PRick escreveu:
Tulio,
O Gripen NG é um reprojeto LIMITADO de um caça já existente, será que não aprendemos nada com a transformação do YF-17 para F-18? Fazer um caça naval CTOL que não está desde o inicio projetado para tal, é possível, mas depende do projeto original. O Sea Harrier não usa catapultas, em pousa com catrapo. É outro planeta.
Ai, meu saquinho, vamos lá de novo. Desde quando sabes tantos detalhes de um caça que nem protótipo tem? És íntimo da CANTANHÊDE? E o Harrier pode ser outro planeta, mas é outro planeta MONOTURBINA. Nem todo o teu arsenal de loops poderá mudar ISTO!
PRick escreveu:O F-35 é mono por conta da versão B, não dava para fazer um biturbina assim, foi uma solução de compromisso como os F-18E, será que não aprendemos nada ainda sobre soluções de compromisso?
Cuméquié? Um avião que usa DUAS turbinas não é mais um biturbina? Tá certo que são de modelos e funções diferentes mas são DUAS, não? E se contempla a substituição de uma caça BI (SH) por um MONO (F-35), não? Em que isso ajuda teu raciocínio? Sobre soluções de compromisso, não me deram garantia alguma que um certo caça feito para substituir meia AdlA não as tenha utilizado...
PRick escreveu:Elas não são as ideais, mas as possíveis dado os requisitos e outros projetos. Quer dizer pegar um projeto já pronto, vc fica dependente dele, o reprojeto pode ser melhor ou pior, ser mais sensato ou menos. Tentar transformar o Gripen NG em Sea Gripen NG, é fugir da sensatez. O Gripen NG é o máximo onde se pode ir dentro do possível.
Novamente me reporto a uma possível relação tua com a CANTANHÊDE, a rainha dos vazamentos. Nem os lobistas da SAAB aqui mostraram um conhecimento tão profundo das características DEFINITIVAS do NG...
PRick escreveu:O F-18E foi além do possível, por isso tem tantos problemas.
Ainda estou esperando A DATA do tale de OPEVAL e consequente charlaiada do congresso ianque, o SH está no block II e caminha para o III...
PRick escreveu:O ideal é projetar desde o início tudo, qualquer coisa depois de já estar voando, já não será o ideal.
Mas agora o NG agora já está até VOANDO? És parente do GALANTE?
PRick escreveu:Agora, pegar um projeto que jamais foi pensado em mar, nem cheirando a isso, um projeto de um caça pequeno, defensivo, dependente da rede, para um país pequeno, quase pensando em uma guerra de guerrilha aérea, e colocar ele dentro de um cenário que é quase o oposto(uso naval). É photoshop demais, propaganda demais...
PROJETO. Bem dito! Enquanto não estiver montado e voando, se pode alterar muita kôza...
PRick escreveu:E não se trata aqui da confiabilidade das turbinas, veja minha crítica sobre isso na escolha de aeronave presidencial VIP. Afinal, por mais confiável que seja, imagine ela engulindo um pelicano da vida, quer dizer adeus o Sea Gripen, já um biturbina ainda estaria voando, o mesmo vale para danos em combates. O ideal para aeronaves navais é ser multimotor, pode-se se usar monomotores, mas não é o aconselhável. Veja que a US NAVY depois de engolir o F-18E, vai ter que engulir um monoturbina. Será a primeira aeronave em décadas.
[ ]´s
Engulir um PELICANO? É vale-tudo agora? E se engolir DOIS? Melhor um caça QUADRIMOTOR, então, por segurança. Mesmo num bimotor, flame-out no mar na hora do pouso ou decolagem é crash quase certo, e os teus emplumados amigos não têm o belo hábito de voar em grandes altitudes (onde o Piloto pode se recuperar mesmo com propulsão assimétrica), além de terem o péssimo de voar baixo ao redor de navios, que atraem peixes pelos restos de alimentos que ficam pelo caminho. Aliás, quantos pelicanos costumam ser engolidos pelos nossos Skyhawks, os dos Argentinos (junto com os Super Etendard), os Sea Harriers então, com aquelas enormes entradas de ar, devem ser verdadeiros assassinos de pelicanos e se despencar aos montes pelos sete mares...
PRick escreveu:Mas quem disse que alguém está errado, o que estou colocando, é, exatamente, que os requisitos e as limitações de verbas determinam o projeto.
A França percebeu que o melhor é ter apenas um modelo, sai mais barato que ter vários modelos diferentes. Porque hoje isso é possível, no passado não.
Pode até ser mesmo um ótimo caminho. Mas não há garantias de que seja o único nem sequer o melhor. É o recado que as Forças Aéreas que
NÃO compraram o Rafale têm passado, de forma consistente...
PRick escreveu: Mesmo os EUA estão diminuindo de forma brutal o número de caças em uso, vão ficar com 03 modelos, F-22, F-35(duas versões) e o F-18E. Depois o F-18E saí.
Mais futurologia mal embasada: vão trocar uns setecentos F-15 por uns duzentos F-22 e milhares de outros caças por umas centenas de F-35 (porque nem com reza braba vão igualar ou sequer chegar perto das quantidades que têm de F-16 e F-18 com caças que unitariamente custarão muito mais que os dois juntos e sobra troco).
PRick escreveu:A pergunta que se faz é, qual os requisitos para o Brasil, interessa para nós um caça maior, com mais alcance e uma versão naval, e que pode no futuro até ser um atacante nuclear, ou um caça menor, sem versão naval capaz apenas de defender com eficiência nossa espaço aéreo se comprando em quantidades maiores, ter uma rede impecável e KC´s para apoiá-los?
Difícil responder, tenho de colocar-me sob suspeição: EU, TÚLIO, prefiro o maior e mais poderoso e ainda por cima com versão naval mas sinto dizer que ele NÃO É bem o Rafale...
PRick escreveu:Repito, nossas necessidades estão mais próximas da França ou da Suécia? Podemos fazer como os EUA, ter 03 modelos de caças ou isso é caro demais no futuro?
E se eu disser que, pelo tamanho e população mais amplitude dos interesses estratégicos, nossas necessidades parecem mais com as DA RÚSSIA? Ou mesmo da China. Afinal, França e Suécia são Países nanicos perto do Brasil, o
Mare Nostrum da França é uma fatia do Mediterrâneo, já o nosso...
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