Re: BIN LADEN MORTO!!!!
Enviado: Ter Mai 10, 2011 2:52 pm
por Rodrigoiano
10/05/2011 14h26 - Atualizado em 10/05/2011 14h29
Para filhos, sepultamento de Bin Laden no mar é 'inaceitável'
Família quer levar presidente Barack Obama à justiça pela morte.
Destino do ex-líder da al-Qaeda é "humilhante", dizem filhos de Osama.
Da France Presse
Os filhos de Osama Bin Laden ameaçaram levar o presidente americano Barack Obama à justiça como "responsável" pelo destino do pai, morto em 2 de maio, e consideraram "inaceitável" e "humilhante" que o corpo do ex-líder da al-Qaeda tenha sido lançado ao mar, em mensagem publicada nesta terça-feira (10).
saiba mais
Vídeo de Bin Laden divulgado pelos EUA é falso, diz al-Qaeda"Consideramos o presidente Obama, em pessoa, legalmente responsável pelo destino de nosso pai, Osama Bin Laden", indica a mensagem assinada por Omar Bin Osama Bin Laden, divulgada online em nome dos irmãos e citado pelo centro americano de vigilância de sites islamitas SITE.
Inimigo público número um dos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001, Osama Bin Laden morreu, na terça-feira (2), em operação de um comando americano contra a casa onde estava escondido em Abbottabad, no Paquistão. O corpo foi jogado no mar, segundo Washington.
"É humana e religiosamente inaceitável ver uma pessoa desse nível e dessa importância para seus parentes ter seu corpo lançando ao mar de uma forma humilhante para sua família e seus adeptos, e que fere os sentimentos de centenas de milhões de muçulmanos", acrescentou Omar Bin Laden.
"Como filho de Osama Bin Laden, nos reservamos o direito" de levar os responsáveis por "esse crime à justiça americana e internacional para esclarecer a respeito do destino de nosso pai desaparecido", acrescentou.
Fonte: G1
http://g1.globo.com/morte-de-bin-laden/ ... tavel.html
Re: BIN LADEN MORTO!!!!
Enviado: Ter Mai 10, 2011 3:00 pm
por Rodrigoiano
mesmo com "ameaças" e "protestos", seguem os ataques no Paquistão, que deixará os EUA interrogarem as viúvas do Osama e etc blá blá
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EUA prosseguem com ataques de aviões espiões apesar de protestos do Paquistão
10 de maio de 2011 • 14h38
Os Estados Unidos novamente fizeram pouco caso das advertências do Paquistão para respeitarem sua soberania e lançaram nesta terça-feira o segundo ataque com aviões espiões nas regiões tribais paquistanesas desde a morte de Osama bin Laden no país.
Ambos os ataques se registraram após Islamabad ter elevado o tom contra o ataque do comando americano, que há oito dias matou o líder da Al Qaeda. Segundo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Bin Laden contava com um "sistema de apoio" no Paquistão.
Cinco pessoas morreram nesta terça-feira e sete ficaram feridas no bombardeio de um desses aviões em Waziristão do Sul, segundo "fontes locais" citadas pelo canal "Express".
Os mísseis destruíram um edifício e um veículo na região de Angoor Adda, bem próxima à fronteira com o Afeganistão, de acordo com as fontes.
No ano passado, este tipo de ataques foi registrado a uma média de quase um a cada três dias, até um total de 118.
Neste ano, no entanto, haviam sido reduzidos, sobretudo depois que no final de janeiro um funcionário terceirizado da CIA (agência de inteligência americana) foi preso após matar dois motoristas paquistaneses, embora tenha sido liberado em seguida.
Dirigidos contra os insurgentes talibãs e células da Al Qaeda, os ataques dos aviões espiões costumam ser precisos, segundo fontes de inteligência, embora organizações de direitos humanos afirmem que também matam civis.
As fontes de segurança observam que os EUA recorreram neste ano a esses ataques em momentos decisivos, em uma atitude de demonstração de força ainda mais evidente desde a morte de Bin Laden e os protestos do Paquistão pela operação que violou sua soberania.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro paquistanês, Yousuf Raza Gillani, manifestou novamente a oposição de seu governo a este tipo de ações.
A advertência de Gillani aconteceu depois que o Exército anunciou, já no último dia 5, que não toleraria outra operação como a perpetrada pelos EUA para matar Bin Laden.
Apenas um dia depois, as forças americanas lançaram um primeiro ataque com mísseis na região do Waziristão do Norte, que deixou pelo menos 13 mortos.
Uma fonte de segurança consultada pela Agência Efe constatou que, apesar das reclamações, nem o governo, nem o Exército, nem o serviço secreto do Paquistão (ISI) se arriscaram a adotar medidas como tachar a operação contra Bin Laden de ilegal ou cortar as provisões às tropas da Otan desdobradas no Afeganistão.
Isso não impediu que a tensão entre o ISI e a CIA tenha se elevado desde a morte do líder da Al Qaeda e o último exemplo foi a acusação formulada nesta segunda-feira por fontes americanas de que o ISI vazou à imprensa paquistanesa o nome do chefe da CIA em Islamabad.
O anterior chefe da CIA em Islamabad já havia sido substituído no começo do ano depois que seu nome foi revelado em uma ação judicial apresentada por um advogado paquistanês, precisamente contra os ataques de aviões espiões.
Na ocasião, o serviço secreto americano também acusou o ISI de ter vazado o nome, algo que o próprio advogado e fontes dos serviços secretos paquistaneses negaram à Efe.
A elevada tensão criada entre Washington e Islamabad após a morte de Bin Laden em Abbottabad - a apenas 60 quilômetros da capital paquistanesa e que acolhe a principal academia militar do Paquistão - também foi mencionada no "The New York Times", que revelou que os soldados que mataram o líder terrorista estavam preparados para enfrentar as forças paquistanesas caso tivesse sido necessário durante a operação.
Fontes: EFE/Terra
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... 88,00.html
Re: BIN LADEN MORTO!!!!
Enviado: Qua Mai 11, 2011 6:00 pm
por Clermont
ENTREVISTA COM OSAMA BIN LADEN - ELE NEGA SEU ENVOLVIMENTO NO 11 DE SETEMBRO - Texto completo da entrevista exclusiva à imprensa paquistanesa.
Daily Ummat, em língua urdu, tradução da BBC para o inglês - 2001.
Introdução do Ummat.
Kabul: O proeminte mojahed árabe, guerreiro santo, Usamah Bin-Ladin, declarou que nem ele, nem seu grupo al-Qa'idah, nada tem a ver com os ataques suicidas do 11 de Setembro em Washington e Nova York. Ele disse que o governo dos EUA deve encontrar os atacantes dentro de seu país. Numa entrevista exclusiva com o diário Ummat, ele disse que tais ataques podem ser o ato daqueles que são parte do sistema americano e estão se rebelando contra ele, e agindo para algum outro sistema. Ou, Usamah disse, isto pode ser o ato daqueles que querem transformar o atual século, num século de conflito entre o Islã e a Cristandade. Ou, os judeus americanos, que se opuseram ao presidente Bush, desde as eleições na Flórida, podem ser os mentores deste ato. Há, também, a grande possibilidade do envolvimento das agências de inteligência americanas, que precisam de bilhões de dólares de fundos, todo ano. Ele disse que há um governo dentro do governo nos Estados Unidos.
As agências secretas, ele disse, deveriam responder quem está por trás dos ataques. Usamah disse que o apoio para o ataque contra o Afeganistão era questão de necessidade para alguns países muçulmanos e compulsão para outros. Entretando, ele disse, ser grato ao corajoso povo do Paquistão, que ergueu um baluarte diante das forças do erro. Ele acrescentou que o mundo islâmico estava depositando grandes esperanças com o Paquistão, em tempo de necessidade, "nós protegeremos este baluarte, sacrificando nossas vidas".
Segue-se a entrevista completa:
Ummat: Você tem sido acusado de envolvimento nos ataques contra Nova York e Washington. O que deseja falar sobre isto? Se não foi você, quem pode ter sido?
Usamah Bin-Ladin [Osama bin Laden]: Em nome de Deus, o mais beneficente, o mais misericordioso. Louvado seja Deus, Que é o criador de todo o universo e Quem fez a terra como uma casa para a paz, para toda a espécie humana. Deus é o Mantenedor, que enviou o Profeta Muhammad para nos guiar. Eu sou grato ao Grupo Editorial Ummat, que me deu a oportunidade para apresentar meu ponto de vista às pessoas, particularmente, ao valente e verdadeiramente Momin (fiel seguidor da lei islâmica) povo do Paquistão, que se recusa a crer nas mentiras do demônio.
Eu já declarei que não estou envolvido nos ataques do 11 de Setembro, nos Estados Unidos. Como muçulmano, faço o meu melhor para evitar dizer mentiras. Eu não tinha nenhum conhecimento destes ataques, e nem considero a matança de mulheres e crianças inocentes, e outros seres humanos, como um ato apreciável. O Islã proíbe, estritamente, causar mal à mulheres e crianças inocentes, e outras pessoas.
Uma tal prática é proibida, mesmo no curso de uma batalha. São os Estados Unidos, que estão perpetrando todo os maus-tratos à mulheres, crianças e gente comum de outras fés, particularmente, os seguidores do Islã. Tudo o que tem ocorrido na Palestina, nos últimos onze meses é suficiente para atrair a ira de Deus sobre os Estados Unidos e Israel.
Há, também, um aviso para estes países muçulmanos, que presenciam tudo isto, como espectadores silenciosos. O que foi feito, anteriormente, para as pessoas inocentes do Iraque, Chechênia e Bósnia?
Apenas uma conclusão pode ser derivada da indiferença dos Estados Unidos e do Ocidente para estes atos de terror e o patrocínio de tiranos por estas potências, a de que a América é uma potência anti-islâmica e está patrocinando forças anti-islâmicas. Sua amizade com países muçulmanos é, apenas, uma exibição, antes, uma dissimulação. Ao atrair e intimidar estes países, os Estados Unidos os forçam a jogar o papel que eles querem. Espie em sua volta e você verã que os escravos dos Estados Unidos ou são governantes ou inimigos dos muçulmanos.
Os EUA não tem amigos, nem querem ter, pois o pré-requisito da amizade é ficar ao nível do amigo, ou considerá-lo como um par com você. A América não quer ver ninguém como igual a si. Ela espera a escravidão dos outros. Portanto, outros países ou são seus escravos ou subordinados.
Entretanto, nosso caso é diferente. Nós juramos escravidão à Deus Todo-Poderoso, apenas, e depois deste juramento, não há possibilidade de nos tornarmos escravos de alguém mais. Se fizermos isto estaremos desrespeitando o Mantenedor e suas criaturas. A maioria das nações do mundo, mantendo suas liberdades, são as religiosas, que são inimigas dos Estados Unidos, o que estes últimos consideram como seus inimigos. Ou os países que não concordam em serem seus escravos, tais como a China, Irã, Líbia, Cuba, Síria e a antiga Rússia.
Sejam quem forem os que praticaram o atentado do 11 de Setembro não são amigos do povo americano. Eu já disse que estamos contra o sistema americano, não contra o seu povo, enquanto, nestes ataques, foram as pessoas comuns americanas a terem sido mortas.
De acordo com minhas informações, o índice de mortes é muito mais elevado do que o governo dos EUA tem declarado. Mas a administração Bush não quer difundir pânico. Os Estados Unidos deveriam rastrear os perpetradores deste ataque, dentro si próprios; as pessoas que são parte do sistema americano, mas estão em dissenção contra ele. Ou aqueles que estão trabalhando por algum outro sistema: pessoas que desejam transformar o atual século num século de conflito entre o Islã e a Cristandade, para que suas próprias civilização, nação, país ou ideologia possam sobreviver. Elas podem ser qualquer um, da Rússia à Israel, e da Índia à Sérvia. Nos próprios Estados Unidos, há dezenas de grupos bem-organizados e bem-equipados, que são capazes de provocar uma destruição em larga escala. E vocês não podem esquecer os judeus americanos, que estão irritados com o presidente Bush, desde as eleições da Flória, e querem vingança contra ele.
E há as agências de inteligência nos Estados Unidos, que requerem bilhões de dólares de fundos do Congresso e do governo, todo ano. Esta questão dos fundos, não era um grande problema, enquanto existiu a União Soviética, mas depois disto, o orçamento destas agências ficou em perigo.
Elas precisam de um inimigo. Portanto, elas, primeiramente, começaram a propaganda contra Usamah e o Taleban e, então, aconteceu este incidente. Veja, a administração Bush aprovou um orçamento de 40 bilhões de dólares. Para onde vai este enorme montante? Ele será fornecido para estas mesmas agências, que precisam de enormes fundos e querem exercer sua importância.
Agora, elas gastarão este dinheiro para sua expansão e para aumentar sua importância. Eu vou dar um exemplo. Os traficantes de drogas de todo o mundo, estão em contato com as agências secretas americanas. Estas agências não querem erradicar o cultivo e o tráfico de drogas, pois sua importância seria diminuida. As pessoas no Departamento de Combate às Drogas estão encorajando o tráfico de drogas, para que possam mostrar serviço e ganhar milhões de dólares de orçamento. O general Noriega foi transformado num barão das drogas pela CIA e, numa necessidade, foi feito de bode expiatório. Do mesmo modo, seja o presidente Bush ou outro qualquer, eles não podem trazer Israel à justiça por seus abusos aos direitos humanos, ou responsabilizá-lo por tais crimes. O que é isto? A não ser que exista um governo dentro do governo dos Estados Unidos? Este governo secreto precisar responder quem fez os ataques.
Ummat: Certo número de países juntaram-se ao chamado dos Estados Unidos para desfecharem um ataque contra o Afeganistão. Estes incluem certo número de países muçulmanos. Ira a Al-Qa'idah declarar jihad contra estes países, também?
Usamah: Eu devo dizer que o meu dever é, somente, despertar os muçulmanos; dizer a eles o que é bom para eles, e o que não é. O que o Islã diz e o que os inimigos do Islã querem?
A Al-Qa'idah foi criada para travar uma jihad contra a infidelidade, particularmente, para confrontar a onda de países infiéis contra os estados islâmicos. A jihad é o sexto elemento não-declarado do Islã. Os primeiros cinco sendo as palavras básicas do Islã, preces, jejum, peregrinação à Mecca e a oferta de esmolas. Toda pessoa anti-islâmica tem receio dela. A Al-Qa'idah quer manter este elemento vivo e ativo, e torná-lo parte da vida diária dos muçulmanos. Dando a ela o estatuto de adoração. Não estamos contra qualquer país islâmico, nem consideramos uma guerra contra um país islâmico como jihad.
Nós somos a favor da jihad armada, apenas contra estes países infiéis, que estão matando homens, mulheres crianças muçulmanos inocentes, somente por serem muçulmanos. Apoiar os atos dos Estados Unidos é a necessidade de alguns países muçulmanos e compulsão de outros. Entretanto, eles devem pensar no que restará de sua posição moral e religiosa, se apoiarem o ataque dos cristãos e judeus contra um país muçulmano como o Afeganistão. As ordens da jurisprudência shari'ah islâmica, para tais indivíduos, organizações e países são claras, e todos os estudiosos da irmandade muçulmana são unânimes a seu respeito. Nós faremos o mesmo, que está sendo ordenado pelo Amir ol-Momenin, o Comandante dos Fiéis, Mulá Omar, e os estudiosos islâmicos. Os corações do povo dos países muçulmanos estão batendo com o chamado de jihad. Somos gratos a eles.
Ummat: As perdas causadas nos ataques em Nova York e Washington provaram que desfechar um golpe econômico nos Estados Unidos não é tão difícil. Especialistas americanos admitem que mais uns poucos ataques como este, poderão derrubar a economia americana. Por quê a al-Qa'idah não está visando os pilares econômicos deles?
Usamah: Eu já disse que não somos hostis aos Estados Unidos. Nós somos contra o sistema, que torna outras nações escravas dos Estados Unidos, ou as forçam a hipotecar suas liberdades econômicas e políticas. Este sistema está, totalmente, sob o controle dos judeus americanos, cuja primeira prioridade é Israel, não os Estados Unidos. Trata-se, simplesmente, de que o próprio povo americano é escravo dos judeus e forçado a vivere de acordo com os princípios e leis dispostas por eles. Portanto, a punição deve alcançar Israel. De fato, é Israel, que está causando um banho de sangue aos muçulmanos inocentes e os EUA não estão dizendo uma só palavra.
Ummat: Por quê o mal aos inimigos do Islã não é causado através de outros meios, além da luta armada? Por exemplo, incitar os muçulmanos a boicotarem produtos, bancos, linhas marítimas e canais de TV ocidentais.
Usamah: Primeiro que os produtos ocidentais somente poderão ser boicotados, quando a fraternidade muçulmana estiver, totalmente, desperta e organizada. Segundo, as companhias muçulmanas devem se tornar autosuficientes na produção de bens iguais aos produtos das companhias ocidentais. O boicote econômico do Ocidente não é possível, a menos que a autosuficiência seja atingida e produtos substitutos estejam à mão. Veja que a riqueza está dispersa através de todo o mundo muçulmano, mas nem um único canal de TV foi adquirido que possa pregar as injunções islâmicas, de acordo com exigências modernas e atingir uma influência internacional. Comerciantes e filantropos muçulmanos deveriam ter como objetivo que, se arma da opinião pública deve ser usada, ela deve ser mantida na mão. O mundo de hoje é da opinião pública, e os destinos das nações são determinados através de sua pressão. Uma vez que as ferramentas para construir a opinião pública sejam obtidas, tudo que você pedir poderá ser feito.
Ummat: A totalidade da propaganda sobre sua luta, até agora, tem sido feita pela mídia ocidental. Mas, nenhuma informação está sendo recebida de suas fontes sobre a rede da Al-Qa'idah e seus sucessos na jihadi. Gostaria de comentar?
Usamah: De fato, a mídia ocidental não fica com outra coisa. Ela não tem outro tema para sobreviver por um longo tempo. Então, nós temos muitas outras coisas a fazer. A luta pela jihad e os sucessos são em benefício de Deus. Nosso silêncio é nossa verdadeira propaganda. Rejeições, explicações ou correções são, apenas, perda de tempo e através disso, o inimigo quer que você se engaje em coisas que não são lhe serão úteis. Estas coisas afastarão você de sua causa.
A mídia ocidental está lançando uma tão vil propaganda, que nos deixa surpresos, mas que reflete o que vai no coração dela e, gradualmente, eles próprios tornam-se cativos desta propaganda. Eles ficam com receio dela e começam a causar danos a si mesmos. O terror é a mais temível arma na era moderna e a mídia ocidental é impiedosa em utilizá-lo contra seu próprio povo. Isto pode acrescentar medo e falta de esperanças na psiquê do povo da Europa e Estados Unidos. Isto significa que aquilo que os inimigos dos Estados Unidos não podem fazer, sua mídia já está fazendo. Você pode perceber qual será o desempenho da nação numa guerra, que sofre de medo e falta de esperança.
Ummat: Qual será o impacto do congelamento das contas da al-Qa'idah pelos Estados Unidos?
Usamah: Deus abre portas para aqueles que trabalham por Ele. O congelamento de contas não fará diferença para a al-Qa'idah ou outros grupos jihad Com a graça de Deus, a al-Qa'idah tem mais do que três de tais sistemas financeiros alternativos, que são todos separados e, totalmente, independentes uns dos outros. Este sistema está operando sob o patrocínio daqueles que amam a jihad. Mesmo o mundo combinado não poderia afastar estas pessoas de seu caminho, que dirá os Estados Unidos.
Estas pessoas, não são centenas, mas milhares e milhões. A al-Qa'idah compreende jovens educados na modernidade, que estão conscientes das brechas no interior do sistema financeiro ocidental, como estão conscientes das linhas em suas mãos. Estas as próprias falhas do sistema fiscal ocidental, que estão se transformando em ciladas para ele, e este sistema não poderá se recuperar, apesar da passagem de tantos dias.
Ummat: Há outras áreas seguras, além do Afeganistão, onde você possa continuar a jihad?
Usamah: Existem áreas em todas as partes do mundo onde potentes forças jihadi estão presentes, da Indonésia à Argélia, de Cabul à Chechênia, da Bósnia ao Sudão, e da Birmânia à Cachemira. Além do que, isto não é problema para a minha pessoa. Eu sou um indefeso seguidor de Deus, constantemente em temor de minha prestação de contas perante Deus. Isto não é questão de Usamah, mas do Islã e, no Islã, também, da jihad. Graças a Deus, estes travando uma jihad podem andar de cabeça erguida. A jihad estava presente quando não havia nenhum Usamah e ela permanecerá, enquanto tal, quando Usamah não mais estiver aqui. Deus abre portas e cria amor nos corações das pessoas por estes que trilham o caminho de Deus, com suas vidas, propriedade e filhos. Acreditando nisto, por meio da jihad, um homem consegue tudo que deseja. E o maior desejo de um muçulmano é o após-vida. O martírio é o caminho mais curto de atingir uma vida eterna.
Ummat: O que você diz sobre a política do governo do Paquistão sobre o ataque ao Afeganistão?
Usamah: Nós somos gratos ao povo Momin e valente do Paquistão, que ergueu um bloqueio na frente das forças do erro e permanece na primeira fila da batalha. O Paquistão é uma grande esperança para a fraternidade islâmica. Seu povo está desperto, organizado e rico no espírito da fé. Eles apoiaram o Afeganistão em sua guerra contra a União Soviética e extenderam toda ajuda aos mojahedin e ao povo afegão. Além disto, há muitos paquistaneses que estão permanecendo, ombro a ombro, com o Taleban. Se tais pessoas emergem em apenas dois países, a dominação do Ocidente diminuirá em questão de dias. Nossos corações batem com o Paquistão e, Deus não permita, se um tempo difícil vier, nós o protegeremos com nosso sangue. O Paquistão é sagrado para nós, como um lugar de adoração. Nós somos o povo da jihad, e lutar pela defesa do Paquistão é a melhor de todas as jihads para nós. Não importa para nós quem governa o Paquistão. A coisa importante é que o espírito da jihad está vivo e mais forte nos corações do povo paquistanês.