Bolovo.
A principal falha é ser descendente do FAL
Os fuzis da família AK são ruins? Não falo em estética e trilhos, falo em funcionamento. Ser descendente não é igual a ruim.
Do FAL, em termos de funcionamento, o MD-97 não tem praticamente nada, mudou tudo e adotou a receita universal.
Isso interfere na manutenção, na ergonomia, na durabilidade e etc. É um conceito antigo que foi deixado de lado depois do FAL.
Não me consta que a manutenção do FAL seja difícil, pelo contrário.
Ergonomia? Qual é grande diferença entre portar um MD-97 e um M-4? Muda tanto assim mesmo?
Durabilidade? Bem, estamos chegando lá onde eu quero chegar.
É um conceito antigo que foi deixado de lado depois do FAL. Creio que o MD-97 é o único fuzil do mundo que manteve. O conceito mais novo é colocar fazer o ponto de junção das duas partes do fuzil logo a frente do carregador, mantendo toda o o upper e lower receiver em seus respectivos blocos inteiriços, sem divisões. Salvo engano isso começou com o M-16 e continuou desde então.
Nenhum fuzil AK tem isso (que eu saiba), e são campeões incontestes de durabilidade e confiabilidade, logo, não é isso que o torna menos ou mais durável.
Pode facilitar um pouco a manutenção de 1º escalão, mas outras mais profundas são feitas por armeiros em oficinas, logo, pouco difere.
E os AK são facílimos de manter, os mais fáceis do mundo.
Não é esse o grande X da questão da durabilidade e confiabilidade.
Outro erro foi a escolha dos materiais.
Pronto, pode parar, matou tudo, é o X da questão.
Fabrique um G-36 com os manteriais do MD e veja a merda que vai sair, independente de tudo, da ergonomia,
do projeto.
O que eu acho é que a receita do MD-97 está certa, falta acertar os ingredientes, só isso.
O resto é
firula e se arruma fácil.
Veja bem, eu, eeeeu, não acho que miras disso ou daquilo sejam o mais importante, nem ergonomia fantástica.
Eu acho que antes de qualquer coisa vem a confiabilidade e durabilidade. Nenhuma mira, nenhuma munição, nenhum trilho serve prá nada se a arma falha ou quebra.