Fórum Defesa Brasil

Lord, até então - peas notícias - é que o casco SNB utilizaria a tec do Scorpene, até aí seria natural ele se parecer com o SUFFREN, mas daí a ter do SUFFREN como base já é novidade, até pq o suffren será movido por jatos d'água e não por hélice como o SNB.

J.Ricardo escreveu:Lord, até então - peas notícias - é que o casco SNB utilizaria a tec do Scorpene, até aí seria natural ele se parecer com o SUFFREN, mas daí a ter do SUFFREN como base já é novidade, até pq o suffren será movido por jatos d'água e não por hélice como o SNB.

Isso não quer dizer nada. O que está sendo repassado ao Brasil é a tecnologia do casco. A propulsão será toda brasileira.



Abraços!!!

Alcantara escreveu:

J.Ricardo escreveu:Lord, até então - peas notícias - é que o casco SNB utilizaria a tec do Scorpene, até aí seria natural ele se parecer com o SUFFREN, mas daí a ter do SUFFREN como base já é novidade, até pq o suffren será movido por jatos d'água e não por hélice como o SNB.

Isso não quer dizer nada. O que está sendo repassado ao Brasil é a tecnologia do casco. A propulsão será toda brasileira.



Abraços!!!

Além disso, não será movido a jato de água, mas hidroreator, um tipo de hélice carenada. Quer dizer a planta no interior do casco não é diferente de um submarino movido a hélice, a maior diferença fica fora do casco.

[]´s

Então isso confirma o que afirmei, o SNB será baseado na tec do casco Scorpene e não do sufreen, o que assemelha eles é "parentesco" com o Scorpene e não que o suffren propriamente dito entrou na jogada. Minha surpresa e que até o post do Lord não tinha visto nenhuma notícia relacionando o Suffren com o SNB.

J.Ricardo escreveu:Então isso confirma o que afirmei, o SNB será baseado na tec do casco Scorpene e não do sufreen, o que assemelha eles é "parentesco" com o Scorpene e não que o suffren propriamente dito entrou na jogada. Minha surpresa e que até o post do Lord não tinha visto nenhuma notícia relacionando o Suffren com o SNB.

Me parece óbvio que a tecnologia do casco não possa vir do Scorpene, mas de outro submarino nuclear. Afinal, existe o problema da instalação da planta nuclear, e o caso do Scorpene e sua tecnologia não incluem tal fato.

Dependendo da tecnologia usada no hidroreator, isso pode significar uma mudança significativa, quer dizer, alguns hidroreatores possuem nele mesmo o mecanismo direcional, como é o caso do Jetski. Mas me parece que no caso do Suffrem o hidroreator tenha tal mecanismo, sendo a direção dada por lemes em formato de X. Se isso for fato, basta retirar o hidroreator e instalar hélice, porém, a MB pode querer usar o hidroreator. Como não sabemos a posição da MB...

[]

Knight escreveu:

Lord Nauta escreveu:


O SNA-BR terá como base a classe SUFFREN (Barracuda).


Sds


Lord Nauta

É a melhor notícia que vi este ano ! ! !

A tecnologia para desenvolvimento do casco do SNA-BR terá como base a mesma aplicada aos SNA's franceses.Entretanto a propulsão será de projeto nacional, como já divulgado anteriormente de forma ostensiva. E bom lembrar que alguns dos recursos técnicos empregados na construção dos Scorpené são os mesmos aplicados nos SNA franceses.

Sds

Lord Nauta

Mas o formato (design), ou base, será do Suffren ou do Scorpene? Não consegui compreender ainda.
Até então, sempre visualizei como um Scorpene adaptado a propulsão nuclear (a excepção das alterações de sistemas).

Outra pergunta, enquanto temos embarcações de superfície que chegam a, ou ultrapassam os 30kt's, o futuro SNB será capaz de atingir 30kts ou mais, de forma contínua?

Estamos comprando 4 Scorpénes modificados para os nossos requesitos, e mais a tecnologia e o assessoramento dos franceses para a construção do nosso SNA (ou SSN, como preferir). É aí que entra o casco do Suffren.

O casco do Suffren e do Scorpéne são correlatos, são parecidos, mas NÃO são iguais. Um é a evolução do outro em função da modificação no sistema de propulsão. Essa evolução entre os cascos do Scorpéne e o do Suffren foram os franceses que fizeram, para uso próprio. E agora estão repassado para o Brasil, atraves de um acordo estratégico.

Vale lembrar que tecnologia nuclear não se repassa. Então, nesse caso, o repasse tecnológico é somente sobre as tecnologias e o design do casco específico para um SNA. A propulsão do nosso SNA será totalmente nacional, sem "influência" francesa.



Abraços!

O Suffren, de cerca de 5300t, é o primeiro SSN da Classe Barracuda, não?


http://www.defenseindustrydaily.com/fra ... ass-02902/

A classe Suffren é a anteriormente conhecida como Barracuda:

Dimensions :
Longueur 99 m, Largeur 8,8 m, Tirant d’eau 7,3 m, déplacement 3650 t en surface-5100t en plongée.
Propulsion :
1 réacteur à eau préssurisée K15 nouvelle génération (puissance 150MW), 2 turbo-alternateurs (puissance 10MW), 2 moteurs électrique d'urgence, 1 pompe hélice (hydroréacteur). Vitesse : plus de 23 noeuds (46 km/h) en plongée, 14 noeuds (26 km/h) en surface.
Profondeur d’immersion:
Plus de 400 m
Armement :
4 tubes lance-torpilles de 533 mm (12-20 ? missiles de croisière "SCALP-EG", missiles antinavires "Exocet", Torpilles "Black Shark", Mines).
Équipage : 60
(8 officiers, 52 sous-officiers et quartiers-maîtres)





O casco do SNB deve ser derivado deste projeto. Mas cuidado, pois derivado não significa copiado ou mesmo semelhante. Um casco nuclear tem uma série de requisitos de design e construção específicos, que não são usados em no Scorpene por uma razão simples: custos.
Reforçando: isto não significa que teremos um Suffren tupiniquim.

[]'s

Hader escreveu:A classe Suffren é a anteriormente conhecida como Barracuda:


[]'s

No caso, 'anteriormente' significa julho deste ano, que é a data da matéria do DID que postei...

Aqui um trecho do tópico citado:

"June 28/11: The DGA formally orders the 3rd Barracuda class submarine and its nuclear reactor from DCNS and AREVA. This is presumably the Dupetit-Thouars."

Isso mesmo Túlio...

A DCNS REALIZA A ULTIMA JUNÇÃO DO PRIMEIRO SUBMARINO SCORPENE PARA O BRASIL NA FRANÇA.


Ontem, a DCNS iniciou, no seu centro de Cherbourg, a última junção das seções do primeiro submarino Scorpène para o Brasil. A soldagem das seções 3 e 4, que vai permitir reconstituir a parte dianteira do submarino, é um símbolo forte em termos de transferência de tecnologia


Os 12 soldadores da equipe franco-brasileira começaram esta manhã em Cherbourg as últimas operações de junção das seções do primeiro Scorpène para o Brasil. As próximas montagens serão realizadas no Brasil. Serão necessários 4 dias para a realização desta etapa que consiste em montar por fusão de metal os anéis que constituem a parte dianteira do submarino. Uma estrutura de cerca de 6 metros de diâmetro, 24 metros de comprimento e uma massa de 200 toneladas que vai posteriormente receber, entre outros, a central de operações, os torpedos e os auxiliares da plataforma (água, gás, eletricidade, etc.). Durante o primeiro semestre de 2012, serão adicionadas a este casco as caixas e as grandes estruturas mas também a vela, os tanques de lastro, o compartimento de acesso e a cúpula de ar fresco.

Os soldadores brasileiros receberam, no âmbito da transferência de tecnologia, uma formação de 3 meses que permitiu a aquisição das qualificações necessárias. De fato, o contrato incide sobre a concepção e a realização em transferência de tecnologia de quatro submarinos convencionais. O centro de Cherbourg recebe atualmente 36 estagiários brasileiros, o que eleva este número a 115 desde o início do contrato.



Bernard Planchais indicou: “Esta etapa é um novo marco bem-sucedido para a realização deste programa ambicioso. Ela demonstra a capacidade da DCNS em implementar uma parceria humana e tecnológica ao serviço de uma marinha internacional.”

Este contrato para o Brasil incide também na assistência para a concepção e a realização da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e o apoio à realização de uma base naval e de um estaleiro de construção naval. O primeiro dos quatro submarinos convencionais deverá entrar em serviço ativo em 2017. Esses quatros submarinos possuem propulsão convencional (diesel-elétrica). Com um comprimento de cerca de 75 metros, seu deslocamento na superfície é de 2. 000 toneladas. São operados por uma tripulação de 30 a 45 pessoas.

Os quatros submarinos convencionais respondem às especificações particulares da Marinha do Brasil. Estão perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e de defesa dos 8.500 quilômetros de litoral brasileiro. São submarinos oceânicos polivalentes concebidos para todos os tipos de missões, incluindo a luta contra os navios de superfície, a guerra antissubmarina, os ataques em profundidade, as operações especiais e a coleta de informações.



FONTE/FOTOS: DCNS

http://www.naval.com.br/blog/

a noticia no defense-aerospace

DCNS Joins the Last Sections In France for Brazil’s First Scorpene Submarine


(Source: DCNS; issued December 8, 2011)



CHERBOURG, France --- Yesterday at its Cherbourg centre DCNS started the last joining of sections of the first Scorpene submarine for Brazil. The welding of sections 3 and 4, a key step for assembling the forward part of the submarine, is a strong symbol in terms of technology transfer.

Yesterday morning in Cherbourg, the 12 welders of the French-Brazilian team started the final operations for joining the sections of the first Scorpène for Brazil. The next assembly operations will be carried out in Brazil. Four days will be needed for this operation, consisting in assembling the rings forming the forward part of the submarine by welding.

The resulting assembly, around 6 metres in diameter, 24 metres long and weighing 200 tons, will subsequently accommodate systems including the operations centre, the torpedoes and the platform utilities (water, gas, electricity, etc.). During the first half of 2012 the tanks and large structures will be added to this hull, as well as the bridge fin, the ballast tanks, the access trunk and the fresh air induction cupola.

As part of the technology transfer, the Brazilian welders have received three months of training so that they could obtain the required qualifications. The contract covers the design and construction of four conventional submarines with technology transfer. The Cherbourg centre is currently host to 36 Brazilian trainees, bringing the number of trainees to 115 since the beginning of the contract.

Bernard Planchais stated: “This step is another successful milestone in the completion of this ambitious programme. It demonstrates the capacity of DCNS to implement a partnership that is both human and technological at the service of an international navy.”

The contract for Brazil also covers assistance with the design and construction of the non-nuclear part of the first Brazilian nuclear-powered submarine and support for the construction of a naval base and a shipyard. The first of the four conventional submarines is scheduled to enter active service in 2017. They have a conventional diesel-electric propulsion system. With a length of about 75 metres, their surface displacement is close to 2,000 tons. They are operated by a crew of 30 to 45 persons.

The four conventional submarines meet the particular specifications of the Brazilian Navy. They are optimally configured for the needs of protection and defence of the 8,500 kilometres of the Brazilian coast. They are multi-purpose ocean-going submarines designed for all types of mission, including combat against surface ships, anti-submarine warfare, deep-penetration strikes, special operations and intelligence gathering.


DCNS is a world leader in naval defence and an innovative player in energy. The Group’s success as an advanced technology company with global reach is built on meeting customer needs by deploying exceptional know-how and unique industrial resources. DCNS designs, builds and supports surface combatants, submarines and mission-critical systems and equipment incorporating the most advanced technologies. The Group employs 12,500 people and generates annual revenues of around EUR 2.5 billion.

-ends-