Sim, concordo. A influencia politico estratégica pode determinar as escolhas. Mas os outros fatores podem contribuir para a decisão. Mas jogar apenas o peso politico dos EUA-e não qualidade do equipamento, apoio logistico, preco- como determinante para uma venda maior de equipamentos militares que a Franca eu acho pouco factível.
Eu não acho não, porque reconhecem que os M-2000 são equivalentes ou melhores em alguns aspectos que o F-16, por exemplo.
Outra coisa, concorrências como a da Coréia do Sul, pode dar alguma coisa que não seja made-in-USA?
Japão, um penca de pendurados da OTAN...
Enfim, existe sim muita influência política nas compras e isso prevalece sobre o aspecto puramente técnico, e isso acontece em TODOS os lugares, inclusive nos EUA.
E eu nunca disse "apenas", eu disse "também" o peso político é a justificativa para mais F-16 que M-2000, por exemplo.
Você não vai achar um post meu dizendo que equipamento americano é ruim. Tem seus defeitos como qualquer um , mas eu não generalizo dizendo que nada deles presta, que
tudo é assalto, que é
tudo caro, que
tudo isso,
tudo aquilo...
Mas eu penso que é impossível achar que teremos liberdade política com equipamento americano na nossa defesa aérea, quando eles mesmos estipulam de cara uma multa de 5% sobre contratos quebrados..
Você já deve ter lido algumas vezes eu escrever que o Rafale, na minha opinião, é a opção menos ruim, nunca a melhor de todas as possíveis.
Mas do que restou, é o que nos resta. Assim mesmo, com redundância e tudo.
""deve ter acreditado em alguma versão monstruosa de alguem que te contou""
do modo qeu vc está criando uma celeuma sobre as LM2500, parece que te contaram algo aterrador. Ah, a MB continua comprando material norte-americano...
O aterrador, como eu disse anteriormente, depende do ponto de vista. Tem gente que achou tudo muito normal, outras não.
E não fui eu que criou celeuma, foi o fornecedor e o governo deles. Eu apenas comento.
A MB
continua comprando made-in-USA até termos os equivalentes nacionais e são compras claramente de prateleira, sem ToTs de monta, ou mínimas.
Se o FX fosse uma prateleirada , sem nenhum compromisso estratégico/político/industrial, eu optaria pelo F-18E.
Bom avião, boa logística, boas armas, bom treinamento...
Mas o FX vai além disso.
Carlos, os M2000 serão desativados em 2014. Estruturalmente eles aguentam mais tempo. As turbinas teriam de ser trocadas. A FAB poderia receber o FX2 e continuar operando-os. Mas não vai. Porque não compensa.
São 12 caças, comprados desde sempre como tampões para o FX, com data prá aposentarem-se na FAB.
Mas o que se estava falando é que vão sair porque não prestam, não funcionam e etc, etc, etc.
Falar nisso, e os Impalas? Vão ficar?
Nunca viu alguém ser chamado de trator?Significa mandão, centralizador. Esse é o comportamnento dele
Ué, mas o cara é o MinDef, ele é o cmte das FAs, tá escrito na lei.
Ele deveria delegar as decisões mais importantes, como o FX, aos seus subordinados, ou trabalhar junto com eles e decidir com base no que lhes dizem?
Acreditar que uma decisão dessa magnitude é tomada apenas na base das simpatias, cachaçadas, diarréias, corrupção...
Eu particularmente prefiro ver como uma decisão tomada de acordo com o que segue o GF como um todo, bastando-me ver a linha de ação do MRE, Itamaraty, MinIndCom, MinDef... Todos apontam numa mesma direção político-estratégica.
Estranho seria, a meu ver, uma decisão completamente fora de sintonia com esses outro órgãos do GF.
Vc está radicalizando. Eu não disse apenas 1 brigadeiro. Até porque isso não daria para contar, tenho poucos contatos.Mas que se observa na FAB uma preferencia maior pelos norte-americanos frente aos franceses, isso sim.
Bem, o nº de pilotos de F-5 sempre foi ao menos três vezes o nº de pilotos de Mirage. Isso por si só já leva as simpatias prá um lado da mesa.
E sobre a preferência, concordando que ela hipoteticamente existe, devemos então mudar a política governamental, o planejamento estratégico, os estudos diplomáticos e comerciais, enfim, devemos mudar tudo isso que são o futuro do país de acordo com vários setores do governo, nos quais labutam ótimos profissionais, tanto quanto em qualquer outro, inclusive FAs; devemos submeter tudo isso às simpatias/preferências/gostos?
Muda-se tudo, ou será que a FAB pode se adaptar?
Quem sabe o GF esteja negociando com a França condições melhores, ou muito melhores que as conseguidas com os M-III e M-2000?
Se assim for, a aceitação e adaptação da FAB aos
terríveis franceses talvez seja um obstáculo possível de ser superado, mesmo com toda a preferência fabiana por material exclusivamente americano.
Ou talvez seja mais fácil mudarmos tudo e a FAB continuar com seus caças prediletos.
Eu também acho
Concordo
Mas se a Dilma ganhar, na melhor das hipóteses, Rafale.
Faltou eu esclarecer prá quem/o quê será o "melhor das hipóteses".
Acho que sim, teremos um grande caça se não decidirem o FX por agora e passarem a decisão para a Dilma. Literalmente.
Então, dependendo de quem esteja observando, a melhor das hipótese TEM que ser o Rafale, porque existe outra, terrível, e não ficaremos sem nada.
Estou me referindo ao que alguns do Forum falam. Dão uma importancia grande a decisão politica e pouca a escolha da FAB
Acho que não é bem assim não.
Creio que se diz é que, se a decisão da FAB for diametralmente oposta ao GF, este deve prevalecer, porque este foi eleito para decidir pelo povo, que afinal é quem escolhe os rumos do país.
Então, temos uma short-list em que todos servem à FAB, todos atendem. Logo, se tecnicamente todos servem, só pode caber ao GF a decisão política.
É assim que é, e se a FAB escolher PAK-FA num governo Serra e essa decisão for em direção oposta às políticas deste governo, hipoteticamente falando, ela não vai levar.
Isso já aconteceu, duas vezes.
Porque agora deveria ser diferente?
É assim que funciona, que dirá a USAF e o sr Obama com a tesoura cortando as asas do F-22 e chegando bem perto do F-35.
Vc mesmo não reconhece que se der Serra, o Rafale não leva? É a isso a que eu me referia: escolhas de Governos passageiros em contraponto a escolhas das Forcas que operarão por décadas. Os Governos vão. E as Forcas é que ficam com esses equipamentos
Não leva porque a
política do PSDB não comporta uma aliança com a França.
Não tem nada a ver com preço, tecnologia, desempenho e etc, é uma questão puramente
política.
Aliás, a FAB não levou nem escolhendo o Gripen-C ou SU-35. Talvez os fabianos devessem votar na Dilma, assim pelo menos alguma coisa vem.
A menos que F-5M seja suficiente.
Sobre as escolhas das Forças, e se estivéssemos agora com uma penca de Kfir-C10?
CASA 214?
Impalas...
E sobre ficar com equip. realmente tem os M-60 que não deixam de ser provo do que é uma política equivocada.
Abraços!