MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

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Pedro Gilberto
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#436 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 20, 2007 2:30 pm

Volks anuncia investimento de R$ 1 bilhão no Brasil

da Folha Online
19/12/2007 - 19h27

Em comunicado feito ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Volkswagen Caminhões e Ônibus informou projeto de investimento de R$ 1 bilhão no Brasil entre 2008 e 2012, para ampliar sua capacidade produtiva.

Segundo a empresa, maior fabricante de caminhões do país, "o objetivo é desenvolver novos produtos", como motores e modelos, e tecnologias que "otimizem o consumo de combustível e preservem o ambiente".

"Os recursos serão totalmente aplicados no Brasil", afirmou Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Segundo ele, também estão previstos recursos para o aumento da capacidade produtiva na fábrica de Resende (RJ).

A Volkswagen encerrará 2007 com o recorde de aproximadamente 50 mil unidades produzidas. Dos 29 modelos de caminhões que possui, três deles (Constellation, Worker e Delivery) foram criados no Centro Mundial de Desenvolvimento da marca em Resende.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u356675.shtml

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#437 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 20, 2007 9:52 pm

Taxa de desemprego de 8,2% em novembro é a menor desde 2002, diz IBGE

20/12/2007 - 09h19

RIO - A taxa de desemprego nacional, apurada nas seis maiores regiões metropolitanas, ficou em 8,2% da população economicamente ativa (PEA) em novembro, o menor nível de desocupação de toda a nova série da pesquisa do organismo, iniciada em março de 2002, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de novembro é 0,5 ponto percentual menor do que a do mês anterior. Em outubro, o indicador foi de 8,7%, segundo o instituto. Em novembro de 2006, a taxa de desocupação foi de 9,5%.

O contingente de desocupados nas seis regiões pesquisadas correspondeu a 1,922 milhão de pessoas, ou 5% menor em relação a outubro. No confronto com o penúltimo mês do ano passado, houve redução de 12%. "Pela primeira vez em toda série da pesquisa, em um mês de novembro, o contingente de desocupados ficou abaixo de 2 milhões", salientou o IBGE em nota.

Na comparação com outubro, viu-se estabilidade da taxa de desemprego em todas as seis regiões. Comparativamente a novembro do ano passado, registrou-se queda na taxa na maioria das áreas investigadas -a exceção foi Salvador, com estabilidade.

De acordo com o levantamento, o número de pessoas ocupadas manteve-se em 21,4 milhões. Ante novembro de 2006, esse contingente ampliou-se 3,5% - o equivalente a 717 mil pessoas.


(Valor Online)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/12/20/ult1913u80908.jhtm

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#438 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 20, 2007 9:54 pm

BNDES mapeia investimentos de R$ 1,2 trilhão para quadriênio 2008-2011

20/12/2007 - 19h17

RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê investimentos de R$ 1,213 trilhão na economia brasileira entre 2008 e 2011, em uma amostra mapeada que abrange 53% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) da economia. O montante representa um crescimento de 15,5% sobre os R$ 1,049 trilhão previstos anteriormente para o quadriênio 2007-2010.

De acordo com estimativas do banco, o setor industrial deve ficar com R$ 447 bilhões, enquanto a infra-estrutura receberia R$ 231,7 bilhões e a construção residencial teria R$ 535 bilhões.

Entre os segmentos industriais, a maior fatia ficará com petróleo e gás, com R$ 202,8 bilhões, à frente dos R$ 81,3 bilhões da indústria extrativa mineral e dos R$ 35 bilhões do setor automotivo. A siderurgia vem a seguir com R$ 31,2 bilhões, à frente de papel e celulose, com R$ 27,4 bilhões, e da petroquímica, com R$ 26,4 bilhões.

Fechando a lista vêm o setor sucroalcooleiro, com R$ 20,5 bilhões, a eletroeletrônica, com R$ 14 bilhões, o setor de fármacos, com R$ 5,1 bilhões, e de softwares, com R$ 3,3 bilhões. Na média, o desempenho da indústria significará, segundo o BNDES, um crescimento de 12,4% ao ano em comparação com o desempenho verificado no quadriênio 2003-2006.

O maior destaque nesta comparação fica com a infra-estrutura, cujos investimentos mapeados de R$ 231,7 bilhões representam um crescimento ao ano de 13,2% em relação ao período 2003-2006. O maior destaque neste grupo vai para a energia elétrica, com investimentos mapeados de R$ 101 bilhões, seguido pelos R$ 56 bilhões para o setor de comunicações. Saneamento deve receber R$ 48 bilhões, enquanto as ferrovias terão R$ 19,9 bilhões e os portos outros R$ 6,8 bilhões.

"Os números previstos para a infra-estrutura são robustos e refletem a demanda reprimida no setor dentro do país. A carência de infra-estrutura é inegável no país e por isso há estoque de projetos com alta taxa de retorno", ressaltou Luciano Coutinho, presidente do BNDES.

Na visão de Coutinho, o bloco de investimentos é "muito robusto", mesmo com o risco de alguma desaceleração da economia mundial nos próximos anos. Para o executivo, a demanda reprimida em infra-estrutura garante "que projetos fiquem em pé" mesmo na eventualidade de uma crise externa.

Além disso, Coutinho lembra que, na indústria, aproximadamente 50% dos recursos estão previstos para setores que dependem diretamente do aquecimento econômico mundial, como petróleo e gás, extrativa mineral, siderurgia e papel e celulose. No restante, setores como automotivo, eletroeletrônico e de fármacos têm investimentos com base no desempenho do mercado nacional.

Coutinho frisou ainda que não vê riscos de gargalos na economia por conta dos atuais patamares de utilização da capacidade instalada. "É natural que você tenha um nível alto de capacidade e desde que este nível fique sob controle, sem grandes variações, a situação não preocupa", acrescentou.

O presidente do BNDES negou ainda que possa vir a substituir Guido Mantega no Ministério da Fazenda. "Não há o menor fundamento nisso".

(Rafael Rosas | Valor Online)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/12/20/ult1913u80970.jhtm

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Bourne
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#439 Mensagem por Bourne » Sáb Dez 22, 2007 6:17 pm

PRick escreveu:
rodrigo escreveu:19/12/2007
Que país é esse?
Eliane Cantanhêde

Segundo o Banco Mundial, o Brasil é a 10ª maior economia do planeta, com um PIB de US$ 1,585 trilhão, que corresponde a 2,88% das riquezas produzidas no mundo em 2005 e a praticamente metade de tudo o que América do Sul produziu no ano. Parabéns governo FHC! Parabéns governo Lula!

Só que... mesmo assim o Brasil foi o único país do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) que não avançou. E o que mais interessa não é a competição pela economia, mas o que ela assegura para os cidadãos.

O Brasil é a 10ª economia, mas é também o último lugar no ranking dos países com melhor desenvolvimento humano, além de estar entre os últimos em educação (leitura, ciências e matemática).

Ou seja: o Brasil vai bem, mas os brasileiros, nem tanto. O maior problema continua sendo o da distribuição macabra de renda, com uma minoria nadando em dinheiro e a maioria sem educação, sem saúde, muitas vezes sem comida. E todos sem segurança.

O Bolsa Família é necessário e bem vindo, mas é apenas emergencial, um estágio. O fundamental é garantir a inclusão social sistemática e sustentável.

Além disso, o Brasil é a 10ª economia, mas ainda capaz das maiores atrocidades contra seus cidadãos, e justamente contra os mais desassistidos, os mais frágeis.

O ano de 2007 chega ao fim com o fantasma de duas crianças trucidadas pelo próprio Estado brasileiro: a menina que foi jogada por uma delegada e mantida por uma juíza numa cela com dezenas de homens no Pará e o menino suspeito de roubar uma moto, preso pela Polícia Militar dentro da própria casa e assassinado numa cadeia em Bauru, próspera cidade de São Paulo, o mais desenvolvido Estado do país.

Foram 30 choques elétricos. Na face, nas orelhas, no tórax, no saco escrotal, nas mãos, no coração...

Às vésperas do Natal, a gente fica aqui matutando como deve ser a dor, incurável, eterna, dos pais, dos irmãos, dos amigos e de todos nós, brasileiros, diante desse tipo de tragédia.

Há uma doença neste país. Essa doença se chama "desigualdade social", que contamina os agentes do Estado, a Justiça, o Legislativo, o Executivo, as ruas e as nossas próprias casas e tem como principal efeito o abuso contra as pessoas. Como se houvesse dois, três, quatro tipos de "gente". Não existe. Nós somos todos iguais.

Falta um encontro de contas entre o "Brasil 10ª economia" e o "Brasil dos brasileiros".

Bom Natal, excelente Ano Novo! E vamos continuar gritando, reclamando, cobrando. É assim que o mundo gira, e a gente constrói um país melhor.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 6519.shtml


Nossa Ofélia ataca de novo, o estudo do Banco Mundial não fala que somos a décima ecnomia, mas estamos entre o grupo que vai do 10 ao 6 sexto lugar. Mas o estudo foi feito com os números de 2005. E estamos no final de 2007.

Sobre o IDH também existiram melhoras, e da distribuição de renda, por sinal, a primeira vez desde 1964 para cá.

É engraçado quando a Mídia conservadora fala mal de que a melhora foi pequena, porque antes quando governavam não existia melhora.

Estamos crescendo, e saindo da 15ª economia para a 7ª economia do mundo. É pena que os fatos continuam sendo manipulados e deturpados, por quem gosta de aparecer, não entende sobre nada do que escreve, depois temos que aturar essas Ofélias, que entendem tanto de economia quanto, armas de grosso calibre e desastre de avião. :roll:

Se constrói um país melhor agindo, gritando e reclamando pode-se apenas aparecer.

[ ]´s


PRick, tens razão. Assisti esse ano uma pseudo palestra dessa mulher esse ano na faculdade e tive a certeza de que ela não sabe o que escreve e só repete o que está na midia.




PRick

#440 Mensagem por PRick » Qua Dez 26, 2007 2:08 pm

Vendas de Natal têm a maior alta em 10 anos, mostra Alshop
26/12 - 11:48 - Agência Estado

Os shoppings centers brasileiros registraram um crescimento nas vendas entre 10% e 12% nas vendas de Natal, de acordo com estimativa da Associação Brasileiras de Lojistas de Shopping (Alshop). Segundo o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, o resultado foi o melhor dos últimos dez anos.

Em termos de faturamento, os shoppings centers do País deverão fechar o ano com uma receita de R$ 68,4 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 13,43% ante 2006.

De acordo com Sahyoun, a inauguração de 21 empreendimentos novos contribuiu para o aumento das vendas este ano. Ele destacou também o processo de redução da taxa de juros da economia, o que fez com que elevasse o número de compras feitas via crediário. "A queda do dólar também ajudou no desempenho dos shoppings, pois tornou os preços dos importados mais acessíveis", acrescentou o presidente da Alshop.


Sahyoun disse ainda que o movimento nos shoppings populares verificou um crescimento muito grande em 2007, por conta do ganho real na renda dos clientes de menor poder aquisitivo e da queda da taxa de desemprego. A Alshop pretende divulgar ao longo de 2008 um estudo que trará mais detalhes sobre o impacto da entrada desses novos consumidores no mercado, cujo número estimado é de 1,5 milhão de pessoas.


Empregos


Durante o período de Natal, os shoppings centers registraram a criação de 93 mil novas vagas temporárias, um avanço de 10% em relação ao ano passado. Desse total, 25% deverão ser contratados em definitivo, segundo o presidente da Alshop.


Projeções


Para 2008, a associação projeta um crescimento de 10% no faturamento nominal, para R$ 74,7 bilhões. Segundo Sahyoun, existem hoje, entre obras e projetos, 76 empreendimentos que deverão ser inaugurados nos próximos dois anos.




PRick

#441 Mensagem por PRick » Sex Dez 28, 2007 1:29 pm

Relação dívida-PIB é a menor desde 1998, segundo o Banco Central
28/12 - 10:43, atualizada às 12:00 28/12 - Redação com agências

BRASÍLIA - O setor público consolidado brasileiro registrou superávit primário de R$ 6,817 bilhões em novembro ante superávit de R$ 5,605 bilhões em igual mês do ano passado, informou o Banco Central nesta sexta-feira.


Analistas consultados pela Reuters esperavam um superávit de R$ 8,2 bilhões, de acordo com as projeções de 10 economistas.

A dívida líquida do setor público consolidado fechou novembro em 42,6% do PIB. O porcentual correspondia a R$ 1,127 trilhão. Em outubro, a dívida estava em 43,2% do PIB, o equivalente a R$ 1,132 trilhão.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em novembro, de 42,6%, é o menor número desde dezembro de 1998, quando o indicador ficou em 38,9%.

Ele explicou que a queda desse indicador na comparação com outubro (43,2%) reflete a revisão do cálculo do PIB feita após a divulgação dos dados do terceiro trimestre e já inclui a projeção de crescimento da economia de 5,2% para 2007, como anunciado ontem no Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central.

Até então, a projeção para o crescimento do PIB no ano era de 4,7%.

Segundo o relatório divulgado pelo BC, "o efeito da desvalorização cambial sobre os ativos indexados ao dólar concorreu para essa redução". A nota observa ainda que a dívida caiu 2,1 pontos porcentuais no acumulado do ano.

"Contribuíram favoravelmente para essa redução o superávit primário, com 4,3 pontos porcentuais do PIB, e o efeito do crescimento do PIB valorizado, com 4,4 pp. Em sentido contrário, contribuíram a apropriação de juros nominais, com 5,6 pp, e o ajuste decorrente da valorização cambial, de 16,6% acumulada no ano, com 1 pp."

O relatório mostra também que a dívida bruta do governo geral (governo federal, INSS e governos regionais) fechou novembro em R$ 1,704 trilhão, o correspondente a 64,4% do PIB. Em outubro, o indicador estava em R$ 1,678 trilhão, ou 64% do PIB.




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#442 Mensagem por Sniper » Sex Jan 11, 2008 4:11 pm

Produção industrial sobe em 13 das 14 regiões pesquisadas, aponta IBGE

A produção industrial em novembro de 2007 cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas, em relação ao mesmo mês de 2006, segundo revelou a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (10).

Espírito Santo, com expansão de 11,6% no período, Minas Gerais (9,6%), Rio Grande do Sul (8,7%) e São Paulo (8,5%) foram os Estados que apresentaram o maior ritmo de crescimento da produção. O destaque negativo foi o Estado do Pará, cuja produção industrial diminuiu 2% em relação a novembro de 2006.

No indicador acumulado entre janeiro e novembro de 2007, houve crescimento em todos os locais pesquisados, também liderado por Minas Gerais (8,8%). Vieram na seqüência Rio Grande do Sul (8,0%), Paraná (7,1%), Espírito Santo (6,7%) e São Paulo (6,1%), todos com taxas acima da média nacional (6,0%).

Nesses locais, aponta o instituto, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo de 2007, que apresentou expressiva participação dos segmentos produtores de bens de capital (especialmente associados aos setores agrícola, de informática e de transportes) e de bens de consumo duráveis (automóveis). Contribuíram também os setores exportadores de minério de ferro, açúcar e carnes de aves.

Comparação com outubro
Na comparação com outubro, o recuo mais acentuado ocorreu no Paraná (-9,1%), que havia avançado 14,1% no mês anterior. Com resultados negativos mais intensos que o observado em nível nacional (-1,8%) ficaram ainda Amazonas (-2,6%) e Rio de Janeiro (-2,5%), enquanto São Paulo (-1,6%) mostrou taxa próxima da média. Santa Catarina (-1,0%), Ceará (-0,8%) e Pará (-0,7%) foram os demais recuos nessa comparação.

Registraram expansão na produção Espírito Santo (2,6%), Minas Gerais (1,3%), Bahia (0,9%), Goiás (0,8%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Pernambuco (0,6%). A região Nordeste (0,0%) manteve-se estável frente ao patamar de outubro.

Os demais resultados foram os seguintes: Santa Catarina (5,7%), Pernambuco (4,4%), Amazonas (3,7%), região Nordeste (2,5%), Pará (2,3%), Goiás (2,2%), Rio de Janeiro (1,9%), Bahia (1,5%) e Ceará (0,2%).

RESULTADOS REGIONAIS
ÁREA VARIAÇÃO* (%)
Amazonas 7,4
Pará -2,0
Ceará 1,9
Pernambuco 2,8
Bahia 2,8
Nordeste 3,2
Minas Gerais 9,6
Esp. Santo 11,6
Rio de Janeiro 2,8
São Paulo 8,5
Paraná 2,1
Sta. Catarina 5,7
Rio Gde. do Sul 8,7
Goiás 4,7

BRASIL 6,7
Fonte: IBGE *comparativo entre nov-07
e nov-06




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#443 Mensagem por Sniper » Sex Jan 11, 2008 4:11 pm

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Fonte: Gazeta Mercantil edição 11/01/2008




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#444 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Jan 12, 2008 8:30 pm

Aracruz prevê investir US$ 3,5 bilhões em cinco anos

11/01/2008 - 10h39

SÃO PAULO (Reuters) - A Aracruz, maior fabricante mundial de celulose branqueada de eucalipto, investirá US$ 3,5 bilhões em projetos de expansão nos próximos cinco anos.

Os recursos serão usados para a compra de terras, plantação de florestas, novas fábricas e infra-estrutura, segundo comunicado da empresa.

Nesta sexta-feira, a companhia divulgou que teve lucro líquido de R$ 187 milhões no quarto trimestre, queda de 36% contra igual período de 2006. A geração de caixa na mesma base de comparação caiu 9%. Apesar do aumento do volume de vendas e do preço da celulose, a valorização do real impôs queda à receita trimestral da empresa.

No acumulado de 2007, o lucro foi de R$ 1,04 bilhão, resultado que se compara ao ganho de R$ 1,15 bilhão em 2006. A receita líquida no ano passado ficou estável em relação ao exercício anterior, em cerca de R$ 3,85 bilhões.

Pelo plano de investimentos, a unidade Guaíba, no Rio Grande do Sul, passará a produzir 1,8 milhão de toneladas anuais de celulose, com inauguração de uma nova linha de produção em 2010. Atualmente, a capacidade nesse local é de 500 mil toneladas.

A Veracel, joint-venture com a finlandesa Stora Enso na Bahia, também se prepara para a construção de nova fábrica, com capacidade para 1,4 milhão de toneladas ao ano, das quais 700 mil ficarão com a Aracruz, com início da operação previsto para 2012.

Os dois projetos ainda precisam passar pelo Conselho de Administração. O primeiro deve constar na pauta do primeiro encontro em 2008, enquanto o segundo deverá ser analisado até 2009.

"A empresa já investiu cerca de 300 milhões de dólares na compra de terras e na formação de florestas para os dois projetos", informou a Aracruz em um comunicado à imprensa.

Depois de produzir 3,10 milhões de toneladas de celulose em 2007, a meta da Aracruz é atingir 3,32 milhões este ano.

Segundo a Aracruz, os fundamentos entre oferta e demanda continuam positivos no mercado de celulose.

"A disponibilidade de celulose de mercado continua restrita em toda a cadeia de distribuição. O total de estoque em poder dos produtores fechou novembro em 29 dias de oferta, sendo a fibra longa em 27 dias e a fibra curta em 32 dias", de acordo com a empresa.

Como de costume, a Aracruz abriu a temporada de divulgação de balanços das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo.

(Reportagem de Cesar Bianconi; Edição de Vanessa Stelzer)


http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/01/11/ult29u59381.jhtm

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#445 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Jan 15, 2008 10:15 pm

País registra 1,6 mi de empregos formais em 2007, diz ministro

15/01/2008 - 19h06
LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse nesta terça-feira que a geração de empregos formais em 2007 deve registrar crescimento de 5% com 1,6 milhão de novos postos. Este número bate o recorde de 2004, quando foram criadas 1,52 milhão de vagas com carteira assinada.

Segundo o ministro, a expectativa para este ano é atingir 1,8 milhão de novos postos no mercado de trabalho.

"O Brasil teve um crescimento de 5% na geração de emprego em 2007. E eu acredito que 2008 vamos passar de 6% tanto o crescimento do PIB, quanto o crescimento da geração de emprego formal", disse Lupi, antecipando os números que serão divulgados na próxima quinta-feira.

Em novembro, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o mercado de trabalho formal registrou o recorde de 1,93 milhão de novas vagas. O Caged reúne as informações dos trabalhadores contratados sob o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mas exclui os trabalhadores domésticos.

Contudo, a expectativa do Ministério do Trabalho é de redução de até 300 mil postos de trabalho em dezembro. A eventual queda, no entanto, não deverá comprometer o recorde.

"Vamos novamente bater recorde em 2007 com mais de 1,6 milhão de novos postos de trabalho formais. E vamos bater 2008 com mais de 1,8 milhão de novos postos", disse o ministro Carlos Lupi.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u363812.shtml

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PRick

#446 Mensagem por PRick » Qua Jan 16, 2008 9:45 am

Vendas do comércio sobem 1,6% em novembro, diz IBGE
16/01 - 09:08, atualizada às 09:12 16/01 - Redação

SÃO PAULO - As vendas do comércio brasileiro tiveram alta de 1,6% em novembro, tanto em volume quanto em receita, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta do volume de vendas foi a segunda melhor taxa do ano, segundo o órgão.

Em relação a novembro de 2006, as vendas subiram 9,9%. Em outubro, as vendas haviam caído 0,1% em relação a setembro. No ano de 2007, a expansão acumulada das vendas do comércio é de 9,7%.

Em novembro, quatro atividades tiveram crescimento no volume de vendas com relação ao mês anterior: combustíveis e lubrificantes (1,5%), móveis e eletrodomésticos (1,4%), tecidos, vestuário e calçados (1,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Houve queda em veículos e motos, partes e peças (-0,9%), segundo o IBGE.

Dois Estados tiveram quedas nas vendas do comércio na comparação entre novembro de 2007 e novembro de 2006: Acre (-1,7%) e Roraima (-1,0%). Os destaques em termos de variações positivas foram São Paulo, com taxa de 14,1%, Mato Grosso do Sul (12,5%), Rio Grande do Norte (11,9%), Mato Grosso (11,9%) e Maranhão (11,7%).




PRick

#447 Mensagem por PRick » Qui Jan 17, 2008 12:37 pm

País cria 1,6 milhão de vagas formais em 2007, um recorde
17/01 - 11:54, atualizada às 11:54 17/01 - Redação

SÃO PAULO - A criação de vagas com carteira assinada atingiu 1,6 milhão de postos em 2007, um recorde, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado é 31% superior ao 1,2 milhão de vagas criadas em 2006 e superou o recorde de 1,5 milhão de vagas registrado em 2004.

Em dezembro, porém, houve queda do emprego formal de 1,08% em relação ao mês anterior, resultante do fechamento de 319.414 vagas. Segundo o Caged, essa redução do estoque de assalariados em dezembro acontece todos os anos, devido a fatores sazonais(entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, entre outros).

Setores

Segundo o ministério, todos os setores da economia tiveram elevação no emprego no ano de 2007, com destaque para o desempenho de Serviços (587.103 postos criados) e Comércio (405.091 postos), seguidos pela Indústria de Transformação (394.584 postos).

A Construção Civil foi o setor que teve a maior taxa de crescimento, segundo o ministério. O saldo de 176.755 empregos criados, um recorde, representou alta de 13,08% no total de empregos com carteira assinada no setor.

Todas as regiões do país tiveram expansão no emprego no ano, com destaque para resultados recordes no Sudeste (949.797 vagas) e no Nordeste (204.310).

Um em cada três empregos formais criados em 2007 foi absorvido por São Paulo, cujo saldo recorde de 611.539 postos equivale a 38% do total de vagas de todo o país. Em seguida aparecem Minas Gerais (168.398), Rio de Janeiro (144.786 postos, outro recorde), Paraná (122.361), Rio Grande do Sul (94.324) e Santa Catarina (83.630).

O Caged registra mensalmente todas as contratações e demissões regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ficam de fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos. A pesquisa é realizada desde 1992.




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#448 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Jan 21, 2008 7:31 pm

Anglo American quer investir US$ 16 bi para produzir 100 milhões de toneladas de minério no Brasil

21/01/2008 - 18h58

RIO - A Anglo American pretende investir US$ 16 bilhões no Brasil nos próximos dez anos para que a produção de minério de ferro da empresa no país atinja 100 milhões de toneladas anuais. O projeto da companhia anglo-sul-africana é incrementar a produção global do insumo a 150 milhões de toneladas por ano até 2017, o que a deixaria com participação de 10% no mercado transoceânico do produto.

A produção atual da mineradora é de 31 milhões de toneladas de minério de ferro, concentrada na África do Sul, o que representa cerca de 3% do mercado mundial do produto. O salto para os 100 milhões de toneladas produzidas no Brasil em 2017 se daria a partir dos ativos adquiridos da brasileira MMX, por US$ 5,5 bilhões.

Para cumprir a meta dos 100 milhões de toneladas anuais, no entanto, a empresa deve utilizar parte dos US$ 16 bilhões para ampliar a capacidade dos projetos já existentes e para prospectar novas reservas. A presidente da Anglo American, Cynthia Carroll, explica que a maior parte deste crescimento na produção deve vir do Sistema Minas-Rio. O projeto, que faz parte do pacote comprado da MMX, tem o início da produção previsto para 2009 e projeção de chegar a 26 milhões de toneladas em 2011. O minério de ferro será escoado por um mineroduto com capacidade anual de 26,5 milhões de toneladas e 525 quilômetros de extensão até o Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro.

"Continuamos o processo de exploração no Brasil, mas a maior parte do saldo para atingir os 100 milhões de toneladas deve vir do Sistema Minas-Rio", frisou Cynthia, afirmando que a empresa tem interesse em fornecer minério para a siderúrgica que deve ser instalada no porto fluminense.

No Amapá, o projeto MMX Amapá prevê a produção de 6,5 milhões anuais de minério de ferro. O restante do crescimento para que a empresa atinja 150 milhões de toneladas anuais de minério de ferro deve vir, segundo Cynthia, de investimentos na mina de Kumba, na África do Sul.

A executiva não acredita que os preços do minério de ferro continuarão com os atuais níveis "indefinidamente", mas pondera que o crescimento do mercado nos últimos anos tem sido puxado pela China, o que coloca em segundo plano a atual crise nos mercados internacionais.

"A China tem sido o grande impulsionador do mercado, com crescimento contínuo e forte demanda, particularmente no minério de ferro", ressaltou a executiva, acrescentando que a aceleração da produção tem por objetivo aproveitar os atuais patamares do preço do minério de ferro.

Atualmente, a Anglo American tem projetos no Brasil nas áreas de fosfato, ferro-níquel e ferro-nióbio, além dos ativos adquiridos da MMX. A companhia emprega 3.800 pessoas no país, onde está presente desde a década de 1960. Na América do Sul, a empresa está presente ainda na exploração de cobre no Chile, em projetos de níquel na Venezuela e de carvão na Colômbia.

A presidente da companhia preferiu não comentar sobre expectativas para o reajuste dos preços do minério de ferro para este ano e, embora não tenha descartado a possibilidade de adquirir outras mineradoras, frisou que o foco da companhia "é na própria Anglo" e no crescimento orgânico.

(Rafael Rosas | Valor Online)


http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2008/01/21/ult1913u82370.jhtm

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#449 Mensagem por Sniper » Ter Jan 22, 2008 9:19 am

A Anglo comprou recentemente a MMX do empresário Eike Batista. Não me parece que eles irão realmente fazer algum investimento de vulto no país, apenas irão manter os projetos da MMX que ja haviam sido anunciados como o do maior minerioduto do mundo ligando MG ao RJ.

Abraços!




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#450 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Jan 23, 2008 9:47 pm

Petrobrás se torna 6ª maior petroleira do mundo, diz FT

23/01/2008 - 11h22
da BBC Brasil

A Petrobrás subiu de 11º para sexto lugar no ranking PFC Energy 50, das maiores empresas de petróleo do mundo, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal britânico "Financial Times".

"O ranking anual PFC, que deve ser publicado nesta quarta-feira, reforça a percepção de que as companhias internacionais de petróleo estão perdendo acesso aos recursos globais e seus futuros não são tão definidos como o das concorrentes estatais", afirma o FT.

A empresa com melhores resultados no ano passado foi a Petro-China, cujo valor aumentou em 181%, ultrapassando a ExxonMobil e se tornando a maior empresa de energia segundo os mercados.

"A capitalização da Petro-China no mercado, com base nas ações da Bolsa de Xangai, foi de US$ 723,2 bilhões contra US$ 511 bi da Exxon, cujo preço das ações subiu 22% no ano passado."

O jornal afirma, no entanto, que se for levado em conta o valor das ações da Petro-China no mercado global, a Exxon permanece em primeiro lugar do ranking.

"A Petrobrás, a empresa brasileira com duas grandes descobertas em seu nome nos últimos meses, subiu de 11ª para sexta, com alta de 93% no preço de suas ações, substituindo a Total, que caiu para o oitavo lugar, com apenas 4% de aumento no preço de suas ações."

A Chevron caiu de sétimo para décimo lugar, com alta de 27% no preço de suas ações. A ConocoPhillips não figura mais entre as dez primeiras, tendo caído do nono lugar, no último ranking, para 12º. A ENI caiu de oitavo para 11º.

Segundo a reportagem do FT, Robin West --o presidente da PFC Energy, a consultoria que publica o ranking-- disse que "apesar de seus enormes lucros, os mercados de capitais estão dizendo que as companhias internacionais de petróleo têm que oferecer uma nova visão de crescimento".

"As perspectivas para as companhias internacionais de petróleo caíram desde os anos 70, quando elas controlavam 85% das reservas mundiais. Hoje, as companhias nacionais controlam 80% dessas reservas", afirma o jornal.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u366115.shtml

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