EDIT MOD: CV 3, agora FCT
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- talharim
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Pois é , o cronograma ja era porem serve de alento que vai sair do papel realmente . E com o Prosuper desesperadoramente atrasado eu nao veria problema algum em ver a MB adquirindo pelo menos umas 3 escoltas de segunda mao no mercado pelo menos para manter uma esquadra digna de 10 navios ate 2025 .
Por que para mim do jeito que as Niteroi estao navegando com esse rodizio no Libano e operaçoes copa/olimpiadas e levando em conta sua idade ...... vao chegar em 2020 totalmente acabadas e nao vai ter PMG que de conta
As Greenhalgh parecem que navegam menos o custo de sua manutençao é mais elevado entao estao sendo "preservadas" embora levando em conta tambem sua ja elevada idade
A situaçao das corvetas inhauma nao vou nem levar em consideraçao nao sao navios de primeira linha entao nem fede nem cheira deveriam ser desarmadas para servirem o resto de sua vidas uteis como patrulhoes de alto mar
Por que para mim do jeito que as Niteroi estao navegando com esse rodizio no Libano e operaçoes copa/olimpiadas e levando em conta sua idade ...... vao chegar em 2020 totalmente acabadas e nao vai ter PMG que de conta
As Greenhalgh parecem que navegam menos o custo de sua manutençao é mais elevado entao estao sendo "preservadas" embora levando em conta tambem sua ja elevada idade
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"I would rather have a German division in front of me than a French
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- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
No resumo, na melhor das hipóteses, começaremos a dispor novamente de uma esquadra digna deste nome, só daqui a uma década. E eu disse começar. Até lá, se nada for feito, a MB vai se transformando cada vez mais na maior e melhor guarda-costeira do mundo. Mas eu acho que não tem muita gente preocupada com isso por aqui. Até pelo contrário.
Quanto a compras de oportunidade, não vejo isso como solução, mesmo que paliativa. A MB parece que fechou naquele mesmo processo da FAB no FX. Ou escolhe, ou fica sem. E aí tivemos algumas decisões. No nosso caso, as Niterói já extrapolaram todo o comedimento de manutenção para a usa vida útil. Deveriam já ter sido retiradas a pelo menos 10 anos, mas...
As F-22 e Inhaúma tem um pouco menos de tempo, mas mesmo assim, também não são fáceis de manter. E com o quadro de indisponibilidade financeira cada vez mais restrito, ficará cada vez mais perigoso, e oneroso, manter esses navios em pleno funcionamento..
Enfim, temo que se nada for feito, vamos acabar vendo a MB nos próximos dez anos sendo restrita a navios de patrulha, avisos e rebocadores modernos... um futuro lamentável e patético, para não dizer, tragicômico, para a marinha da 7a economia mundial...
abs.
Quanto a compras de oportunidade, não vejo isso como solução, mesmo que paliativa. A MB parece que fechou naquele mesmo processo da FAB no FX. Ou escolhe, ou fica sem. E aí tivemos algumas decisões. No nosso caso, as Niterói já extrapolaram todo o comedimento de manutenção para a usa vida útil. Deveriam já ter sido retiradas a pelo menos 10 anos, mas...
As F-22 e Inhaúma tem um pouco menos de tempo, mas mesmo assim, também não são fáceis de manter. E com o quadro de indisponibilidade financeira cada vez mais restrito, ficará cada vez mais perigoso, e oneroso, manter esses navios em pleno funcionamento..
Enfim, temo que se nada for feito, vamos acabar vendo a MB nos próximos dez anos sendo restrita a navios de patrulha, avisos e rebocadores modernos... um futuro lamentável e patético, para não dizer, tragicômico, para a marinha da 7a economia mundial...
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- alex
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
O que eu não entendo na CV3 é por que vamos fabricar uma, testa-la e depois de uns 6 a 8 anos vamos fabricar em série mais 03. Para que todo este cuidado para um novo navio baseado em um projeto existente, com auxilio técnico contratado com os italianos? Por que não fazer todas em série?
- LeandroGCard
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Para não incorrer no mesmo erro das Inhaúma, até porque das 2300 ton da Barroso para as 3000 ton da CV3, e incorporando ainda mísseis AAe, as diferenças não serão tão pequenas assim não. Quatro navios já é um programa bem grande, e se algo der errado tem-se que aguentar o problema depois por décadas à fio. Melhor perder alguns anos de teste antes de fazer besteira. Isso será feito com a CV3 e também como o SBN.alex escreveu:O que eu não entendo na CV3 é por que vamos fabricar uma, testa-la e depois de uns 6 a 8 anos vamos fabricar em série mais 03. Para que todo este cuidado para um novo navio baseado em um projeto existente, com auxilio técnico contratado com os italianos? Por que não fazer todas em série?
Mas o período de testes da CV3 não deve ser de 6 a 8 anos, após incorporada um ou dois já devem ser suficientes. 6 a 8 anos deve ser o intervalo total entre a incorporação da primeira e a das seguintes.
Leandro G. Card
- alex
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Olha se formos construir a primeira cv3 com nossos recursos a primeira cv3 pode levar 14anos de qualquer jeito com congestionamentos constantes e provável que os equipamentos eletrônicos serão de gerações diferentes entre a primeira e as outras três.
Quanto a Innhauma o principal problema não foi usar um canhão pesado demais para aquele navio?
Quanto a Innhauma o principal problema não foi usar um canhão pesado demais para aquele navio?
- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Leandro, eu até posso concordar com a lógica dos seus argumentos. Porque é a lógica.
Mas para ser sincero, não consigo me convencer da validade de incorporarmos navios com praticamente uma década de diferença entre o primeiro do lote e a segunda unidade e subsequentes.
Senão vejamos, com a cabeça do lote sendo incorporada entre 2021/22, e digamos, dois anos de avaliação operacional, teremos o batimento da quilha da segunda unde somente em 2023/24, com mais cinco anos entre construção e incorporação, a segunda unde da séria CV-3 será recebida somente em 2028/29.
Considerando que um navio seja lançado a cada ano, teremos a terceira e a quarta CV-3 incorporadas, respectivamente, entre 2030 e 2032. Praticamente 20 anos para o apronto de um projeto para apenas e tão somente 4 navios
Isso para nem falar no mais que atrasado cronograma do Prosuper, com prazos tão díspares e longelíneos quanto estes.
Mas vá lá, tudo bem, estamos no Brasil, ninguém dá a mínima se a MB tem ou não navios ou recursos para cumprir suas obrigações, mas... o que a gente faz até lá, quando não houverem mais navios disponíveis para vigiar e proteger a tal da amazônia azul?
Vamos comprar mais OPv'S, Macaés e Grajaús, e fica tudo bem?
Sei não...
abs.
Mas para ser sincero, não consigo me convencer da validade de incorporarmos navios com praticamente uma década de diferença entre o primeiro do lote e a segunda unidade e subsequentes.
Senão vejamos, com a cabeça do lote sendo incorporada entre 2021/22, e digamos, dois anos de avaliação operacional, teremos o batimento da quilha da segunda unde somente em 2023/24, com mais cinco anos entre construção e incorporação, a segunda unde da séria CV-3 será recebida somente em 2028/29.
Considerando que um navio seja lançado a cada ano, teremos a terceira e a quarta CV-3 incorporadas, respectivamente, entre 2030 e 2032. Praticamente 20 anos para o apronto de um projeto para apenas e tão somente 4 navios
Isso para nem falar no mais que atrasado cronograma do Prosuper, com prazos tão díspares e longelíneos quanto estes.
Mas vá lá, tudo bem, estamos no Brasil, ninguém dá a mínima se a MB tem ou não navios ou recursos para cumprir suas obrigações, mas... o que a gente faz até lá, quando não houverem mais navios disponíveis para vigiar e proteger a tal da amazônia azul?
Vamos comprar mais OPv'S, Macaés e Grajaús, e fica tudo bem?
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- alex
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Carvalho você pôs o dedo na ferida. A produção não e em série, mas em meia série. Deveria ter um espaço de construção ente navios de 6 a 8 meses. Qual o problema que necessitaria esperar 6 a 8 anos para iniciar a segunda unidade? O projeto e baseado em um existente, sua propulsão foi simplificada, o uso de mísseis antiaereos não e coisa de outro mundo e as modificações stealh seria a parte dos italianos(suponho). Qual e o verdadeiro problema?
- LeandroGCard
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
O prazo previsto para a construção do primeiro navio é de 5 anos, mas não será necessariamente o prazo para os demais, com a experiência adquirida no primeiro pode-se praticar prazos menores. E eles também não devem estar programados para serem contruídos sequencialmente e sim em paralelo, com entregas digamos de uma a cada seis meses. Se considerarmos um prazo de contrução de 4 anos para as seguintes, a última poderia ser entregue menos de 8 anos após a primeira. Este prazo para entregar 4 navios não é absurdamente rápido mas também não é nada excepcionalmente lento, ainda mais considerando que "outras coisas" deverão estar sendo construídas ao mesmo tempo .
Pois não devemos esquecer que as CV3 não são os principais meios de superfície que a MB pretende adquirir nos próximos anos, e sim apenas um complemento dos escoltas maiores do PROSUPER. Este programa sim é que precisa ser iniciado e concluído com maior celeridade, e por isso inclusive o requisito da MB de que seja um projeto já testado.
A programação de obtenção de meios de superfície da MB me parece bastante razoável, eu mesmo não faria nada muito diferente. As notícias inicialmente vinculadas é que apresentavam um plano com o qual eu não concordaria (10 ou 12 navios iguais logo de uma tacada só, e ainda de um projeto importado). Mas como se apresenta hoje acho que está bem balanceado em termos de manter a capacidade operacional e criar uma base para o crescimento com autosuficiência a partir da próxima década. A questão é se nosso poder público vai ou não permitir que os planos sejam de fato efetuados dentro de um cronograma compatível, mas aí a discussão é outra .
Mesmo quem tem larga experiência neste tipo de coisa enfrenta problemas com os projetos não testados, veja os casos dos EUA (classes Spruance e AB) e da Inglaterra (Type-21, Type-22 e Type-42) por exemplo. A MB também passou por isso com as Inhaúma, e gato escaldado tem medo de água fria .
Leandro G. Card
Pois não devemos esquecer que as CV3 não são os principais meios de superfície que a MB pretende adquirir nos próximos anos, e sim apenas um complemento dos escoltas maiores do PROSUPER. Este programa sim é que precisa ser iniciado e concluído com maior celeridade, e por isso inclusive o requisito da MB de que seja um projeto já testado.
A programação de obtenção de meios de superfície da MB me parece bastante razoável, eu mesmo não faria nada muito diferente. As notícias inicialmente vinculadas é que apresentavam um plano com o qual eu não concordaria (10 ou 12 navios iguais logo de uma tacada só, e ainda de um projeto importado). Mas como se apresenta hoje acho que está bem balanceado em termos de manter a capacidade operacional e criar uma base para o crescimento com autosuficiência a partir da próxima década. A questão é se nosso poder público vai ou não permitir que os planos sejam de fato efetuados dentro de um cronograma compatível, mas aí a discussão é outra .
O problema é que o projeto de qualquer navio é algo muito complexo, e de um navio de guerra mais ainda. Alterar o desenho do casco de 2300 para 3000 ton, incorporar características stealth, mudar completamente a propulsão, instalar um sistema AAe que a MB jamais utilizou e ainda fazer tudo isso com limitações de espaço não é algo simples, esta história de que é só uma "alteração" do projeto da Barroso foi jogada pela janela quando se definiu que o navio ia aumentar tanto e incorporar defesa AAe moderna. Não tem jeito, a CV3 será um projeto novo, no máximo "inspirado" na Barroso, mas com todos os riscos que um projeto novo apresenta.alex escreveu:Carvalho você pôs o dedo na ferida. A produção não e em série, mas em meia série. Deveria ter um espaço de construção ente navios de 6 a 8 meses. Qual o problema que necessitaria esperar 6 a 8 anos para iniciar a segunda unidade? O projeto e baseado em um existente, sua propulsão foi simplificada, o uso de mísseis antiaereos não e coisa de outro mundo e as modificações stealh seria a parte dos italianos(suponho). Qual e o verdadeiro problema?
Mesmo quem tem larga experiência neste tipo de coisa enfrenta problemas com os projetos não testados, veja os casos dos EUA (classes Spruance e AB) e da Inglaterra (Type-21, Type-22 e Type-42) por exemplo. A MB também passou por isso com as Inhaúma, e gato escaldado tem medo de água fria .
Leandro G. Card
- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Eu sinceramente espero que tu estejas certo. Porque eu não acredito que o nível de complexidade de construção destes navios seja de tal forma dificultoso que não venhamos a incorporá-los em um tempo razoável.
A VARD Niterói, penso, foi contratada em atenção a estes aspectos desconhecidos da MB no projeto. E nada até o memento nos autoriza dizer que o que será feito nas CV-3 seja de tal monta complexo que inspire maiores cuidados que os já dados a um projeto de navio de escolta moderno.
Não digo que não possa haver problemas e/ou dificuldades, mas julgo que a MB por força da experiência com as Inhaúma e Barroso não vá transformar este projeto em uma panacéia tecnológica. Como bem dissestes, são navios complementares. E sendo assim, precisam ser "bons, simples e baratos" para poder compor os buracos que haverão na esquadra até o final desta década, com a maior celeridade possível.
Naquilo que nos cabe, o aprendizado com as corvetas anteriores estamos seguros. E para manter esta segurança no projeto, lançar mão da experiencia de quem sabe e entende do assunto é ação lógica e presumível. Se cada um fizer a sua parte neste projeto, MB e Vard, sem querer reinventar a roda, talvez os cronogramas deste projeto possam ser resumidos a menor, sem o que, acredito, não teremos a vantagem desejada de uma solução de consenso para a manutenção da esquadra, como é o caso das CV-3, tão cedo.
Assim espero.
abs.
A VARD Niterói, penso, foi contratada em atenção a estes aspectos desconhecidos da MB no projeto. E nada até o memento nos autoriza dizer que o que será feito nas CV-3 seja de tal monta complexo que inspire maiores cuidados que os já dados a um projeto de navio de escolta moderno.
Não digo que não possa haver problemas e/ou dificuldades, mas julgo que a MB por força da experiência com as Inhaúma e Barroso não vá transformar este projeto em uma panacéia tecnológica. Como bem dissestes, são navios complementares. E sendo assim, precisam ser "bons, simples e baratos" para poder compor os buracos que haverão na esquadra até o final desta década, com a maior celeridade possível.
Naquilo que nos cabe, o aprendizado com as corvetas anteriores estamos seguros. E para manter esta segurança no projeto, lançar mão da experiencia de quem sabe e entende do assunto é ação lógica e presumível. Se cada um fizer a sua parte neste projeto, MB e Vard, sem querer reinventar a roda, talvez os cronogramas deste projeto possam ser resumidos a menor, sem o que, acredito, não teremos a vantagem desejada de uma solução de consenso para a manutenção da esquadra, como é o caso das CV-3, tão cedo.
Assim espero.
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- cabeça de martelo
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Para mim o CV3 deveria ser pelo menos tão capaz como este:
http://en.wikipedia.org/wiki/Steregushc ... s_corvette
http://en.wikipedia.org/wiki/Steregushc ... s_corvette
- LeandroGCard
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Pelo porte e equipamentos parece que estarão mais para este:cabeça de martelo escreveu:Para mim o CV3 deveria ser pelo menos tão capaz como este:
http://en.wikipedia.org/wiki/Steregushc ... s_corvette
http://en.wikipedia.org/wiki/Kamorta-class_corvette
Leandro G. Card
- talharim
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Eu espero pelo menos um projeto no estado da arte de furtividade e sensores tipo um trimaran trapezoidal movido óleo de chorume .
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
O valor do contrato com a vard também não deixa muito a desejar.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Sinceramente? Eu também queria que fosse um trimarã .talharim escreveu:Eu espero pelo menos um projeto no estado da arte de furtividade e sensores tipo um trimaran trapezoidal movido óleo de chorume .
Leandro G. Card