Fórum Defesa Brasil

Salário real é definido como salário nominal (o que recebe como salário em reais) dividido pelo nível de preços da economia. Mais o menos assim:
Isso quer dizer que o salário real define a capacidade de compra da população e indica a relação com a produtividade e capacidade produtiva.

Por exemplo, na estratégia de ajuste vendida para os países periféricos europeus a ideia é reduzir os salários reais. Se faz isso com redução dos salários nominais. Por que o nível de preços não tem como baixar por ser responsabilidade do banco central europeus e ter inflação próximo a zero.

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No caso do Oreiro, a reclamação é que a capacidade de compra da população (salário real) cresceu sem estar acompanhado da produtividade. Assim, o país não tem capacidade de produção e produtividade, levando a importar mais e começar a crise de estrangulamento externo.

Porém lembre que como disse na página anterior existe um forte componente de interesse de autopromoção, político e ideológico na declaração do Oreiro e o grupo. Criar um cenário desolador e fatalista faz parte da estratégia. Nada indica que o apocalipse irá ocorrer nos próximos anos.

Inclusive existem muitos economista do governo, FGV, USP e Unicamp que dizem que o salário real maior é importante para criar um mercado de consumo e incentivar investimentos produtivos. Não resolve o problema. Porém é parte da solução e não problema.

Retração do PIB de 0,5% no 3º trimestre!

Imprensa soando as trombetas do apocalipse!

Industria cresceu 0,1%
Agricultura caiu 3,5%

De qualquer forma, medíocre para um país com tanta coisa a se fazer ainda.

Não é o apocalipse, mas a economia andar assim num país com tanto potencial, é lamentável.

Meu unico receio é que o mal estar com a economia gere um pensamento que se retroalimente.

Pessimismo em excesso é tão ou mais maléfico que pensar que tudo vai dar certo.

O problema é que essa fase da economia deveria levar o governo a agir mais rápido para amenizar alguns problemas. As concessões por exemplo, foi uma idéia tardia (em 12 anos de governo viram isso nos 2 últimos ?) e principalmente quanto às rodovias e ferrovias, enfrentam problemas. As ferrovias que eu me lembre, não vai sair nenhuma este ano.

Governo e agir rápido são coisas bem complicadas no sul do equador.

O problema é estrutural. Precisa de reformas em várias áreas para a economia investir mais e melhorar a estrutura produtiva. Não tem mais mágica de crescer reduzindo o desemprego como na década de 2000. Esse tipo de crescimento acabou.

Povo brasileiro clama pela intervenção do FMI no país

by Professor Hariovaldo • 4 de dezembro de 2013

Com a lambança que a presidenta usurpadora está fazendo com o tesouro nacional, com a seguida falência das grandes empresas nacionais e a fuga das multinacionais que aqui estavam sofrendo sob o desgoverno bolchevista, sacramentados pelos altos índices negativos colhidos pela nata empresarial dos homens bons, a população já não consegue disfarçar a imensa saudade de quando este país era gerido, e bem gerido, pelo FMI. O clamor nas ruas pela volta do Fundo é cada dia mais audível, Christine Lagarde já ocupa o lugar de Gisele Bündchen nas paredes das oficinas e borracharias pelo Brasil afora, já é um dito popular: “Fora Dilma, venha FMI!”

Até o populacho já sabe que a esperança para nós outros é seguir o caminho já trilhado por Portugal, Espanha, Grécia, e quiçá, Letônia, exemplos de sucesso e bom trabalho que o FMI, cuja a gratidão do povo desses países para com o órgão é infinita. Alvíssaras!

Grandes passeatas pela volta do FMI em breve serão organizadas nas principais cidades brasileiras, pois o inferno econômico da nação precisa acabar, acabemos pois com o governo Dilma antes que ele acabe com o país. Venceremos.

PRA FRENTE BRASIL!!!!

GustavoB escreveu:Povo brasileiro clama pela intervenção do FMI no país

by Professor Hariovaldo • 4 de dezembro de 2013

Com a lambança que a presidenta usurpadora está fazendo com o tesouro nacional, com a seguida falência das grandes empresas nacionais e a fuga das multinacionais que aqui estavam sofrendo sob o desgoverno bolchevista, sacramentados pelos altos índices negativos colhidos pela nata empresarial dos homens bons, a população já não consegue disfarçar a imensa saudade de quando este país era gerido, e bem gerido, pelo FMI. O clamor nas ruas pela volta do Fundo é cada dia mais audível, Christine Lagarde já ocupa o lugar de Gisele Bündchen nas paredes das oficinas e borracharias pelo Brasil afora, já é um dito popular: “Fora Dilma, venha FMI!”

Até o populacho já sabe que a esperança para nós outros é seguir o caminho já trilhado por Portugal, Espanha, Grécia, e quiçá, Letônia, exemplos de sucesso e bom trabalho que o FMI, cuja a gratidão do povo desses países para com o órgão é infinita. Alvíssaras!

Grandes passeatas pela volta do FMI em breve serão organizadas nas principais cidades brasileiras, pois o inferno econômico da nação precisa acabar, acabemos pois com o governo Dilma antes que ele acabe com o país. Venceremos.

Sinceramente?

Do jeito que está nossa economia, se for organizada uma passeata clamando pela volta do FMI eu estou dentro. O pessoal de lá aprendeu com seus erros (o fato de a pimenta agora estar doendo nos olhos dos "povos civilizados" ajudou muito nisso) e tem discutido medidas outras muito além da simples austeridade que pregava antigamente.

Já aqui nosso governo simplesmente parou no tempo (nem sei em qual) e adotou como solução para todos os nossos problemas econômicos simplesmente declarar que qualquer coisa está muito boa como nunca antes na história deste país, mesmo se isso significar um crescimento abaixo do de países declaradamente em crise. Desde que ainda se encontrem empregos para peões de obra, porteiros e balconistas de supermercado o país está no paraíso, e o resto não parece preocupar mais ninguém em Brasília.


Leandro G. Card

P.S: Isso sem falar no nosso maravilhoso "Programa de Aceleração do Crescimento". Agora, se o país precisa de alguma obra de infra-estrutura é só declarar que ela está no PAC, não precisa nem mais construir coisa nenhuma .

Sim, que saudades..

GustavoB escreveu:Sim, que saudades..

Não é uma questão de saudades.

Aquele FMI de antigamente que só falava em cortar despesas mudou (se ainda fosse assim eu também preferiria vê-los o mais distante possível), agora tem idéias muito mais abrangentes e até originais, que talvez pudéssemos aproveitar. E pelo menos pelos critérios deles a nossa economia não está nada bem, muito pelo contrário, e alguma coisa precisa ser feita. Já o pessoal do nosso governo... .


Leandro G. Card

Sobre a avaliação da economia brasileira, é uma questão de acreditar ou não no noticiário econômico, patrocinado pelos rentistas, pelas corporações que especulam no mercado, na economia virtual.

A mim importa menos os números e mais o bem estar. Chega de prognósticos furados e de notícias falsas para fazer subir ou cair o valor das ações.

Lembro bem o quanto falaram em dívida externa e etc, o momento que vivemos hoje seria impensável poucos anos atrás.

Quem diria que hoje estaríamos reclamando que não se encontra mais serviçais como antigamente, que estão cobrando os olhos da cara?

Enquanto não chegarmos a ser um país limpinho, só de doutores, professores e "gente diferenciada", vamos nos acostumando com a vida real.

Bom,

Eu trabalho diretamente com o setor industrial, e neste setor não vejo muito bem-estar espalhado pelo país não. Muitos conhecidos meus estão perdendo o emprego e tendo que aceitar outros bem abaixo de sua capacidade (com remunerações mais baixas ainda), investimentos e projetos novos estão sendo cancelados (comprometendo o futuro), o pessoal nas escolas de engenharia vive reclamando da falta de perspectivas nos centros antes mais promissores (SP, RJ, RGS, SC), e mesmo grandes esperanças de virada como o pré-sal não estão rendendo nem uma fração das oportunidades que se imaginava (e para saber porquê basta ver as situações de uma OGX da vida e da própria Petrobrás).

Os parentes da minha esposa são pedreiros e mestres de obra no RJ, e segundo estou sabendo a situação para eles também não está lá estas maravilhas. Por muitos anos eles trabalharam por conta própria construindo casas e pequenos prédios comerciais, chegaram até a tentar montar uma construtora, mas agora ninguém mais parece querer construir nada e eles estão vivendo de pequenas reformas. Um de meus cunhados acaba de ter que vender seu carrinho já nem tão novo para pagar as contas do mês, o que o está salvando é a grana do bolsa-família que recebe pelos dois filhos menores (coisa que ele nunca precisou antes). A maioria dos outros nem carro tem. Eles sempre encontram muitas ofertas para trabalhar em construtoras de grande porte, mas os salários e as condições são bem abaixo do que recebem trabalhando por conta.

Minha irmã e meu cunhado moram em Petrolina, e tocam uma fazenda de frutas até que de bom porte. Mas fora a plantação de uvas que andou parada mas agora com o dólar acima de R$2,10 voltou a render um dinheiro razoável, todo o resto que eles pretendiam montar (criação de peixes, de abelhas, plantação de banana e outras frutas) foi abandonado, por falta de condições financeiras para financiamento da infra-estrutura ou da produção e por excesso de exigências ambientais, sanitárias, tributárias, trabalhistas, etc... . Meu cunhado hoje ganha dinheiro mesmo é dando consultoria a outros produtores na região até mais apertados do que ele, pois é formado em uma boa escola de agronomia. Ele costumava andar só de carros grandes e cheios de acessórios, e agora dirige um golzinho.

Do meu pessoal mais chegado só duas pessoas me dizem que a coisa está melhorando: Minha nora sente que está progredindo, alugou um apartamento novo e maior e comprou seu primeiro carro, um Fox completo. Ela é funcionária pública, do tribunal regional eleitoral . E minha cunhada também está muito bem, viajando e mobiliando um bom apartamento no Rio com móveis de luxo. Ela é advogada de uma firma que cuida de questões comerciais e principalmente tributárias para grandes empresas .

As notícias da grande mídia podem até estar deturpadas (muito embora os dados apresentados sejam os oficiais divulgados pelo próprio governo) mas quando dizem que a economia está com problemas, realizando muito menos do que a capacidade do país permitiria e penalizando justamente quem tem melhor potencial de produzir e contribuir para a construção de um país melhor, sou obrigado a concordar que isso bate com o que percebo nas pessoas do meu círculo familiar e de amizades. Talvez se eu trabalhasse como porteiro e morasse em alguma favela minha percepção da realidade nacional fosse diferente, mas para o bem ou para o mal este não é o meu caso.


Leandro G. Card

GustavoB escreveu:Sobre a avaliação da economia brasileira, é uma questão de acreditar ou não no noticiário econômico, patrocinado pelos rentistas, pelas corporações que especulam no mercado, na economia virtual.

A mim importa menos os números e mais o bem estar. Chega de prognósticos furados e de notícias falsas para fazer subir ou cair o valor das ações.

Não acho que ignorar é a melhor saída.

GustavoB escreveu: Quem diria que hoje estaríamos reclamando que não se encontra mais serviçais como antigamente, que estão cobrando os olhos da cara?

E isso acontece porque os serviçais ganham muito ou por que a classe média ganha pouco?

Não vi ações de qualquer governo democrático para melhorar a situação, mudou, alguns ficaram mais pobres, outros mais ricos, mas na média, continua a mesma coisa, com a mesma desigualdade social.

Tendo a concordar.