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Enviado: Qua Jan 16, 2008 4:25 pm
por Immortal Horgh
glauberprestes escreveu:Immortal Horgh escreveu:Vocês acham que o NJ vai chegar lá no final do mês e jogar isso na mesa, tipo "F-16 não, queremos o irmão maior, bom, a gente descobriu um pouco de petróleo lá em Santos, não sei se interessa..."
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Sei lá né... tem louco pra tudo nesse mundo. Tem gente que acha que o F-5M é uma boa.
Cite alguém, porque se este ainda não estiver em um manicômio, eu levo.
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Enviado: Qua Jan 16, 2008 4:30 pm
por Glauber Prestes
Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Immortal Horgh escreveu:Vocês acham que o NJ vai chegar lá no final do mês e jogar isso na mesa, tipo "F-16 não, queremos o irmão maior, bom, a gente descobriu um pouco de petróleo lá em Santos, não sei se interessa..."
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Sei lá né... tem louco pra tudo nesse mundo. Tem gente que acha que o F-5M é uma boa.
Cite alguém, porque se este ainda não estiver em um manicômio, eu levo.
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Não sei o nome, mas teve alguém do MD que deve ter dito: E se a gente desse uma garibada nos F-5??? vai ficar bom hein??? Se não achassem uma boa, já tinham posto fogo ou vendido pra alguém...
Enviado: Qua Jan 16, 2008 4:34 pm
por lobo_guara
glauberprestes escreveu:Immortal Horgh escreveu:Vocês acham que o NJ vai chegar lá no final do mês e jogar isso na mesa, tipo "F-16 não, queremos o irmão maior, bom, a gente descobriu um pouco de petróleo lá em Santos, não sei se interessa..."
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Sei lá né... tem louco pra tudo nesse mundo. Tem gente que acha que o F-5M é uma boa.
Eu por exemplo penso que mais uns 20 M2000-5 (por ex. aqueles oferecidos pelos Emirados Arabes) mais uma boa modernização nos 12 2000C resolveria de forma satisfatória o problema da aviação de caça, pois a essas alturas uns 32 M2000-BR(mod.), operacionais já em 2010 (com as primeiras unidades modernizadas chegando nessa época também conforme ocorresse a entrega dos M2000-5) talvez fossem muito mais efetivo em teros de capacitação da FAB do que os supostos 36 FX que chegarão por aqui lá por 2012-2015 (isso se chegarem!!!). Além disso, nesse caso, com o troco que restaria dos 2,2 bilhões do FX daria para resolver muitas deficiências materiais das nossas FFAA (só para dar uma rápida ilustrada: aquisição de alguma defesa áerea para as nossas bases principais, aquisição de novos armamentos e sistemas de reconhecimento, designadores e interferência, aquisição de novos reabastecedores, aquisição de mais algumas unidades de aeronaves de alerta aéreo e guerra eletrônica tipo R99A/B, etc.).
Mas isso não passam de elocubrações por isso desde já solicito que amenizem as críticas que certamente virão, pois trata-se somente de uma primeira opinião, sem maiores reflexões ou estudos, pois faço minhas considerações tomando por base apenas critérios de economia, oportunidade e tempo já que o FX na minha umilde opinião já encontra-se deveras atrasado, portanto necessitando de uma decisão que tomasse o menor tempo possível para sua execução (veja o caso do Chile comprou 10 F-16 top e levou mais uns 16 MLU e já mudou o padrão da sua defesa aérea, nós compramos um quebra-galho pensando no FX e tudo continuou no mesmo). Enfim apenas algumas idéias pois o Japa já disse que não tem mais compra de M2000, apenas mais F5?!?!?!?!?, como dissestes gostos, são gostos!
Enviado: Qua Jan 16, 2008 5:10 pm
por Booz
Senhores, temo passar-lhes meus maus presságios, mas...
Todos os senhores estão sentindo no ar aquele miásma deletérico, pré-infarto econômico, de uma crise mundial que se avizinha. E toda ela capitaneada por ninguém menos senão pelo elefante-mor. O mesmo que quando se resfria com seus espirros leva pneumonia à sua volta.
Agora, imaginem o que deve estar se passando nas mentes "iluminadas" das nossas pastas de economia e planejamento. Ter que arcar com o finaciamento do F-(qual é a letra agora mesmo hein?) e mais: aumento de soldos, suprimentos, outros equipamentos etc etc.
E tudo isto sem a amada CPMF de má lembrança.
Podem crer, se besuntarem uma agulha em leite condensado não passa no * deles.
Ainda vendem aqueles kits da Revel?
Enviado: Qua Jan 16, 2008 5:49 pm
por PRick
jp escreveu:Senhores, temo passar-lhes meus maus presságios, mas...
Todos os senhores estão sentindo no ar aquele miásma deletérico, pré-infarto econômico, de uma crise mundial que se avizinha. E toda ela capitaneada por ninguém menos senão pelo elefante-mor. O mesmo que quando se resfria com seus espirros leva pneumonia à sua volta.
Agora, imaginem o que deve estar se passando nas mentes "iluminadas" das nossas pastas de economia e planejamento. Ter que arcar com o finaciamento do F-(qual é a letra agora mesmo hein?) e mais: aumento de soldos, suprimentos, outros equipamentos etc etc.
E tudo isto sem a amada CPMF de má lembrança.
Podem crer, se besuntarem uma agulha em leite condensado não passa no * deles.
Ainda vendem aqueles kits da Revel?
Olha se estivéssemos na década de 1990, ou antes. Eu já teria corrido para tirar meus tostões do banco e comprado dólares. Mas no estado atual dos BIRC´s, felizmente, a economia mundial não vai desacelerar de forma significativa.
Com o registro das vendas de novembro do comércio, crescendo 10% ao ano em relação a 2006 e os sinais de dezembro/2007 ainda melhores, e janeiro 2008 idem. O Brasil já garantiu um crescimento de 2008 na ordem de 4% do PIB. As vendas já feitas e as encomendas realizadas pela cadeia produtiva as industrias, já indicam produção garantida até o segundo semestre de 2008.
Se os EUA apenas desacelerarem para crescer menos de 2% em 2008, nem vamos sentir, se por acaso o tombo for maior, nenhum crescimento, por exemplo, vamos perder uns 0,5% de crescimento do PIB. Isto mais por conta das consequências junto ao Mexico, Canadá e UE do tombo dos EUA. Por sinal, o Canadá já está em recessão.
Nossa exportações podem até não crescerem mais, fruto de um maior crescimento interno e dos já citados problemas externos, mas com reservas acima de 180 bilhões de dólares, este fato não vai ter maiores consequências.
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Enviado: Qua Jan 16, 2008 5:51 pm
por Degan
Lobo,
El precio en que venden sus Mirage 2000 los de Katar y el costo de upgrade de los Mk2C...te aseguro que paga la compra de una cantidad interesante de 0 km o de F-16MLU en cantidades mucho más interesantes...
Enviado: Qua Jan 16, 2008 5:54 pm
por lobo_guara
jp escreveu:Senhores, temo passar-lhes meus maus presságios, mas...
Todos os senhores estão sentindo no ar aquele miásma deletérico, pré-infarto econômico, de uma crise mundial que se avizinha. E toda ela capitaneada por ninguém menos senão pelo elefante-mor. O mesmo que quando se resfria com seus espirros leva pneumonia à sua volta.
Agora, imaginem o que deve estar se passando nas mentes "iluminadas" das nossas pastas de economia e planejamento. Ter que arcar com o finaciamento do F-(qual é a letra agora mesmo hein?) e mais: aumento de soldos, suprimentos, outros equipamentos etc etc.
E tudo isto sem a amada CPMF de má lembrança.
Podem crer, se besuntarem uma agulha em leite condensado não passa no * deles.
Ainda vendem aqueles kits da Revel?
Não que concorde com o seu posicionamento quanto a equipe econômica do atual governo, pois na minha opinião estão trabalhando até muito bem, não fosse as lambanças da oposição e tudo estaria uma maravilha no planalto central. Aliás motivos são o que não faltam para essa gente se preocupar. Agora com certeza, com todas as carências de nossas FFAA, com crise ou não o FX acaba mesmo sendo um luxo, uma vez que existe uma boa oferta de usados no mercado passíveis de modernizações que o tornariam muito próximo de qualquer coisa que fosse comprada nova, o que reforça a minha idéia favorável a aquisição de mais M2000 associada a um programa de modenização e padronização da frota nos termos mais próximos possíveis do que era oferecido no M2000BR. Acho que os custos ficariam na ordem de 30% do que esta sendo provisto para o novo FX, com um tempo de implantação do "novo" avião muito menor, permitindo imaginarmos uma nova FAB já para 2010.
Enviado: Qua Jan 16, 2008 6:02 pm
por Sintra
soultrain escreveu:A.K. for T-7 escreveu:soultrain escreveu:AIM-120 C7 com alcance de 120Km???
Qual é a fonte, wiki?
A unica coisa que se sabe é que o alcance melhorou um pouquinho e o NEZ melhorou em relação ao C-5, o D terá um alcance superior em cerca de 50% do C7. Não estamos a falar do FRAAM, pois não?
A primeira encomenda do antigamente conhecido como C8, agora AIM-120D foi de cerca de 100 unidades a entregar em Dezembro de 2007 a Janeiro de 2009.
Quanto ao torpedo, o futuro é o mod7, o passado é o mod6.
[[]]'s
Caro Soultrain,
Alcance demonstrado nos testes de 2004, onde o AIM-120 C7 foi disparado num engajamento frontal, a 30 mil pés e a mach 0.9 contra um alvo voando a mach 0.7 e a 20 mil pés, tendo o impacto ocorrido a 66.5 milhas náuticas do ponto de lançamento. Fonte: David C. Isby, Janes Missiles and Rockets, Nov/2004.
"o futuro é o mod7, o passado é o mod6." Ah, tá... FUENTES !!!! Para os EUA e Austrália pode ser. Vai falar isso para a Raytheon, que quer exportar a arma, meu caro tuga. Neste seu raciocínio, então, o futuro é F-22, sendo o F-15 E,I,S, etc... coisa do passado... vai lá tentar comprar um F-22 então !!! O mais moderno torpedo diponível para a venda externa é o Mk48 Mod6 ADCAP. E este não é o mesmo torpedo de 1988... Nestes 20 anos, "muita água passou por aqueles hélices", e ele já é uma arma bem diferente da que entrou em operação nos idos de 1988 (processadores, transmissão, etc...)... Se você pesquisar um pouquinho com certeza vai descobrir mais sobre o ADCAP atual (na Wiki, no FAS, etc., não vale, tá? É muito infantil e básico isso...)
Caro Beraldi,
Sinceramente desconheço esses dados, mas estranho por isto:
Segundo a US Air Force:AMRAAM has three variants - AIM-120A/B/C -- operational on U.S. Air Force F-15, F-16 and F-22 aircraft.
General Characteristics
Primary Function: Air-to-air tactical missile
Contractor: Hughes Aircraft Co. and Raytheon Co.
Power Plant: High performance
Length: 143.9 inches (366 centimeters)
Launch Weight: 335 pounds (150.75 kilograms)
Diameter: 7 inches (17.78 centimeters)
Wingspan: 20.7 inches (52.58 centimeters)
Range: 20+ miles (17.38+ nautical miles)Speed: Supersonic
Guidance System: Active radar terminal/inertial midcourse
Warhead: Blast fragmentation
Unit Cost: $386,000
Date Deployed: September 1991
Point of Contact
Air Combat Command, Public Affairs Office; 130 Andrews St., Suite 202; Langley AFB, VA 23665-1987; DSN 574-5007 or 757-764-5007; e-mail:
accpa.operations@langley.af.milNovember 2007
Segundo a Raytheon:AMRAAM AIM-120C-7 SpecificationsLength: 12 ft 3.65 m
Diameter: 7 in 17.8 cm
Wing Span: 17.5 in 44.5 cm
Fin Span: 17.6 in 44.7 cm
Weight: 356 lb 161.5 kg
Warhead: 45 lb 20.5 kg
Guidance: Active radar
Fuzing: Proximity and contact
Launcher: Rail and eject
http://www.raytheon.com/products/stelle ... 054563.pdfOu seja, estamos a falar que o C7 tem as mesmas dimensões do AIM-120A,B,C4,5,6,7, a unica coisa diferente são pormenores nas superficies de controlo e nas " fins" que foram diminuidas entre o B e o C para caberem 3 no "bomb bay" do F-22; Estas foram as modificações exteriores.
No "miolo" muita coisa mudou, na parte electrónica do radar (processamento, mais imune a contra medidas, etc) e de controlo foram alvo de actualizações frequentes. O motor foi ligeiramente aumentado no C7.
Posto isto e sabendo que inicialmente o alcance andava pelas 20 milhas, ponho muitas duvidas nessa fonte. Os pilotos que o usam tambem (não o C7 obviamente).
O MBDA Meteor, claramente aceite com alcance muito superior ao AIM-120 C7, segundo o próprio fabricante:
Beyond Visual range Air-to-Air Missile (BVRAAM)
Range
in excess of 100 km Speed
in excess of Mach 4
Length
3.67 m
Propulsion
variable flow ducted rocket ramjet
(Bayern Chemie/Germany)
Aerodynamics
cylindrical with asymmetric ramjet air intake configuration
4 aft mounted fins
Seeker
active radar
(MBDA, THALES)
Navigation,Guidance
inertial mid-course with data linking
autonomous terminal guidance using advanced proportional navigation
Warhead
blast fragmentation
Fuzes
proximity (Saab Bofors Dynamics/Sweden)
impact
Por ultimo, continua-se a chamar advanced medium-range air-to-air missile (AMRAAM), ou seja de médio alcance, se tivesse um alcance de 120km teria outra designação.
[[]]'s
Boas
A principal diferença entre o Slammer "C7" ou o "C8/D" e o MBDA Meteor não é alcance puro, é muito provável que as variantes mais recentes do missil Norte Americano ultrapassem confortavelmente os 100 km´s de alcance em modo "Balistico" (tal como o Meteor), a GRANDE diferença é que o motor de um C7 tem um tempo de queima de OITO segundos, enquanto os motores RAMJET do Meteor estão em funcionamento durante minutos.
Ou seja, até pode ser que o alcance em linha recta das variantes mais recentes do Slammer seja semelhante ao do missil Europeu, mas a grande vantagem deste ultimo é que a 100 km´s vai poder manobrar à vontade pois os seus motores ainda estão em funcionamento, enquanto o Slammer só voa em linha recta, ou seja a "Kill Zone" deste ultimo é várias vezes inferior.
E foi por causa disso que a oferta da Raytheon à RAF foi precisamente um Slammer com Ramjet (Francês
) instalado, apesar de os upgrades até ao então "C-8" (actual "D") já estarem programados, porque esta foi a unica forma de conseguir responder aos requerimentos de "Kill Zone", "PK" e agilidade do missil a longa distância...
E agora a pergunta óbvia, se o Ramjet trás tantas vantagens porque é que a USAF não encomendou um tal missil?!! A resposta é simples, tentem colocar um Slammer com um par de ramjet´s no interior de um RAPTOR. Não cabe...
Abraços
Enviado: Qua Jan 16, 2008 6:12 pm
por lobo_guara
Degan escreveu:Lobo,
El precio en que venden sus Mirage 2000 los de Katar y el costo de upgrade de los Mk2C...te aseguro que paga la compra de una cantidad interesante de 0 km o de F-16MLU en cantidades mucho más interesantes...
Acredito Degan, e até poeriam ser os F-16, muito embora eu particularmente não confio muito nos americanos como fornecedores de sistemas de armas para países de fora da OTAN, além disso penso que eles não permitiriam que a nossa Embraer mexesse no avião. Mas tembém poderiam ser o Su-27 ou outra coisa qualquer que pudesse cumprir o papel de caça de superioridade aérea como Gripen de segunda-mão ou MIG-29/35. Desde que tivesse um custo que permitisse a compra de um bom número de aeronaves e que a sua entrada em operação não levasse mais do que uma década como será o caso do FX caso ele venha a se concretizar agora em 2008.
Pois veja só, se houvessemos comprado 12 Gripen na época do 1º FX E olha que não sou torcedor do Gripen) agora já poderíamos estar recebendo um 2º lote de segunda-mão da força aérea suéca tal como a Hungria e a Rep. Tcheca), mas aí alguém vai dizer que o Gripen não serve para o Brasil pois tem um curto raio de ação, contudo com o dineiro que estamos reservado agora para o futuro FX (apenas o 1º lote) dava para comprar mais uns quatro 767 para a VEM converter em reabastecedor e resolvia-se o problema. E ainda haveria ganho para a indústria nacional com off-sets e tudo mais que estava previsto, com uma brutal economia de recursos que poderiam suprir outras carências em termos materiais de nossas FFAA.
Enviado: Qua Jan 16, 2008 6:27 pm
por A.K. for T-7
EDSON escreveu:Bolovo escreveu:
Concertei.
aproveita e Con
Serta o "Con
Certei" também...
Enviado: Qua Jan 16, 2008 7:04 pm
por A.K. for T-7
soultrain escreveu:A.K. for T-7 escreveu:soultrain escreveu:AIM-120 C7 com alcance de 120Km???
Qual é a fonte, wiki?
A unica coisa que se sabe é que o alcance melhorou um pouquinho e o NEZ melhorou em relação ao C-5, o D terá um alcance superior em cerca de 50% do C7. Não estamos a falar do FRAAM, pois não?
A primeira encomenda do antigamente conhecido como C8, agora AIM-120D foi de cerca de 100 unidades a entregar em Dezembro de 2007 a Janeiro de 2009.
Quanto ao torpedo, o futuro é o mod7, o passado é o mod6.
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Caro Soultrain,
Alcance demonstrado nos testes de 2004, onde o AIM-120 C7 foi disparado num engajamento frontal, a 30 mil pés e a mach 0.9 contra um alvo voando a mach 0.7 e a 20 mil pés, tendo o impacto ocorrido a 66.5 milhas náuticas do ponto de lançamento. Fonte: David C. Isby, Janes Missiles and Rockets, Nov/2004.
"o futuro é o mod7, o passado é o mod6." Ah, tá... FUENTES !!!! Para os EUA e Austrália pode ser. Vai falar isso para a Raytheon, que quer exportar a arma, meu caro tuga. Neste seu raciocínio, então, o futuro é F-22, sendo o F-15 E,I,S, etc... coisa do passado... vai lá tentar comprar um F-22 então !!! O mais moderno torpedo diponível para a venda externa é o Mk48 Mod6 ADCAP. E este não é o mesmo torpedo de 1988... Nestes 20 anos, "muita água passou por aqueles hélices", e ele já é uma arma bem diferente da que entrou em operação nos idos de 1988 (processadores, transmissão, etc...)... Se você pesquisar um pouquinho com certeza vai descobrir mais sobre o ADCAP atual (na Wiki, no FAS, etc., não vale, tá? É muito infantil e básico isso...)
Caro Beraldi,
Sinceramente desconheço esses dados, mas estranho por isto:
Segundo a US Air Force:AMRAAM has three variants - AIM-120A/B/C -- operational on U.S. Air Force F-15, F-16 and F-22 aircraft.
General Characteristics
Primary Function: Air-to-air tactical missile
Contractor: Hughes Aircraft Co. and Raytheon Co.
Power Plant: High performance
Length: 143.9 inches (366 centimeters)
Launch Weight: 335 pounds (150.75 kilograms)
Diameter: 7 inches (17.78 centimeters)
Wingspan: 20.7 inches (52.58 centimeters)
Range: 20+ miles (17.38+ nautical miles)Speed: Supersonic
Guidance System: Active radar terminal/inertial midcourse
Warhead: Blast fragmentation
Unit Cost: $386,000
Date Deployed: September 1991
Point of Contact
Air Combat Command, Public Affairs Office; 130 Andrews St., Suite 202; Langley AFB, VA 23665-1987; DSN 574-5007 or 757-764-5007; e-mail:
accpa.operations@langley.af.milNovember 2007
Segundo a Raytheon:AMRAAM AIM-120C-7 SpecificationsLength: 12 ft 3.65 m
Diameter: 7 in 17.8 cm
Wing Span: 17.5 in 44.5 cm
Fin Span: 17.6 in 44.7 cm
Weight: 356 lb 161.5 kg
Warhead: 45 lb 20.5 kg
Guidance: Active radar
Fuzing: Proximity and contact
Launcher: Rail and eject
http://www.raytheon.com/products/stelle ... 054563.pdfOu seja, estamos a falar que o C7 tem as mesmas dimensões do AIM-120A,B,C4,5,6,7, a unica coisa diferente são pormenores nas superficies de controlo e nas " fins" que foram diminuidas entre o B e o C para caberem 3 no "bomb bay" do F-22; Estas foram as modificações exteriores.
No "miolo" muita coisa mudou, na parte electrónica do radar (processamento, mais imune a contra medidas, etc) e de controlo foram alvo de actualizações frequentes. O motor foi ligeiramente aumentado no C7.
Posto isto e sabendo que inicialmente o alcance andava pelas 20 milhas, ponho muitas duvidas nessa fonte. Os pilotos que o usam tambem (não o C7 obviamente).
O MBDA Meteor, claramente aceite com alcance muito superior ao AIM-120 C7, segundo o próprio fabricante:
Beyond Visual range Air-to-Air Missile (BVRAAM)
Range
in excess of 100 km Speed
in excess of Mach 4
Length
3.67 m
Propulsion
variable flow ducted rocket ramjet
(Bayern Chemie/Germany)
Aerodynamics
cylindrical with asymmetric ramjet air intake configuration
4 aft mounted fins
Seeker
active radar
(MBDA, THALES)
Navigation,Guidance
inertial mid-course with data linking
autonomous terminal guidance using advanced proportional navigation
Warhead
blast fragmentation
Fuzes
proximity (Saab Bofors Dynamics/Sweden)
impact
Por ultimo, continua-se a chamar advanced medium-range air-to-air missile (AMRAAM), ou seja de médio alcance, se tivesse um alcance de 120km teria outra designação.
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Soultrain,
Desde o C5 que a eletrônica do míssil foi muito atualizada, assim como sua ogiva e espoleta, o que permitiram um aumento de 13 cm no comprimento do motor, que também passou a utilizar um novo propelente, sem necessidade de aumentar o comprimento do míssil, pois o motor ocupou espaço que era antes da eletrônica e da ogiva. Não precisa falar também que ele ficou mais leve, melhorando ainda mais a relação peso do míssil x quantidade de propelente, o que fez o alcance máximo do C5 bater na casa dos 100 km.
O C7 possui um radar novo, melhor e mais leve, além de ter incorporado placas de circuitos eletrônicos de formato redondo, do diâmetro do míssil, que são agora colocadas transversalmente no míssil, ao contrário da eletrônica do C5 e de todos os anteriores, que ficavam dispostas longitudinalmente ao corpo do míssil. Isto livrou ainda mais espaço interno e diminuiu ainda mais o peso, sendo que o C7 usa um motor com um desempenho ainda melhor que o do C5, garantindo um alcance comprovado em testes de 120 km.
O D recebeu um GPS e um datalink de duas vias para manter a precisão a extremamente longo alcance, além de um motor já desenvolvido que aumenta mais ainda o alcance, jogando-o para 180 km.
A USAF publica 20+ miles, certo. E isso, esse "+", é quanto? São 30, 40, 50, 60 miles ??? Na minha leiga opinião, os 20+ miles corresponde ao no-escape zone, não ao alcance máximo, contra um alvo não "fujão", ou seja, que não esteja manobrando e tentando se evadir, o que é normalmente o caso de um piloto mal treinado, ou sem apoio AWACS ou que esteja enfrentando alguém com um AESA LPI... No mais, você não acha que USAF iria abrir o jogo, não é? Afinal, a incerteza que o inimigo tem acerca de suas capacidades é uma das principais armas de guerra que se pode possuir. Para se ter uma idéia, o alcance publicado do Derby é 60 km. E ele é um míssil bem menor que o C7. Só que na Cruzex, os F-5M estavam dando Fox 3 a 80 km... Já num exercício na Austrália, os F-18 armados de AIM-120B, se não me engano, davam Fox 3 contra os Mig-29 a 60 km... Vai saber o que se passa...
Os dados do teste já postei. Se não me engano o alvo era um QF-4 que não estava manobrando.
Enviado: Qua Jan 16, 2008 7:18 pm
por A.K. for T-7
soultrain escreveu:Há...
Quanto aos F-15, aproveitem que vão muitos para o deserto nos próximos meses, devem fazer um bom desconto e com um MLU ficam como novos
Para quem deseja isso para as suas FA's.
Quanto aos torpedos, como tinha dito inicialmente e o Melapinguari gentilmente aclarou, o vosso é o mod 6 AT, uma excelente arma, mas não é a melhor.
Os EUA têm aliados divididos por escalões claros:
1 UK/Israel/Canadá
2 NATO
3 Japão
4 Coreia do Sul
5 Formosa
6 Austrália/França
7 o resto dividido por mais sub-classes.
Fiz de cor, não sei se acertei em todos.
Aquando do concurso Europeu para o BVRAAM em 1998, e com a apresentação do FMRAAM pelos EUA, foi negociado governo a governo, com o seu maior aliado (UK), um substituto temporário até a entrada em operação do dito cujo, sabem qual foi o apresentado e qual recusaram entregar?
Em 2000 foram vendidos à Formosa AMRAAM (o anuncio saiu no FMS normalmente) mas o contrato explicitava que só seriam entregues, caso houve-se algo similar na zona.
Israel teve que suar muito para os convencer, ameaçando inclusivie com o seu programa.
etc. etc. etc.
Ponham-se no outro lado e vejam se entregavam tecnologia sensivel a um país com um programa de misseis em desenvolvimento, com um governo de esquerda, não é um pau mandado, não existe passado em entrega de tecnologias sensiveis e está numa zona instável históricamente.
Os EUA (quanto a mim correctamente), não exportam a ultima tecnologia, pela ameaça que ela representa e principalmente pela possível reengenharia da sua tecnologia.
[[]]'s
Só complementado: o Mk 48 é conhecido como ADCAP desde o Mod 5. O Mod 6 inicial também era ADCAP. Sinceramente pensei que era este que fora oferecido. Mas, não. Pelo visto foi o Mod 6 AT, que é como passou a ser conhecida a versão com upgrade nos sensores de busca e no algorítimo de busca para alvos em pequena profundidade, bem como com upgrade na propulsão, que deu mais velocidade e menor ruído. É o chamado upgrade Block III, que começou em 2001. Melhor para a MB, que vai ter um torpedo melhor que os tais aliados de "primeira linha", ou "sangue-azul"... Nós macaquitos detonamos, não?
PS1: o F-15 C com AESA fica na USAF pelo menos até 2020. O F-15E nem tem prazo para sair ainda...
PS2: F-15E ou F-18E é solução intermediária...
Enviado: Qua Jan 16, 2008 7:53 pm
por Booz
Amigos Prick e Lobo.
PricK
Inclino-me ao raciocínio cristalino de vocês, porém gostaria de fazer algumas ponderações.
No caso das reservas em dólares o que temo é que estas existam apenas como um modesto lastro à mastodontica dívida interna, que por sua vez está repleta de bufunfa de forae lastreada sabe-se lá em que e (o que é pior) em que mãos.
Penso, completamente sub censura, que trocamos seis por meia dúzia e esta dívida interna um dia explode. e quando explodir volta tudo. O real está valorizado em relação ao dolar, como estão várias moedas de países exportadores, isto é certo, e isto, entre outros fatores, tem relação com a jupiteriana dívida interna americana que começa a fazer pipocar seus efeitos na quebra do crédito interno mais volátil.
Pois é, dí-vi-da in-ter-na. E nós temos também, um Maracanã de dívida interna. Assim, temo que quando a recessão americana (que já começou a ter suas contrações), irá parir Franksteins sérios para nossos vizinhos (mais fracos na economia), trazendo uma epidemia de pobreza à nossa volta. Não que vamos "quebrar", nem sentir como em outras épocas, mas vai doer bastante.
Em relação à equipe econômica ombreio-me com vc. Até porque esta e a anterior guardam a mesma simetria. Não faço distinção partidária, sou completamente neutro nesta esbórnia. Também só pooderia eologiá-los, fazem o trabalho de casa sem arroubos quixotescos, com seriedade.
Lobo
Seu raciocínio pode provocar prurídos nos que com razão (pela importância do Brasil e da FAB), desejam caças os mais modernos e até com forno de microondas, hidromassagem etc. Todavia vc vai ao apelo da realidade brasileira. Aliás, o mesmo sentido era dado (esqueço o nome do brigadeiro) de um oficial general da FAB que desejava jatos bons, que pudessem ter boa eletrônica embarcada e boas armas (BVR), o resto, ele dizia, eram penduricalhos caros demais para nós.
Então aí é que presumo residir a boa lógica da sua conjectura. Pois de que adianta comprarmos 36 "Mercedez" e eles pouco saiam do chão e ainda sem ar-condicionado, MP3 Player etc etc.
Peço escusas para aduzir que qualquer linha de ação será certa - e efetiva - se a nação, a sociedade, se intergra à ela, assumindo suas conseqüências e, principalmente, tomando ás mãos a responsabilidade inalienável de levá-la à frente. De outra forma vamos ver, jatos novos ou não, logo sucateados e quando muito servindo para fazer acrobacias no 7 de stembro.
Como dizia o grande filósofo italo-americano, "El Capone"; "É Flórida!"
Desculpem possíveis erros mas já tô meio (meio?!) "trêbado", hic! Hic!
Enviado: Qua Jan 16, 2008 7:59 pm
por soultrain
A.K. for T-7 escreveu:soultrain escreveu:A.K. for T-7 escreveu:soultrain escreveu:AIM-120 C7 com alcance de 120Km???
Qual é a fonte, wiki?
A unica coisa que se sabe é que o alcance melhorou um pouquinho e o NEZ melhorou em relação ao C-5, o D terá um alcance superior em cerca de 50% do C7. Não estamos a falar do FRAAM, pois não?
A primeira encomenda do antigamente conhecido como C8, agora AIM-120D foi de cerca de 100 unidades a entregar em Dezembro de 2007 a Janeiro de 2009.
Quanto ao torpedo, o futuro é o mod7, o passado é o mod6.
[[]]'s
Caro Soultrain,
Alcance demonstrado nos testes de 2004, onde o AIM-120 C7 foi disparado num engajamento frontal, a 30 mil pés e a mach 0.9 contra um alvo voando a mach 0.7 e a 20 mil pés, tendo o impacto ocorrido a 66.5 milhas náuticas do ponto de lançamento. Fonte: David C. Isby, Janes Missiles and Rockets, Nov/2004.
"o futuro é o mod7, o passado é o mod6." Ah, tá... FUENTES !!!! Para os EUA e Austrália pode ser. Vai falar isso para a Raytheon, que quer exportar a arma, meu caro tuga. Neste seu raciocínio, então, o futuro é F-22, sendo o F-15 E,I,S, etc... coisa do passado... vai lá tentar comprar um F-22 então !!! O mais moderno torpedo diponível para a venda externa é o Mk48 Mod6 ADCAP. E este não é o mesmo torpedo de 1988... Nestes 20 anos, "muita água passou por aqueles hélices", e ele já é uma arma bem diferente da que entrou em operação nos idos de 1988 (processadores, transmissão, etc...)... Se você pesquisar um pouquinho com certeza vai descobrir mais sobre o ADCAP atual (na Wiki, no FAS, etc., não vale, tá? É muito infantil e básico isso...)
Caro Beraldi,
Sinceramente desconheço esses dados, mas estranho por isto:
Segundo a US Air Force:AMRAAM has three variants - AIM-120A/B/C -- operational on U.S. Air Force F-15, F-16 and F-22 aircraft.
General Characteristics
Primary Function: Air-to-air tactical missile
Contractor: Hughes Aircraft Co. and Raytheon Co.
Power Plant: High performance
Length: 143.9 inches (366 centimeters)
Launch Weight: 335 pounds (150.75 kilograms)
Diameter: 7 inches (17.78 centimeters)
Wingspan: 20.7 inches (52.58 centimeters)
Range: 20+ miles (17.38+ nautical miles)Speed: Supersonic
Guidance System: Active radar terminal/inertial midcourse
Warhead: Blast fragmentation
Unit Cost: $386,000
Date Deployed: September 1991
Point of Contact
Air Combat Command, Public Affairs Office; 130 Andrews St., Suite 202; Langley AFB, VA 23665-1987; DSN 574-5007 or 757-764-5007; e-mail:
accpa.operations@langley.af.milNovember 2007
Segundo a Raytheon:AMRAAM AIM-120C-7 SpecificationsLength: 12 ft 3.65 m
Diameter: 7 in 17.8 cm
Wing Span: 17.5 in 44.5 cm
Fin Span: 17.6 in 44.7 cm
Weight: 356 lb 161.5 kg
Warhead: 45 lb 20.5 kg
Guidance: Active radar
Fuzing: Proximity and contact
Launcher: Rail and eject
http://www.raytheon.com/products/stelle ... 054563.pdfOu seja, estamos a falar que o C7 tem as mesmas dimensões do AIM-120A,B,C4,5,6,7, a unica coisa diferente são pormenores nas superficies de controlo e nas " fins" que foram diminuidas entre o B e o C para caberem 3 no "bomb bay" do F-22; Estas foram as modificações exteriores.
No "miolo" muita coisa mudou, na parte electrónica do radar (processamento, mais imune a contra medidas, etc) e de controlo foram alvo de actualizações frequentes. O motor foi ligeiramente aumentado no C7.
Posto isto e sabendo que inicialmente o alcance andava pelas 20 milhas, ponho muitas duvidas nessa fonte. Os pilotos que o usam tambem (não o C7 obviamente).
O MBDA Meteor, claramente aceite com alcance muito superior ao AIM-120 C7, segundo o próprio fabricante:
Beyond Visual range Air-to-Air Missile (BVRAAM)
Range
in excess of 100 km Speed
in excess of Mach 4
Length
3.67 m
Propulsion
variable flow ducted rocket ramjet
(Bayern Chemie/Germany)
Aerodynamics
cylindrical with asymmetric ramjet air intake configuration
4 aft mounted fins
Seeker
active radar
(MBDA, THALES)
Navigation,Guidance
inertial mid-course with data linking
autonomous terminal guidance using advanced proportional navigation
Warhead
blast fragmentation
Fuzes
proximity (Saab Bofors Dynamics/Sweden)
impact
Por ultimo, continua-se a chamar advanced medium-range air-to-air missile (AMRAAM), ou seja de médio alcance, se tivesse um alcance de 120km teria outra designação.
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Soultrain,
Desde o C5 que a eletrônica do míssil foi muito atualizada, assim como sua ogiva e espoleta, o que permitiram um aumento de 13 cm no comprimento do motor, que também passou a utilizar um novo propelente, sem necessidade de aumentar o comprimento do míssil, pois o motor ocupou espaço que era antes da eletrônica e da ogiva. Não precisa falar também que ele ficou mais leve, melhorando ainda mais a relação peso do míssil x quantidade de propelente, o que fez o alcance máximo do C5 bater na casa dos 100 km.
O C7 possui um radar novo, melhor e mais leve, além de ter incorporado placas de circuitos eletrônicos de formato redondo, do diâmetro do míssil, que são agora colocadas transversalmente no míssil, ao contrário da eletrônica do C5 e de todos os anteriores, que ficavam dispostas longitudinalmente ao corpo do míssil. Isto livrou ainda mais espaço interno e diminuiu ainda mais o peso, sendo que o C7 usa um motor com um desempenho ainda melhor que o do C5, garantindo um alcance comprovado em testes de 120 km.
O D recebeu um GPS e um datalink de duas vias para manter a precisão a extremamente longo alcance, além de um motor já desenvolvido que aumenta mais ainda o alcance, jogando-o para 180 km.
A USAF publica 20+ miles, certo. E isso, esse "+", é quanto? São 30, 40, 50, 60 miles ??? Na minha leiga opinião, os 20+ miles corresponde ao no-escape zone, não ao alcance máximo, contra um alvo não "fujão", ou seja, que não esteja manobrando e tentando se evadir, o que é normalmente o caso de um piloto mal treinado, ou sem apoio AWACS ou que esteja enfrentando alguém com um AESA LPI... No mais, você não acha que USAF iria abrir o jogo, não é? Afinal, a incerteza que o inimigo tem acerca de suas capacidades é uma das principais armas de guerra que se pode possuir. Para se ter uma idéia, o alcance publicado do Derby é 60 km. E ele é um míssil bem menor que o C7. Só que na Cruzex, os F-5M estavam dando Fox 3 a 80 km... Já num exercício na Austrália, os F-18 armados de AIM-120B, se não me engano, davam Fox 3 contra os Mig-29 a 60 km... Vai saber o que se passa...
Os dados do teste já postei. Se não me engano o alvo era um QF-4 que não estava manobrando.
Beraldi,
Tenho a sensação que andou um passo à frente e o texto correcto seria:
Desde o C7 que a eletrônica do míssil foi muito atualizada, assim como sua ogiva e espoleta, o que permitiram um aumento de 13 cm no comprimento do motor, que também passou a utilizar um novo propelente, sem necessidade de aumentar o comprimento do míssil, pois o motor ocupou espaço que era antes da eletrônica e da ogiva. Não precisa falar também que ele ficou mais leve, melhorando ainda mais a relação peso do míssil x quantidade de propelente, o que fez o alcance máximo do C7 bater na casa dos 100 km.
O D possui um radar novo, melhor e mais leve, além de ter incorporado placas de circuitos eletrônicos de formato redondo, do diâmetro do míssil, que são agora colocadas transversalmente no míssil, ao contrário da eletrônica do C7 e de todos os anteriores, que ficavam dispostas longitudinalmente ao corpo do míssil. Isto livrou ainda mais espaço interno e diminuiu ainda mais o peso, sendo que o D usa um motor com um desempenho ainda melhor que o do C7, garantindo um alcance comprovado em testes de 120 km.
O D recebeu um GPS e um datalink de duas vias para manter a precisão a extremamente longo alcance, além de um motor já desenvolvido que aumenta mais ainda o alcance.
A USAF publica os dados do AIM-120A (interpretação minha), que foi melhorado ao longo do tempo e deu saltos importantes no C7 e D. Como escrevi, houve alterações significativas no interior que explicas-te detalhadamente. Mas custa-me a acreditar que tenha passado de 20 milhas para 80.
Um derby com 80km contra alvos do tipo caça... Eu percebo pouco do assunto, não leio a Janes, mas...
Lembro-me de ler sobre um teste no deserto do Irão, quando estavam a tentar vender os F-14/Phoenix, conseguiram abater um alvo a +300km em alcance cinético, os Iranianos ficaram tão impresionados que compraram o F-14 e foi a unica vez que o conseguiram vender.
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Enviado: Qua Jan 16, 2008 8:02 pm
por soultrain
Sintra escreveu:soultrain escreveu:A.K. for T-7 escreveu:soultrain escreveu:AIM-120 C7 com alcance de 120Km???
Qual é a fonte, wiki?
A unica coisa que se sabe é que o alcance melhorou um pouquinho e o NEZ melhorou em relação ao C-5, o D terá um alcance superior em cerca de 50% do C7. Não estamos a falar do FRAAM, pois não?
A primeira encomenda do antigamente conhecido como C8, agora AIM-120D foi de cerca de 100 unidades a entregar em Dezembro de 2007 a Janeiro de 2009.
Quanto ao torpedo, o futuro é o mod7, o passado é o mod6.
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Caro Soultrain,
Alcance demonstrado nos testes de 2004, onde o AIM-120 C7 foi disparado num engajamento frontal, a 30 mil pés e a mach 0.9 contra um alvo voando a mach 0.7 e a 20 mil pés, tendo o impacto ocorrido a 66.5 milhas náuticas do ponto de lançamento. Fonte: David C. Isby, Janes Missiles and Rockets, Nov/2004.
"o futuro é o mod7, o passado é o mod6." Ah, tá... FUENTES !!!! Para os EUA e Austrália pode ser. Vai falar isso para a Raytheon, que quer exportar a arma, meu caro tuga. Neste seu raciocínio, então, o futuro é F-22, sendo o F-15 E,I,S, etc... coisa do passado... vai lá tentar comprar um F-22 então !!! O mais moderno torpedo diponível para a venda externa é o Mk48 Mod6 ADCAP. E este não é o mesmo torpedo de 1988... Nestes 20 anos, "muita água passou por aqueles hélices", e ele já é uma arma bem diferente da que entrou em operação nos idos de 1988 (processadores, transmissão, etc...)... Se você pesquisar um pouquinho com certeza vai descobrir mais sobre o ADCAP atual (na Wiki, no FAS, etc., não vale, tá? É muito infantil e básico isso...)
Caro Beraldi,
Sinceramente desconheço esses dados, mas estranho por isto:
Segundo a US Air Force:AMRAAM has three variants - AIM-120A/B/C -- operational on U.S. Air Force F-15, F-16 and F-22 aircraft.
General Characteristics
Primary Function: Air-to-air tactical missile
Contractor: Hughes Aircraft Co. and Raytheon Co.
Power Plant: High performance
Length: 143.9 inches (366 centimeters)
Launch Weight: 335 pounds (150.75 kilograms)
Diameter: 7 inches (17.78 centimeters)
Wingspan: 20.7 inches (52.58 centimeters)
Range: 20+ miles (17.38+ nautical miles)Speed: Supersonic
Guidance System: Active radar terminal/inertial midcourse
Warhead: Blast fragmentation
Unit Cost: $386,000
Date Deployed: September 1991
Point of Contact
Air Combat Command, Public Affairs Office; 130 Andrews St., Suite 202; Langley AFB, VA 23665-1987; DSN 574-5007 or 757-764-5007; e-mail:
accpa.operations@langley.af.milNovember 2007
Segundo a Raytheon:AMRAAM AIM-120C-7 SpecificationsLength: 12 ft 3.65 m
Diameter: 7 in 17.8 cm
Wing Span: 17.5 in 44.5 cm
Fin Span: 17.6 in 44.7 cm
Weight: 356 lb 161.5 kg
Warhead: 45 lb 20.5 kg
Guidance: Active radar
Fuzing: Proximity and contact
Launcher: Rail and eject
http://www.raytheon.com/products/stelle ... 054563.pdfOu seja, estamos a falar que o C7 tem as mesmas dimensões do AIM-120A,B,C4,5,6,7, a unica coisa diferente são pormenores nas superficies de controlo e nas " fins" que foram diminuidas entre o B e o C para caberem 3 no "bomb bay" do F-22; Estas foram as modificações exteriores.
No "miolo" muita coisa mudou, na parte electrónica do radar (processamento, mais imune a contra medidas, etc) e de controlo foram alvo de actualizações frequentes. O motor foi ligeiramente aumentado no C7.
Posto isto e sabendo que inicialmente o alcance andava pelas 20 milhas, ponho muitas duvidas nessa fonte. Os pilotos que o usam tambem (não o C7 obviamente).
O MBDA Meteor, claramente aceite com alcance muito superior ao AIM-120 C7, segundo o próprio fabricante:
Beyond Visual range Air-to-Air Missile (BVRAAM)
Range
in excess of 100 km Speed
in excess of Mach 4
Length
3.67 m
Propulsion
variable flow ducted rocket ramjet
(Bayern Chemie/Germany)
Aerodynamics
cylindrical with asymmetric ramjet air intake configuration
4 aft mounted fins
Seeker
active radar
(MBDA, THALES)
Navigation,Guidance
inertial mid-course with data linking
autonomous terminal guidance using advanced proportional navigation
Warhead
blast fragmentation
Fuzes
proximity (Saab Bofors Dynamics/Sweden)
impact
Por ultimo, continua-se a chamar advanced medium-range air-to-air missile (AMRAAM), ou seja de médio alcance, se tivesse um alcance de 120km teria outra designação.
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Boas
A principal diferença entre o Slammer "C7" ou o "C8/D" e o MBDA Meteor não é alcance puro, é muito provável que as variantes mais recentes do missil Norte Americano ultrapassem confortavelmente os 100 km´s de alcance em modo "Balistico" (tal como o Meteor), a GRANDE diferença é que o motor de um C7 tem um tempo de queima de OITO segundos, enquanto os motores RAMJET do Meteor estão em funcionamento durante minutos.
Ou seja, até pode ser que o alcance em linha recta das variantes mais recentes do Slammer seja semelhante ao do missil Europeu, mas a grande vantagem deste ultimo é que a 100 km´s vai poder manobrar à vontade pois os seus motores ainda estão em funcionamento, enquanto o Slammer só voa em linha recta, ou seja a "Kill Zone" deste ultimo é várias vezes inferior.
E foi por causa disso que a oferta da Raytheon à RAF foi precisamente um Slammer com Ramjet (Francês
) instalado, apesar de os upgrades até ao então "C-8" (actual "D") já estarem programados, porque esta foi a unica forma de conseguir responder aos requerimentos de "Kill Zone", "PK" e agilidade do missil a longa distância...
E agora a pergunta óbvia, se o Ramjet trás tantas vantagens porque é que a USAF não encomendou um tal missil?!! A resposta é simples, tentem colocar um Slammer com um par de ramjet´s no interior de um RAPTOR. Não cabe...
Abraços
O tal FRAAM que explica porque a RAF só teve direito ao AIM-120B.
Essa é uma das razões porque tenho duvidas à relação custo/beneficio do F-22.
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