MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Wolfgang
Sênior
Sênior
Mensagens: 7805
Registrado em: Seg Nov 27, 2006 8:07 pm
Agradeceram: 45 vezes

#421 Mensagem por Wolfgang » Qua Dez 12, 2007 9:54 pm

Carlos Mathias escreveu:Túlio, pergunta para um gari ou pedreiro se ele sabe que a CPMF incide em cascata e blá, bla´, bla´. Não, não sabe, no máximo ouviu falar.

Porque o DEM/PSDB não pede o corte do IR?????

Se nãi sair, a conta da merda vai para as costas do DEM/PSDB. Vão atrapalhar momentaneamente o crescimento do país e fo&¨%%$#@@-se.

Os discursos já estão ensaiados. Caos na saúde=fim da CPMF. Caos nas estradas=desvio de dinheiro prá cobrir o rombo da CPMF. Corte dos planos de reequipamento militar= corte de grana prá cobrir o rombo da CPMF.

Não tem prá onde fugir não meus caros, é trolha. Esse é o problema de se bater num presidente tão popular com as massas mais pobre. Esse imposto ninguém que ganha pouco vê, mas a zona na saúde vão ver, os problemas econômicos e desemprego vão ver, o cancelamento dos programas sociais no todo ou em parte vão ver.

Esse é o problema. Para o povão CPMF é uma coisa distante, mas se falarem que acabou prá esconder os sonegadores e ladrões, com certeza isso vai dar IBOPE.

E sabemos que nosso presidente é craque em falar para as massas.

Só falta o CANSEI aparecer prá esculhambar de vez.


Essa mania de usar o avatar dos Eagles te conundiu, CM! Troca o nome mas não o sexo! rs :twisted:

Abs

Fabio




Avatar do usuário
Pedro Gilberto
Sênior
Sênior
Mensagens: 1366
Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
Localização: Salvador / BA
Agradeceram: 17 vezes

#422 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Dez 17, 2007 10:54 am

Crescimento econômico tira 20 milhões de brasileiros da classe D/E

16/12/2007 - 03h36
da Folha de S.Paulo
da Folha Online

Cerca de 20 milhões de brasileiros com mais de 16 anos migraram para a classe C nos últimos cinco anos, revela pesquisa Datafolha, divulgada na edição deste domingo (16) da Folha (conteúdo exclusivo para assinantes do UOL e do jornal).

Entre janeiro de 2003 e junho de 2006, seis milhões de pessoas, a maioria oriunda da classe D/E, fizeram a transição. Já nos últimos 17 meses, entre julho de 2006 e novembro passado, aproximadamente 14 milhões de brasileiros passaram à classe C. A aceleração na transição durante o período coincide com a recuperação mais acentuada da economia. Além disso, este aumento na migração de classes sugere que os programas sociais e previdenciários têm elevado o padrão de vida das faixas mais pobres da sociedade.

Nos últimos cinco anos, a classe D/E encolheu de 46% do total da população para 26%. Já a C cresceu de 32% para 49%, reunindo hoje quase a metade dos eleitores do país --125 milhões de pessoas com mais de 16 anos. A classe A/B manteve-se praticamente estável, tendo oscilado de 20% para 23% do total da população.

A pesquisa ainda aponta que a migração da classe D/E para a C foi mais acentuada no interior do que nas áreas metropolitanas, com maior impacto nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste do país.

A matéria completa pode ser lida na edição de hoje da Folha de S. Paulo.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u355323.shtml

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Avatar do usuário
Centurião
Sênior
Sênior
Mensagens: 1153
Registrado em: Qui Set 29, 2005 1:14 pm
Agradeceram: 21 vezes

#423 Mensagem por Centurião » Ter Dez 18, 2007 11:48 am

País deve consolidar Bolsas na AL

São Paulo, 18 de Dezembro de 2007 - Se a Bovespa e a BM&F se fundissem, o Brasil passaria a ser a pátria da maior bolsa de valores do mercado ocidental, superando até a toda poderosa Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), avaliam especialistas. No momento não há projetos para eliminar o condicional e existem, inclusive, impedimentos legais para que isso ocorra. No mundo, o movimento de consolidação no setor bursátil deverá continuar forte em 2008, acompanhando o processo de fusões e aquisições cada vez mais constante nos demais setores da economia global.
"Deverão restar no mundo cerca de cinco a seis grandes bolsas de valores e a Bovespa será uma das finalistas", diz o empresário Roberto Faldini, que além de estar na cabeça da Faldini Participações & Investimentos (holding familiar fundada em 1935), participa do Conselho de Admi-nistração de várias empresas. Faldini também foi presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de 1991 a 1992.
"A Bovespa é candidata a consolidar o mercado de bolsas da América Latina", acredita o empresário. Desde de 2004, quando começou o "boom" dos mercados de ações, a bolsa brasileira vem consolidando a posição de maior bolsa latino-americana em volume de negócios. De lá para cá, a Bovespa cresceu o dobro da bolsa do México, que já ocupou o primeiro lugar do mercado bursátil, até a década de 1990.
Neste ano, o giro financeiro médio diário da Bovespa está em US$ 2,11 bilhões, de acordo com pesquisa da Economática. O valor eqüivale a cerca de seis vezes mais que o volume de 2004 (US$ 347,6 milhões). Na Bolsa do México, o giro está em US$ 525,6 milhões este ano, três vezes mais que em 2004, conforme a Economática. Além disso, a Bovespa é líder absoluta na região em número de empresas listadas: 449 companhias negociam suas ações na Bolsa.
Alexandre Horstmann, diretor de gestão da Meta Asset Managment, diz que o movimento de consolidação das bolsas é o pano de fundo do mundo. A formação de grandes conglomerados é a maneira mais fácil de ganhar "market share". Na sua opinião, a fusão da BM&F com a Bovespa não é impossível. "Não sei de nada de concreto, mas economicamente a fusão faz sentido do ponto de vista operacional. A fusão permitiria uma sinergia gigantesca, com uma enorme redução de custos com a utilização da mesma plataforma para todos os ativos, por exemplo", afirma. Para os investidores, o processo de fusão traria aumento dos ganhos com ações.
Ric Scheinknan, diretor administrativo do Mia Financial Group (que comprou ações nos IPOs da Bovespa e da BM&F), a Bolsa paulista já é o centro de captação de várias empresas latino-americanas - nove companhias estrangeiras já negociam seus papéis em São Paulo, entre elas o Banco Patagonia, da Argentina.
Segundo Scheinknan, os acionistas das grandes bolsas internacionais já são os mesmos. Os acionistas da Nyse, por exemplo, possuem uma participação de cerca de 10% do capital da Bovespa. Ele acredita que. a tendência mundial é mais contração do número de bolsas, seguindo a consolidação do setor financeiro mundial.
A união das Bolsas é um bom negócio para os investidores. "A concentração entre as Bolsas dá maior transparência e solidez, o que aumenta a segurança do investimento", diz Faldini. Não é à toa que os IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações) foram as maiores operações do mercado de capitais brasileiro desde 2004. A Bovespa obteve R$ 6,6 bilhões pela venda da de suas ações e a BM&F, R$ 5,9 bilhões.
Maurício Bassi, consultor da Austin Rating, diz que a tendência de fusões e aquisições que começou na Europa vai crescer sobretudo devido à União Européia. Atualmente, o número ainda é grande. Na Alemanha, por exemplo, existem várias Bolsas: Berlim Bremen, Dusseldorf, Hamburgo, Hannover, Stuttgart, Munique e Frankfurt, mais conhecida delas. Para Bassi, a consolidação das Bolsas na América Latina passa por outros posicionamentos. Existem as questões de soberania e culturais. O México olha para os EUA e Canadá. O Brasil está mais voltado para o cone Sul e para a Europa.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Lucia Rebouças)


http://gazetamercantil.com.br/integraNo ... 065%2cUIOU




Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7540
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceram: 997 vezes

#424 Mensagem por J.Ricardo » Ter Dez 18, 2007 3:10 pm

Brasil sobe de 7º para 6º lugar na economia mundial, diz Bird
País é responsável por metade da economia da América do Sul e por quase 2/3 dos gastos governamentais da região

Milton F. da Rocha Filho, da Agência Estado

SÃO PAULO - O Brasil passou a ocupar o sexto lugar na economia mundial, de acordo com o ranking do Banco Mundial. A instituição divulgou os dados do Programa de Comparação Internacional (PCI), com 146 países. Pela paridade do poder de compra, Brasil passa de 7º a 6º lugar no ranking mundial e é responsável por metade da economia da América do Sul e por quase 2/3 dos gastos governamentais da região.

O Brasil aparece em sexto lugar, com o equivalente a 3% do PIB mundial, junto a Grã-Bretanha, França, Rússia e Itália. Na medida convencional, o Brasil é sétima economia, com 2% do PIB, junto a Índia, Rússia e México.

O salto, segundo o Banco Mundial, se deve à nova avaliação. Em vez de utilizar a medida cambial, ou seja, converter o PIB em dólares, foi usada a paridade do poder de compra, que expressa os valores das moedas locais. Dessa forma, segundo o Bird, "os números refletem o valor real de cada economia, com as diferenças sendo corrigidas em níveis de preços sem que sejam afetadas por movimentos transitórios de taxas cambiais".

China é segundo

Ainda segundo o Bird, pelas novas pesquisas, a China, em vez do quarto lugar na economia mundial, passou ao segundo posto. A economia mundial produziu US$ 55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005, sendo quase 40% deste valor oriundos de países em desenvolvimento. Pouco mais de 20% vêm de China, Índia, Rússia, Brasil e México.

Os EUA continuam no topo do ranking, mas com uma economia menor. Enquanto pelo sistema cambial o país tem o equivalente a 28% do PIB mundial, pela paridade, tida como mais realista, tem 23%.

O Bird também fez o ranking do PIB per capita. Ele é liderado por Luxemburgo, Qatar, Noruega, Brunei e Kuwait. Na lanterna estão Congo, Libéria, Burundi, Zimbábue e Guiné-Bissau.


http://www.estadao.com.br




Avatar do usuário
Pedro Gilberto
Sênior
Sênior
Mensagens: 1366
Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
Localização: Salvador / BA
Agradeceram: 17 vezes

#425 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Dez 18, 2007 9:55 pm

CSN anuncia investimentos de R$ 9,5 bilhões em Minas Gerais
18/12/2007 - 20h39

SÃO PAULO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) firmou um protocolo de intenções para realizar investimentos de R$ 9,5 bilhões em projetos de expansão em Minas Gerais até 2013.

Os investimentos serão feitos na ampliação e verticalização da produção das minas de minério de ferro e calcário e na instalação de uma usina siderúrgica, além de unidades de pelotização, localizadas nos municípios de Congonhas e Arcos. Os investimentos devem gerar 13 mil empregos.

O acordo sobre os investimentos foi assinado hoje pelo governador de Minas, Aécio Neves, e pelo presidente da CSN, Benjamim Streinbruch.

Dos R$ 9,5 bilhões de investimentos, R$ 6,2 bilhões serão destinados à implantação de uma usina siderúrgica na cidade de Congonhas, que envolve aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis. A previsão é que esse projeto gere 5 mil empregos, entre diretos e indiretos.

A usina terá capacidade instalada de produção de 4,5 milhões de toneladas anuais e deverá começar a operar em quatro anos, a partir da emissão da Licença de Instalação. O faturamento previsto da usina, no primeiro ano, é de R$ 2 bilhões, saltando para R$ 3,6 bilhões a partir do terceiro ano de operação.

O projeto inclui a instalação, em Congonhas, de uma unidade que transforma o minério de ferro em pelotas, produto usado no alto-forno para a fabricação de aço. O investimento será de R$ 850 milhões, incluindo aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis.

Esse projeto deverá gerar 1,4 mil empregos, sendo que a unidade terá capacidade instalada de produção de 6 milhões de toneladas/ano. O faturamento previsto é da ordem de R$ 202 milhões, no primeiro ano, e de R$ 364 milhões a partir do terceiro ano de operação.

A empresa pretende investir ainda R$ 2,2 bilhões na expansão da mineração Casa de Pedra, em Congonhas. Com esses investimentos, a capacidade instalada de produção da Casa de Pedra será ampliada de 16 milhões para 55 milhões de toneladas/ano de minério de ferro. A expansão vai gerar 6 mil empregos.

No município de Arcos, a CSN vai instalar uma fábrica de clinquer, principal matéria-prima do cimento. O investimento será de R$ 180 milhões, com geração de 250 empregos. O projeto terá início em 36 meses a partir da emissão da Licença de Instalação, com capacidade instalada de produção de 830 mil toneladas/ano.

Também em Arcos, serão investidos R$ 25 milhões, com a geração de 200 empregos, na implantação de uma unidade produtora que terá capacidade de produção de 120 mil toneladas de cal por ano.

O pacote de investimentos da CSN também prevê a implantação de um centro de distribuição e beneficiamento de aço, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no valor de R$ 20 milhões. Deverão ser gerados 150 empregos, com o início da implantação previsto para acontecer em 24 meses a partir da emissão da Licença de Instalação. A unidade terá capacidade instalada de produção de 9 mil toneladas por mês.

(Valor Online)


http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/12/18/ult1913u80816.jhtm

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Sniper
Sênior
Sênior
Mensagens: 9654
Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
Localização: Contagem - MG
Agradeceram: 7 vezes
Contato:

#426 Mensagem por Sniper » Ter Dez 18, 2007 11:14 pm

E quem disse que os investimentos em siderúrgicas iríam migrar inteiramente para o litoral do Brasil? 8-]

Ano passado produzimos 38% do aço nacional, se bobear esse percentual aumenta esse ano... :twisted:




Imagem
Sniper
Sênior
Sênior
Mensagens: 9654
Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
Localização: Contagem - MG
Agradeceram: 7 vezes
Contato:

#427 Mensagem por Sniper » Ter Dez 18, 2007 11:27 pm

Produção Naciona de Aço - 2006

Imagem

Produção de Aço - Empresas 2006

Imagem

Abraços!




Imagem
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceram: 424 vezes

#428 Mensagem por rodrigo » Qua Dez 19, 2007 1:55 pm

19/12/2007
Que país é esse?
Eliane Cantanhêde

Segundo o Banco Mundial, o Brasil é a 10ª maior economia do planeta, com um PIB de US$ 1,585 trilhão, que corresponde a 2,88% das riquezas produzidas no mundo em 2005 e a praticamente metade de tudo o que América do Sul produziu no ano. Parabéns governo FHC! Parabéns governo Lula!

Só que... mesmo assim o Brasil foi o único país do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) que não avançou. E o que mais interessa não é a competição pela economia, mas o que ela assegura para os cidadãos.

O Brasil é a 10ª economia, mas é também o último lugar no ranking dos países com melhor desenvolvimento humano, além de estar entre os últimos em educação (leitura, ciências e matemática).

Ou seja: o Brasil vai bem, mas os brasileiros, nem tanto. O maior problema continua sendo o da distribuição macabra de renda, com uma minoria nadando em dinheiro e a maioria sem educação, sem saúde, muitas vezes sem comida. E todos sem segurança.

O Bolsa Família é necessário e bem vindo, mas é apenas emergencial, um estágio. O fundamental é garantir a inclusão social sistemática e sustentável.

Além disso, o Brasil é a 10ª economia, mas ainda capaz das maiores atrocidades contra seus cidadãos, e justamente contra os mais desassistidos, os mais frágeis.

O ano de 2007 chega ao fim com o fantasma de duas crianças trucidadas pelo próprio Estado brasileiro: a menina que foi jogada por uma delegada e mantida por uma juíza numa cela com dezenas de homens no Pará e o menino suspeito de roubar uma moto, preso pela Polícia Militar dentro da própria casa e assassinado numa cadeia em Bauru, próspera cidade de São Paulo, o mais desenvolvido Estado do país.

Foram 30 choques elétricos. Na face, nas orelhas, no tórax, no saco escrotal, nas mãos, no coração...

Às vésperas do Natal, a gente fica aqui matutando como deve ser a dor, incurável, eterna, dos pais, dos irmãos, dos amigos e de todos nós, brasileiros, diante desse tipo de tragédia.

Há uma doença neste país. Essa doença se chama "desigualdade social", que contamina os agentes do Estado, a Justiça, o Legislativo, o Executivo, as ruas e as nossas próprias casas e tem como principal efeito o abuso contra as pessoas. Como se houvesse dois, três, quatro tipos de "gente". Não existe. Nós somos todos iguais.

Falta um encontro de contas entre o "Brasil 10ª economia" e o "Brasil dos brasileiros".

Bom Natal, excelente Ano Novo! E vamos continuar gritando, reclamando, cobrando. É assim que o mundo gira, e a gente constrói um país melhor.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 6519.shtml




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7540
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceram: 997 vezes

#429 Mensagem por J.Ricardo » Qua Dez 19, 2007 2:07 pm

Por isso sempre digo, o único indice que me interessa é o IDH! Infelizmente o outros são bons apenas para polir momentaneamente o ego...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
Centurião
Sênior
Sênior
Mensagens: 1153
Registrado em: Qui Set 29, 2005 1:14 pm
Agradeceram: 21 vezes

#430 Mensagem por Centurião » Qua Dez 19, 2007 2:19 pm

rodrigo escreveu:19/12/2007
Que país é esse?
Eliane Cantanhêde

Segundo o Banco Mundial, o Brasil é a 10ª maior economia do planeta, com um PIB de US$ 1,585 trilhão, que corresponde a 2,88% das riquezas produzidas no mundo em 2005 e a praticamente metade de tudo o que América do Sul produziu no ano. Parabéns governo FHC! Parabéns governo Lula!

Só que... mesmo assim o Brasil foi o único país do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) que não avançou. E o que mais interessa não é a competição pela economia, mas o que ela assegura para os cidadãos.

O Brasil é a 10ª economia, mas é também o último lugar no ranking dos países com melhor desenvolvimento humano, além de estar entre os últimos em educação (leitura, ciências e matemática).

Ou seja: o Brasil vai bem, mas os brasileiros, nem tanto. O maior problema continua sendo o da distribuição macabra de renda, com uma minoria nadando em dinheiro e a maioria sem educação, sem saúde, muitas vezes sem comida. E todos sem segurança.

O Bolsa Família é necessário e bem vindo, mas é apenas emergencial, um estágio. O fundamental é garantir a inclusão social sistemática e sustentável.

Além disso, o Brasil é a 10ª economia, mas ainda capaz das maiores atrocidades contra seus cidadãos, e justamente contra os mais desassistidos, os mais frágeis.

O ano de 2007 chega ao fim com o fantasma de duas crianças trucidadas pelo próprio Estado brasileiro: a menina que foi jogada por uma delegada e mantida por uma juíza numa cela com dezenas de homens no Pará e o menino suspeito de roubar uma moto, preso pela Polícia Militar dentro da própria casa e assassinado numa cadeia em Bauru, próspera cidade de São Paulo, o mais desenvolvido Estado do país.

Foram 30 choques elétricos. Na face, nas orelhas, no tórax, no saco escrotal, nas mãos, no coração...

Às vésperas do Natal, a gente fica aqui matutando como deve ser a dor, incurável, eterna, dos pais, dos irmãos, dos amigos e de todos nós, brasileiros, diante desse tipo de tragédia.

Há uma doença neste país. Essa doença se chama "desigualdade social", que contamina os agentes do Estado, a Justiça, o Legislativo, o Executivo, as ruas e as nossas próprias casas e tem como principal efeito o abuso contra as pessoas. Como se houvesse dois, três, quatro tipos de "gente". Não existe. Nós somos todos iguais.

Falta um encontro de contas entre o "Brasil 10ª economia" e o "Brasil dos brasileiros".

Bom Natal, excelente Ano Novo! E vamos continuar gritando, reclamando, cobrando. É assim que o mundo gira, e a gente constrói um país melhor.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 6519.shtml


Tem que criticar sim, e muito, mas tem que reconhecer também os avanços econômicos e sociais dos últimos anos. Senão, nada do que fazemos parece valer a pena.




PRick

#431 Mensagem por PRick » Qua Dez 19, 2007 2:22 pm

rodrigo escreveu:19/12/2007
Que país é esse?
Eliane Cantanhêde

Segundo o Banco Mundial, o Brasil é a 10ª maior economia do planeta, com um PIB de US$ 1,585 trilhão, que corresponde a 2,88% das riquezas produzidas no mundo em 2005 e a praticamente metade de tudo o que América do Sul produziu no ano. Parabéns governo FHC! Parabéns governo Lula!

Só que... mesmo assim o Brasil foi o único país do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) que não avançou. E o que mais interessa não é a competição pela economia, mas o que ela assegura para os cidadãos.

O Brasil é a 10ª economia, mas é também o último lugar no ranking dos países com melhor desenvolvimento humano, além de estar entre os últimos em educação (leitura, ciências e matemática).

Ou seja: o Brasil vai bem, mas os brasileiros, nem tanto. O maior problema continua sendo o da distribuição macabra de renda, com uma minoria nadando em dinheiro e a maioria sem educação, sem saúde, muitas vezes sem comida. E todos sem segurança.

O Bolsa Família é necessário e bem vindo, mas é apenas emergencial, um estágio. O fundamental é garantir a inclusão social sistemática e sustentável.

Além disso, o Brasil é a 10ª economia, mas ainda capaz das maiores atrocidades contra seus cidadãos, e justamente contra os mais desassistidos, os mais frágeis.

O ano de 2007 chega ao fim com o fantasma de duas crianças trucidadas pelo próprio Estado brasileiro: a menina que foi jogada por uma delegada e mantida por uma juíza numa cela com dezenas de homens no Pará e o menino suspeito de roubar uma moto, preso pela Polícia Militar dentro da própria casa e assassinado numa cadeia em Bauru, próspera cidade de São Paulo, o mais desenvolvido Estado do país.

Foram 30 choques elétricos. Na face, nas orelhas, no tórax, no saco escrotal, nas mãos, no coração...

Às vésperas do Natal, a gente fica aqui matutando como deve ser a dor, incurável, eterna, dos pais, dos irmãos, dos amigos e de todos nós, brasileiros, diante desse tipo de tragédia.

Há uma doença neste país. Essa doença se chama "desigualdade social", que contamina os agentes do Estado, a Justiça, o Legislativo, o Executivo, as ruas e as nossas próprias casas e tem como principal efeito o abuso contra as pessoas. Como se houvesse dois, três, quatro tipos de "gente". Não existe. Nós somos todos iguais.

Falta um encontro de contas entre o "Brasil 10ª economia" e o "Brasil dos brasileiros".

Bom Natal, excelente Ano Novo! E vamos continuar gritando, reclamando, cobrando. É assim que o mundo gira, e a gente constrói um país melhor.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 6519.shtml


Nossa Ofélia ataca de novo, o estudo do Banco Mundial não fala que somos a décima ecnomia, mas estamos entre o grupo que vai do 10 ao 6 sexto lugar. Mas o estudo foi feito com os números de 2005. E estamos no final de 2007.

Sobre o IDH também existiram melhoras, e da distribuição de renda, por sinal, a primeira vez desde 1964 para cá.

É engraçado quando a Mídia conservadora fala mal de que a melhora foi pequena, porque antes quando governavam não existia melhora.

Estamos crescendo, e saindo da 15ª economia para a 7ª economia do mundo. É pena que os fatos continuam sendo manipulados e deturpados, por quem gosta de aparecer, não entende sobre nada do que escreve, depois temos que aturar essas Ofélias, que entendem tanto de economia quanto, armas de grosso calibre e desastre de avião. :roll:

Se constrói um país melhor agindo, gritando e reclamando pode-se apenas aparecer.

[ ]´s




Sniper
Sênior
Sênior
Mensagens: 9654
Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
Localização: Contagem - MG
Agradeceram: 7 vezes
Contato:

#432 Mensagem por Sniper » Qui Dez 20, 2007 9:44 am

Minas recebe R$ 5 bi em investimentos da Fiat

O governador Aécio Neves e o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, assinaram, nesta quarta-feira (19), no Palácio da Liberdade, Protocolo de Intenções para a realização dos investimentos de R$ 5 bilhões que o grupo italiano pretende fazer em Minas Gerais até 2010. O pacote de investimentos inclui expansão da Fiat Automóveis, que terá a produção aumentada de 700 mil para 800 mil unidades por ano, implantação de uma usina de peças automotivas e a expansão de outras unidades do grupo no Estado.

“Estamos coroando o melhor ano se olharmos do ponto de vista de investimentos em Minas Gerais em todos os tempos. Este investimento é o maior do grupo no mundo. A planta de Minas Gerais sediada em Betim, que já era a de mais produtividade, passa a ser a maior planta do grupo. Estamos encerrando este ano com um investimento anunciado que permite que Minas ouse buscar a liderança na indústria do setor automotivo”, disse o governador, em seu pronunciamento.

Entre as ações previstas pelo Grupo Fiat está a instalação em Minas Gerais de laboratórios de inteligência. Segundo o governador, isso fará com que o centro das decisões da empresa se firme nas unidades mineiras.

“Os laboratórios que estão sendo aqui implementados permitirão que algumas ações que dependiam ainda da matriz, de decisões fora do Estado, possam ser tomadas no futuro em Minas. Esses laboratórios de segurança do tráfego, que estarão sendo implementados aqui, darão, além de todo o aumento de produção que teremos, uma certa independência a esta planta. Esse protocolo que estamos assinando é um marco definitivo na posição de Minas como já o segundo, mas quem sabe, dentro de pouco tempo, o mais importante pólo automotivo do país”, declarou Aécio Neves.


Empregos

Os investimentos da Fiat deverão gerar 5,6 mil empregos diretos e 20,4 mil empregos indiretos. Os projetos serão desenvolvidos nas seis empresas do grupo no Estado – Fiat Automóveis, Iveco, FTP Powertrain Technologies, CNH e Magneti Marelli, com expansões, e a Teksid, com uma nova unidade produtiva. Os investimentos de R$ 5 bilhões em Minas fazem parte do plano de investimento do Grupo, no total de R$ 6,4 bilhões no Mercosul, no período de 2008 a 2010.

“A Fiat está fazendo investimento em praticamente todas as atividades em que ela está presente aqui no Brasil e, principalmente, em Minas. Você pode fazer os investimentos nos mais variados lugares, em São Paulo ou em outros estados. A preferência por Minas é pela parceria que temos já, há 31 anos, com o Estado. Até antes da Fiat Automóveis, a parceria com a fábrica de tratores, em 1972, que primeiro foi Fiat, depois Fiatallis e hoje é CNH”, disse o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, em entrevista.

Investimentos recordes

Com os investimentos anunciados esta semana, do Grupo Fiat e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Minas contabiliza R$ 159 bilhões de investimentos privados e públicos, anunciados entre 2003 e 2007. São 1.767 projetos com execução prevista até 2012, e geração de 305 mil empregos diretos. Os principais investimentos estão sendo feitos nos setores de agronegócios, eletroeletrônica, comércio, serviços e indústria química. Somente em 2007, foram anunciados 527 novos projetos que somam R$ 48,4 bilhões de investimentos.

“Julgo que nenhum outro estado brasileiro anunciou números tão consistentes. Isso significa que há hoje uma avaliação diferenciada dos grandes investidores em relação ao Estado de Minas. Isso se dá, obviamente pelas características naturais do nosso Estado, pelo crescimento da economia nacional, mas em particular também pelo planejamento em curso no Estado de Minas Gerais. O investidor quando olha, buscando alcançar o futuro, além das nossas montanhas, ele percebe que há um planejamento no Estado que foca não apenas o próximo ano, mas foca o próximo quadriênio, buscando alcançar o ano de 2023”, disse Aécio Neves.

[009] [009] [009] [009] [009]




Imagem
Avatar do usuário
Wolfgang
Sênior
Sênior
Mensagens: 7805
Registrado em: Seg Nov 27, 2006 8:07 pm
Agradeceram: 45 vezes

#433 Mensagem por Wolfgang » Qui Dez 20, 2007 10:00 am

Bom para Minas, ótimo para o Brasil! 8-]




Avatar do usuário
Pedro Gilberto
Sênior
Sênior
Mensagens: 1366
Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
Localização: Salvador / BA
Agradeceram: 17 vezes

#434 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 20, 2007 2:22 pm

Petrobras prevê investimentos de R$ 54,865 bilhões em 2008

20/12/2007 - 08h14

RIO - A Petrobras prevê investir R$ 54,865 bilhões em 2008, dos quais 87,6% no Brasil e 12,4% no exterior. Entre as áreas de negócio desenvolvidas pela empresa, R$ 25,9 bilhões serão destinados para Exploração e Produção (E & P), seguido pelos R$ 14,312 bilhões do Abastecimento.

Na área de E & P estão previstas a produção diária de 2,36 milhões de barris de óleo equivalente nos campos nacionais. Para isso, serão destinados R$ 2,2 bilhões para a construção de plataformas, entre as quais estão P-51, P-53, FPSO Frade, FPSO Conchas, P-56 e P-57, todas para operação na Bacia de Campos. Para a Bacia de Santos será construída a plataforma PMXL-1, para o campo de Mexilhão.

No segmento de abastecimento serão concluídas as obras da nova unidade de coqueamento retardado da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e da nova unidade de separação de propeno da Refinaria Henrique Lage (Revap).

Também estão previstos pela empresa o investimento de R$ 6,828 bilhões na área internacional, R$ 5,636 bilhões em Gás e Energia, R$ 1,4 bilhão no setor corporativo, e R$ 781 milhões em Distribuição.

(Rafael Rosas | Valor Online)


http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/12/20/ult1913u80898.jhtm

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Avatar do usuário
Pedro Gilberto
Sênior
Sênior
Mensagens: 1366
Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
Localização: Salvador / BA
Agradeceram: 17 vezes

#435 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 20, 2007 2:25 pm

Financiamentos do BNDES para infra-estrutura atingem R$ 35 bilhões

19/12/2007 - 20h22
da Folha Online

As aprovações de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na área de infra-estrutura atingiram o nível recorde de R$ 35 bilhões em 2007, alta de 128% sobre o mesmo período do ano passado.

As aprovações do BNDES, que representam desembolsos futuros, são um termômetro do comportamento dos investimentos. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) explica grande parte desses resultados e da carteira de projetos da área de infra-estrutura do BNDES, que reúne um total de 336 operações, entre contratadas, aprovadas, em análise e enquadradas, com financiamentos de cerca de R$ 81 bilhões e investimentos de R$ 159 bilhões.

No setor de energia elétrica, a carteira do BNDES soma 120 projetos, com financiamentos de R$ 27 bilhões e investimentos totais de R$ 45 bilhões. Já a área de gás e petróleo conta com 84 projetos, R$ 21 bilhões em financiamentos e R$ 35,7 bilhões em investimentos. Na seqüência está o setor de logística, com 61 projetos, R$ 15 bilhões em financiamentos e R$ 37 bilhões em investimentos. Finalmente, telecomunicações, com 60 operações, com financiamentos de R$ 15 bilhões e investimentos de R$ 38,7 bilhões.

Na carteira ativa da área de Insumos Básicos são 128 projetos e R$ 46 bilhões em financiamentos. Neste valor já estão computados projetos em perspectiva, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); e o projeto para a instalação da Petroquímica Suape, em Pernambuco.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u356714.shtml

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Responder