de 2005, contudo não posso confirmar se isso ocorreu de fato.DELTA22 escreveu:Hoje estão "disponiveis" 01 TR1700 (o Santa Cruz) e 01 U209, e estes não são modernos.
[]'s a todos.
Previsão de conclusão do PMG do San Juan ano que vem!lobo_guara escreveu:Tanto o ARA Santa Cruz, como o ARA Salta , já passaram por modernização de meia-vida no Estaleiro Domeq Garcia, sendo que no caso do Santa Cruz esses trabalhos foram finalizados no AMRJ. Consta também que no ARA San Juan, esses trabalhos de revitalização estavam previsto para serem iniciados no segundo semestre de 2005, contudo não posso confirmar se isso ocorreu de fato.DELTA22 escreveu:Hoje estão "disponiveis" 01 TR1700 (o Santa Cruz) e 01 U209, e estes não são modernos.
[]'s a todos.
Provavelmente sim, haja vista que somos os principais compradores de seus produtos e também a principal fonte de investimentos diretos naquele país, contudo apoiar não significa envolver-se diretamente nas operações militares.tflash escreveu:se fosse ao contrário a argentina alguma vez iria apoiar o Brasil contra os Ingleses?