Nem precisa muita imaginação para ver o quão intrinsecamente ERRADO seria ter que usar um heli para transportar um Bld SR Anf: se tem que levar, depois vai ter que trazer de volta, e é muita mas MUITA chance de dar josta e perder tudo.
Para mim o Chinook já dava e sobrava para o que fazemos e até para o que acredito que o EB gostaria de fazer, que é pegar um 155, botar no topo de uma montanha e sair tacando fumo na cambada de onde nunca esperariam levar. Como curiosidade, o que o Chinook pode fazer é uma das muitas capacidades que a Argentina já teve (e nós não) e não tem mais.
gabriel219 escreveu: ↑Seg Set 21, 2020 7:18 am
Talvez até o AV-VBL seja melhor pra missão, com proteção 14.5 mm API e podendo controlar 3-4 UCGV's.
Aqui eu caí duro: o Guará com blindagem nível IV STANAG 4569? Se for NIJ até acredito, mas fica por aí, e no máximo. Aliás, nunca entendi por que não tentaram vender para as PMs como "caveirão", ainda mais nessa miraculosa versão STANAG que, aliás, seria melhor APC do que o próprio Guarani, porque a blindagem do citado no peso normal apenas em alguns pontos chega ao nível III e é caro pra burro! E muito mais pesado, a propósito...
E na minha opinião, o que melhor se encaixa como substituto de ambos os modelos para realizar as suas missões. E sim, ele é bem mais barato e acessível que o H160M acima.
Nem precisa muita imaginação para ver o quão intrinsecamente ERRADO seria ter que usar um heli para transportar um Bld SR Anf: se tem que levar, depois vai ter que trazer de volta, e é muita mas MUITA chance de dar josta e perder tudo.
Esses blindados UGCV já estão sendo feitos para serem utilizados por tropas Aeromóveis e Aerotransportadas. EUA já testa esse tipo de operação com alguns UGCV's.
A intenção é equipar as tropas durante um assalto para tomada/estabelecimento de cabeça-de-ponte. Essas viaturas não serão removidas por helicópteros e sim durante a ligação com as tropas aliadas.
Não entendi porque tropas Aeromóveis só podem se retirar com helicópteros.
Esses blindados UGCV já estão sendo feitos para serem utilizados por tropas Aeromóveis e Aerotransportadas. EUA já testa esse tipo de operação com alguns UGCV's.
Cupincha, vejas o que falei pouco antes: propunha criar uma 160º SOAR de pobre com os Pantera. e não foi por complexo de inferioridade mas porque é o que somos, não dá nem pra saída comparar nossas FFAA com as dos EUA, basta ver que continuamos a receber as sobras deles e não eles as nossas. Aliás, que fim levaram os M198?
gabriel219 escreveu: ↑Qua Set 23, 2020 4:21 am
A intenção é equipar as tropas durante um assalto para tomada/estabelecimento de cabeça-de-ponte. Essas viaturas não serão removidas por helicópteros e sim durante a ligação com as tropas aliadas.
Não entendi porque tropas Aeromóveis só podem se retirar com helicópteros.
Aqui pareces partir da premissa que cada assalto será uma vitória: e se não for, vão fazer ligação com quem? Market Garden provou que às vezes uma ponte fica mesmo longe demais...
Esses blindados UGCV já estão sendo feitos para serem utilizados por tropas Aeromóveis e Aerotransportadas. EUA já testa esse tipo de operação com alguns UGCV's.
Cupincha, vejas o que falei pouco antes: propunha criar uma 160º SOAR de pobre com os Pantera. e não foi por complexo de inferioridade mas porque é o que somos, não dá nem pra saída comparar nossas FFAA com as dos EUA, basta ver que continuamos a receber as sobras deles e não eles as nossas. Aliás, que fim levaram os M198?
gabriel219 escreveu: ↑Qua Set 23, 2020 4:21 am
A intenção é equipar as tropas durante um assalto para tomada/estabelecimento de cabeça-de-ponte. Essas viaturas não serão removidas por helicópteros e sim durante a ligação com as tropas aliadas.
Não entendi porque tropas Aeromóveis só podem se retirar com helicópteros.
Aqui pareces partir da premissa que cada assalto será uma vitória: e se não for, vão fazer ligação com quem? Market Garden provou que às vezes uma ponte fica mesmo longe demais...
Não é por comparação, aliás EUA não é o único a testar UGCV's para combate em tropas leves, incluindo Aeromóveis e Aerotransportadas.
Eu não falei em premissa alguma que "cada assalto é uma vitória" e a Market Garden estava repleta de erros, como quando subestimaram a capacidade da tropa Alemã estacionada pouco antes das unidades de salto.
Um modelo de ataque baseado no T625 conjugado com o de transporte seria algo difícil de não reconhecer em termos de suporte e logística comum, além de maior previsibilidade de custos.
Para a MB que ainda está sem ter resolvido o seu problema do programa UHP poderia ser uma solução interessante, assim como para a Avex, no futuro quando chegar a hora de substituir os Pantera K2 e o introduzir um vetor de ataque original na força terrestre.
Com o que está aparecendo de filme sobre o Ajerbaijão e Armênia, aposto que tá o maior frisson na cúpula do EB, os termos mais ouvidos devem ser DRONE, PGM e DECOY. Eu não ficaria nem um pouco surpreso se prioridades fossem mudadas, pois não se luta contra a Realidade:
EDIT - E dizer que isso lhes estava sendo oferecido lá em 2013 e nem quiseram saber:
Vou te contar. Se levarmos em consideração que as prioridades do exército são GLO, ACISO e MMI, não me surpreende que ele tenha recusado falar sobre Drones naqueles tempos, e mesmo agora, a conversa ainda é praticamente incipiente.
Até a nossa vizinhança tem mais experiência com estes vetores do que nós.
Outro dia desses, diz-se, a FAB ameaçou derrubar os Heron do DPF. E agora vai operá-los "conjuntamente" com eles.
Por aí a gente tira o tipo de mentalidade que reina por aqui.
FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 01, 2020 1:46 pm
Vou te contar. Se levarmos em consideração que as prioridades do exército são GLO, ACISO e MMI, não me surpreende que ele tenha recusado falar sobre Drones naqueles tempos, e mesmo agora, a conversa ainda é praticamente incipiente.
Até a nossa vizinhança tem mais experiência com estes vetores do que nós.
Outro dia desses, diz-se, a FAB ameaçou derrubar os Heron do DPF. E agora vai operá-los "conjuntamente" com eles.
Por aí a gente tira o tipo de mentalidade que reina por aqui.
abs
Mesmo nesses três casos (GLO, ACISO e Missões de Misericórdia) os drones que mostrei (também três) fariam toda a diferença do mundo, eis que TODOS podiam - já naquele tempo - usar FLIR e até sniffer, além de imageamento e mapeamento contínuo em tempo real usando GPS com tecnologia RTK (repito, NAQUELE TEMPO, mil anos atrás), o menor podendo procurar vítimas em lugar onde nem cachorro entra. Aliás, eram todos ELÉTRICOS, ou seja, silenciosos como o caramba, não aquele barulhão que fazem os que estamos vendo lá no cu do mundo.
Mas não culpo o EB, nem a "mídia especializada em Defesa" quis publicar (exceção das tentativas do Mestre Paulão, que bem que tentou mas eu estava meio NA PINGA e deu Ego Trip ni mim, não foi culpa do meu cupincha, que aliás é ESPECIALISTA com todas as letras maiúsculas), não faltou quem insinuasse que eu estava pegando dinheiro do hôme da foto, CEO da Skydrones até hoje (Eng Ulm Bogdawa).
São tantas as necessidades e hiatos a serem cobertos que realmente fica muito difícil tentar elencar quem deve ser mais prioridade que o outro. Mas mesmo assim, me pergunto porque quando o mundo inteiro estava migrando em massa para o uso de tecnologias em drones, aqui nós estávamos fazendo cara de paisagem.
Em tempo, o EB até hoje ainda faz experimentação doutrinária com os VANT cat 0 da Santos Lab. E isso já faz uns 10 anos, acho. E não saímos disso. O projeto de modernização da artilharia prevê há tempos a inserção de bia busca de alvos e recon com VANT dois tipos pelo menos. Mas não conseguimos sequer modernizar os obuseiros...
A FAB foi a primeira a investir neste setor, mas parece quis tudo para si e não dividiu conhecimento e expertise com ninguém. No MD não existem projetos ou programas para VANT comuns as forças na prática. Na verdade estamos no cada um por si de sempre.
O pessoal da Avex deve estar alvoroçado a esta altura vendo estes vídeos. E me permito dizer que os colegas deles das 5 armas, quadros e serviços mais ainda.
Agora, com tantas empresas oferecendo mundo afora modelos a rodo no mercado, nós bem que poderíamos estar em uma situação menos precária neste campo. Para nossa sorte ainda existem empresas nacionais que insistem em projetar e vender VANTs de várias categorias, que cobrem quase a totalidade de nossas demandas. Mas não fazemos nada de efetivo para catalisar essa capacidade.
Eu tenho aqui comigo que o investimento massivo em VANT pode nos oportunizar sermos elevados a um outro nível de guerra, e tirar-nos da mentalidade GM II, e tudo isso por um custo muito mais barato do que os atuais programas que temos, ainda que também necessários. Aliás, eu fico pensando que soluções simples e baratas em VANT aqui mesmo no Brasil existem e estão disponíveis a qualquer um que queira realizar o investimento, seja para uso civil ou militar.
Mas já te passou pela cabeça que não temos sequer um manual para VANT no exército? Eu não conheço.
Caro @FCarvalho, como eu lembro do Santos Lab, era eu falar na Skydrones e me vinham com isso: não sei hoje, mas na época eram drones ENORMES e pesados, com motor de aeromodelo (logo, motor a explosão, barulhento como o inferno) para levar a mesmíssima carga útil dos que mostrei, e que usavam antigas baterias LiPo, imagines com as de HOJE!
Mas sei lá, vai que evoluíram; a SD hoje é uma empresa que realiza trabalhos de aerofotogrametria & quetales com drones importados, tendo com o principal cliente o Agribusiness. Da última vez que charlei com o Eng Ulm, ele estava faceiro da vida, maior faturamento e necas de se estressar com o dia de amanhã, porque as FFAA estão sempre sob risco de contingenciamentos, já o outro setor citado não pára NUNCA!
Se for NIJ até acredito, mas fica por aí, e no máximo. Aliás, nunca entendi por que não tentaram vender para as PMs como "caveirão", ainda mais nessa miraculosa versão STANAG que, aliás, seria melhor APC do que o próprio Guarani, porque a blindagem do citado no peso normal apenas em alguns pontos chega ao nível III e é caro pra burro! E muito mais pesado, a propósito...
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