Super Tucano News

[ABULDOG74]

Olá camarada, muito boa informação, realmente nesse caso o motor torna-se um obstáculo considerável.

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[Glauber Prestes]

O grande problema para um Super Tucano naval seria o motor. A série PT-6 tem uma característica de arquitetura peculiar, que a torna inadmissível para a operações em Nae... Daí, que robustecer trem de pouso e células, somado a troca de grupo propulsor, o custo pode ser desestimulante...

Desculpe a minha ignorância, mas...

...Ilya, que característica de arquitetura peculiar a família PT-6 tem que impossibilita a operação em NAe´s?

[Tikuna]

Justamente, porque então não vai adiantar nada mudar os motores do C-1 Trader Pelos PT-6 como a MB está fazendo, e a FAB fez um dia. A não ser que seja a arquitetura de montagem no ST.

[FCarvalho]

As turbinas dos KC-2 serão fornecidas pela Roneywell, com o modelo TPE331-14GR-801G.

http://www.defesaaereanaval.com.br/laad ... do-brasil/

Um adendo para quem gosta de análises técnicas.



abs.

[Ilya Ehrenburg]

O grande problema para um Super Tucano naval seria o motor. A série PT-6 tem uma característica de arquitetura peculiar, que a torna inadmissível para a operações em Nae... Daí, que robustecer trem de pouso e células, somado a troca de grupo propulsor, o custo pode ser desestimulante...

Desculpe a minha ignorância, mas...

...Ilya, que característica de arquitetura peculiar a família PT-6 tem que impossibilita a operação em NAe´s?

A família possui o eixo em duas partes, que são bem próximos, como um beijo. É uma solução ótima, o motor é fácil de manter, mas, quando da tentativa de modernização dos P-16 foi empreendida, verificou-se quando dos testes no velho Minas, que a família PT-6 não era a melhor escolha... Ficou patente que a nova motorização deveria ser igual aos dos argies...




A primeira vez que vi algo sobre esta característica interessante da família PT-6 foi em uma matéria bem antiga da Flap Internacional, com fotografias fantásticas que não encontrei para mostrar, pois eram imagens que mostravam detalhadamente a característica do eixo de que falei. Se houver um engenheiro especialista em motores aeronáuticos no fórum ele poderá lhe explicar melhor.

[Ilya Ehrenburg]

Justamente, porque então não vai adiantar nada mudar os motores do C-1 Trader Pelos PT-6 como a MB está fazendo, e a FAB fez um dia. A não ser que seja a arquitetura de montagem no ST.

Não são da família PT-6 da P&W, mas Garret, melhor, Honeywell.

[Justin Case]

Desculpe a minha ignorância, mas...

...Ilya, que característica de arquitetura peculiar a família PT-6 tem que impossibilita a operação em NAe´s?

A família possui o eixo em duas partes, que são bem próximos, como um beijo. É uma solução ótima, o motor é fácil de manter, mas, quando da tentativa de modernização dos P-16 foi empreendida, verificou-se quando dos testes no velho Minas, que a família PT-6 não era a melhor escolha... Ficou patente que a nova motorização deveria ser igual aos dos argies...




A primeira vez que vi algo sobre esta característica interessante da família PT-6 foi em uma matéria bem antiga da Flap Internacional, com fotografias fantásticas que não encontrei para mostrar, pois eram imagens que mostravam detalhadamente a característica do eixo de que falei. Se houver um engenheiro especialista em motores aeronáuticos no fórum ele poderá lhe explicar melhor.

Olá, Ilya.
Ainda não entendi.
Qual é o problema que exige remotorização do ST?
- Confiabilidade logística?
- Resposta operacional?
- Potência insuficiente (para o P-16 ou para o ST)?
- Menor peso e consequente alteração do CG no P-16?
- Menor autonomia (consumo maior que o motor a gasolina - tanques pequenos no P-16)?
- Talvez uma lenta aceleração do motor turboélice devido ao conceito dos eixos, que prejudicaria arremetidas (para os dois aviões)?
- O que é problema do avião Super Tucano?
- O que é problema exclusivo do motor PT-6?
- O que está ligado apenas apenas ao uso do PT6 no Tracker?
Abraço,

Justin

[Ilya Ehrenburg]

A família possui o eixo em duas partes, que são bem próximos, como um beijo. É uma solução ótima, o motor é fácil de manter, mas, quando da tentativa de modernização dos P-16 foi empreendida, verificou-se quando dos testes no velho Minas, que a família PT-6 não era a melhor escolha... Ficou patente que a nova motorização deveria ser igual aos dos argies...




A primeira vez que vi algo sobre esta característica interessante da família PT-6 foi em uma matéria bem antiga da Flap Internacional, com fotografias fantásticas que não encontrei para mostrar, pois eram imagens que mostravam detalhadamente a característica do eixo de que falei. Se houver um engenheiro especialista em motores aeronáuticos no fórum ele poderá lhe explicar melhor.

Olá, Ilya.
Ainda não entendi.
Qual é o problema que exige remotorização do ST?
- Confiabilidade logística?
- Resposta operacional?
- Potência insuficiente (para o P-16 ou para o ST)?
- Menor peso e consequente alteração do CG no P-16?
- Menor autonomia (consumo maior que o motor a gasolina - tanques pequenos no P-16)?
- Talvez uma lenta aceleração do motor turboélice devido ao conceito dos eixos, que prejudicaria arremetidas (para os dois aviões)?
- O que é problema do avião Super Tucano?
- O que é problema exclusivo do motor PT-6?
- O que está ligado apenas apenas ao uso do PT6 no Tracker?
Abraço,

Justin

O que foi dito para mim na época foi o seguinte: que a característica dos motores da família PT-6, de terem o eixo seccionado em duas partes, onde o eixo e a turbina que rotacionam a hélice são independentes da "zona quente", quando dos pousos, resultou em problemas neste motor. O mesmo não se dava com os motores Garret, da modernização dos Trackers argentinos, que não possuem esta característica inovadora no design, que é mais conservador.

Acho muito interessante a solução da P&W, do eixo em duas partes, que quase se tocam, bem próximos um do outro...

[arcanjo]

19 de janeiro de 2017 at 10:01
TAI apresenta o protótipo do seu turboélice Hürkus na versão ‘Close Air Support’, e planeja confrontá-lo com o Super Tucano

http://www.planobrazil.com/tai-apresent ... er-tucano/

abs.

arcanjo

[Helton2042]

Três Super Tucanos da FAB para a Nigéria

http://www.airforce.mil.ng/post-brazil_ ... to_nigeria

Acho que está aí a explicação dessa transferência recente de 10 Super Tucanos pra Embraer, se não houver reposição, mais um fato a se lamentar...

[osolamaalua]

A FAB anda devendo algum dindin a Embraer pelo kc390 e outras coisas. Acredito q seja uma forma de pagamento

[knigh7]

Três Super Tucanos da FAB para a Nigéria

http://www.airforce.mil.ng/post-brazil_ ... to_nigeria

Acho que está aí a explicação dessa transferência recente de 10 Super Tucanos pra Embraer, se não houver reposição, mais um fato a se lamentar...

Esses 3 T-29 eram aqueles que seriam doados a Moçambique e quando o Serra assumiu, vetou. Preferiram vendê-los para alguém que quisesse pagar.

[Cassio]

Em primeiro lugar não existe T-29 na FAB... Sua designação FAB é A-29.
Em segundo lugar, a doação para Moçambique seria do T-27 Tucano, e não Super Tucano.

[knigh7]

Ah, desculpe-me pelo T-29. É A-29. Postei a 1h da madrugada. Foi o sono.

[juarez castro]

Olá, Ilya.
Ainda não entendi.
Qual é o problema que exige remotorização do ST?
- Confiabilidade logística?
- Resposta operacional?
- Potência insuficiente (para o P-16 ou para o ST)?
- Menor peso e consequente alteração do CG no P-16?
- Menor autonomia (consumo maior que o motor a gasolina - tanques pequenos no P-16)?
- Talvez uma lenta aceleração do motor turboélice devido ao conceito dos eixos, que prejudicaria arremetidas (para os dois aviões)?
- O que é problema do avião Super Tucano?
- O que é problema exclusivo do motor PT-6?
- O que está ligado apenas apenas ao uso do PT6 no Tracker?
Abraço,

Justin

O que foi dito para mim na época foi o seguinte: que a característica dos motores da família PT-6, de terem o eixo seccionado em duas partes, onde o eixo e a turbina que rotacionam a hélice são independentes da "zona quente", quando dos pousos, resultou em problemas neste motor. O mesmo não se dava com os motores Garret, da modernização dos Trackers argentinos, que não possuem esta característica inovadora no design, que é mais conservador.

Acho muito interessante a solução da P&W, do eixo em duas partes, que quase se tocam, bem próximos um do outro...