Super Hornet News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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PRick

Re: Super Hornet News

#4321 Mensagem por PRick » Seg Dez 06, 2010 1:15 pm

Túlio escreveu:Mesmo tentando DESQUALIFICAR, argumentaste muito bem, PRICK...em favor do NG. A ser como dizes, de os caças maiores e mais caros estarem mesmo com os dias contados, o NG seria um desenvolvimento muito interessante, nos deixaria na vanguarda, com turbina ianque e radar anglo-ítalo-sueco e tudo. Bastaria o resto do mundo concordar contigo... [003] [003] [003] [003]
Qual é o problema do Gripen, mesmo o NG? Ele não pode ser um caça omnirole, porque não tem tamanho, e não é bimotor. A França projetou o Rafale no mesmo principio do Gripen, porém, percebeu que nem o M-2000 tinha tamanho o suficiente para o que queriam.

Para um caça ser omnirole para a França tem que ter uma versão naval, e ser capaz de penetração em profundade para fazer um ataque nuclear. Esses são os motivos porque o Rafale pesa 25 toneladas, e o Gripen NG não chega a 17 toneladas.

O Rafale é o mínimo para ser omnirole naval. Um caça sem versão naval, poderia ser da classe de 20 toneladas, porém, a condição naval implica em ser biturbina. Assim, 25 toneladas é um peso esperado.

Por isso já falei mais de uma vez, o Rafale é o que o Gripen deveria sera amanhã, ou Super Gripen. A versão Gripen NG tenta ir nessa direção, o grande entrave é o requisito naval, aí a coisa complica muito. :wink:

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Re: Super Hornet News

#4322 Mensagem por Penguin » Seg Dez 06, 2010 1:46 pm

Prick,

Até o Rafale assumir essa tarefa, quem tem feito o papel de bombardeiro nuclear na França (desde a aposentadoria do vetusto Mirage IV) é monomotor biplace Mirage 2000N (N de nuclear) desde 1988 :wink:

Omnirole é a palavra escolhida pelos franceses para não usar Multirole. Marketing.

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Re: Super Hornet News

#4323 Mensagem por Túlio » Seg Dez 06, 2010 1:51 pm

Loop claro: falas como se o NG já fosse uma realidade, voando. É ainda um PROJETO e como tale pode ser modificado. Inclusive com versão naval SIM! O Sea Harrier é monomotor e está aí há décadas, com o agravante de usar uma propulsão muito mais complexa (e portanto mais sujeita a falhas) que um suposto Sea Gripen NG. Subsônico ou não, tem defendido com sucesso frotas Inglesas, Italianas, Indianas e Espanholas. Dada a confiabilidade das turbinas atuais, não vejo essa obrigatoriedade toda em um caça naval ter necessariamente de ser bimotor. O F-35, por exemplo, é mono. E tenho minhas dúvidas de que o Rafale venha a ser MAIS omnirole ou confiável do que ele, se e quando estiver operacional. Isso vale tanto para o NG quando para o F-35.

O negócio é que pareces tão desvairado para vender o teu peixe que ficas aí, com essas viagens todas e pareces crer que TEMOS OBRIGAÇÃO de engolir. Não é bem assim, PRICK... :? 8-]




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: Super Hornet News

#4324 Mensagem por PRick » Seg Dez 06, 2010 1:57 pm

Penguin escreveu:Prick,

Até o Rafale assumir essa tarefa, quem tem feito o papel de bombardeiro nuclear na França (desde a aposentadoria do vetusto Mirage IV) é monomotor biplace Mirage 2000N (N de nuclear) desde 1988 :wink:

Omnirole é a palavra escolhida pelos franceses para não usar Multirole. Marketing.

[]s
Foi uma solução de compromisso, do mesmo modo que o F-35C é monoturbina, a solução adotada não havia outra escolha por conta das várias versões dele. Se tivessem dispensado antes o modelo B, o F-35 seria biturbina.

O M-2000 nunca foi projetado para fazer missão de ataque de baixo nível nuclear. Com a aponsetadoria dos Mirages IV, fizeram a meia boca. Além disso, você esqueceu convenientemente, a versão naval, muito do desenho o Rafale é explicado pela necessidade de operar embarcado. Omnirole é exatamente a melhor designação do Rafale, que será o ÙNICO caça da França, algo que os EUA não tem. E nenhum outro país europeu, inclusive os russos.

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Re: Super Hornet News

#4325 Mensagem por Túlio » Seg Dez 06, 2010 2:07 pm

PRick escreveu:

Foi uma solução de compromisso, do mesmo modo que o F-35C é monoturbina, a solução adotada não havia outra escolha por conta das várias versões dele. Se tivessem dispensado antes o modelo B, o F-35 seria biturbina.

O M-2000 nunca foi projetado para fazer missão de ataque de baixo nível nuclear. Com a aponsetadoria dos Mirages IV, fizeram a meia boca. Além disso, você esqueceu convenientemente, a versão naval, muito do desenho o Rafale é explicado pela necessidade de operar embarcado. Omnirole é exatamente a melhor designação do Rafale, que será o ÙNICO caça da França, algo que os EUA não tem. E nenhum outro país europeu, inclusive os russos.

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Mais loop. Tá sodas. Iam então fazer uma versão mono e outra bi do mesmo avião? Tá... :roll: :roll: :roll: :roll:

O fato se o Rafale estar PROJETADO para ser o único avião de combate da França enquanto os EUA, por exemplo, preferem mais de um modelo, é OPÇÃO da França e dos EUA, isso não significa que alguém esteja mais certo ou mais errado. Depende sua própria visão estratégica de defesa e projeção de força, meios disponíveis e orçamento. Aliás, todo mundo conhece a charla do 'jack for all trades but master of none', não? Mas não vou desqualificar o Rafale por isso. Talvez seja bueno o suficiente em tudo. O futuro dirá... 8-]




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Re: Super Hornet News

#4326 Mensagem por PRick » Seg Dez 06, 2010 2:12 pm

Túlio escreveu:Loop claro: falas como se o NG já fosse uma realidade, voando. É ainda um PROJETO e como tale pode ser modificado. Inclusive com versão naval SIM! O Sea Harrier é monomotor e está aí há décadas, com o agravante de usar uma propulsão muito mais complexa (e portanto mais sujeita a falhas) que um suposto Sea Gripen NG. Subsônico ou não, tem defendido com sucesso frotas Inglesas, Italianas, Indianas e Espanholas. Dada a confiabilidade das turbinas atuais, não vejo essa obrigatoriedade toda em um caça naval ter necessariamente de ser bimotor. O F-35, por exemplo, é mono. E tenho minhas dúvidas de que o Rafale venha a ser MAIS omnirole ou confiável do que ele, se e quando estiver operacional. Isso vale tanto para o NG quando para o F-35.

O negócio é que pareces tão desvairado para vender o teu peixe que ficas aí, com essas viagens todas e pareces crer que TEMOS OBRIGAÇÃO de engolir. Não é bem assim, PRICK... :? 8-]

Tulio,

O Gripen NG é um reprojeto LIMITADO de um caça já existente, será que não aprendemos nada com a transformação do YF-17 para F-18? Fazer um caça naval CTOL que não está desde o inicio projetado para tal, é possível, mas depende do projeto original. O Sea Harrier não usa catapultas, em pousa com catrapo. É outro planeta.

O F-35 é mono por conta da versão B, não dava para fazer um biturbina assim, foi uma solução de comprimisso como os F-18E, será que não aprendemos nada ainda sobre soluções de compromisso? Elas não são as ideais, mas as possíveis dado os requisitos e outros projetos. Quer dizer pegar um projeto já pronto, vc fica dependente dele, o reprojeto pode ser melhor ou pior, ser mais sensato ou menos. Tentar transformar o Gripen NG em Sea Gripen NG, é fugir da sensatez. O Gripen NG é o máximo onde se pode ir dentro do possível.

O F-18E foi além do possível, por isso tem tantos problemas.

O ideal é projetar desde o início tudo, qualquer coisa depois de já estar voando, já não será o ideal. Agora, pegar um projeto que jamais foi pensado em mar, nem cheirando a isso, um projeto de um caça pequeno, defensivo, dependente da rede, para um país pequeno, quase pensando em uma guerra de guerrilha aérea, e colocar ele dentro de um cenário que é quase o oposto(uso naval). É photoshop demais, propaganda demais... 8-] 8-]

E não se trata aqui da confiabilidade das turbinas, veja minha crítica sobre isso na escolha de aeronave presidencial VIP. Afinal, por mais confiável que seja, imagine ela engulindo um pelicano da vida, quer dizer adeus o Sea Gripen, já um biturbina ainda estaria voando, o mesmo vale para danos em combates. O ideal para aeronaves navais é ser multimotor, pode-se se usar monomotores, mas não é o aconselhável. Veja que a US NAVY depois de engolir o F-18E, vai ter que engulir um monoturbina. Será a primeira aeronave em décadas.

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Re: Super Hornet News

#4327 Mensagem por PRick » Seg Dez 06, 2010 2:22 pm

Túlio escreveu:
PRick escreveu:

Foi uma solução de compromisso, do mesmo modo que o F-35C é monoturbina, a solução adotada não havia outra escolha por conta das várias versões dele. Se tivessem dispensado antes o modelo B, o F-35 seria biturbina.

O M-2000 nunca foi projetado para fazer missão de ataque de baixo nível nuclear. Com a aponsetadoria dos Mirages IV, fizeram a meia boca. Além disso, você esqueceu convenientemente, a versão naval, muito do desenho o Rafale é explicado pela necessidade de operar embarcado. Omnirole é exatamente a melhor designação do Rafale, que será o ÙNICO caça da França, algo que os EUA não tem. E nenhum outro país europeu, inclusive os russos.

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Mais loop. Tá sodas. Iam então fazer uma versão mono e outra bi do mesmo avião? Tá... :roll: :roll: :roll: :roll:

O fato se o Rafale estar PROJETADO para ser o único avião de combate da França enquanto os EUA, por exemplo, preferem mais de um modelo, é OPÇÃO da França e dos EUA, isso não significa que alguém esteja mais certo ou mais errado. Depende sua própria visão estratégica de defesa e projeção de força, meios disponíveis e orçamento. Aliás, todo mundo conhece a charla do 'jack for all trades but master of none', não? Mas não vou desqualificar o Rafale por isso. Talvez seja bueno o suficiente em tudo. O futuro dirá... 8-]
Mas quem disse que alguém está errado, o que estou colocando, é, exatamente, que os requisitos e as limitações de verbas determinam o projeto.

A França percebeu que o melhor é ter apenas um modelo, sai mais barato que ter vários modelos diferentes. Porque hoje isso é possível, no passado não.

Mesmo os EUA estão diminuindo de forma brutal o número de caças em uso, vão ficar com 03 modelos, F-22, F-35(duas versões) e o F-18E. Depois o F-18E saí.

A pergunta que se faz é, qual os requisitos para o Brasil, interessa para nós um caça maior, com mais alcance e uma versão naval, e que pode no futuro até ser um atacante nuclear, ou um caça menor, sem versão naval capaz apenas de defender com eficiência nossa espaço aéreo se comprando em quantidades maiores, ter uma rede impecável e KC´s para apoiá-los?

Repito, nossas necessidades estão mais próximas da França ou da Suécia? Podemos fazer como os EUA, ter 03 modelos de caças ou isso é caro demais no futuro?

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Re: Super Hornet News

#4328 Mensagem por Túlio » Seg Dez 06, 2010 3:12 pm

PRick escreveu:

Tulio,

O Gripen NG é um reprojeto LIMITADO de um caça já existente, será que não aprendemos nada com a transformação do YF-17 para F-18? Fazer um caça naval CTOL que não está desde o inicio projetado para tal, é possível, mas depende do projeto original. O Sea Harrier não usa catapultas, em pousa com catrapo. É outro planeta.
Ai, meu saquinho, vamos lá de novo. Desde quando sabes tantos detalhes de um caça que nem protótipo tem? És íntimo da CANTANHÊDE? E o Harrier pode ser outro planeta, mas é outro planeta MONOTURBINA. Nem todo o teu arsenal de loops poderá mudar ISTO! 8-]

PRick escreveu:O F-35 é mono por conta da versão B, não dava para fazer um biturbina assim, foi uma solução de compromisso como os F-18E, será que não aprendemos nada ainda sobre soluções de compromisso?
Cuméquié? Um avião que usa DUAS turbinas não é mais um biturbina? Tá certo que são de modelos e funções diferentes mas são DUAS, não? E se contempla a substituição de uma caça BI (SH) por um MONO (F-35), não? Em que isso ajuda teu raciocínio? Sobre soluções de compromisso, não me deram garantia alguma que um certo caça feito para substituir meia AdlA não as tenha utilizado... :twisted:

PRick escreveu:Elas não são as ideais, mas as possíveis dado os requisitos e outros projetos. Quer dizer pegar um projeto já pronto, vc fica dependente dele, o reprojeto pode ser melhor ou pior, ser mais sensato ou menos. Tentar transformar o Gripen NG em Sea Gripen NG, é fugir da sensatez. O Gripen NG é o máximo onde se pode ir dentro do possível.
Novamente me reporto a uma possível relação tua com a CANTANHÊDE, a rainha dos vazamentos. Nem os lobistas da SAAB aqui mostraram um conhecimento tão profundo das características DEFINITIVAS do NG... :roll:
PRick escreveu:O F-18E foi além do possível, por isso tem tantos problemas.
Ainda estou esperando A DATA do tale de OPEVAL e consequente charlaiada do congresso ianque, o SH está no block II e caminha para o III...

PRick escreveu:O ideal é projetar desde o início tudo, qualquer coisa depois de já estar voando, já não será o ideal.
Mas agora o NG agora já está até VOANDO? És parente do GALANTE? :shock:

PRick escreveu:Agora, pegar um projeto que jamais foi pensado em mar, nem cheirando a isso, um projeto de um caça pequeno, defensivo, dependente da rede, para um país pequeno, quase pensando em uma guerra de guerrilha aérea, e colocar ele dentro de um cenário que é quase o oposto(uso naval). É photoshop demais, propaganda demais... 8-] 8-]
PROJETO. Bem dito! Enquanto não estiver montado e voando, se pode alterar muita kôza... :wink: 8-]

PRick escreveu:E não se trata aqui da confiabilidade das turbinas, veja minha crítica sobre isso na escolha de aeronave presidencial VIP. Afinal, por mais confiável que seja, imagine ela engulindo um pelicano da vida, quer dizer adeus o Sea Gripen, já um biturbina ainda estaria voando, o mesmo vale para danos em combates. O ideal para aeronaves navais é ser multimotor, pode-se se usar monomotores, mas não é o aconselhável. Veja que a US NAVY depois de engolir o F-18E, vai ter que engulir um monoturbina. Será a primeira aeronave em décadas.

[ ]´s
Engulir um PELICANO? É vale-tudo agora? E se engolir DOIS? Melhor um caça QUADRIMOTOR, então, por segurança. Mesmo num bimotor, flame-out no mar na hora do pouso ou decolagem é crash quase certo, e os teus emplumados amigos não têm o belo hábito de voar em grandes altitudes (onde o Piloto pode se recuperar mesmo com propulsão assimétrica), além de terem o péssimo de voar baixo ao redor de navios, que atraem peixes pelos restos de alimentos que ficam pelo caminho. Aliás, quantos pelicanos costumam ser engolidos pelos nossos Skyhawks, os dos Argentinos (junto com os Super Etendard), os Sea Harriers então, com aquelas enormes entradas de ar, devem ser verdadeiros assassinos de pelicanos e se despencar aos montes pelos sete mares... [003] [003] [003] [003]

PRick escreveu:Mas quem disse que alguém está errado, o que estou colocando, é, exatamente, que os requisitos e as limitações de verbas determinam o projeto.

A França percebeu que o melhor é ter apenas um modelo, sai mais barato que ter vários modelos diferentes. Porque hoje isso é possível, no passado não.
Pode até ser mesmo um ótimo caminho. Mas não há garantias de que seja o único nem sequer o melhor. É o recado que as Forças Aéreas que NÃO compraram o Rafale têm passado, de forma consistente...

PRick escreveu: Mesmo os EUA estão diminuindo de forma brutal o número de caças em uso, vão ficar com 03 modelos, F-22, F-35(duas versões) e o F-18E. Depois o F-18E saí.
Mais futurologia mal embasada: vão trocar uns setecentos F-15 por uns duzentos F-22 e milhares de outros caças por umas centenas de F-35 (porque nem com reza braba vão igualar ou sequer chegar perto das quantidades que têm de F-16 e F-18 com caças que unitariamente custarão muito mais que os dois juntos e sobra troco). :lol:

PRick escreveu:A pergunta que se faz é, qual os requisitos para o Brasil, interessa para nós um caça maior, com mais alcance e uma versão naval, e que pode no futuro até ser um atacante nuclear, ou um caça menor, sem versão naval capaz apenas de defender com eficiência nossa espaço aéreo se comprando em quantidades maiores, ter uma rede impecável e KC´s para apoiá-los?
Difícil responder, tenho de colocar-me sob suspeição: EU, TÚLIO, prefiro o maior e mais poderoso e ainda por cima com versão naval mas sinto dizer que ele NÃO É bem o Rafale... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

PRick escreveu:Repito, nossas necessidades estão mais próximas da França ou da Suécia? Podemos fazer como os EUA, ter 03 modelos de caças ou isso é caro demais no futuro?
E se eu disser que, pelo tamanho e população mais amplitude dos interesses estratégicos, nossas necessidades parecem mais com as DA RÚSSIA? Ou mesmo da China. Afinal, França e Suécia são Países nanicos perto do Brasil, o Mare Nostrum da França é uma fatia do Mediterrâneo, já o nosso... 8-]




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Re: Super Hornet News

#4329 Mensagem por Penguin » Seg Dez 06, 2010 3:59 pm

Acho que o individuo abaixo entende "um pouco" do riscado.

Relato do Alfredo Salvatore Leta* (ex-Tenente-Coronel-Aviador da FAB), que testou o F/A-18F (Block II) para a Revista Forca Aérea (Gripen e Rafale tb) em 2009:

* Participou como Comandante do 1°/16° GAv do Red Flag 98-3.

Observacoes finais
Possuindo superficies de comando bem dimensionadas, um FCS (Flight Control System) de ultima geracao e com motorizacao adequada, o Super Hornet capitalizou excepcionais qualidades de voo, no envelope de manobras com baixas velocidades e altos angulos de ataque. Sem restricoes de manobrabilidade e com diminuto risco de ingressar em situacoes anormais de voo, a carga de trabalho foi substancialmente diminuida, permitindo ao piloto devotar maior tempo no acompanhamento da evolucao do cenario de combate, aumentando a sua consciencia situacional.

Em arena de combate com baixas velocidades, equipado com misseis all-aspect (AIM-9X) e com o JHMCS (capacete designador de alvos), aliado a sua excepcional manobrabilidade, o F/A-18E/F sera um oponente dificil de ser batido.

Com as potencialidades anunciadas do radar AN/APG-79, a elevada capacidade de carregamento de armamento stand-off (pode ser configurado com 14 misseis, sendo 12 BVR), com a integrada e atualizada suite de equipamentos de guerra eletronica e reduzida RCS, o Super Hornet eh um vetor com surpreendente capacidade de sobrevivencia, alta letalidade e baixa vulnerabilidade.”
Passagens do flight test de Salvatore Leta:
“(…) e tendo realizado o “G Warm-up” (curvas niveladas/ascendentes, variando a puxada, seguidas de algumas reversoes. visando a adaptacao a carga G), atingimos o FL220 e a area de exercicio, sendo que por diversas vezes fui obrigado a reduzir o motor abaixo da potencia militar, para nao entrar supersonico. ”

“(…) As curvas de máxima performance foram realizadas a 12 mil ft e 350 kt. Com razão de curva, de aproximadamente 40 graus/s, atingi 6,2 Gs, sentindo um leve Buffet, com aquela configuração (seis mísseis)”.




Editado pela última vez por Penguin em Seg Dez 06, 2010 4:16 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Super Hornet News

#4330 Mensagem por Carlos Lima » Seg Dez 06, 2010 4:06 pm

Bom Tulio quanto as nossas necessidades nem a Russia nem a China estao como nossas opcoes nesse momento, sendo assim entre a Franca e a Suecia estamos mais proximos ao primeiro do q o segundo... Em todo o caso eu acho q no
Momento estamos procurando o caminho do Brasil, e ele em alguns aspectos passa pela Franca nesse momento.

Sim... A minha short list tb seria outra ... :) ... Mas ...

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Re: Super Hornet News

#4331 Mensagem por R.A.Barros » Seg Dez 06, 2010 5:26 pm

O Túlio não disse que a manobralidade não é importante, mas sim que hoje o caça não precisa ser um atleta de ginástica olímpica. A manobralidade apresentada pelo F-18 ja está de bom tamanho, mesmo apesar dele não fazer o Pugachev e o duplo twist carpado que o SU-35 por exemplo faz.





Editado pela última vez por R.A.Barros em Seg Dez 06, 2010 5:33 pm, em um total de 1 vez.
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CONTE COMIGO BRASIL , BRASIL !
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Re: Super Hornet News

#4332 Mensagem por Túlio » Seg Dez 06, 2010 5:33 pm

Exato! Se a questão é termos um caça literalmente acrobático, deveríamos ter ficado com o FLANKER! Se optamos por desclassificá-lo logo de saída, então não é bem a questão da supermanobrabilidade que temos em mente... 8-]




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Re: Super Hornet News

#4333 Mensagem por Penguin » Seg Dez 06, 2010 5:34 pm

Aircraft known to be able to make the Cobra manoevre are:

Saab 35 Draken
Sukhoi Su-27 and variants (Su-30/Su-30MKI to Su-37)
Mikoyan MiG-35
F-22 Raptor
F-16 MATV/VISTA
F/A-18 HARV
Boeing F/A-18E/F Super Hornet
Mikoyan MiG-29[citation needed]
F-15 ACTIVE[citation needed]

http://en.wikipedia.org/wiki/Pugachev's_Cobra




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Re: Super Hornet News

#4334 Mensagem por PRick » Seg Dez 06, 2010 5:53 pm

O grande problema do F-18E não é a manobrabilidade, é a falta de velocidade, principalmente, aceleração transonica e taxa de subida. Quer dizer é um caça que perde energia facilmente, e demora a retomar essa energia. Em qualquer situação de combate um caça que ganha energia rapidamente(acelera Ayrton!) tem vantagens até para lançar mísseis BRV´s.

Isso é envelope de voo de aeronave de ataque, tipo AMX ou A-10. Mas é o oposto do que se espera de um caça de superioridade aérea.

Outro ponto é a instabilidade de voo com grandes cargas alares, principalmente, em altos AOA, os relatos são que a aeronave pode tremer tanto a ponto de machucar o piloto, esses são os relatos. :shock: :shock: Isso se deve em muito a coisas inusitadas como os pilones tortos em relação a atitude de voo em 04 graus.

O lerx maior, aumentou ainda mais a turbulência existente desde os tempos dos F-18A. Somem isso tudo e vocês terão o caça bombardeiro mais lento dos últimos 30 anos. Pior que os F-18A, que já eram criticados por serem piores que os F-4. Os F-18E são mais lentos que os F-4 em várias situações.

A modernidade em caça não prima pela velocidade máxima, mas pela alta capacidade de acelerar e subir rapidamente, grandes destaques nos envelopes de voo do Rafale, Typhoon, Su-35, F-22... Um combate aéreo é muito rápido na maioria das vezes, retomada de velocidade, tempo de resposta é vida.

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Re: Super Hornet News

#4335 Mensagem por Francoorp » Seg Dez 06, 2010 6:05 pm

Penguin escreveu:Aircraft known to be able to make the Cobra manoevre are:

Saab 35 Draken
Sukhoi Su-27 and variants (Su-30/Su-30MKI to Su-37)
Mikoyan MiG-35
F-22 Raptor
F-16 MATV/VISTA
F/A-18 HARV
Boeing F/A-18E/F Super Hornet
Mikoyan MiG-29[citation needed]
F-15 ACTIVE[citation needed]

http://en.wikipedia.org/wiki/Pugachev's_Cobra
Nem falo nada desta fonte ai viu... :roll:




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