LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Vinicius Pimenta
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 12007
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Agradeceu: 65 vezes
Agradeceram: 131 vezes
Contato:

#4216 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Jan 15, 2008 3:34 pm

Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:Immortal, o seu argumento sobre a dificuldade de tranferência de tecnologia da Typhoon por ser um programa plurinacional não é crivel.

Primeiro, tem que definir o que a FAB e Ministério da Defesa querem dizer quando se refrem a "tranferência de tecnologia". Se for, no mínimo, a abertura dos códigos fontes para a adptação de armamentos e componentes de outras origens, produção local, versão personalizada, etc... As propostas francesas e pan-européias irão se equivaler.

O Brasil mantém uma ótima relação com a França e os países participantes do consórcio do Typhoon (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália) a muito tempo. Por exemplo, a Inglaterra nos apóia para o Conselho de Segurança da ONU, desde o tempo de Tony Blair e a Alemanha é uma parceira junto com Índia e Japão para entrarmos no Conselho de Segurança. Além do que se a FAB optar por Typhoon ou Rafale o país será obrigado, de alguma forma, a manter relações com os outros, pois grande parte dos armamentos sofisticados, por exemplo, o METEOR são desenvolvidos dentro da cooperação pan-européia.

Mas que ´Typhoon é a melhor opção, isto ele é.


Born, se na questão dos submarinos os alemães já criaram vários empecilhos (os chucrutes queriam nos esfolar para adaptar os Tupi a dispararem os ST2000 que iríamos comprar dos suecos e só iam fazer a modificação, nada de repassar a tecnologia para que pudéssemos nós mesmos depois realizá-las), achas mesmo que no caso de seu principal avião de combate seria benevolentes? Já te disse outra vez, mas volto à repetir: não consigo ter essa sua visão romântica do mundo.
Agora quanto ao Typhoon, depois do SU-35-1, concordo em gênero, número e grau que seria nossa melhor opção, mas, e como tudo tem um mas...

[ ]s


Mas os russos transferem toda a tecnologia dos seus principais sistemas?

Não consigo ter essa visão romântica do mundo.




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#4217 Mensagem por Immortal Horgh » Ter Jan 15, 2008 3:38 pm

soultrain escreveu:AIM-120 C7 com alcance de 120Km??? :shock: Qual é a fonte, wiki?

A unica coisa que se sabe é que o alcance melhorou um pouquinho e o NEZ melhorou em relação ao C-5, o D terá um alcance superior em cerca de 50% do C7. Não estamos a falar do FRAAM, pois não?

A primeira encomenda do antigamente conhecido como C8, agora AIM-120D foi de cerca de 100 unidades a entregar em Dezembro de 2007 a Janeiro de 2009.


Quanto ao torpedo, o futuro é o mod7, o passado é o mod6.

[[]]'s


Em fóruns estrangeiros e alguns outros sites que vi, o alcance do C-7 seria de 105 km.


[ ]s




Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#4218 Mensagem por Immortal Horgh » Ter Jan 15, 2008 3:43 pm

Vinicius Pimenta escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:Immortal, o seu argumento sobre a dificuldade de tranferência de tecnologia da Typhoon por ser um programa plurinacional não é crivel.

Primeiro, tem que definir o que a FAB e Ministério da Defesa querem dizer quando se refrem a "tranferência de tecnologia". Se for, no mínimo, a abertura dos códigos fontes para a adptação de armamentos e componentes de outras origens, produção local, versão personalizada, etc... As propostas francesas e pan-européias irão se equivaler.

O Brasil mantém uma ótima relação com a França e os países participantes do consórcio do Typhoon (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália) a muito tempo. Por exemplo, a Inglaterra nos apóia para o Conselho de Segurança da ONU, desde o tempo de Tony Blair e a Alemanha é uma parceira junto com Índia e Japão para entrarmos no Conselho de Segurança. Além do que se a FAB optar por Typhoon ou Rafale o país será obrigado, de alguma forma, a manter relações com os outros, pois grande parte dos armamentos sofisticados, por exemplo, o METEOR são desenvolvidos dentro da cooperação pan-européia.

Mas que ´Typhoon é a melhor opção, isto ele é.


Born, se na questão dos submarinos os alemães já criaram vários empecilhos (os chucrutes queriam nos esfolar para adaptar os Tupi a dispararem os ST2000 que iríamos comprar dos suecos e só iam fazer a modificação, nada de repassar a tecnologia para que pudéssemos nós mesmos depois realizá-las), achas mesmo que no caso de seu principal avião de combate seria benevolentes? Já te disse outra vez, mas volto à repetir: não consigo ter essa sua visão romântica do mundo.
Agora quanto ao Typhoon, depois do SU-35-1, concordo em gênero, número e grau que seria nossa melhor opção, mas, e como tudo tem um mas...

[ ]s


Mas os russos transferem toda a tecnologia dos seus principais sistemas?

Não consigo ter essa visão romântica do mundo.



Claro que não, ninguém irá transferir tecnologia sensível, acho que isso é balela. Quanto ao SU-35-1 e em segundo o Typhoon, essas seriam as minhas opções para o FX-2, e não quem poderia transferir tecnologia.


[ ]s




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

#4219 Mensagem por juarez castro » Ter Jan 15, 2008 9:28 pm

Vinicius Pimenta escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:Immortal, o seu argumento sobre a dificuldade de tranferência de tecnologia da Typhoon por ser um programa plurinacional não é crivel.

Primeiro, tem que definir o que a FAB e Ministério da Defesa querem dizer quando se refrem a "tranferência de tecnologia". Se for, no mínimo, a abertura dos códigos fontes para a adptação de armamentos e componentes de outras origens, produção local, versão personalizada, etc... As propostas francesas e pan-européias irão se equivaler.

O Brasil mantém uma ótima relação com a França e os países participantes do consórcio do Typhoon (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália) a muito tempo. Por exemplo, a Inglaterra nos apóia para o Conselho de Segurança da ONU, desde o tempo de Tony Blair e a Alemanha é uma parceira junto com Índia e Japão para entrarmos no Conselho de Segurança. Além do que se a FAB optar por Typhoon ou Rafale o país será obrigado, de alguma forma, a manter relações com os outros, pois grande parte dos armamentos sofisticados, por exemplo, o METEOR são desenvolvidos dentro da cooperação pan-européia.

Mas que ´Typhoon é a melhor opção, isto ele é.


Born, se na questão dos submarinos os alemães já criaram vários empecilhos (os chucrutes queriam nos esfolar para adaptar os Tupi a dispararem os ST2000 que iríamos comprar dos suecos e só iam fazer a modificação, nada de repassar a tecnologia para que pudéssemos nós mesmos depois realizá-las), achas mesmo que no caso de seu principal avião de combate seria benevolentes? Já te disse outra vez, mas volto à repetir: não consigo ter essa sua visão romântica do mundo.
Agora quanto ao Typhoon, depois do SU-35-1, concordo em gênero, número e grau que seria nossa melhor opção, mas, e como tudo tem um mas...

[ ]s


Mas os russos transferem toda a tecnologia dos seus principais sistemas?

Não consigo ter essa visão romântica do mundo.


Nem eu.

Grande abraço




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61739
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6390 vezes
Agradeceram: 6742 vezes
Contato:

#4220 Mensagem por Túlio » Ter Jan 15, 2008 9:33 pm

Talvez até não, mas comparando com os ianques, desses nem se tem margem para DÚVIDAS quanto a isso... :wink:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

#4221 Mensagem por juarez castro » Ter Jan 15, 2008 9:39 pm

Túlio escreveu:Talvez até não, mas comparando com os ianques, desses nem se tem margem para DÚVIDAS quanto a isso... :wink:


Blasfemador 8-]

Grande abraço




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61739
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6390 vezes
Agradeceram: 6742 vezes
Contato:

#4222 Mensagem por Túlio » Ter Jan 15, 2008 9:41 pm

:lol: :lol: :lol: :lol:


Aí, conterrâneo!!!




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#4223 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 16, 2008 12:22 am

Túlio escreveu:Talvez até não, mas comparando com os ianques, desses nem se tem margem para DÚVIDAS quanto a isso... :wink:


[009] [009] [009]


[ ]s




A.K. for T-7
Sênior
Sênior
Mensagens: 1521
Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm

#4224 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Jan 16, 2008 12:22 am

soultrain escreveu:AIM-120 C7 com alcance de 120Km??? :shock: Qual é a fonte, wiki?

A unica coisa que se sabe é que o alcance melhorou um pouquinho e o NEZ melhorou em relação ao C-5, o D terá um alcance superior em cerca de 50% do C7. Não estamos a falar do FRAAM, pois não?

A primeira encomenda do antigamente conhecido como C8, agora AIM-120D foi de cerca de 100 unidades a entregar em Dezembro de 2007 a Janeiro de 2009.


Quanto ao torpedo, o futuro é o mod7, o passado é o mod6.

[[]]'s


Caro Soultrain,

Alcance demonstrado nos testes de 2004, onde o AIM-120 C7 foi disparado num engajamento frontal, a 30 mil pés e a mach 0.9 contra um alvo voando a mach 0.7 e a 20 mil pés, tendo o impacto ocorrido a 66.5 milhas náuticas do ponto de lançamento. Fonte: David C. Isby, Janes Missiles and Rockets, Nov/2004.

"o futuro é o mod7, o passado é o mod6." Ah, tá... FUENTES !!!! Para os EUA e Austrália pode ser. Vai falar isso para a Raytheon, que quer exportar a arma, meu caro tuga. Neste seu raciocínio, então, o futuro é F-22, sendo o F-15 E,I,S, etc... coisa do passado... vai lá tentar comprar um F-22 então !!! O mais moderno torpedo diponível para a venda externa é o Mk48 Mod6 ADCAP. E este não é o mesmo torpedo de 1988... Nestes 20 anos, "muita água passou por aqueles hélices", e ele já é uma arma bem diferente da que entrou em operação nos idos de 1988 (processadores, transmissão, etc...)... Se você pesquisar um pouquinho com certeza vai descobrir mais sobre o ADCAP atual (na Wiki, no FAS, etc., não vale, tá? É muito infantil e básico isso...) :wink:




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

#4225 Mensagem por Bourne » Qua Jan 16, 2008 1:24 am

Immortal, vou apresentar meu pensamento sociologico e estretágico sobre governo e Estado e, depois, como se aplica ao atual e futuro venezuelano.

Um governo e forma de Estado só é viável por que existem membros e grupos de interesses da sociedade que o apóiam, em troca da defesa de seus interesses e satisfação de suas necessidades. Com a passar do tempo, a composição de forças dos grupos de apóio, os interesses e necessidades dos apoiadores é alterada e, por sua vez, o governo precisa responder essas mudanças para manter sua base.

Uma democracia madura, como a européia e norte-americana entre outras, consegue manter seus governos e formas de Estado funcionando por que todos aceitam as regras do jogo e, mesmo quando não apóiam o governo, sabem que logo terão a esperação de assumir o poder na próxima eleição. A alternância de poder e maior flexibilidade em satisfazer as novas nessesidades e interesses de grupos de apóio e novas forças que surgem na sociedade. Em resumo, criam uma ambiente constitucional mais estável.

Um governo autoritário é, naturamente, instável por que tem menos flexibilidade e sensibilidade para perceber o descontentamento, mudanças de humor dos grupos de apóio e buscar soluções para manter a base sólida. Historicamente, um governo autoritário é cheio de intrigas e instabilidades e, normalmente, acaba com uma revolução e de forma trágica. Um dos grandes exemplos históricos foi a Revolução Francesa, em que os grupos de poder da sociedade francesa mudaram, mas o a forma de Estado e governo não.

Quando um governo autoritário é baseado em um grupo, ele consegue certa flexibilidade em se adaptar as novas necessidades, permitindo maior estabilidade e longevidade. Um dos exemplos atuais é a China, em que o grupo que está no poder conseguiu perceber as mudanças e novas necessidades e preparar o país para isso. Apesar, de que no futuro, saberem que precisam, mudar muito mais e que vai minar a própria forma de Estado e governo chinês atual.

Mas quando um governo autoritário é baseado em uma pesssoa, o governo torna-se extremamente instável. Por que as condições e apóios que o ditador teve para chegar ao poder serão alterados com o tempo e exigirão mudanças, uma coisa que quase nunca um ditador consegue perceber e enfrentar na velocidade necessária. E, quando o ditador morrer ou for destituido, o que ele construir irá roer ou mudar muito. Um exemplo histórico foi o de "Alexandre, o Grande" um dos maiores consquistadores da história, quando morreu as lutas internas acabaram com seu império. Outro exemplo é Julio Cesar que venceu as Guerras Civis em Roma, se declarou governador perpetuo e foi assassinato por grupos discordantes, com destaque para seu melhor amigo Brutos (apelidado de Ratinho).

Sobre a Venezuela e Hugo Chavez,

O objetivo de Chavez não é implantar o socialismo na Venezuela, mas sim se tornar um ditador supremo, que encarne o povo e Estado venezuelano. As circustâncias sociais (mais de 80% da populaçãovivendo na miséria), um elite que não se importa com o país e o povo, um governo submisso aos EUA, crise econômica e desordem institucional, permitiram que Chavez chegasse ao poder, com amplo apóio do povo venezuelano.

A afirmação de Immortal: Quanto à Venezuela: acho pouco provável um golpe para destituir Chavez. Ele substituiu todo o comando militar por pessoal de sua confiança. Mas a verdade é que os problemas internos de abastecimento influenciará e muito, além da atual onda inflacionária, que Chavez tentou conter com um tabelamento (coisa que não funciona e bem sabemos disso).

No momento atual, Chavez começou a perder o apóio de grupos que faziam parte de sua base de apóio, devido a sua insatisfação e a impossibilidade atender suas novas necessidades. O sinal mais atual foi a derrota de Chavez no plebicito que lhe dava poderes de semi-deus e fazer uma reforma ministerial ampla.

Mudar todo o comando militar não é um sinal de força, mas de fraqueza por que se Chavez não confia nos seus comandantes militares, como pode confiar na fidelidade do resto das forças. Ou melhor, é um sinal de insatisfação dos militares e ponta de um problema muito maior.

De forma alguma, afirmei que Chavez sofreria um golpe militar. Afirmei que o governo Chavez pode ser destituido pela oposição e ex grupos chavistas descontentes. E, na era pós-chavez, convocariam eleições e formariam um governo de coalição. Com a oposição elitista tentando retormar a saúde das finanças públicas e o alinhamento com os EUA e, os ex-chavistas exigindo a manutenção das políticas socias. E, assim, uma das primeiras áreas a sofrer cortes será a defesa, além de deixar de ser ameaça militar ao Brasil.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

#4226 Mensagem por Bourne » Qua Jan 16, 2008 1:30 am

Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:Immortal, o seu argumento sobre a dificuldade de tranferência de tecnologia da Typhoon por ser um programa plurinacional não é crivel.

Primeiro, tem que definir o que a FAB e Ministério da Defesa querem dizer quando se refrem a "tranferência de tecnologia". Se for, no mínimo, a abertura dos códigos fontes para a adptação de armamentos e componentes de outras origens, produção local, versão personalizada, etc... As propostas francesas e pan-européias irão se equivaler.

O Brasil mantém uma ótima relação com a França e os países participantes do consórcio do Typhoon (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália) a muito tempo. Por exemplo, a Inglaterra nos apóia para o Conselho de Segurança da ONU, desde o tempo de Tony Blair e a Alemanha é uma parceira junto com Índia e Japão para entrarmos no Conselho de Segurança. Além do que se a FAB optar por Typhoon ou Rafale o país será obrigado, de alguma forma, a manter relações com os outros, pois grande parte dos armamentos sofisticados, por exemplo, o METEOR são desenvolvidos dentro da cooperação pan-européia.

Mas que ´Typhoon é a melhor opção, isto ele é.


Born, se na questão dos submarinos os alemães já criaram vários empecilhos (os chucrutes queriam nos esfolar para adaptar os Tupi a dispararem os ST2000 que iríamos comprar dos suecos e só iam fazer a modificação, nada de repassar a tecnologia para que pudéssemos nós mesmos depois realizá-las), achas mesmo que no caso de seu principal avião de combate seria benevolentes? Já te disse outra vez, mas volto à repetir: não consigo ter essa sua visão romântica do mundo.
Agora quanto ao Typhoon, depois do SU-35-1, concordo em gênero, número e grau que seria nossa melhor opção, mas, e como tudo tem um mas...




[ ]s


O pessoal do Typhoon será tão bonzinho quanto o do Rafale.




Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#4227 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 16, 2008 2:32 am

born escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:Immortal, o seu argumento sobre a dificuldade de tranferência de tecnologia da Typhoon por ser um programa plurinacional não é crivel.

Primeiro, tem que definir o que a FAB e Ministério da Defesa querem dizer quando se refrem a "tranferência de tecnologia". Se for, no mínimo, a abertura dos códigos fontes para a adptação de armamentos e componentes de outras origens, produção local, versão personalizada, etc... As propostas francesas e pan-européias irão se equivaler.

O Brasil mantém uma ótima relação com a França e os países participantes do consórcio do Typhoon (Alemanha, Espanha, Inglaterra e Itália) a muito tempo. Por exemplo, a Inglaterra nos apóia para o Conselho de Segurança da ONU, desde o tempo de Tony Blair e a Alemanha é uma parceira junto com Índia e Japão para entrarmos no Conselho de Segurança. Além do que se a FAB optar por Typhoon ou Rafale o país será obrigado, de alguma forma, a manter relações com os outros, pois grande parte dos armamentos sofisticados, por exemplo, o METEOR são desenvolvidos dentro da cooperação pan-européia.

Mas que ´Typhoon é a melhor opção, isto ele é.


Born, se na questão dos submarinos os alemães já criaram vários empecilhos (os chucrutes queriam nos esfolar para adaptar os Tupi a dispararem os ST2000 que iríamos comprar dos suecos e só iam fazer a modificação, nada de repassar a tecnologia para que pudéssemos nós mesmos depois realizá-las), achas mesmo que no caso de seu principal avião de combate seria benevolentes? Já te disse outra vez, mas volto à repetir: não consigo ter essa sua visão romântica do mundo.
Agora quanto ao Typhoon, depois do SU-35-1, concordo em gênero, número e grau que seria nossa melhor opção, mas, e como tudo tem um mas...




[ ]s


O pessoal do Typhoon será tão bonzinho quanto o do Rafale.


Claro que não, nesse negócio não existem santos.


[ ]s




Avatar do usuário
Immortal Horgh
Sênior
Sênior
Mensagens: 7038
Registrado em: Qui Nov 22, 2007 1:59 am

#4228 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Jan 16, 2008 2:35 am

born escreveu:Immortal, vou apresentar meu pensamento sociologico e estretágico sobre governo e Estado e, depois, como se aplica ao atual e futuro venezuelano.

Um governo e forma de Estado só é viável por que existem membros e grupos de interesses da sociedade que o apóiam, em troca da defesa de seus interesses e satisfação de suas necessidades. Com a passar do tempo, a composição de forças dos grupos de apóio, os interesses e necessidades dos apoiadores é alterada e, por sua vez, o governo precisa responder essas mudanças para manter sua base.

Uma democracia madura, como a européia e norte-americana entre outras, consegue manter seus governos e formas de Estado funcionando por que todos aceitam as regras do jogo e, mesmo quando não apóiam o governo, sabem que logo terão a esperação de assumir o poder na próxima eleição. A alternância de poder e maior flexibilidade em satisfazer as novas nessesidades e interesses de grupos de apóio e novas forças que surgem na sociedade. Em resumo, criam uma ambiente constitucional mais estável.

Um governo autoritário é, naturamente, instável por que tem menos flexibilidade e sensibilidade para perceber o descontentamento, mudanças de humor dos grupos de apóio e buscar soluções para manter a base sólida. Historicamente, um governo autoritário é cheio de intrigas e instabilidades e, normalmente, acaba com uma revolução e de forma trágica. Um dos grandes exemplos históricos foi a Revolução Francesa, em que os grupos de poder da sociedade francesa mudaram, mas o a forma de Estado e governo não.

Quando um governo autoritário é baseado em um grupo, ele consegue certa flexibilidade em se adaptar as novas necessidades, permitindo maior estabilidade e longevidade. Um dos exemplos atuais é a China, em que o grupo que está no poder conseguiu perceber as mudanças e novas necessidades e preparar o país para isso. Apesar, de que no futuro, saberem que precisam, mudar muito mais e que vai minar a própria forma de Estado e governo chinês atual.

Mas quando um governo autoritário é baseado em uma pesssoa, o governo torna-se extremamente instável. Por que as condições e apóios que o ditador teve para chegar ao poder serão alterados com o tempo e exigirão mudanças, uma coisa que quase nunca um ditador consegue perceber e enfrentar na velocidade necessária. E, quando o ditador morrer ou for destituido, o que ele construir irá roer ou mudar muito. Um exemplo histórico foi o de "Alexandre, o Grande" um dos maiores consquistadores da história, quando morreu as lutas internas acabaram com seu império. Outro exemplo é Julio Cesar que venceu as Guerras Civis em Roma, se declarou governador perpetuo e foi assassinato por grupos discordantes, com destaque para seu melhor amigo Brutos (apelidado de Ratinho).

Sobre a Venezuela e Hugo Chavez,

O objetivo de Chavez não é implantar o socialismo na Venezuela, mas sim se tornar um ditador supremo, que encarne o povo e Estado venezuelano. As circustâncias sociais (mais de 80% da populaçãovivendo na miséria), um elite que não se importa com o país e o povo, um governo submisso aos EUA, crise econômica e desordem institucional, permitiram que Chavez chegasse ao poder, com amplo apóio do povo venezuelano.

A afirmação de Immortal: Quanto à Venezuela: acho pouco provável um golpe para destituir Chavez. Ele substituiu todo o comando militar por pessoal de sua confiança. Mas a verdade é que os problemas internos de abastecimento influenciará e muito, além da atual onda inflacionária, que Chavez tentou conter com um tabelamento (coisa que não funciona e bem sabemos disso).

No momento atual, Chavez começou a perder o apóio de grupos que faziam parte de sua base de apóio, devido a sua insatisfação e a impossibilidade atender suas novas necessidades. O sinal mais atual foi a derrota de Chavez no plebicito que lhe dava poderes de semi-deus e fazer uma reforma ministerial ampla.

Mudar todo o comando militar não é um sinal de força, mas de fraqueza por que se Chavez não confia nos seus comandantes militares, como pode confiar na fidelidade do resto das forças. Ou melhor, é um sinal de insatisfação dos militares e ponta de um problema muito maior.

De forma alguma, afirmei que Chavez sofreria um golpe militar. Afirmei que o governo Chavez pode ser destituido pela oposição e ex grupos chavistas descontentes. E, na era pós-chavez, convocariam eleições e formariam um governo de coalição. Com a oposição elitista tentando retormar a saúde das finanças públicas e o alinhamento com os EUA e, os ex-chavistas exigindo a manutenção das políticas socias. E, assim, uma das primeiras áreas a sofrer cortes será a defesa, além de deixar de ser ameaça militar ao Brasil.


Amanhã respondo seu texto no tópico da Venezuela/Chavez, senão daqui à pouco estaremos roubando este.


[ ]s




Avatar do usuário
Mapinguari
Sênior
Sênior
Mensagens: 2944
Registrado em: Qui Set 08, 2005 2:38 am
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 6 vezes

#4229 Mensagem por Mapinguari » Qua Jan 16, 2008 2:45 am

soultrain escreveu:Esqueçam AM120D, assim como não tiveram o Mk48 Mod 7, mas o Mod 6 AT.

[[]]'s


Soultrain,

O Mk48 Mod 7 ou EUA não vendem de jeito nenhum. Não sei se vendem nem mesmo para aliados da NATO (com exceção dos britânicos). Além de o Mk48 Mod 6 AT se um excelente torpedo, ele é, neste momento, um torpedo-tampão na MB. A definição do próximo sub da MB dará o caminho sobre qual será o torpedo pesado definitivo. Pode até ser o Mk48, mesmo. Mas, por enquanto, ele é tampão.




Mapinguari

Imagem
Avatar do usuário
Mapinguari
Sênior
Sênior
Mensagens: 2944
Registrado em: Qui Set 08, 2005 2:38 am
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 6 vezes

#4230 Mensagem por Mapinguari » Qua Jan 16, 2008 2:48 am

A.K. for T-7 escreveu:
soultrain escreveu:Esqueçam AM120D, assim como não tiveram o Mk48 Mod 7, mas o Mod 6 AT.

[[]]'s


O AIM-120 D chega a ser desnecessário, pois é um míssil com características superiores ao do próprio AIM-154 Phoenix que equipava os Tomcat... Além do mais, está em testes e desenvolvimento ainda. Um AIM-120 C7 com 120 km de alcance já está mais que suficiente para manter a superioridade aérea, com alcance de interceptação similar ao alcance de tracking dos radares modernos...

No mais, deves saber que o Mk.48 Mod 7 é um projeto conjunto bancado pelos EUA e Austrália, exclusivamente para estes dois. A Raytheon só pode vender o Mk 48 Mod 6 ADCAP, que, se não me engano, já está no Block VII, com elevada capacidade para littoral warfare e propulsão mais silenciosa...


Beraldi, o torpedo comprado pela MB foi o Mk48 Mod 6 Advanced Technology e não o ADCAP (Advanced Capabilities). São diferentes. Veja o release da DSCA:

Brazil will buy MK 48 Mod 6 Advanced Technology Torpedoes

On 28 September 2005, the Defense Security Cooperation Agency notified Congress of a possible Foreign Military Sale to Brazil of 30 MK 48 Mod 6 Advanced Technology Torpedoes as well as associated equipment and services. The total value, if all options are exercised, could be as high as $60 million.

The Government of Brazil has requested a possible sale of 30 MK 48 Mod 6 Advanced Technology Torpedoes, containers, exercise heads, devices, support and test equipment, spare and repair parts, personnel training and training equipment, publications and technical documentation, engineering and technical assistance, supply support, U.S. Government and contractor technical assistance and other related elements of logistics support. The estimated cost is $60 million.

The Government of Brazil is one of the major political and military powers in South America. It is vital to the U.S. national interest to support the Government of Brazil and assist them in developing and maintaining a strong and ready self-defense capability that will contribute to maintaining a regional military balance and help them become a stronger future coalition partner. The proposed sale is consistent with those objectives.

Brazil intends to use the purchase to upgrade and modernize its existing heavyweight torpedo capability. The existing torpedoes were purchased and delivered in the mid 1980s through the early 1990s. The modernization will enhance the capabilities of the Brazilian Navy and support its regional influence. The proposed sale of the torpedoes and support will upgrade existing inventories and improve overall Brazilian Naval Anti-Submarine and Anti-Surface Warfare capability to confront future coalition challenges.

The proposed sale will not contribute to regional destabilization or upset the existing military balance. The proposed sale supports foreign policy and military missions. The prime contractor will be Raytheon Corporation of Waltham, Massachusetts. There are no known offset agreements proposed in connection with this potential sale.

Implementation of this proposed sale will not require the assignment of any U.S. Government or contractor representatives to Brazil. There will be U.S. Government and contractor representatives in country on a temporary basis to participate in program management and technical reviews. There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale. This notice of a potential sale is required by law; it does not mean that the sale has been concluded.




Mapinguari

Imagem
Responder