Mas que zoação é essa em cima do NOSSO F-5?
CEGOS!!!
Não vêem as possibilidades? As versões futuras? Aí vai uma, depois de lerem sugiro cem Padres-Nossos e cem Aves-Marias ajoelhados em grão de milho. Por agora, deleitem-se com minha sapiência:
F-5 FOREVER
A gente tira aquelas turbininhas de josta, os tanques, tubulações e bombas de combustível, o APU (se é que tem) e se coloca pás de geração eólica nos escapes. Ligado aos eixos vai um gerador e ligado a ele um motor elétrico, ligado por sua vez ao eixo das pás. Será necessário um investimento da TAB em catapultagem, um modelo 100% Nacional movido a ar comprimido com uns 100 ou 200m de extensão. A base dos caças (com a catapulta) seria na Fazenda da Aeronáutica, onde se instalaria um biodigestor, daí se enchia ele de josta de vaca, porco, galinha, bode, pato, tudo o que tiver por lá. O metano daquela cocozama toda seria queimado num grande motor a diesel que acionaria um compressor que encheria um baita cilindro de ar comprimido, com um bocal ligado a um pistão. Claro que o trem dianteiro do F-5 Forever teria que ser MUITO reforçado pois, quando a pressão chegasse ao ideal, o cilindro dispararia um jato fortíssimo de ar que acionaria o pistão e este puxaria o caça pela perna dianteira. Paralelamente outra parte da energia seria usada como uma APU terrestre, fazendo as pás eólicas girarem o mais rápido possível. Tudo pronto, decola o caça!
No ar as pás giram, a um só tempo impulsionando o caça e aumentando a rotação do gerador interno, que alimentaria o motor elétrico que aumentaria a velocidade de giro das pás, que aumentariam a produção de energia do gerador que aumentaria a oferta de energia ao motor que aumentaria a velocidade das pás que, por sua vez, aumentariam a geração de energia que...
Em suma, quanto mais rápido voasse, mais rápido iria voar. SUPERCRUISE ETERNO! FOREVER!
Claro que se teria de fazer algumas alterações:
como não haveriam mais tanques de combustível, colocar-se ia umas missile-bays, reduzindo ainda mais o arrasto e o já minúsculo RCS. Seria
O interceptador!
Dado o FATO de que poderia voar em PAC por horas, dias, semanas, meses, modificações radicais teriam de ser feitas no cockpit:
- O assento ejetor teria de ter a forma de um vaso sanitário daqueles de onibus interestadual (aquele com o depósito de dejetos no fundo) com assento acolchoado e as calças do macacão de voo deveriam ter suprimidos os seus fundilhos, de modo a poder o Piloto se aliviar sem ter que pousar para ir ao banheiro ou largar os comandos e perder a
Situational Awareness para abrir o ziper. Seria, ademais, um excelente estímulo para
NÃO SER ABATIDO, afinal, certamente nenhum Piloto que se preze vai querer ejetar, saindo voando do cockpit no meio de um jorro de josta e mijo e ainda por cima descer de paraquedas com a bunda de fora e as kôzaz ali, balançando ao vento feito bandeira do divino...
- Um minúsculo forno de microondas para esquentar refeições pré-prontas na Fazenda da TAB. Um pequeno frigobar para evitar que estraguem também seria tri.
- Um piloto automático de primeira, afinal, o índio tem que dormir de vez em quando. Assento inclinável a pelo menos uns 60º também seria desejável. Afinal, o cara pode ter que passar MESES patrulhando os céus do Brasil, POWS!!!
- Sobre isso, alteração profunda na sonda REVO: ao invés de combustível, seria uma sonda dupla: num dos canos vem água e comida e vai direitinho para os lugares apropriados; pelo outro sai o que tem no depósito de dejetos no assento ejetor. As tripulações dos KCs devem ser muito bem treinadas, imaginem se chupam toda a comida e enchem o frigobar de josta e água?
E por aí vai. O NOSSO SUPERCAÇA! Alguém aí ainda ousa desprezar essa maravilha?