Fórum Defesa Brasil

Lamentável esta perda.
Apesar das opiniões contra, seria um projeto que poderia ser atualizado de forma a gerar um CC de nível, com certeza, superior ao Leo 1A5....

Ainda falam em preservar a história.

Se não me engano, apesar de termos ainda projetistas que trabalharam no projeto, as plantas foram todas perdidas, inclusive aquelas que estavam armazenados em computadores.
Teriamos que começar literalmente do zero.

Hélio[/quote]


Bom dia a todos,

Mas o EB não ficou responsável por todo o material da massa falida da Engesa?

Abraços

gaitero escreveu:

EDSON escreveu:Nisto você tem razão Prick um CC moderno não deve pesar mais que 40 toneladas acho eu e sim primar pela velocidade do que pela proteção.

Só e somente só se você puder ver e atirar primeiro... e logicamente, que seu ataque seja eficiente...

Ai sim, reduzir a blindagem e aumentar a velocidade faria sentido...

Até o momento isto ainda não aconteceu...

O problema é que blindagem hoje, não é sinônimo de invulnerabilidade no TO. O galho é encontrar um ponto de equilíbrio entre proteção e mobilidade. Acredito que MBT´s de quase 70 toneladas sejam uma aberração no TO do futuro. Qual o peso ideal? É um interessante debate.

Amigos
Talvez o Bacchi pode responder melhor, mas após a falencia da ENGESA todo o acervo de bens foi passado para pagar as dividas trabalhistas, e o que sobrou, para pagar os fornecedores.
Quando um juiz decreta uma falencia, todos os bens passam a ser alienados, e o acesso às instalações fica bloqueado.
Não houve a cautela das FA durante o processo da falencia, de requisitar as plantas dos projetos, mesmo porque segundo algumas fontes jornalisticas da época, as FA estavam cansados de aturar o Whitaker aparecer em Brasilia com o pires na mão. Devemos recordar também que estavamos no governo Collor, portanto sem o poder politico que as FA tinham, como algums anos antes.
Uma grande dificuldade que nós pesquisadores estamos encontrando, é a ausencia de plantas originais de vários projetos de blindados brasileiros. A principio imaginamos que todas as plantas dos projetos estivessem arquivados no CTEX, mas estavamos enganados.
A unica coisa que sobrou são dos projetos da Motopeças, segundo informações extra-oficiais de engenheiros que lá trabalham, todo arquivo morto estaria ainda na fábrica de Sorocaba-SP. Entretanto a diretoria da Motopeças devido ao grande prejuizo que tiveram com projetos de blindados( principalmente com o Charrua) quando perguntamos se podiamos consultar os projetos, tiveram um ataque de urticária, e recusaram o nosso acesso.

Abraços
Hélio

A despeito dos amantes das lagartas e dos grandes MBT´s. O que temos observado no mundo, é que as forças blindadas estão tomando a seguinte configuração, um pequeno núcleo mais blindado e sobre lagartas, e uma grande força sobre rodas e mais leves em sua volta. Atuando em conjunto com Helos AT e outros meios aéreos.

[ ]´s

PRick escreveu:

gaitero escreveu: Só e somente só se você puder ver e atirar primeiro... e logicamente, que seu ataque seja eficiente...

Ai sim, reduzir a blindagem e aumentar a velocidade faria sentido...

Até o momento isto ainda não aconteceu...

O problema é que blindagem hoje, não é sinônimo de invulnerabilidade no TO. O galho é encontrar um ponto de equilíbrio entre proteção e mobilidade. Acredito que MBT´s de quase 70 toneladas sejam uma aberração no TO do futuro. Qual o peso ideal? É um interessante debate.

Prick
Estou de pleno acordo com vc.
Em vista da presença cada vez maior de armas anti-tanque, helicopteros de combate, no TO hemisfério sul da america latina, prefiro que se projete um blindado que dê maior enfase na mobilidade do que na blindagem.

Abraços
Hélio

Hélio,
a sua opinião coincide a minha postada anteriormente......
Creio que seja esta a aposta da maioria dos países europeus.

Sem mencionar que a capacidade dos sistemas ativos de proteção esta crescendo muito.

eligioep escreveu:Hélio,
a sua opinião coincide a minha postada anteriormente......
Creio que seja esta a aposta da maioria dos países europeus.

O problema é que isto ainda não aconteceu...

Não se pensou em blindados menores para serem mais eficientes... para verem primeiro, para serem mais ágeis no TO, o Centauro não foi desenvolvido para isto, se assumiu estas atribuições, foi por redução de $$. mas é evidente que ele é peso pena se sua função for enfrentar uma força blindada de verdade.

Agora, que esta pode ser uma solução se bem estruturada, não tenho dúvidas.

Reginaldo Bacchi escreveu:Eu não consegui entender o que os chineses tem com isto.

Se engenheiros brasileiros que nunca tinham projetado um carro de combate (tanque) antes, conseguiram projetar um chassi em 1 (um) ano, por que isto não poderia ser feito de novo?

Eu acredito na qualidade dos engenheiros brasileiros.

Quem forneceu as caixas de cambio dos dois Osorios foi a ZF.

Bacchi

Sei que foi a ZF. Mas havia problemas na transmissão. Lembre-se que o motor era, originariamente, estacionário e a conversão para uso em carro de combate não foi tão fácil quanto se pensa. A Renk prestou assistência no projeto. Quanto à referência aos chineses, foi humor. Dizem por aí que são os mestres da cópia.

A verdade é que pouco sobrou do trabalho da Engesa no Osório. O general Paiva Chaves confirmou-me em on.

Abraços

Pepê

helio escreveu:Amigos
Talvez o Bacchi pode responder melhor, mas após a falencia da ENGESA todo o acervo de bens foi passado para pagar as dividas trabalhistas, e o que sobrou, para pagar os fornecedores.
Quando um juiz decreta uma falencia, todos os bens passam a ser alienados, e o acesso às instalações fica bloqueado.
Não houve a cautela das FA durante o processo da falencia, de requisitar as plantas dos projetos, mesmo porque segundo algumas fontes jornalisticas da época, as FA estavam cansados de aturar o Whitaker aparecer em Brasilia com o pires na mão. Devemos recordar também que estavamos no governo Collor, portanto sem o poder politico que as FA tinham, como algums anos antes.
Uma grande dificuldade que nós pesquisadores estamos encontrando, é a ausencia de plantas originais de vários projetos de blindados brasileiros. A principio imaginamos que todas as plantas dos projetos estivessem arquivados no CTEX, mas estavamos enganados.
A unica coisa que sobrou são dos projetos da Motopeças, segundo informações extra-oficiais de engenheiros que lá trabalham, todo arquivo morto estaria ainda na fábrica de Sorocaba-SP. Entretanto a diretoria da Motopeças devido ao grande prejuizo que tiveram com projetos de blindados( principalmente com o Charrua) quando perguntamos se podiamos consultar os projetos, tiveram um ataque de urticária, e recusaram o nosso acesso.

Abraços
Hélio

As plantas, pelo que sei, incompletas encontram com a Imbel. Informações do general Paiva Chaves. Sobraram menos de 20% dos desenhos do Osório.

helio escreveu:Prick
Estou de pleno acordo com vc.
Em vista da presença cada vez maior de armas anti-tanque, helicopteros de combate, no TO hemisfério sul da america latina, prefiro que se projete um blindado que dê maior enfase na mobilidade do que na blindagem.

Abraços
Hélio

Acho que o EB está em sintonia com essa idéia. Em maio de 2010 foi feita uma apresentação pelo grupo polonês Bumar/Obrum da família de carros de combate PCL, que algum tempo depois viria a se chamar de Anders, no QGEx.



Pode ser um indicativo de que se planeja, no médio prazo, uma família completa sobre lagartas, incluindo um CC leve (em torno das 40 toneladas, como o Leopard 1).

VBC Leo 1BE


VBC Leo 1A5BR




VE Eng






VE Soc

credito: aman

gaitero escreveu:

eligioep escreveu:Hélio,
a sua opinião coincide a minha postada anteriormente......
Creio que seja esta a aposta da maioria dos países europeus.

O problema é que isto ainda não aconteceu...

Não se pensou em blindados menores para serem mais eficientes... para verem primeiro, para serem mais ágeis no TO, o Centauro não foi desenvolvido para isto, se assumiu estas atribuições, foi por redução de $$. mas é evidente que ele é peso pena se sua função for enfrentar uma força blindada de verdade.

Agora, que esta pode ser uma solução se bem estruturada, não tenho dúvidas.

Na verdade, a maior parte do que anda por aí, e até mesmo de vários projetos e produção atual ainda é coisa da Guerra Fria. No máximo se revisou e se fez upgrade no que já existe em termos de CC´s. Ainda existem muitas dúvidas no ar para uma nova geração de CC´s.

[]´s