Fórum Defesa Brasil

Acredito que, mesmo achando a peça da CT-CV superior, está mais para a Hitfact, e a razão é bem simples: a primeira usa carregador automático, o que penaliza em peso, custo e redução da cadência de disparo; a segunda, com um tripulante a mais, bueno, no mínimo, além de maior cadência e menor custo, sempre vai ter mais um tripulante para ajudar a consertar algo no campo, prestar socorro a um ferido, etc...

Na verdade não é a CT-CV, mas a XC-8 que está no páreo. Pelo que pesquisei sobre ela e a CT-CV, ambas podem retirar o seu sistema de recarregamento, de acordo com o pedido do Cliente. Além disso, a torre da CMI pode utilizar o míssil Falarick. Desconheço se a HITFACT possui algum tipo de míssil.

Sobre um substituto do SK-105, apesar de servir para a função de apoio de fogo, não seria melhor uma viatura sobre lagartas? Há excelentes opções no mercado, como o Marder Revolution e até mesmo o mu favorito, o CV90. Ambos podem utilizar outros tipos de torre e, dependendo da escolha do EB, a MB pode ir pelo mesmo caminho. Eu prefiro a XC-8, ainda mais pelo míssil Falarick.

Abs.

Sobre o Falarick, presumo que cumpra a norma STANAG 4568, que versa sobre a interoperabilidade de munições em peças raiadas 105 no âmbito da OTAN. Se cumpre, serve (ou deveria servir) em qualquer uma.

Sobre a possibilidade de retirada (na verdade, não seria uma segunda versão?) do carregador automático da CT-CV/XM-8, nunca achei nada de conclusivo. Poderias me indicar onde obtiveste a info?

Faz um bom tempo que vi isso, em Dezembro, eu acho. Verei se eu acho aqui, mas não seria uma segunda versão, só bastaria a remoção do sistema e modificação para que tenha um sistema de recarregamento manual. Isso se faz na fábrica.

Fora isso, a XC-8 herdou algumas capacidades da CT-CV, como a grande elevação de seu canhão, que o capacita para disparos indiretos, com alcance de 10 km e também o que facilita em combates em áreas urbanas. Com o uso do Falarick, junto a elevação do canhão, poderia ser usado contra helicópteros.

Abs.

TUDO se faz na fábrica, Gabriel véio, ao menos neste nível. A questão é que não se reduz a retirar o sistema de carregamento auto e botar umas prateleiras de munição (e acrescentar um banquinho para o Aux Atdr), há que se ver se há espaço para o tripulante adicional, e isso inclui espaço para trabalhar e se movimentar sem atrapalhar o Cmt e o Atdr nem comprometer a Segurança, sua e dos demais (o que inclui até meios de abandonar a VTR condenada em determinada unidade de tempo). A própria culatra da arma é de um jeito para carregamento auto e de outro para manual (embora as buenas auto tenham algum back-up manual)...

Sobre um substituto do SK-105, apesar de servir para a função de apoio de fogo, não seria melhor uma viatura sobre lagartas? Há excelentes opções no mercado, como o Marder Revolution e até mesmo o mu favorito, o CV90. Ambos podem utilizar outros tipos de torre e, dependendo da escolha do EB, a MB pode ir pelo mesmo caminho. Eu prefiro a XC-8, ainda mais pelo míssil Falarick.

Abs.[/quote]


Olá camarada e amigo, acho que o CV90 entraria muito bem no CFN(opinião minha); até porque ele tem uma versão para transporte de tropas e a versão carro de combate(105 e 120mm); também facilitaria a manutenção por usar a mesma plataforma.

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Túlio escreveu:TUDO se faz na fábrica, Gabriel véio, ao menos neste nível. A questão é que não se reduz a retirar o sistema de carregamento auto e botar umas prateleiras de munição (e acrescentar um banquinho para o Aux Atdr), há que se ver se há espaço para o tripulante adicional, e isso inclui espaço para trabalhar e se movimentar sem atrapalhar o Cmt e o Atdr nem comprometer a Segurança, sua e dos demais (o que inclui até meios de abandonar a VTR condenada em determinada unidade de tempo). A própria culatra da arma é de um jeito para carregamento auto e de outro para manual (embora as buenas auto tenham algum back-up manual)...

Há sim, o sistema de recarregamento automático fica entre o atirador e o comandante de torre. Inclusive, se não me engano, na XC-8 o recarregamento é semi-automático e automático, não apenas o automático.

Pelo que vi, há espaço para isso. Se não me engano, eu vi isso em um vídeo da CMI, mostrando a CT-CV e não a XC-8, mas como a XC-8 é uma evolução da CT-CV, herdando quase tudo, só que atualizado e melhorado, talvez possa ter tal capacidade.

ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, acho que o CV90 entraria muito bem no CFN(opinião minha); até porque ele tem uma versão para transporte de tropas e a versão carro de combate(105 e 120mm); também facilitaria a manutenção por usar a mesma plataforma.

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Tanto a HITFACT quando a XC-8 podem utilizar os 2 canhões de calibre diferentes, 105 mm e 120 mm. Além disso, o CV90 é, na minha opinião, o melhor VCBI atualmente, que poderia servir ao EB e ao CFN.

Abs.

O Kurassier tem que ser substituído por um CC de verdade, no mesmo cenário, os Leopard 1 do EB, e sua blindagem frontal de casquinha de ovo com 60mm, também. Junto a tudo isso, nosso "IFV", o M113, mais urgente ainda, totalmente obsoleto a qualquer cenário de combate moderno, vide os sete soldados israelenses mortos essa semana por um RPG do Hamas dentro de um veículo desses. Proponho a criação de uma família de blindados sob lagartas, baseado no modelo do Merkava (no modelo de família, não nas proporções), que contenha carro de combate, IFV, artilharia autopropulsada, engenharia etc. Algo lá com suas ~40 toneladas, aliado a tudo que há de mais moderno em defesa passiva e ativa no mercado. Um projeto conjunto entre EB e CFN, coisa que não é impossível, vide que há décadas atrás o Exército desenvolveu o Cascavel e o Urutu foi criado as necessidades dos Fuzileiros Navais, sendo adotado por ambos, então é possível sonhar, vendo os bons frutos que deu o projeto Guarani.

Mas não dá tempo, o Kurassier precisa ser substituído por algo que a MB possa levar e o CV90 é ideal para isso. Mais moderno, aceita blindagem adicional e possui uma versatilidade incrível.

Eu gostaria muito de ver uma versão nacional do mesmo, fabricado no Brasil em conjunto da BAE Systems, equipando o EB e o CFN (na versão VBCI e VBC em ambas as Forças, mesmo elas tendo CC's puro sangue).

Abs.

gabriel219 escreveu: Há sim, o sistema de recarregamento automático fica entre o atirador e o comandante de torre. Inclusive, se não me engano, na XC-8 o recarregamento é semi-automático e automático, não apenas o automático.

Pelo que vi, há espaço para isso. Se não me engano, eu vi isso em um vídeo da CMI, mostrando a CT-CV e não a XC-8, mas como a XC-8 é uma evolução da CT-CV, herdando quase tudo, só que atualizado e melhorado, talvez possa ter tal capacidade.

Desculpes, cupincha véio, não quero ser renitente nem nojinho, apenas tem coisa aí que me parece que o EB/CFN iam fazer cara feia (além de uma que não entendi):

Conheço DISPARO em automático e semi, RECARREGAMENTO não. Poderias esclarecer melhor?

O critério para ser VBCI no EB (no CFN desconheço) é suportar disparo da própria arma (padronizando o 30 x 173) E conduzir um GC completo. Nem CV-90 nem Puma (meu predileto) contemplam isso.

gabriel219 escreveu:Mas não dá tempo, o Kurassier precisa ser substituído por algo que a MB possa levar e o CV90 é ideal para isso. Mais moderno, aceita blindagem adicional e possui uma versatilidade incrível.

Eu gostaria muito de ver uma versão nacional do mesmo, fabricado no Brasil em conjunto da BAE Systems, equipando o EB e o CFN (na versão VBCI e VBC em ambas as Forças, mesmo elas tendo CC's puro sangue).

Abs.

Não dá tempo porque?

Bolovo escreveu:

gabriel219 escreveu:Mas não dá tempo, o Kurassier precisa ser substituído por algo que a MB possa levar e o CV90 é ideal para isso. Mais moderno, aceita blindagem adicional e possui uma versatilidade incrível.

Eu gostaria muito de ver uma versão nacional do mesmo, fabricado no Brasil em conjunto da BAE Systems, equipando o EB e o CFN (na versão VBCI e VBC em ambas as Forças, mesmo elas tendo CC's puro sangue).

Abs.

Não dá tempo porque?

Porque vamos invadir Israel, oras!

Terra Santa, aí vamos nós!!

Clermont escreveu:

Bolovo escreveu: Não dá tempo porque?

Porque vamos invadir Israel, oras!

Terra Santa, aí vamos nós!!

Uma nova praia OMAHA versão Oriente Médio? Eu passo

Wingate

Túlio escreveu:

gabriel219 escreveu: Há sim, o sistema de recarregamento automático fica entre o atirador e o comandante de torre. Inclusive, se não me engano, na XC-8 o recarregamento é semi-automático e automático, não apenas o automático.

Pelo que vi, há espaço para isso. Se não me engano, eu vi isso em um vídeo da CMI, mostrando a CT-CV e não a XC-8, mas como a XC-8 é uma evolução da CT-CV, herdando quase tudo, só que atualizado e melhorado, talvez possa ter tal capacidade.

Desculpes, cupincha véio, não quero ser renitente nem nojinho, apenas tem coisa aí que me parece que o EB/CFN iam fazer cara feia (além de uma que não entendi):

Conheço DISPARO em automático e semi, RECARREGAMENTO não. Poderias esclarecer melhor?
EU NUNCA vi um canhão 105 mm ou 120 mm disparando em regime automático e nem semi-automático. Se o senhor viu, por favor, poste algo sobre isso. Que eu saiba, existem sistemas de recarregamento (reload em inglês). Que são sistemas, sendo automático carregando o canhão com 1 projétil sem intervenção humana e semi-automático com intervenção humana menor, mas existente.

Nunca vi um canhão de tal calibre DISPARANDO em regime automático e semi automático.
O critério para ser VBCI no EB (no CFN desconheço) é suportar disparo da própria arma (padronizando o 30 x 173) E conduzir um GC completo. Nem CV-90 nem Puma (meu predileto) contemplam isso.
Certeza disso? Pesquise sobre o CV-90, que é capaz de carregar 11 combatentes. Que eu saiba, um GC do CFN é de 13 combatentes, com 3 Esquadras. Um Piranha IIIC leva isso tudo, com motorista e atirador??? Que carro no mundo leva 12 Homens, 1 comandante, 1 motorista e 1 atirador???

Uma coisa que fico pensando: Qual seria a vantagem de não ter um sistema de carregamento automático? Você citou uma a mais na tripulação e outra seria mais cadência de disparos.

Se um VBR vê um CC ou algo bastante blindado, alguém aqui acha que ele dispararia e ficaria lá esperando ser recarregado para fazer um novo disparo? Nunca vi um VBR, desde os "caça-tanques", dispararem e ficarem ali, sempre vi disparando, recuando e tomando outra posição para realizar outro disparo, se assim precisar. Isso leva muito mais que alguns segundos.

Abs.