VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Segundo capítulo da "Isla Presidencial"!!!
Muy, pero muy bueno!!
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu sei. Mas eu quero!Bolovo escreveu:Walter, criticar o capitalismo não é ser fã da Coréia do Norte. Uma coisa não leva a outra.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- marcelo l.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais -
Folha de S. Paulo
Odebrecht explorará petróleo na Venezuela
FLÁVIA MARREIRO
Empresa brasileira assina acordo com estatal PDVSA para prospectar quatro campos petrolíferos no noroeste do país.
Futura empresa precisa ser aprovada pela Assembleia Nacional da Venezuela; grupo brasileiro terá 40% de participação no negócio.
Responsável pelas maiores obras de infraestrutura do governo Hugo Chávez, a Odebrecht se prepara para fixar presença no coração da economia venezuelana: o petróleo. A brasileira e a estatal PDVSA assinaram acordo para formar empresa mista que explorará quatro campos maduros no Estado de Zulia (noroeste).
O acerto foi fechado nesta semana, durante a visita de Chávez a Brasília. Na futura empresa, cuja criação tem de ser aprovada pela Assembleia Nacional venezuelana, uma filial da PDVSA terá 60% e o restante será da parte brasileira.
Segundo o Ministério de Energia da Venezuela, serão investidos US$ 149 milhões nos próximos 25 anos para extrair 16 mil barris de petróleo por dia. Para ter acesso às reservas venezuelanas, o grupo brasileiro pagará um bônus de US$ 50 milhões à PDVSA.
O tamanho do negócio é modesto -se comparado aos recentes contratos bilionários acertados entre o governo Chávez e petroleiras estatais e multinacionais para a exploração do petróleo do bacia do rio Orinoco-, mas é considerado estratégico pelo grupo brasileiro.
"É uma oportunidade de negócio para conhecer a geologia local", diz o diretor da Odebrecht Óleo e Gás para a Venezuela, Jean-Marc Salah, que espera que o acordo final seja fechado em até cinco meses. "Nossa expectativa é contribuir para o aumento de produção desses campos, que caiu."
Salah afirma que a Odebrecht mantém confortável relação de confiança com Caracas -em contraste aos reparos feitos por analistas quanto à insegurança jurídica no país. O grupo já atua no setor petroleiro no Brasil, em Angola, nos Emirados Árabes e no Reino Unido.
Desistência
A Odebrecht mantém excelente relação com o governo Chávez. Atua nas maiores obras estatais em curso, entre elas a construção do metrô de Caracas e de duas pontes sobre o rio Orinoco. Na visita do presidente venezuelano a Brasília, a empresa assinou ainda acordo para para estudar projetos de habitação.
A iniciativa do grupo brasileiro contrasta ainda com decisão recente da Petrobras, que, conforme a Folha publicou em fevereiro, desistiu de participar da seleção para projeto de exploração da bacia do Orinoco.
A petroquímica Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht e pela Petrobras, também anunciou a redução de seus planos para a construção de duas grandes usinas de resina na Venezuela, citando dificuldades de conseguir, no mercado externo, financiamento de estimados US$ 4 bilhões.
Outro ponto ainda travado na relação Petrobras/PDVSA é a negociação para a instalação da refinaria Abreu e Lima em Recife (60% da Petrobras e 40% da PDVSA).
Segundo Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da empresa brasileira, citado pelo "Oil & Gas Journal" em 16 de abril, a PDVSA ainda não pagou o montante de US$ 500 milhões referentes aos investimentos para obra já feitos pela parte brasileira. Questionada ontem, a assessoria da empresa informou que não comentaria o tema.
A Petrobras mantém participação minoritária em quatro empresas na Venezuela, além de atuar em projetos de exploração "offshore". Mas, desde a nacionalização do setor, em 2007-a renegociação compulsória da participação das multinacionais no negócio-, seus projetos, principalmente na área de gás, foram cancelados ou paralisados.
Folha de S. Paulo
Odebrecht explorará petróleo na Venezuela
FLÁVIA MARREIRO
Empresa brasileira assina acordo com estatal PDVSA para prospectar quatro campos petrolíferos no noroeste do país.
Futura empresa precisa ser aprovada pela Assembleia Nacional da Venezuela; grupo brasileiro terá 40% de participação no negócio.
Responsável pelas maiores obras de infraestrutura do governo Hugo Chávez, a Odebrecht se prepara para fixar presença no coração da economia venezuelana: o petróleo. A brasileira e a estatal PDVSA assinaram acordo para formar empresa mista que explorará quatro campos maduros no Estado de Zulia (noroeste).
O acerto foi fechado nesta semana, durante a visita de Chávez a Brasília. Na futura empresa, cuja criação tem de ser aprovada pela Assembleia Nacional venezuelana, uma filial da PDVSA terá 60% e o restante será da parte brasileira.
Segundo o Ministério de Energia da Venezuela, serão investidos US$ 149 milhões nos próximos 25 anos para extrair 16 mil barris de petróleo por dia. Para ter acesso às reservas venezuelanas, o grupo brasileiro pagará um bônus de US$ 50 milhões à PDVSA.
O tamanho do negócio é modesto -se comparado aos recentes contratos bilionários acertados entre o governo Chávez e petroleiras estatais e multinacionais para a exploração do petróleo do bacia do rio Orinoco-, mas é considerado estratégico pelo grupo brasileiro.
"É uma oportunidade de negócio para conhecer a geologia local", diz o diretor da Odebrecht Óleo e Gás para a Venezuela, Jean-Marc Salah, que espera que o acordo final seja fechado em até cinco meses. "Nossa expectativa é contribuir para o aumento de produção desses campos, que caiu."
Salah afirma que a Odebrecht mantém confortável relação de confiança com Caracas -em contraste aos reparos feitos por analistas quanto à insegurança jurídica no país. O grupo já atua no setor petroleiro no Brasil, em Angola, nos Emirados Árabes e no Reino Unido.
Desistência
A Odebrecht mantém excelente relação com o governo Chávez. Atua nas maiores obras estatais em curso, entre elas a construção do metrô de Caracas e de duas pontes sobre o rio Orinoco. Na visita do presidente venezuelano a Brasília, a empresa assinou ainda acordo para para estudar projetos de habitação.
A iniciativa do grupo brasileiro contrasta ainda com decisão recente da Petrobras, que, conforme a Folha publicou em fevereiro, desistiu de participar da seleção para projeto de exploração da bacia do Orinoco.
A petroquímica Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht e pela Petrobras, também anunciou a redução de seus planos para a construção de duas grandes usinas de resina na Venezuela, citando dificuldades de conseguir, no mercado externo, financiamento de estimados US$ 4 bilhões.
Outro ponto ainda travado na relação Petrobras/PDVSA é a negociação para a instalação da refinaria Abreu e Lima em Recife (60% da Petrobras e 40% da PDVSA).
Segundo Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da empresa brasileira, citado pelo "Oil & Gas Journal" em 16 de abril, a PDVSA ainda não pagou o montante de US$ 500 milhões referentes aos investimentos para obra já feitos pela parte brasileira. Questionada ontem, a assessoria da empresa informou que não comentaria o tema.
A Petrobras mantém participação minoritária em quatro empresas na Venezuela, além de atuar em projetos de exploração "offshore". Mas, desde a nacionalização do setor, em 2007-a renegociação compulsória da participação das multinacionais no negócio-, seus projetos, principalmente na área de gás, foram cancelados ou paralisados.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: CHAVEZ: de novo.
Não é por nada não, mas outro dia estava a fazer uns calculos básicos e notei, espero que não só eu, que os Su-30 da Venezuela quando estiverem totalmente integrados à FAV, terão condicões de mandar todas as bases aéreas, e aereoportos civis, da FAB de BV à BSB pro espaco, numa camapnha de menos de 24 horas. Será que alguém lá no planalto central já reparou nisso, e melhor, já percebeu o quanto é instável o humor do presidente logo ali ao lado.
Carpe Diem
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Re: CHAVEZ: de novo.
Aparentemente não, porque o contrato do Rafale nem foi assinado ainda.FCarvalho escreveu:Não é por nada não, mas outro dia estava a fazer uns calculos básicos e notei, espero que não só eu, que os Su-30 da Venezuela quando estiverem totalmente integrados à FAV, terão condicões de mandar todas as bases aéreas, e aereoportos civis, da FAB de BV à BSB pro espaco, numa camapnha de menos de 24 horas. Será que alguém lá no planalto central já reparou nisso, e melhor, já percebeu o quanto é instável o humor do presidente logo ali ao lado.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: CHAVEZ: de novo.
É impressionante o despreparo de nossas autoridades (qualquer uma delas) para tratar de assuntos estratégicos.Cross escreveu:Aparentemente não, porque o contrato do Rafale nem foi assinado ainda.FCarvalho escreveu:Não é por nada não, mas outro dia estava a fazer uns calculos básicos e notei, espero que não só eu, que os Su-30 da Venezuela quando estiverem totalmente integrados à FAV, terão condicões de mandar todas as bases aéreas, e aereoportos civis, da FAB de BV à BSB pro espaco, numa camapnha de menos de 24 horas. Será que alguém lá no planalto central já reparou nisso, e melhor, já percebeu o quanto é instável o humor do presidente logo ali ao lado.
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Re: CHAVEZ: de novo.
ennedy Alencar
Em entrevista, venezuelano diz que Estado deve ter hegemonia de setores estratégicos, mas capital privado é desejável em outras áreas
Presidente afirma que os empresários brasileiros devem investir mais na Venezuela, pois têm apoio do governo dele e de Lula
Hugo Chávez diz que sua meta de estatização da economia venezuelana "não chega aos 30%" e está concentrada "nos setores estratégicos". Nos demais setores, diz, incentiva a presença do capital privado.
A seguir, tópicos da entrevista que o presidente da Venezuela concedeu na última quarta-feira ao repórter da Folha na Embaixada da Venezuela em Brasília, cuja íntegra vai ao ar hoje à noite no programa "É Notícia", da Rede TV!.
ESTATIZAÇÃO
Não chega aos 30%, mas está concentrada nos setores estratégicos. [Antes do meu governo] estavam privatizando o petróleo, a petroquímica, a siderurgia, as empresas básicas do Estado. Todo o setor de telecomunicações estava privatizado, todo o setor elétrico, as áreas estratégicas. Aí o Estado tem a hegemonia, e deve tê-la.
Nos demais sistemas ou componentes do modelo econômico, é válida a presença do capital privado, e não só a respeitamos, como também a promovemos. Há muitos empresários e grandes empresas brasileiras investindo na Venezuela. Na quarta-feira assinamos, na presença do presidente Lula, uma aliança estratégica com a Braskem, por exemplo, para fazer um polo petroquímico.
EMPRESAS
Eu converso muito com os empresários brasileiros e também com os argentinos, os russos, os chineses, os bielorrussos, os americanos, os vietnamitas e com os que estão na Venezuela, que são milhares de empresários e investimentos, desde os grandes até os menores. Mantemos contato permanente. No caso dos brasileiros, não sei de nenhum que tenha queixas. Pelo contrário, cada dia se aproximam mais e querem investir na Venezuela. Há grande segurança jurídica.
Existe também uma grande empatia política com Lula, e os empresários sabem que qualquer problema que venha a surgir será solucionado, como temos solucionado tudo. Na quarta-feira falei com um grupo de empresários sobre o regime de câmbio de divisas [empresas brasileiras fizeram queixa ao presidente Lula de que a Venezuela atrasava pagamentos]. Não há nenhum tipo de atraso, e, se houvesse, nós o solucionaríamos. Aproveito para convidar os empresários brasileiros a virem à Venezuela. Estão apoiados pelo governo Lula e pelo nosso governo.
DILMA
Você sabe em quem eu votaria [nas eleições para presidente do Brasil], mas não vou dizê-lo, porque respeito o Brasil. Não vou chegar aqui na Embaixada da Venezuela em Brasília e emitir uma opinião que poderia ser considerada uma interferência em assuntos internos de um país que eu amo.
Meu coração é da esquerda, isso diz tudo. Meu coração está com Lula e o projeto que ele encarna, e a projeção que ele está dando ao Brasil. Todo brasileiro ou brasileira deveria estar orgulhoso ou orgulhosa do presidente que tem e de sua obra.
Eu cheguei à América Latina antes de Lula e via um Brasil submisso às ordens dos EUA.
Hoje vejo um Brasil independente, livre, desempenhando o papel que deve desempenhar como uma potência emergente, contribuindo para a unidade da América Latina, para a luta pela justiça na África, para a luta pela paz no Oriente Médio, e Lula à frente desta dinâmica.
Então, não vou responder como você quer, mas vou dizer uma coisa. Independentemente do que a maioria do povo brasileiro decidir nas eleições de outubro, eu quero que as relações entre Brasil e Venezuela não deem um passo para trás.
Chávez diz ver boa-vontade em americano, mas afirma que poderiam matá-lo caso ele rompesse com "máquina imperial"
Presidente venezuelano afirma que não há ditadura em seu país e que gosta de "navegar nas águas da maior liberdade de expressão"
Na continuação da entrevista, Hugo Chávez diz que, se Barack Obama romper com os conservadores dos EUA, poderá ser morto e revela um encontro com o presidente americano durante a Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago.
DITADURA
Bom, na Venezuela, isso aconteceu [haver uma ditadura]. Mas não foi precisamente comigo e conosco. Aconteceu a partir de 1961, com a Constituição que foi aprovada naquele ano, que foi feita como um pacto de cúpulas, sem consultar a população. Depois houve um conjunto de governos que governaram ferreamente aquilo.
Por 40 anos, perseguindo, fazendo desaparecer pessoas, torturando, roubando, saqueando o país. Isso acabou sendo uma verdadeira ditadura fantasiada de democracia.
Não é segredo para ninguém que desde antes da prisão [em 1992, quando participou de uma tentativa de golpe de Estado] nós já tínhamos um foco no aspecto estratégico: convocar uma Assembleia Nacional Constituinte e fundar novamente a República. Coisa que foi conseguida, graças a Deus, não pela via militar, mas pela via popular democrática, por meio de uma Constituição que foi discutida por todos e aprovada em referendo nacional.
É a única Constituição em nossa história que foi feita em referendo e aprovada por todo um povo. Então, que ditadura?
Uma vez Lula disse, quando foi questionado sobre o ditador Chávez, que a Venezuela tem excesso de democracia, do ponto de vista que na Venezuela há eleição todo ano. Há uma democracia plena, profunda.
REELEIÇÃO ILIMITADA
O que nós queremos, e o que vai ser perpetuado no poder na Venezuela é um povo, é um regime democrático. Na Venezuela existe a possibilidade de que o presidente possa ser reeleito tantas vezes quanto o povo quiser. O mais importante é que é uma decisão do povo. Que eu seja reeleito de novo dependerá de muitas variáveis. Isso não está escrito desde agora, dependerá de muitas coisas.
Afinal de contas, será o povo venezuelano a votar em eleições livres e com um dos sistemas eleitorais mais avançados do mundo, dos mais transparentes do mundo, tudo de maneira eletrônica, com observadores internacionais. Será decidido pelo povo. Isso se chama democracia, é o poder do povo.
OPOSIÇÃO
No início do meu governo, tentei fazer uma política de aproximação a outros setores, de incorporação de grupos políticos distintos, mas terminamos num golpe de Estado. Temos uma oposição na Venezuela que não reconhece resultados eleitorais quando perde e que, além disso, apoia golpes de Estado. É uma oposição violenta, golpista, que muitas vezes promove abertamente o golpe, promove que me assassinem, promove que os EUA interfiram na Venezuela.
GOLPE DE 2002
Fui detido. Durou só uma noite porque as pessoas começaram a ir às ruas imediatamente. Então, os golpistas decidiram me levar a uma baía, à beira do mar. Foi uma tirania de dois dias, mataram mais de cem pessoas, eliminaram todos os poderes -e depois me acusam de ditador. No dia 24, eliminaram o Congresso, o Supremo Tribunal e todos os tribunais, os governos dos Estados, os governos municipais, o Supremo Tribunal Eleitoral, eliminaram tudo.
Apagaram a Constituição. Lembro-me de que em um momento eu estava ali disposto a ser morto e, em seguida, apareceu um grupo de soldados dizendo que, se me matassem, todos se matariam. Aí, a situação mudou. Eu, que estava morto, ressuscitei.
Não tenho nenhuma dúvida de que a linha vinha de cima [dos EUA]. Conhecendo quem estava no governo dos EUA, que era Bush, e conhecendo os assassinos que haviam me capturado, não há dúvida de que iam me matar.
DISCURSOS DUROS
Se você avaliar cada vez que respondo com uma palavra ou outra, uma expressão mais forte, sempre estou respondendo a agressões. Os colombianos me acusam de ter, na Venezuela, não sei quantos guerrilheiros, acampamentos guerrilheiros, campos de treinamento para terroristas, que temos um santuário para o narcotráfico. Cada vez que respondo, não é por mim. O que importa é a verdade e a dignidade de um povo, o povo venezuelano.
IMPRENSA
Eu gosto de navegar nas águas da maior liberdade de expressão e me sinto como um peixe dentro d'água neste debate televisivo ou no rádio. Tenho uma coluna aos domingos. Criei uma conta no Twitter ontem [na terça], em duas horas já tinha 30 mil seguidores. Adoro comunicação. As cadeias de rádio e TV na Venezuela têm tradição de muitos anos, quase todos os presidentes as usaram, uns mais, outros menos.
O assunto da concessão a uma empresa de televisão [RCTV, que não teve a concessão renovada]... Disseram que houve fechamento. Não houve nenhum fechamento. Simplesmente o sinal é do Estado, e o Estado considerou que não era conveniente renová-lo.
Era uma emissora que tinha não menos do que 20 processos de investigação, violação de leis, e prosseguia se negando a cumprir as leis. Prosseguiram violando as leis abertamente, desafiando o governo e a Constituição. Pelas leis, a concessão não foi renovada. Quem pode dizer que isso é violar a liberdade de expressão?
Eu te convido a ir a Caracas e ligar nos canais de TV, sintonizar as emissoras de rádio. Você poderá ver e desfrutar da maior liberdade de expressão de um povo e as diferentes correntes. Lá me insultam na televisão, e eu não me importo. Fazem sátiras, humor, eu não me importo.
BARACK OBAMA
Não estou decepcionado. Apenas creio que se deva entender, como disse Fidel Castro, que Obama parecia ser um homem inteligente, e é, de boa-vontade, muito trabalhador, com experiência política. Que bom que tivesse boas intenções, mas à parte isso, ele é o presidente do império, de uma máquina imperial. É uma grande contradição.
Te digo que, se Obama seguisse uma linha pacifista de verdade, se seguisse uma linha de se aproximar à Venezuela, como parece que tentou no começo... Nos EUA caíram em cima dele só por ter nos oferecido a mão. Poderiam matar Obama. Se ele romper com a máquina imperial, podem matá-lo como mataram John F. Kennedy (1963).
LULA FAZ PONTE
Lembro-me da reunião particular que fizemos em Trinidad e Tobago. Lula falou com Obama de coração. Eu estava ao seu lado [de Obama], e Lula disse uma coisa sublime, que me deixou muito emocionado, e até o abracei. Ele disse a Obama: "Chávez é um homem bom. Ele não é isso que dizem por aí". Lula pediu que eu me aproximasse de Obama, e até sorrimos, brincamos um pouco, a ponto de Evo [Morales] dizer: "Isso parece o fim do mundo, Chávez e Obama abraçados".
Inclusive, quando ele foi se despedir, se aproximou e falamos em particular por uns cinco minutos. Ele deu a mão de novo, e um sorriso, mas depois caíram em cima dele. Eu disse a ele: quero ser seu amigo, Obama. Quero que discutamos sobre narcotráfico, sobre segurança, sobre a guerrilha colombiana, sobre a paz, sobre o petróleo, sobre a economia, mas que possamos fazê-lo com respeito. Mas não foi possível, acho que ele deixou que a avalanche imperial o derrotasse.
FHC E BUSH
Fomos bons amigos [eu e Fernando Henrique Cardoso]. Lembro que na conferência do Canadá, Cardoso pediu que eu me aproximasse e falasse com Bush. Logo estávamos eu e Bush conversando, com Cardoso servindo de intérprete. Falamos por volta de 10 minutos.
CUBA
Eu acho que não [responde a pergunta se a Revolução Cubana, um sonho, virou pesadelo]. Cuba não é nenhum pesadelo. Eu acho que o pesadelo do mundo é o império ianque. O Iraque é um pesadelo. O Afeganistão é um pesadelo. A miséria na América Latina e na África é um pesadelo.
Chávez fala sobre a infância e diz que torce para o Brasil na Copa
Em entrevista, venezuelano diz que Estado deve ter hegemonia de setores estratégicos, mas capital privado é desejável em outras áreas
Presidente afirma que os empresários brasileiros devem investir mais na Venezuela, pois têm apoio do governo dele e de Lula
Hugo Chávez diz que sua meta de estatização da economia venezuelana "não chega aos 30%" e está concentrada "nos setores estratégicos". Nos demais setores, diz, incentiva a presença do capital privado.
A seguir, tópicos da entrevista que o presidente da Venezuela concedeu na última quarta-feira ao repórter da Folha na Embaixada da Venezuela em Brasília, cuja íntegra vai ao ar hoje à noite no programa "É Notícia", da Rede TV!.
ESTATIZAÇÃO
Não chega aos 30%, mas está concentrada nos setores estratégicos. [Antes do meu governo] estavam privatizando o petróleo, a petroquímica, a siderurgia, as empresas básicas do Estado. Todo o setor de telecomunicações estava privatizado, todo o setor elétrico, as áreas estratégicas. Aí o Estado tem a hegemonia, e deve tê-la.
Nos demais sistemas ou componentes do modelo econômico, é válida a presença do capital privado, e não só a respeitamos, como também a promovemos. Há muitos empresários e grandes empresas brasileiras investindo na Venezuela. Na quarta-feira assinamos, na presença do presidente Lula, uma aliança estratégica com a Braskem, por exemplo, para fazer um polo petroquímico.
EMPRESAS
Eu converso muito com os empresários brasileiros e também com os argentinos, os russos, os chineses, os bielorrussos, os americanos, os vietnamitas e com os que estão na Venezuela, que são milhares de empresários e investimentos, desde os grandes até os menores. Mantemos contato permanente. No caso dos brasileiros, não sei de nenhum que tenha queixas. Pelo contrário, cada dia se aproximam mais e querem investir na Venezuela. Há grande segurança jurídica.
Existe também uma grande empatia política com Lula, e os empresários sabem que qualquer problema que venha a surgir será solucionado, como temos solucionado tudo. Na quarta-feira falei com um grupo de empresários sobre o regime de câmbio de divisas [empresas brasileiras fizeram queixa ao presidente Lula de que a Venezuela atrasava pagamentos]. Não há nenhum tipo de atraso, e, se houvesse, nós o solucionaríamos. Aproveito para convidar os empresários brasileiros a virem à Venezuela. Estão apoiados pelo governo Lula e pelo nosso governo.
DILMA
Você sabe em quem eu votaria [nas eleições para presidente do Brasil], mas não vou dizê-lo, porque respeito o Brasil. Não vou chegar aqui na Embaixada da Venezuela em Brasília e emitir uma opinião que poderia ser considerada uma interferência em assuntos internos de um país que eu amo.
Meu coração é da esquerda, isso diz tudo. Meu coração está com Lula e o projeto que ele encarna, e a projeção que ele está dando ao Brasil. Todo brasileiro ou brasileira deveria estar orgulhoso ou orgulhosa do presidente que tem e de sua obra.
Eu cheguei à América Latina antes de Lula e via um Brasil submisso às ordens dos EUA.
Hoje vejo um Brasil independente, livre, desempenhando o papel que deve desempenhar como uma potência emergente, contribuindo para a unidade da América Latina, para a luta pela justiça na África, para a luta pela paz no Oriente Médio, e Lula à frente desta dinâmica.
Então, não vou responder como você quer, mas vou dizer uma coisa. Independentemente do que a maioria do povo brasileiro decidir nas eleições de outubro, eu quero que as relações entre Brasil e Venezuela não deem um passo para trás.
Chávez diz ver boa-vontade em americano, mas afirma que poderiam matá-lo caso ele rompesse com "máquina imperial"
Presidente venezuelano afirma que não há ditadura em seu país e que gosta de "navegar nas águas da maior liberdade de expressão"
Na continuação da entrevista, Hugo Chávez diz que, se Barack Obama romper com os conservadores dos EUA, poderá ser morto e revela um encontro com o presidente americano durante a Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago.
DITADURA
Bom, na Venezuela, isso aconteceu [haver uma ditadura]. Mas não foi precisamente comigo e conosco. Aconteceu a partir de 1961, com a Constituição que foi aprovada naquele ano, que foi feita como um pacto de cúpulas, sem consultar a população. Depois houve um conjunto de governos que governaram ferreamente aquilo.
Por 40 anos, perseguindo, fazendo desaparecer pessoas, torturando, roubando, saqueando o país. Isso acabou sendo uma verdadeira ditadura fantasiada de democracia.
Não é segredo para ninguém que desde antes da prisão [em 1992, quando participou de uma tentativa de golpe de Estado] nós já tínhamos um foco no aspecto estratégico: convocar uma Assembleia Nacional Constituinte e fundar novamente a República. Coisa que foi conseguida, graças a Deus, não pela via militar, mas pela via popular democrática, por meio de uma Constituição que foi discutida por todos e aprovada em referendo nacional.
É a única Constituição em nossa história que foi feita em referendo e aprovada por todo um povo. Então, que ditadura?
Uma vez Lula disse, quando foi questionado sobre o ditador Chávez, que a Venezuela tem excesso de democracia, do ponto de vista que na Venezuela há eleição todo ano. Há uma democracia plena, profunda.
REELEIÇÃO ILIMITADA
O que nós queremos, e o que vai ser perpetuado no poder na Venezuela é um povo, é um regime democrático. Na Venezuela existe a possibilidade de que o presidente possa ser reeleito tantas vezes quanto o povo quiser. O mais importante é que é uma decisão do povo. Que eu seja reeleito de novo dependerá de muitas variáveis. Isso não está escrito desde agora, dependerá de muitas coisas.
Afinal de contas, será o povo venezuelano a votar em eleições livres e com um dos sistemas eleitorais mais avançados do mundo, dos mais transparentes do mundo, tudo de maneira eletrônica, com observadores internacionais. Será decidido pelo povo. Isso se chama democracia, é o poder do povo.
OPOSIÇÃO
No início do meu governo, tentei fazer uma política de aproximação a outros setores, de incorporação de grupos políticos distintos, mas terminamos num golpe de Estado. Temos uma oposição na Venezuela que não reconhece resultados eleitorais quando perde e que, além disso, apoia golpes de Estado. É uma oposição violenta, golpista, que muitas vezes promove abertamente o golpe, promove que me assassinem, promove que os EUA interfiram na Venezuela.
GOLPE DE 2002
Fui detido. Durou só uma noite porque as pessoas começaram a ir às ruas imediatamente. Então, os golpistas decidiram me levar a uma baía, à beira do mar. Foi uma tirania de dois dias, mataram mais de cem pessoas, eliminaram todos os poderes -e depois me acusam de ditador. No dia 24, eliminaram o Congresso, o Supremo Tribunal e todos os tribunais, os governos dos Estados, os governos municipais, o Supremo Tribunal Eleitoral, eliminaram tudo.
Apagaram a Constituição. Lembro-me de que em um momento eu estava ali disposto a ser morto e, em seguida, apareceu um grupo de soldados dizendo que, se me matassem, todos se matariam. Aí, a situação mudou. Eu, que estava morto, ressuscitei.
Não tenho nenhuma dúvida de que a linha vinha de cima [dos EUA]. Conhecendo quem estava no governo dos EUA, que era Bush, e conhecendo os assassinos que haviam me capturado, não há dúvida de que iam me matar.
DISCURSOS DUROS
Se você avaliar cada vez que respondo com uma palavra ou outra, uma expressão mais forte, sempre estou respondendo a agressões. Os colombianos me acusam de ter, na Venezuela, não sei quantos guerrilheiros, acampamentos guerrilheiros, campos de treinamento para terroristas, que temos um santuário para o narcotráfico. Cada vez que respondo, não é por mim. O que importa é a verdade e a dignidade de um povo, o povo venezuelano.
IMPRENSA
Eu gosto de navegar nas águas da maior liberdade de expressão e me sinto como um peixe dentro d'água neste debate televisivo ou no rádio. Tenho uma coluna aos domingos. Criei uma conta no Twitter ontem [na terça], em duas horas já tinha 30 mil seguidores. Adoro comunicação. As cadeias de rádio e TV na Venezuela têm tradição de muitos anos, quase todos os presidentes as usaram, uns mais, outros menos.
O assunto da concessão a uma empresa de televisão [RCTV, que não teve a concessão renovada]... Disseram que houve fechamento. Não houve nenhum fechamento. Simplesmente o sinal é do Estado, e o Estado considerou que não era conveniente renová-lo.
Era uma emissora que tinha não menos do que 20 processos de investigação, violação de leis, e prosseguia se negando a cumprir as leis. Prosseguiram violando as leis abertamente, desafiando o governo e a Constituição. Pelas leis, a concessão não foi renovada. Quem pode dizer que isso é violar a liberdade de expressão?
Eu te convido a ir a Caracas e ligar nos canais de TV, sintonizar as emissoras de rádio. Você poderá ver e desfrutar da maior liberdade de expressão de um povo e as diferentes correntes. Lá me insultam na televisão, e eu não me importo. Fazem sátiras, humor, eu não me importo.
BARACK OBAMA
Não estou decepcionado. Apenas creio que se deva entender, como disse Fidel Castro, que Obama parecia ser um homem inteligente, e é, de boa-vontade, muito trabalhador, com experiência política. Que bom que tivesse boas intenções, mas à parte isso, ele é o presidente do império, de uma máquina imperial. É uma grande contradição.
Te digo que, se Obama seguisse uma linha pacifista de verdade, se seguisse uma linha de se aproximar à Venezuela, como parece que tentou no começo... Nos EUA caíram em cima dele só por ter nos oferecido a mão. Poderiam matar Obama. Se ele romper com a máquina imperial, podem matá-lo como mataram John F. Kennedy (1963).
LULA FAZ PONTE
Lembro-me da reunião particular que fizemos em Trinidad e Tobago. Lula falou com Obama de coração. Eu estava ao seu lado [de Obama], e Lula disse uma coisa sublime, que me deixou muito emocionado, e até o abracei. Ele disse a Obama: "Chávez é um homem bom. Ele não é isso que dizem por aí". Lula pediu que eu me aproximasse de Obama, e até sorrimos, brincamos um pouco, a ponto de Evo [Morales] dizer: "Isso parece o fim do mundo, Chávez e Obama abraçados".
Inclusive, quando ele foi se despedir, se aproximou e falamos em particular por uns cinco minutos. Ele deu a mão de novo, e um sorriso, mas depois caíram em cima dele. Eu disse a ele: quero ser seu amigo, Obama. Quero que discutamos sobre narcotráfico, sobre segurança, sobre a guerrilha colombiana, sobre a paz, sobre o petróleo, sobre a economia, mas que possamos fazê-lo com respeito. Mas não foi possível, acho que ele deixou que a avalanche imperial o derrotasse.
FHC E BUSH
Fomos bons amigos [eu e Fernando Henrique Cardoso]. Lembro que na conferência do Canadá, Cardoso pediu que eu me aproximasse e falasse com Bush. Logo estávamos eu e Bush conversando, com Cardoso servindo de intérprete. Falamos por volta de 10 minutos.
CUBA
Eu acho que não [responde a pergunta se a Revolução Cubana, um sonho, virou pesadelo]. Cuba não é nenhum pesadelo. Eu acho que o pesadelo do mundo é o império ianque. O Iraque é um pesadelo. O Afeganistão é um pesadelo. A miséria na América Latina e na África é um pesadelo.
Chávez fala sobre a infância e diz que torce para o Brasil na Copa
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chavez apóia Dilma contra Serra , confirmou isso em sua visita a Cinquentenária capital brasileira . Stédile , líder dos SEM-TERRA disse o mesmo . Serra enfrentará o PT , o MST e os Bolivarianos e vencerá .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Diga-me com andas e dirte-ei quem és...Stédile e Chávez afirmaram seu apoio a Dilma . Não é invenção da Imprensa . O eleitor brasileiro julgará se alguém que conta com esses apoiadores merece ser eleita presidenta do Brasil . É de se notar o silencioso desconforto manifestado pelos foristas simpatizantes da dublê da Norma Benguell aqui do DB com essas companhias desagradáveis da candidata governista .DELTA22 escreveu:
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
Re: CHAVEZ: de novo.
Ah, sei... O povo vai olhar pro Chavez e pro Stédile e associar com o futuro governo... Talvez olhe para o Governo FHC também e associe ao Serra! Ah, não, mas ai é sacanagem, né?Dieneces escreveu:Diga-me com andas e dirte-ei quem és...Stédile e Chávez afirmaram seu apoio a Dilma . Não é invenção da Imprensa . O eleitor brasileiro julgará se alguém que conta com esses apoiadores merece ser eleita presidenta do Brasil . É de se notar o silencioso desconforto manifestado pelos foristas simpatizantes da dublê da Norma Benguell aqui do DB com essas companhias desagradáveis da candidata governista .DELTA22 escreveu:
Vamos associar tudo a tudo? Ótimo! Quem sabe o PSDb não queira mencionar, por associação, o papo furado dos dólares de Cuba que só a revista "Veja"(?) viu --- daí o nome da revista --- ou quiçá também sobre espaço para procurarmos o ouro de Moscou???
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Re: CHAVEZ: de novo.
DELTA22 escreveu:Ah, sei... O povo vai olhar pro Chavez e pro Stédile e associar com o futuro governo... Talvez olhe para o Governo FHC também... Ah, não, mas ai é sacanagem, né?Dieneces escreveu:Diga-me com andas e dirte-ei quem és...Stédile e Chávez afirmaram seu apoio a Dilma . Não é invenção da Imprensa . O eleitor brasileiro julgará se alguém que conta com esses apoiadores merece ser eleita presidenta do Brasil . É de se notar o silencioso desconforto manifestado pelos foristas simpatizantes da dublê da Norma Benguell aqui do DB com essas companhias desagradáveis da candidata governista .
Vamos associar tudo a tudo? Ótimo! Quem sabe o PSDb não queira mencionar, por associação, o papo furado dos dólares de Cuba que só a revista "Veja"(?) viu --- daí o nome da revista --- ou quiçá também sobre espaço para procurarmos o ouro de Moscou???
O tópico não é pertinente à isso. Encerro por aqui.
Apoiado !!!
Basta somente que o Serra não vença para entregar o Brasil aos estrangeiros, como fez o FHC !!
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Re: CHAVEZ: de novo.
Já aí discordo: para mim é tão patética essa visão quanto a do 'Serra versus O Mal' do Dieneces...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Concordo com tudo dito.Dieneces escreveu:Diga-me com andas e dirte-ei quem és...Stédile e Chávez afirmaram seu apoio a Dilma . Não é invenção da Imprensa . O eleitor brasileiro julgará se alguém que conta com esses apoiadores merece ser eleita presidenta do Brasil . É de se notar o silencioso desconforto manifestado pelos foristas simpatizantes da dublê da Norma Benguell aqui do DB com essas companhias desagradáveis da candidata governista .DELTA22 escreveu:
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.