Marino escreveu:Elson, dá uma olhada nas navais e terrestres.
Muita matéria sobre a Itália.
OK, Vou dar uma olhada !!!
Obrigado !!!!
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Marino escreveu:Elson, dá uma olhada nas navais e terrestres.
Muita matéria sobre a Itália.
Olá Hélio,helio escreveu: Bender
Vou comentar o que vc escreveu de forma muito mais direta e sem floreios.
Antes de mais nada é necessário descrever os reais motivos que teve como fim o cancelamento do acordo militar EUA X BRASIL durante o governo Geisel. quero esclarecer que os ufanistas adoram descrever que o Brasil estava cansado de receber equipamento obsoleto do EUA.
- os EUA pelo contrario chegaram a oferecer equipamento mais moderno, e constantemente o Brasil preferiu receber um mais obsoleto, por questões orçamentárias. Um bom exemplo são os M113 que o EB recebeu centenas, entretanto do modelo mais primitivo, ao invés de adquirir os M113A1(tal qual o CFN) preferiram os beberrões M113 que sequer pivoteam sobre os seu eixo.
A razão verdadeira do rompimento foi o condicionamento que os EUA impuseram de continuar a fornecer ajuda, se impos na época do respeito aos direitos humanos, coisa que o Brasil que tinha acabado a guerrilha do Araguaia, não queria nem negociar. O mesmo aconteceu com o Chile que alem dos EUA sofreu embargo de armas de vários outros paises .
Quanto as compras durante o governo FHC nada tem a ver com submissão com os EUA e outras teorias mais . Pelo contrário , o viés era sempre anti EUA, vejam por exemplo a aquisição dos M60TTS que muitos torceram o nariz, inclusive o alto comando do EB, comprando sobressalentes de forma desdenhosa, e dando muito mais atenção aos Leopard 1BE da bélgica.
A historia mostra bem, qual deles foi mais util para o nosso país. Os M60 apesar de tratados como sucata, resistem bravamente o inventário do EB, enquanto as sucatas belgas que nem os Chilenos quiseram, amargam a indisponibilidade.
A FAB não tem nenhuma preferencia ideologica pelos EUA, aliás é uma pena que não exista aqui no forum nenhum integrante da FAB para dissipar de vez esta ideia .
entretanto uma coisa é certa, ao mudarem o vies e adquirirem os mirage III e posteriormente os M2000, amargam profundamente problemas de custo operacional dos caças franceses, bem como da intransigencia quanto a negociação de preço deles.
O mais estranho que ao mostrar preferencia técnica por equipamento dos EUA muitos do forum interpretam isto por vies politico de uma FA, ao invés de tentar entender que os militares da FAB querem voar, e não de escolhas politicas.
Hélio
Vc tem toda razão,entretanto o mundo passou a ter interesse nos mirages após a guerra dos 6 dias. Os EUA ofereceram os f-5 Freedom fighter, que não interessava ao Brasil.pampa_01 escreveu:Agora eu não entendi, o Brasil não tinha Mirages como primeira opção, só os comprou pq os EUA não quiseram nos vender o F4 Phanton.
Rapaz, gostaria de salientar, se esse post tiver origem no meu, que a minha indignação NÃO ESTÁ orientada à atuação da FAB, muito pelo contrário. O que ela tinha que fazer, já fez.Jin Jones escreveu:Percebe-se os nervosismo de alguns colegas induzindo a um desrespeito chulo para com a FAB, isso é lamentar
Hélio, tenho de concordar consigo em muitas coisas que escreveu, especialmente assumir a culpa do próprio Brasil, pelas escolhas que fez, em diversos campos. No entanto, como já discutimos, continua com várias imprecisões.helio escreveu:Vc tem toda razão,entretanto o mundo passou a ter interesse nos mirages após a guerra dos 6 dias. Os EUA ofereceram os f-5 Freedom fighter, que não interessava ao Brasil.pampa_01 escreveu:Agora eu não entendi, o Brasil não tinha Mirages como primeira opção, só os comprou pq os EUA não quiseram nos vender o F4 Phanton.
Entretanto quando surgiu o F-5E Tiger , a FAB se interessou, e mostrou ser um avião muito mais confiavel que os Mirage, basta dizer que continua em atividade até hoje, enquanto o Mirage, embora muito menos voados pela FAB,de tão caro para operar, nem compensava um upgrade.
Na historia da america latina, foi oferecido ao Brasil alguns aviões modernos pelos EUA, tais como o F-86, entretanto o Brasil não tinha dinheiro, teve que permutar com algodão os Meteor ingleses, enquanto o Peru,Venezuela,Equador adquiriram mesmo caros e sem permuta os Camberra,o Hunter(Peru) da mesma Gra Bretanha. E mesmo pagando caro a Venezuela e o Peru adquiriram F-86 dos EUA.
O Brasil só aceitou equipamento barato via MAP como B-26 Invader(para os paises pobres que não conseguiam adquirir Camberras), T-33 e F-80C(argh!) para os que não conseguiam adquirir F-86.O curioso é que o Peru teve Camberra+B-26, e F-86 + F-80.
Entretanto dai concluir que os EUA so queriam vender sucata, como podem ver, não é verdade.
As compras da MB então foram também pifias, compraram 2 submarinos classe Balao equipados com apenas 3 torpedos cada(sendo um deles de instrução) e 2 cruzadores (St Louis e Brooklin) mais do que obsoletos.
O EB então somente em 1961 recebeu seus primeiros M41, e por causa do preço adquiriu sucessivos lotes nos anos 60 e 70 chegando as centenas.
Abraços
Hélio
Alô alô JUAREZ CASTRO!!!!Esses 2 contratorpedeiros, foram os que o embaixador Americano proibiu de usar e o CM, mandou às favas, não foi?
CM, eu li o Helio escrever "dois cruzadores" e não vi dois contratorpedeiros.Carlos Mathias escreveu:Alô alô JUAREZ CASTRO!!!!Esses 2 contratorpedeiros, foram os que o embaixador Americano proibiu de usar e o CM, mandou às favas, não foi?
Essa (e outras) Jesus viu também!
Já comecei a fazer um outro altar aqui, esse com estrelinhas azuis e listrinhas brancas/vermelhas.
Ainda há quem pense que o problema é o equipamento americano, a máquina em si.
E o Juarez embarcou nessa.Qual das 3 Forças Armadas tinham capacidade e prontidão necessária para atuar em situações de emergência como:
Rapá, você tinha que ver é eles (EUA) quando chegaram na I-GM, tropa de caçar marginal mexicano!Os "especialistas" dizem q. a FAB é cria dos EUA como se isso fosse um sacrilégio, pior o que aconteceu com o EB na WWII aonde a FEB estava usando equip. e taticas francesas de combater em trincheiras
Olha, agora me vieram lágrimas de emoção... Agora sim eu entendo o Juarez.mas graças a Deus assim q. descemos dos navios na Italiaos Americanos viram o nosso equip. e nos deram equip. novo, condizente com aquele TO.
JC, tirando o sofá da sala?CM, eu li o Helio escrever "dois cruzadores" e não vi dois contratorpedeiros.
CM, Jesus vê tudo, tudo mesmo.
Grande abraço
A FAB avaliou o Lightning, Mirage, Draken, e F-104.pampa_01 escreveu:Agora eu não entendi, o Brasil não tinha Mirages como primeira opção, só os comprou pq os EUA não quiseram nos vender o F4 Phanton.
Fonte: http://www.abra-pc.com.br/estoria49.html#493 (Lauro Ney Menezes, Piloto de Caça - Turma de 1948)(...)
Seguramente, o melhor intérprete das idéias do Min. Márcio foi o Chefe da GM-4(10) , Cel. Av. CASSIANO PEREIRA; este sim, foi o pai (se não a parteira) do “bebê”: o caça de interceptação. CASSIANO, com o aval ministerial, criou a CEPAI (Comissão de Estudos para o Avião de Interceptação) e a compôs sob a nossa Chefia e a ela incorporou um time de raça tipo MOREIRA, FROTA, BARROS, OSIRES, DELVAUX. A essa Comissão coube avaliar um interceptador para compor o SISTEMA DA/CTA, idealizado pelo Min. Márcio, com base em Estudo de Estado-Maior (EEM) elaborado pelos então Cel. Av. BINS (Binzão), Moreira Lima (atual Diretor do Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica - INCAER), Paulo Delvaux (Piloto de Caça da T-45 e Engenheiro Eletrônico), Chaves de Miranda (Piloto de Caça da T-45) e JANVROT (Piloto de Caça da T-45 e Engenheiro Eletrônico). A CEPAI avaliou o "MIRAGE' III, "LIGHTNING" MK 55, "DRAKEN", F-104 e os treinadores "MACCHI" 326-G e "BAC" 167. Estávamos em Março de 1969.
Analisados os resultados, a aeronave "MIRAGE" III-E foi sugerida como a preferida pela FAB e o relatório final foi entregue ao Min. Márcio que (com a presença do Pres. da CEPAI) apresentou-o ao Presidente da República Gen. Costa e Silva. Alegando razões de ordem político-conjuntural, o Pres. Costa e Silva inclinou-se pela solução da aeronave inglesa "LIGHTNING" e propôs que a análise fosse refeita. Tecnicamente, o "LIGHTNING" era inviável para operar na infraestrutura de pistas/pátios da FAB, mercê de seu excessivo peso (44.000lb) e pequena área de contato com o solo (52 polegadas quadradas). O relatório foi refeito e pronto para ser apresentado ao Pres. Costa e Silva. Para melhor avaliar os efeitos da decisão presidencial, um Grupo de Trabalho composto pelos Maj. Av. M.N.Moreira, Lélio Viana Lobo, Sérgio Ferolla, viajou para a Grã Bretanha e visitou as Bases de BINBROOK e WARTON para familiarizar-se com os impactos e necessidades operacionais e logísticas do "Lightning".
O Pres. Costa e Silva, logo após adoeceu e faleceu, vindo a ser substituído pelo Pres. Médici. Desta feita, procurado pelo insistente Min. Márcio, liberou a aquisição de 16 aeronaves "MIRAGE" III (12 do modelo "E" e 4 do modelo "D" de dois lugares) ao custo total do Programa de US$ 69 milhões (sendo cada aeronave cotada a US$ 1.150 mil cada, US$ 19 milhões de armamento/ missilistica/munição e o restante em equipamento de apoio, pista, hangar, Esquadrão de Supriemento e Manutenção (ESM) e ainda a TDI (Tabela de Distribuição Inicial) de peças de reposição.
(...)
Não sr, e quem botou o tal "SOFA"na sala não fui eu, fui um outro, aquele tu sabe....Carlos Mathias escreveu:JC, tirando o sofá da sala?CM, eu li o Helio escrever "dois cruzadores" e não vi dois contratorpedeiros.
CM, Jesus vê tudo, tudo mesmo.
Grande abraço
Com certeza tá vendo tudo, e não tarda os cartigo vão chegar. Arrependei-vos , arrependei-vos enquanto é tempo!