GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Exercício militar próximo à Amazônia irritou o governo
DE BRASÍLIA
O Brasil advertiu os Estados Unidos sobre o risco de exercícios militares realizados em países limítrofes da Amazônia, revelam os documentos do Itamaraty agora liberados ao público.
Em setembro de 1993, o embaixador brasileiro em Washington, Sérgio Amaral, aproveitou um briefing feito pelo Departamento de Estados dos EUA "a um número selecionado de embaixadores" para dar o recado.
O Brasil estava particularmente contrariado com recentes exercícios realizados pelos EUA na Guiana, numa região localizada a cerca de 470 km da fronteira da capital de Roraima, Boa Vista.
Amaral levou a situação ao secretário de Estado assistente, Thomas McNamara: "O aumento da presença [dos EUA] e de exercícios militares em áreas sem nenhum perigo visível pode dar um sinal equivocado. Em vez de gerar tranquilidade, cria a percepção de riscos que requerem aumento dos efetivos e dos recursos militares nos países da região [América Latina]."
Embora não tenha citado a Amazônia, o recado do embaixador foi explícito. Meses antes, o Brasil havia trocado mensagens e telefonemas com autoridades dos EUA sobre exercícios na Guiana.
O Estado-Maior das Forças Armadas brasileiras acompanhou o assunto. Relatório do CIE (área de inteligência do Exército), retransmitido pelo Itamaraty em caráter confidencial, descreveu o treinamento de Forças Especiais dos EUA por mais de um mês, entre abril e maio de 1993.
Os norte-americanos empregaram mais de 180 homens, helicópteros e barcos.
O CIE se preocupava ainda com exercícios realizados na região, meses antes, pela França. "[...] Os exercícios foram executados de maneira que não houvesse conhecimento nem repercussão."
DE BRASÍLIA
O Brasil advertiu os Estados Unidos sobre o risco de exercícios militares realizados em países limítrofes da Amazônia, revelam os documentos do Itamaraty agora liberados ao público.
Em setembro de 1993, o embaixador brasileiro em Washington, Sérgio Amaral, aproveitou um briefing feito pelo Departamento de Estados dos EUA "a um número selecionado de embaixadores" para dar o recado.
O Brasil estava particularmente contrariado com recentes exercícios realizados pelos EUA na Guiana, numa região localizada a cerca de 470 km da fronteira da capital de Roraima, Boa Vista.
Amaral levou a situação ao secretário de Estado assistente, Thomas McNamara: "O aumento da presença [dos EUA] e de exercícios militares em áreas sem nenhum perigo visível pode dar um sinal equivocado. Em vez de gerar tranquilidade, cria a percepção de riscos que requerem aumento dos efetivos e dos recursos militares nos países da região [América Latina]."
Embora não tenha citado a Amazônia, o recado do embaixador foi explícito. Meses antes, o Brasil havia trocado mensagens e telefonemas com autoridades dos EUA sobre exercícios na Guiana.
O Estado-Maior das Forças Armadas brasileiras acompanhou o assunto. Relatório do CIE (área de inteligência do Exército), retransmitido pelo Itamaraty em caráter confidencial, descreveu o treinamento de Forças Especiais dos EUA por mais de um mês, entre abril e maio de 1993.
Os norte-americanos empregaram mais de 180 homens, helicópteros e barcos.
O CIE se preocupava ainda com exercícios realizados na região, meses antes, pela França. "[...] Os exercícios foram executados de maneira que não houvesse conhecimento nem repercussão."
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: GEOPOLÍTICA
Ainda há o caso do adido militar americano que foi pego em um vôo não autorizado no interior do Brasil.
O "flagra" foi dado por militares que o acusaram de espionagem (e era, dizendo ser fiscalização de narcotráfico).
Há alguns anos, colegas detiveram um avião americano no aeroporto de Manaus. O caso é que o avião, aparentemente civil, tinha militares como passageiros que se negavam a entregar seus passaportes e tentaram reagir a fiscalização do que levava o avião. O pessoal nosso cercou o avião e ameaçou invadir a força. Só então eles desceram e a bagagem foi revistada (eram armas e os caras eram mariners). A FAB cercou o avião e iniciou-se tratativas diplomáticas para a liberação.
Soube depois que as armas tiveram que descer e ficar sob custódia de uma unidade do EB. Segundo um colega que escoltou as armas elas seguiriam para um país da AL, nosso vizinho. Creio seria a Colômbia.
O "flagra" foi dado por militares que o acusaram de espionagem (e era, dizendo ser fiscalização de narcotráfico).
Há alguns anos, colegas detiveram um avião americano no aeroporto de Manaus. O caso é que o avião, aparentemente civil, tinha militares como passageiros que se negavam a entregar seus passaportes e tentaram reagir a fiscalização do que levava o avião. O pessoal nosso cercou o avião e ameaçou invadir a força. Só então eles desceram e a bagagem foi revistada (eram armas e os caras eram mariners). A FAB cercou o avião e iniciou-se tratativas diplomáticas para a liberação.
Soube depois que as armas tiveram que descer e ficar sob custódia de uma unidade do EB. Segundo um colega que escoltou as armas elas seguiriam para um país da AL, nosso vizinho. Creio seria a Colômbia.
Re: GEOPOLÍTICA
Diria que a política é um jogo de cartas marcadas,e a imprensa brasileira(principalmente:Folha,Estadão,O Globo e Veja) tem uma estranha e contumaz mania de "indicar" caminhos aos governantes,se pudessem inclusive decidiriam as questões do país eles mesmos de acordo com suas "idéias",nas eleições fazem muito isso.
As vezes tentam tratar os governantes como "marionetes",pois os seus leitores já estão presos por suas cordinhas faz tempo,e muitos gostam.
Eu tenho grandes desconfianças quando um orgão de imprensa declaradamente pró norte americano,expõe ao público mazelas e podres de seus amados e admirados a luz do sól,sem motivo aparente,tranasparência? E começaram por ai?.
Qual a intenção por traz desta atitude?
Bem,se esforçaram muito durante a campanha eleitoral e até no pós campanha em mostrar uma PresidentA Dilma Roussef radical,durona,irracível e inexperiente,falta só a pecha de irresponsável.
Portanto é preciso cautela quando os homens desta imprensa"dão a pista e sugerem" um caminho de atrito brasileiro com os EUA e quiçá alguma postura radical diante de tantos fatos tenebrosos que demostram capachismo encolhido do Brasil.
A tal "transparência da Folha" talvez traga mais revelações bombásticas sobre os homens maus do norte. Com qual objetivo?
Não podemos nos esquecer que esta gente pensa seus objetivos a longo prazo,e planos mirabolantes não lhes faltam,quando a idéia é trazer instabilidade politica ao país,a longa história de conspirações fabricadas deles, está aí para provar isso.
Não duvidemos portanto que sabem de algum segredo de cochia,e preparam o ambiente para criar alguma confrontação a nova PresidentA,isto vende jornal e ajuda seus cumpadres de sempre.
Já sei,eu sou paranóico que só enxerga conspirações...
SDS.
As vezes tentam tratar os governantes como "marionetes",pois os seus leitores já estão presos por suas cordinhas faz tempo,e muitos gostam.
Eu tenho grandes desconfianças quando um orgão de imprensa declaradamente pró norte americano,expõe ao público mazelas e podres de seus amados e admirados a luz do sól,sem motivo aparente,tranasparência? E começaram por ai?.
Qual a intenção por traz desta atitude?
Bem,se esforçaram muito durante a campanha eleitoral e até no pós campanha em mostrar uma PresidentA Dilma Roussef radical,durona,irracível e inexperiente,falta só a pecha de irresponsável.
Portanto é preciso cautela quando os homens desta imprensa"dão a pista e sugerem" um caminho de atrito brasileiro com os EUA e quiçá alguma postura radical diante de tantos fatos tenebrosos que demostram capachismo encolhido do Brasil.
A tal "transparência da Folha" talvez traga mais revelações bombásticas sobre os homens maus do norte. Com qual objetivo?
Não podemos nos esquecer que esta gente pensa seus objetivos a longo prazo,e planos mirabolantes não lhes faltam,quando a idéia é trazer instabilidade politica ao país,a longa história de conspirações fabricadas deles, está aí para provar isso.
Não duvidemos portanto que sabem de algum segredo de cochia,e preparam o ambiente para criar alguma confrontação a nova PresidentA,isto vende jornal e ajuda seus cumpadres de sempre.
Já sei,eu sou paranóico que só enxerga conspirações...

SDS.
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Re: GEOPOLÍTICA
Deixa eu fazer um questionamento.
Na opinião dos foristas qual será o proximo pais produtor de petrolei que será invadido/bombardeado etc?
Vamos aumentar o leque de opções, poderá ocorrar apenas uma revolução, um levante popular tambem.
Na opinião dos foristas qual será o proximo pais produtor de petrolei que será invadido/bombardeado etc?
Vamos aumentar o leque de opções, poderá ocorrar apenas uma revolução, um levante popular tambem.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Artigo interessante:
DESAFIOS ASSIMÉTRICOS DO BRASIL
http://planobrasil.com/2011/08/24/desaf ... do-brasil/
[]'s
DESAFIOS ASSIMÉTRICOS DO BRASIL
http://planobrasil.com/2011/08/24/desaf ... do-brasil/
[]'s
Alberto -
- Luiz Bastos
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Re: GEOPOLÍTICA
Interessante é este texto. PQP. A volta dos que não foram. Essa gentalha não se emenda. Continuam com a mesma pregação do fracassado governo FHC "o traíra".
pais do Real
Enviado por luisnassif, dom, 28/08/2011 - 07:33
Por Ernesto Camelo
VINICIUS TORRES FREIRE
Um programa de oposição radical
Para economistas tucanos, 'transição completa' do país depende de privatização ampla, geral e irrestrita
ECONOMISTAS UM dia associados ao governo tucano e a FHC têm um programa contra "tudo isso que está aí", como dizia o PT nos tempos fernandinos.
É um programa de oposição ao desenvolvimentismo acidental dos petistas. À herança econômica do estatismo militar (1964-85). À ideia de implantar um Estado de bem-estar social no Brasil, "à moda europeia"; à Carta de 1988.
Linhas de força desse "programa" foram apresentadas em seminário do Instituto FHC, na semana passada. Os expositores eram André Lara Rezende, Edmar Bacha, Gustavo Franco, Pedro Malan e Pérsio Arida.
O seminário era um debate intelectual, não reunião partidária, claro. Mas o que se pregava por lá?
Primeiro, redução de gasto público e impostos de modo a permitir o aumento da poupança, do poder de decisão privado sobre poupança e investimento e, de quebra, a queda dos juros.
Não se trata só da ladainha sobre gasto excessivo e inflação. Não se trata de coisa pequena, mas:
1) da limitação legal da despesa pública (ideia de Malan);
2) de equilíbrio orçamentário que dê conta não só do deficit anual (2,2% do PIB) mas ainda da monstruosa rolagem da dívida que deveria ser amortizada anualmente (17% do PIB. Ideia de Franco);
3) de reforma fiscal-constitucional que reconhecesse a ilusão de que poderemos ter um "welfare state" europeu (Malan e
Franco).
Segundo, propôs-se privatização, claro. Mas não só de empresas restantes ou da infraestrutura de serviços públicos. De um modo metafórico, mas não muito, propôs-se a "privatização" das reservas internacionais (ativos e moedas conversíveis comprados pelo BC, grosso modo dólares).
Isto é, sugeriu-se a liberdade geral de manter moeda no exterior (o que, hoje, pouparia o governo/BC de gastar na compra de dólares a fim de conter a valorização do real).
Em suma, pede-se a abertura da fronteira final das finanças (ideias de Franco e Arida), o que redundaria num mercado de câmbio mais equilibrado, além de reduzir ineficiências e incertezas que prejudicam investimentos do e no Brasil etc.
Propôs-se privatizar os recursos ou a gestão dos fundos de poupança obrigatória, como FGTS e FAT (Arida e Franco). Ou dar cabo do crédito dirigido por leis ou pelo governo (o dinheiro da poupança para habitação; o crédito rural).
Em 2010, o FGTS bancou investimentos de R$ 45 bilhões (63% em habitação, 24% em infraestrutura, 10% em saneamento). Dos R$ 41 bilhões do FAT, 50% foram para seguro-desemprego, 21,5% para o abono salarial e 11,5% para o BNDES.
Franco e Arida dizem que tais fundos expropriam o trabalhador (não rendem de fato quase nada) e beneficiam empresários com empréstimos baratinhos ("fisiologia industrial", no dizer de Franco). Além do mais, distorcem o mercado de crédito e impedem a queda dos juros. Sob gestão livre e privada, renderiam mais para os trabalhadores; a alocação de capital seria mais eficiente no país.
É um programa radical. É ignorado pela oposição, se é que os tacanhos tucanos do PSDB de hoje ainda merecem tal nome.
Politicamente, o "programa" não tem corpo nem alma. Mas é um bom debate num país em que o mercado é atravancado e o Estado está fora do lugar.
pais do Real
Enviado por luisnassif, dom, 28/08/2011 - 07:33
Por Ernesto Camelo
VINICIUS TORRES FREIRE
Um programa de oposição radical
Para economistas tucanos, 'transição completa' do país depende de privatização ampla, geral e irrestrita
ECONOMISTAS UM dia associados ao governo tucano e a FHC têm um programa contra "tudo isso que está aí", como dizia o PT nos tempos fernandinos.
É um programa de oposição ao desenvolvimentismo acidental dos petistas. À herança econômica do estatismo militar (1964-85). À ideia de implantar um Estado de bem-estar social no Brasil, "à moda europeia"; à Carta de 1988.
Linhas de força desse "programa" foram apresentadas em seminário do Instituto FHC, na semana passada. Os expositores eram André Lara Rezende, Edmar Bacha, Gustavo Franco, Pedro Malan e Pérsio Arida.
O seminário era um debate intelectual, não reunião partidária, claro. Mas o que se pregava por lá?
Primeiro, redução de gasto público e impostos de modo a permitir o aumento da poupança, do poder de decisão privado sobre poupança e investimento e, de quebra, a queda dos juros.
Não se trata só da ladainha sobre gasto excessivo e inflação. Não se trata de coisa pequena, mas:
1) da limitação legal da despesa pública (ideia de Malan);
2) de equilíbrio orçamentário que dê conta não só do deficit anual (2,2% do PIB) mas ainda da monstruosa rolagem da dívida que deveria ser amortizada anualmente (17% do PIB. Ideia de Franco);
3) de reforma fiscal-constitucional que reconhecesse a ilusão de que poderemos ter um "welfare state" europeu (Malan e
Franco).
Segundo, propôs-se privatização, claro. Mas não só de empresas restantes ou da infraestrutura de serviços públicos. De um modo metafórico, mas não muito, propôs-se a "privatização" das reservas internacionais (ativos e moedas conversíveis comprados pelo BC, grosso modo dólares).
Isto é, sugeriu-se a liberdade geral de manter moeda no exterior (o que, hoje, pouparia o governo/BC de gastar na compra de dólares a fim de conter a valorização do real).
Em suma, pede-se a abertura da fronteira final das finanças (ideias de Franco e Arida), o que redundaria num mercado de câmbio mais equilibrado, além de reduzir ineficiências e incertezas que prejudicam investimentos do e no Brasil etc.
Propôs-se privatizar os recursos ou a gestão dos fundos de poupança obrigatória, como FGTS e FAT (Arida e Franco). Ou dar cabo do crédito dirigido por leis ou pelo governo (o dinheiro da poupança para habitação; o crédito rural).
Em 2010, o FGTS bancou investimentos de R$ 45 bilhões (63% em habitação, 24% em infraestrutura, 10% em saneamento). Dos R$ 41 bilhões do FAT, 50% foram para seguro-desemprego, 21,5% para o abono salarial e 11,5% para o BNDES.
Franco e Arida dizem que tais fundos expropriam o trabalhador (não rendem de fato quase nada) e beneficiam empresários com empréstimos baratinhos ("fisiologia industrial", no dizer de Franco). Além do mais, distorcem o mercado de crédito e impedem a queda dos juros. Sob gestão livre e privada, renderiam mais para os trabalhadores; a alocação de capital seria mais eficiente no país.
É um programa radical. É ignorado pela oposição, se é que os tacanhos tucanos do PSDB de hoje ainda merecem tal nome.
Politicamente, o "programa" não tem corpo nem alma. Mas é um bom debate num país em que o mercado é atravancado e o Estado está fora do lugar.
- Carlos Lima
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Re: GEOPOLÍTICA
Tem ainda o caso dos "paroquianos" com equipamento de rádio de fazer inveja a qualquer James Bond e os "catequistas" fazendo análise geológica em várias regiões do Brasil.jp escreveu:Ainda há o caso do adido militar americano que foi pego em um vôo não autorizado no interior do Brasil.
O "flagra" foi dado por militares que o acusaram de espionagem (e era, dizendo ser fiscalização de narcotráfico).
Há alguns anos, colegas detiveram um avião americano no aeroporto de Manaus. O caso é que o avião, aparentemente civil, tinha militares como passageiros que se negavam a entregar seus passaportes e tentaram reagir a fiscalização do que levava o avião. O pessoal nosso cercou o avião e ameaçou invadir a força. Só então eles desceram e a bagagem foi revistada (eram armas e os caras eram mariners). A FAB cercou o avião e iniciou-se tratativas diplomáticas para a liberação.
Soube depois que as armas tiveram que descer e ficar sob custódia de uma unidade do EB. Segundo um colega que escoltou as armas elas seguiriam para um país da AL, nosso vizinho. Creio seria a Colômbia.
Tem também a história do grupo de 'arqueólogos' que estava por pura coincidência fazendo pesquisas na região aonde temos minerais radioativos...
... e por aí vai.
Sem contar aqueles 'vôos' que teimavam em 'cortar caminho' pelo Brasil... eram uns King Air de dar inveja a qualquer um R-99 e R-35 da FAB... o mesmo vale para o EP-3 que estava 'a caminho' ou da base de Mantra no "Equador!!" ou do Peru, ou Colômbia.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima 

Re: GEOPOLÍTICA
AlbertoRJ, li o artigo , mas acho que existem muitas confusões , e acho que o exercito Brasileiro está demasiado preocupado , com ameaças , que não existem a curto prazo.
O Brasil está no eixo atlântico, e é um aliado natural do eixo UK - USA , como Portugal , que tem aliás a mais antiga aliança militar do mundo com a Inglaterra .
Essa aliança existiu por razões de conveniência e sobrevivência dos dois países .
Durante as guerras da Malvinas , havia rumores , que toda operação naval , foi dirigida pelo comando naval português e inglês ,em Oeiras.
Algo surpreendente , e questionei diversos amigos que fizeram o serviço militar , e disseram-me que era possível, porque nas manobras da Nato , a marinha portuguesa era quase sempre a melhor , com pormenores tácitos curiosos, e muito boa em telecomunicações .
O Brasil não tem que recear desse eixo , em que UK continua pelos menos a respeitar o seu aliado português , que é um grande aliado do Brasil.
Os Ingleses podem ter muitos defeitos , mesmo essa " elite inglesa" , mas estiveram algumas vezes isolados e desesperados , e o único aliado que sempre confiaram e os ajudou conforme pode ,foi Portugal , não se esquecem .
O Brasil está no eixo atlântico, e é um aliado natural do eixo UK - USA , como Portugal , que tem aliás a mais antiga aliança militar do mundo com a Inglaterra .
Essa aliança existiu por razões de conveniência e sobrevivência dos dois países .
Durante as guerras da Malvinas , havia rumores , que toda operação naval , foi dirigida pelo comando naval português e inglês ,em Oeiras.
Algo surpreendente , e questionei diversos amigos que fizeram o serviço militar , e disseram-me que era possível, porque nas manobras da Nato , a marinha portuguesa era quase sempre a melhor , com pormenores tácitos curiosos, e muito boa em telecomunicações .
O Brasil não tem que recear desse eixo , em que UK continua pelos menos a respeitar o seu aliado português , que é um grande aliado do Brasil.
Os Ingleses podem ter muitos defeitos , mesmo essa " elite inglesa" , mas estiveram algumas vezes isolados e desesperados , e o único aliado que sempre confiaram e os ajudou conforme pode ,foi Portugal , não se esquecem .
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Re: GEOPOLÍTICA
Gaia penso que devemos nos preocupar e muito com esses "aliados", somos para eles uma enorme reserva de matéria prima, e um dia eles vão querer essas reservas.
Mesmo lendo esses relatos de espionagem você mantém a convicção de são nossos aliados?
Saudações
Mesmo lendo esses relatos de espionagem você mantém a convicção de são nossos aliados?
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: GEOPOLÍTICA
Pois é, ser porrete é bom. O ruim é ser o saco de pancadas.
Ser o riquinho e mandão é bom. Ser o esparro e ter suas coisas surrupiadas, não.
Como eu sempre digo, uma pequena penca de ogivas nucleraes, mesmo sem vetores, já evitaria muito desse blá, blá, blá.
Afinal, estamos numa aliança de amigos sinceros e verdadeiros, logo, eles não tem nada o que temer de nós com umas 100 ogivas de 500 Kton e alguns mísseis de cruzeiro, SLBMs e SSNs.
Amigo é assim, vê o amigo crescer, ficar forte e ainda fica feliz, não é mesmo?![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Ser o riquinho e mandão é bom. Ser o esparro e ter suas coisas surrupiadas, não.
Como eu sempre digo, uma pequena penca de ogivas nucleraes, mesmo sem vetores, já evitaria muito desse blá, blá, blá.
Afinal, estamos numa aliança de amigos sinceros e verdadeiros, logo, eles não tem nada o que temer de nós com umas 100 ogivas de 500 Kton e alguns mísseis de cruzeiro, SLBMs e SSNs.
Amigo é assim, vê o amigo crescer, ficar forte e ainda fica feliz, não é mesmo?
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
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Re: GEOPOLÍTICA
O anti-americanismo fanático, é resultado de um processo politico brasileiro, em que os comunistas acusam os americanos de terem apoiado o regime militar.Gaia penso que devemos nos preocupar e muito com esses "aliados", somos para eles uma enorme reserva de matéria prima, e um dia eles vão querer essas reservas.
O ódio fanático e quase boçal aos americanos, é uma característica da esquerda radical brasileira, que tomou parcialmente as rédeas do poder (parcialmente, não totalmente).
São os mesmos que inventam notícias falsas sobre passagem de americanos, que inventam mapas falsos com a divisão da Amazonia feita pelos americanos. Que inventam a criação de esquadras americanas destinadas a controlar o Atlântico Sul.
Mas a realidade é muito muito diferente.
Para Grande parte dos americanos, mesmo os americanos de direita (falo da direita conservadora não da direita evangélica, que nem sabe apontar o próprio país no mapa quanto mais o Brasil) o Brasil não é nem nunca foi visto como adversário.
Falando com qualquer americano temos claramente essa impressão. O Brasil não é nem nunca foi visto como um país perigoso ou hostil.
É evidente que para os americanos a defesa dos seus (deles) interesses é sempre importante, mas eles só fazem o que os deixam fazer. Muitas das acções americanas relativamente ao Brasil, são iguais às que desenvolvem relativamente à Europa. Vide o caso da utilização de bases militares para trânsito de prisioneiros.
Mas do outro lado temos uma parte do Brasil, que junta ao ódio irracional fanático da esquerda radical corrupta, uma certa raiva por causa de os Estados Unidos tardarem a reconhecer o Brasil como um líder na América Latina.
Esperava-se que esse reconhecimento viesse após a II guerra mundial, mas depois da guerra, a politica externa americana tendeu a ser uma política de compromisso entre os vário principais poderes da América do Sul (Basicamente Argentina e Brasil foram vistos como equivalentes, pois do ponto de vista militar a Argentina era bastante mais forte).
Os militares brasileiros também ficaram desconfiados com as pressões americanas nos anos 70.
Mas de resto, o Brasil tem a posição que quer ter, resultado da sua política de «eu quero ser grande mas não quero gastar dinheiro».
Não se podem fazer omoletes sem ovos. A afirmação internacional do Brasil para ser feita, tem custos que o Brasil não está disposto a pagar.
E como não quer pagar, há alguém que toma o lugar do Brasil.
Quem deveria ajudar a Colombia a combater as FARC ?
Quem deveria criticar o ditador venezuelano ?
Quem deveria assumir a liderança activa na luta contra o narco-trafico ?
Quem deveria assumir a liderança na luta contra o criminoso cubano (em vez de tirar fotos com o facínora) ?
A presença americana no continente, não é resultado de nenhum imperialismo malvado. Ela é acima de tudo resultado da inactividade brasileira. Se o Brasil fizer o que tem que fazer, substitui rapidamente os Estados Unidos e será visto como igual.
Um país para ser grande, não tem apenas que aparecer grande no mapa. Tem que fazer por isso.
Mas aí vai haver bandeiras brasileiras queimadas nas ruas de muitas capitais sul americanas.
O Brasil tem deixado o trabalho sujo para os americanos. Critica-os mas não quer ou não pode substitui-los. E depois queixa-se do imperialismo ...
- Paisano
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Re: GEOPOLÍTICA
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 1797,0.htmpt escreveu:O anti-americanismo fanático, é resultado de um processo politico brasileiro, em que os comunistas acusam os americanos de terem apoiado o regime militar.
PS: Acredito que o Estadão não pode ser considerado como "de esquerda" e/ou "comunista".

- Paisano
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Re: GEOPOLÍTICA
Prezado PT,
Tenho muito respeito e consideração por você.
Entretanto e infelizmente, tenho notado que ultimamente as suas análises da realidade dos fatos e dos acontecimentos estão sob o domínio da ideologia.
E esse tipo de coisa está fazendo com que eu sinta um certa saudade do PT participante e colaborador do Fórum História.
Um abraço.
Tenho muito respeito e consideração por você.
Entretanto e infelizmente, tenho notado que ultimamente as suas análises da realidade dos fatos e dos acontecimentos estão sob o domínio da ideologia.
E esse tipo de coisa está fazendo com que eu sinta um certa saudade do PT participante e colaborador do Fórum História.
Um abraço.