Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Out 19, 2013 8:51 am
vlw o link, é bom ter dados atualizados, ja que não da pra ficar +atualizado que isso (de novo falhou aqui o recurso do forum, logo agradeço a consideração
)
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Chinesas confirmam parceria em Libra
CNOOC e CNPC, tidas como principais candidatas a formar consórcio com a Petrobrás, chegaram juntas ao local do evento, no Rio
21 de outubro de 2013 | 3h 13
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8017,0.htm
Sabrina Valle - O Estado de S.Paulo
RIO - As seis empresas asiáticas cadastradas para participar do primeiro leilão do pré-sal que será realizado na tarde desta segunda-feira, no Rio, enviaram equipes pequenas para participar da disputa. Os representantes das chinesas que, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, farão consórcio junto com a Petrobrás, CNOOC e CNPC, chegaram juntos e confirmaram a parceria.
Até domingo, a expectativa era que pudesse haver apenas um consórcio na disputa pela gigante de Libra, única em oferta, com entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. Além das duas chinesas, poderiam fazer consórcio com a Petrobrás a francesa Total e uma quinta empresa. Até as 17 horas, representantes da Repsol/Sinopec e da colombiana Ecopetrol ainda não haviam pegado o credenciamento.
Devido ao temor de protestos e ao forte esquema de segurança preparado pelo governo, a ANP exigiu que todos os executivos participantes se hospedassem já no domingo no hotel onde será realizado o leilão hoje, às 14h, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e fizessem o credenciamento o quanto antes.
As asiáticas mandaram não mais do que dois representantes da China. Onze empresas estão habilitadas, incluindo a Petrobrás, mas nem todas devem apresentar lances pela área. Era pouco provável que empresas que não estivessem hospedadas e credenciadas no domingo fizessem lances, já que a orientação da ANP era para credenciar o quanto antes.
O diretor da ANP, Helder Queiroz, disse haver rumores de preparação de uma manifestação contra o leilão com 2 mil pessoas. Durante toda a tarde algumas dezenas de representantes da Petrobrás, obrigada por lei a ficar com pelo menos 30% de Libra, e da ANP, organizadora da rodada, fizeram check-in no hotel e se misturaram às dezenas de policiais federais, oficiais do Exército e da Marinha, além de policiais à paisana armados e com escuta, que circulavam pelo lobby do hotel.
Não houve praticamente movimento de asiáticos. Os representantes da CNOOC e a CNPC ficaram hospedados respectivamente no oitavo e no sexto andares e chegaram juntos. Um deles, que seria vice-presidente mas preferiu não se identificar, disse não ter notícia da terceira chinesa, a Sinopec. "Não sei da Sinopec, pois nós da CNOOC e CNPC estamos juntos", disse, confirmando informação antecipada pelo Broadcast.
Às 13h30, o quarto da presidente da Petrobrás, Graça Foster, estava pronto, segundo recepcionistas, embora não tivesse notícia de que ela estivesse hospedada. A presença dela não é esperada no leilão. O diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, José Miranda Formigli, que representará a estatal na disputa, fez check-in às 15h40 e não confirmou nem desmentiu a participação de Graça.
A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, chegou ao hotel sem voz. O ministro e Minas e Energia, Edison Lobão, também já estava no hotel ontem. Ele foi recebido na porta do hotel por Magda.
O ministro afirmou que mesmo se houver apenas um consórcio na disputa pela área a licitação será considerada um sucesso pelo governo.
Ele ressaltou não descartar a possibilidade de mais um consórcio se apresentar. Questionado se a indústria brasileira tem capacidade para atender as regras de conteúdo local impostas no leilão, Lobão garantiu que o setor não perdeu o ritmo por conta da ausência de rodadas de licitação de petróleo e gás nos últimos anos. "A indústria brasileira está preparada"
A presidente Dilma Rousseff, que inicialmente participaria do leilão, tampouco era esperada. O diretor da ANP Helder Queiroz fez check-in por volta das 15h. Representantes da ANP fariam uma simulação do leilão no fim da tarde, como de costume.
Grupo com Petrobras, Shell, Total e chineses vence 1º leilão do pré-sal
Do UOL, em São Paulo
21/10/2013 15h41 > Atualizada 21/10/2013 16h54
O consórcio formado pela Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, e as estatais chinesas CNPC e CNOOC foi o único a fazer uma oferta e venceu o leilão do campo de Libra, no pré-sal, o maior campo de petróleo já descoberto no Brasil.
O grupo se dispôs a ofertar para a União 41,65% do óleo a ser produzido no local --esse é o percentual mínimo exigido.
A Petrobras ficou com 40% de participação, incluindo o percentual de 30% obrigatório por lei. Shell e Total ficaram com 20% cada uma. As chinesas ficaram com 10% de participação cada uma.
Consórcio vencedor do leilão do campo de Libra
Empresa Participação País
Petrobras 40% Brasil
Shell 20% Anglo-Holandesa
Total 20% Francesa
CNPC 10% China
CNOOC 10% China
As empresas podiam fazer lances sozinhas, ou em grupo de até cinco. As chinesas eram maioria no leilão.
O campo de Libra foi leiloado em um único bloco porque o governo brasileiro temia que uma divisão em lotes poderia criar impasses jurídicos, com a possibilidade de um campo vazar óleo para o outro, e a necessidade de acordos de unitização entre empresas, um imbróglio que ocorre quando há interligação entre reservatórios.
O processo atraiu 11 empresas interessadas, menos que o previsto pelo governo. Ficaram de fora do leilão quatro gigantes do setor de petróleo: as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas British Petroleum (BP) e British Gas (BG).
Processo teve muitas críticas
As críticas ao processo do leilão foram variadas: foram dos petroleiros, em greve nacional desde quinta-feira (17), até ex-executivos da Petrobras.
O leilão foi considerado um teste para o regime de partilha, inédito no mundo.
A gestão das estatais brasileiras desta vez definirá se os próximos leilões do pré-sal vão atrair outras companhias, ou se irá afugentar as existentes.
Maior descoberta de petróleo do país
O campo de Libra é considerado a maior descoberta de petróleo já realizada no Brasil.
A produção de petróleo do campo de Libra pode chegar a 1,4 milhão de barris por dia, segundo a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.
A previsão mais otimista é quase 40% maior do que a prevista anteriormente (1 milhão de barris diários), uma diferença que pode render até US$ 400 milhões a mais por dia para a empresa ou consórcio vencedor do leilão, segundo especialistas do setor.
Atualmente, a produção nacional chega a 2 milhões por dia. O investimento chegará a US$ 181 bilhões, em 35 anos. O volume estimado de óleo recuperável varia de 8 bilhões a 12 bilhões de barris.
(Com agências)
http://economia.uol.com.br/noticias/red ... -libra.htm
Ação da Petrobras dispara 5% após consórcio vencer leilão de Libra
Do UOL, em São Paulo
21/10/201317h29
Protestos contra o leilão do pré-sal83 fotos 81 / 8321.out.2013 Manifestantes colocam fogo em um banheiro químico em uma praça próxima à região do bloqueio militar no hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, onde é realizado o leilão do Campo de Libra, o maior campo do pré-sal brasileiro Leia mais Julio Cesar Guimaraes/UOLAs ações da Petrobras dispararam na Bovespa nesta segunda-feira (21), depois do leilão do Campo de Libra, o maior campo de petróleo do pré-sal brasileiro. A estatal é integrante do consórcio vencedor, que apresentou a única proposta do leilão.
A ação preferencial (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, fechou em alta de 5,3%, a R$ 18,88; a ação ordinária (PETR3), que dá direito a voto, ganhou 4,92%, a R$ 17,69.
Por lei, a Petrobras obrigatoriamente seria operadora de Libra e teria participação de 30% da área. Com a oferta feita, a estatal passa a ter 40%. Além da Petrobras, o consórcio é formado por Shell, Total, CNPC e CNOOC.
O grupo se dispôs a ofertar para a União 41,65% do óleo a ser produzido no local --esse é o percentual mínimo exigido. As empresas podiam fazer lances sozinhas, ou em grupo de até cinco. As chinesas eram maioria no leilão.
O campo de Libra foi leiloado em um único bloco porque o governo brasileiro temia que uma divisão em lotes poderia criar impasses jurídicos, com a possibilidade de um campo vazar óleo para o outro, e a necessidade de acordos de unitização entre empresas, um imbróglio que ocorre quando há interligação entre reservatórios.
Processo teve muitas críticas
As críticas ao processo do leilão foram variadas: foram dos petroleiros, em greve nacional desde quinta-feira (17), até ex-executivos da Petrobras.
O leilão foi considerado um teste para o regime de partilha, inédito no mundo.
A gestão das estatais brasileiras desta vez definirá se os próximos leilões do pré-sal vão atrair outras companhias, ou se irá afugentar as existentes.
(Com agências)
http://economia.uol.com.br/cotacoes/not ... -libra.htm
[]´s
Petrobras e Shell pagam R$ 9 bi para terem Libra de volta
Reuters 21/10/2013 17h24
A Petrobras e a Shell pagarão R$ 9 bilhões em bônus de assinatura pela reserva de Libra, área de petróleo que já pertenceu às duas companhias.
O valor considera a participação das duas empresas no consórcio vencedor da primeira rodada do pré-sal, que ocorreu nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro.
A estatal brasileira entrou no certame com 40% de participação, e a Shell fez proposta para ter 20% do negócio, para qual o governo estipulou um bônus de R$ 15 bilhões.
Limitações na exploração do bloco BS-4, na Bacia de Santos, levaram a anglo-holandesa Shell, a Petrobras (PETR4) e a norte-americana Chevron a devolver uma área onde nove anos mais tarde, sob a camada de sal, foi descoberto o gigante prospecto de Libra, afirmaram à Reuters fontes com conhecimento direto do assunto.
O poço 1-SHELL-5-RJS, fechado e abandonado, está dentro dos limites da área licitada pelo governo, mostra relatório sobre Libra elaborado pela consultoria norte-americana IHS Cera, que abriga o maior banco de dados de petróleo no mundo.
Sob operação da Shell, o poço foi perfurado em 2001 muito próximo ao poço da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) que nove anos mais tarde descobriria Libra.
O governo separou Libra, a maior descoberta já realizada no Brasil, com volume de óleo recuperável entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, para licitar na primeira rodada do pré-sal, que estreou o regime de partilha da produção no país.
Em entrevista a jornalistas após o leilão, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, afirmou que a oferta de áreas devolvidas em leilões de petróleo reflete o atual modelo exploratório e é uma prática comum da indústria. Ela contou que Libra chegou a ser licitada em outra rodada de licitação após ser devolvido, mas não houve interessados.
O relatório da IHS Cera obtido pela Reuters aponta que o poço da Shell atingiu uma profundidade total de quase 4 mil metros, enquanto o poço descobridor de Libra, anos depois, chegou à profundidade de 6 mil metros.
Uma fonte com conhecimento direto do assunto disse à Reuters que a Shell não atingiu o objetivo de profundidade que seria necessário no BS-4 porque usou equipamento que teria sido inadequado. O ocorrido no passado levou alguns executivos da estatal a contestarem a formação de parceria entre as duas empresas para explorar Libra.
"Foi um descuido que vai custar caro à Petrobras", disse essa fonte, sob condição de anonimato.
Procurada, a Shell informou que, quando o bloco BS-4 foi parcialmente devolvido, "o consórcio operador tomou a decisão de focar nas consideráveis descobertas já confirmadas no pós-sal". Naquela época, segundo a Shell, "a indústria não reconhecia o potencial do pré-sal na região".
Procurada, a Petrobras não comentou o assunto.
A legislação brasileira determina que, após alguns anos explorando um bloco, as petroleiras devem delimitar uma parte da área para mantê-la sob concessão. Outra parte, sem descobertas ou interesse relevante, deve ser devolvida à ANP. Se avaliarem mal uma área, as concessionárias podem acabar devolvendo ao governo reservas desconhecidas de petróleo.
"Naquela época, o pré-sal já era uma forte possibilidade, mas ainda não era o objetivo das petroleiras e com isso vários blocos, ou parte deles, como neste caso, foram devolvidos à ANP, por causa dos prazos exploratórios", disse outra fonte, que acompanhou o assunto na época.
Alguns anos mais tarde, as petroleiras descobriram petróleo no bloco BS-4, mas foi fora da área de Libra, em objetivos que deram origem aos campos de Atlanta e Oliva.
Shell, Petrobras e Chevron acabaram vendendo suas fatias no BS-4. Queiroz Galvão (QGEP3), Barra Energia e mais recentemente a OGX (OGXP3) assumiram os direitos de concessão do bloco.
Com o fim do monopólio estatal no final da década de 1990, a Petrobras precisou negociar parcerias com outras petroleiras para dar conta das metas exigidas pelo governo na exploração de vários de seus blocos de petróleo. Uma destas parcerias foi firmada com a Shell e a Chevron no BS-4.
A partir de 2000, a indústria do petróleo já possuía estudos sísmicos capazes de identificar petróleo abaixo da espessa camada de sal. Mas os desafios operacionais impostos pelas condições de temperatura e pressão desanimaram muitos geólogos a prosseguir os trabalhos em profundidades maiores, lembra a fonte.
Várias áreas com potencial de acumulações no pré-sal foram devolvidas no começo dos anos 2000 por falta de descobertas efetivas de petróleo.
As primeiras descobertas do pré-sal da Bacia de Santos ocorreram em meados da década passada, com o reconhecimento de jazidas enormes como Tupi, depois rebatizado de Lula. Mesmo assim, uma parte do entorno de Tupi também teve de ser devolvido pela Petrobras, porque a legislação determina que as petroleiras não podem ficar com toda a concessão após determinado período de tempo.
Divisão na Petrobras
Por estas e outras razões, o leilão de Libra sofre restrições não apenas dos operários ligados às manifestações sindicais, mas também de executivos da própria Petrobras. Há um grupo na estatal que foi contra o leilão.
Uma terceira fonte consultada pela Reuters afirmou, porém, que o episódio foi superado e lembrou que Petrobras e Shell formaram parcerias posteriores ao insucesso no poço do bloco BS-4.
O leilão de Libra ocorreu em meio a uma onda de protestos, liminares na Justiça tentando barrá-lo e uma greve que afeta as atividades da Petrobras desde a semana passada.
O regime de partilha a ser adotado agora é considerado bem diferente dos outros realizados no Brasil, e é apontado por executivos como inédito no mundo, especialmente pelo forte controle estatal.
http://economia.uol.com.br/noticias/reu ... -volta.htm
Quem sabe de rodovias e ferrovias é o professor HARIOVALDO. Chinês não sabe de nada.Penguin escreveu:Chinese investors sour on Brazil, and projects melt away
Reuters
By Brian Winter and Caroline Stauffer
SAO PAULO, Nov 1 (Reuters) - For Chinese investors, Brazil is no longer the promised land.
After making a big push into the South American giant in search of raw materials such as iron ore, as well as a promising market for their consumer goods, Chinese executives have grown frustrated with stagnant economic growth, heavy costs and what they see as a political and popular backlash against their presence.
As a result, Chinese investment is falling, and as much as two-thirds of the roughly $70 billion in projects announced since 2007 is either on hold or has been canceled, according to recent studies and interviews with Chinese and Brazilian officials.
The unexpected decline, which investors and analysts say has little hope of reversing itself anytime soon, will deprive Brazil's struggling economy of what once seemed like a sure-fire source of growth for years to come.
"The ardor for investment in Brazil is fading. Operating in Brazil is a huge challenge," said Zhang Dongxiang, chief executive of the Brazilian unit of Bank of China Ltd , one of China's four largest state-owned commercial banks.
In a rare interview in his Sao Paulo office that included some of the sharpest criticism of Brazil by any Chinese business leader to date, Zhang complained of growing hostility from the Brazilian public as well as "protectionist" policies passed by President Dilma Rousseff's left-leaning government.
"Public opinion sometimes seems to be against foreign investment ... as if it makes local industry less competitive," he said. "There are some antiquated ideas."
While some Chinese companies are succeeding in Brazil, he said, "many are having doubts."
BIG ANNOUNCEMENTS, SMALLER RESULTS
The shrinking investment flows between two of the world's biggest emerging markets raises questions about the strength of the so-called "south-south" capital movement, and comes as China undergoes a broad shift away from investment-focused policies and toward a more consumer-based economy.
To be sure, Chinese investment in Brazil remains well above what it was last decade. Companies such as CNOOC Ltd and China National Petroleum Corp, which last week bought rights to drill for oil in Brazil's huge Libra offshore area, continue to see opportunities in Brazil.
Others with an eye on expansion include China Construction Bank Corp , which reached an agreement this week to buy 72 percent of Brazil's mid-sized lender Banco Industrial e Comercial SA for 1.62 billion reais ($726 million).
Also, China remains Brazil's largest trading partner, thanks to demand for its commodities, and exports have been steady.
But the euphoria of three or four years ago, when politicians hoped Chinese investment would fundamentally reshape Brazil's trade flows and generate billions of dollars' worth of badly needed new infrastructure, has clearly faded.
And while investors from all over the world have become less bullish on Brazil in recent years, evidence suggests the rise and fall in Chinese interest has been particularly abrupt.
The outcome is especially disappointing for Brazil's farming sector, which until recently saw China as its most likely savior for a dilapidated network of roads, railways and ports that make it very challenging to export crops.
"I don't know of a single Chinese infrastructure project that has gotten off the drawing board," said Edeon Vaz, who monitors logistics for Aprosoja, the country's largest cooperative of soybean growers.
HARDLY AN ASIAN TIGER
The recent Chinese experience in Brazil seems to be one of high expectations, followed by second thoughts.
After years of sending trade missions to Brazil but mostly keeping their wallets closed, Chinese companies abruptly announced a flurry of billion-dollar bets in 2010. That was the year Brazil's economy grew a torrid 7.5 percent, and seemed to have entered a new era of Asian tiger-style growth.
The investments went beyond the extraction of commodities, traditionally China's focus in Latin America.
Companies such as automaker Anhui Jianghuai Automobile Co , otherwise known as JAC Motors, and telecoms supplier Huawei Technologies Co Ltd announced big investments focused on selling to Brazil's rapidly growing middle class.
Most analysts agree that the sudden spurt, which was led by state-owned companies, was part of a strategic decision by Beijing to diversify its consumer markets abroad following the 2008-09 financial crisis and the ensuing stagnation in the United States and much of Europe.
Since then, though, little has gone right.
Brazil's economy cooled sharply, growing just 0.9 percent last year, and its consumers are burdened with debt. Meanwhile, the government has taken several steps that have made many Chinese investors feel unwelcome.
Some measures, such as a tax increase on foreign-made cars in 2011 that led JAC Motors to threaten to suspend construction of a new factory in Brazil, were part of a broad protectionist drive that targeted all countries equally.
But others, including a 2010 law that restricted land purchases by foreigners, were the specific result of worries that the Chinese were snapping up too many of Brazil's natural resources, legislators said at the time.
In private, Brazilian government officials express concerns that China is primarily interested in securing raw materials in a way that barely benefits Brazilians, while also flooding the country with low-cost manufactured goods.
Meanwhile, trade data shows that just three commodities - iron ore, oil and soy - and their derivatives - still account for 80 percent of Brazil's exports to China.
That has angered officials in Rousseff's government who had hoped that Brazilian manufacturers like aircraft maker Embraer SA would have made greater inroads by now. Chinese officials have countered that Brazilian industry needs to become more competitive to sell in China.
Derek Scissors, an expert on Chinese outward investment at the American Enterprise Institute, a Washington think tank, said the sudden spurt in investment, followed by a backlash and then a withdrawal, was "absolutely classic Chinese behavior" that also occurred in sub-Saharan Africa in recent years.
"What happens," Scissors said, "is you start getting people saying 'Wait a minute, we are running a huge trade deficit with China. They are investing $20 billion and grabbing up all our resources. Are we a colony?'"
XENOPHOBIA
It's not just the government that has lashed out in Brazil.
Unions and industry groups regularly target China. At an international textiles fair in Sao Paulo last week, hundreds of protesters gathered to denounce what they called unfair Chinese trade practices.
Hundreds also demonstrated against foreign involvement in last week's Libra oil sale, which saw European and Chinese companies successfully bid for the right to drill in Brazil's biggest-ever oil field. The protests prompted Rousseff to warn against "xenophobia" that could scare away foreign capital.
Chinese companies have noticed. For various reasons, many investments announced to huge fanfare in recent years now seem to be up in the air.
Reuters followed up on several of those projects, including a $5 billion railroad line in western Brazil that Chinese companies declared interest in building in 2011. The line has not yet secured financing from Chinese development banks and may be taken up by South Korean or European investors, said Francisco Vuolo, logistics secretary for Mato Grosso state.
The Chongqing Grain Group Corp's plan to build a $2 billion soy processing complex in Bahia state, announced in March 2011, has so far yielded just 15 percent of the planned investment, officials there say.
"The Chinese delay a lot in doing things," said Josalto Alves, a spokesman for Bahia's agriculture department. "They're very set on negotiating." Attempts to reach Chongqing executives were unsuccessful.
Huawei, the telecoms supplier, recently moved its regional headquarters from Brazil to Argentina. A Huawei spokesman said the move occurred because Brazil's market is "growing mature."
All told, of the Chinese investments announced between 2007 and mid-2012, only a third of them as measured by value were finished or in the process of being implemented, according to a study published in June by the China-Brazil Business Council, a Rio de Janeiro-based group.
The remainder - worth some $44 billion - were "still under negotiation or being evaluated," the CBBC said.
SALAD DAYS MAY BE OVER
Other countries have not turned on Brazil in the same fashion. Despite the economic struggles, foreign direct investment has remained relatively steady since 2010, with strong flows from the United States, Japan and others.
Scissors said Brazil remains a relatively attractive market for the Chinese. But, he said, Beijing seems to have shifted its priorities once again - focusing its investments on the United States and Canada, in particular, since late 2011.
"You aren't going to have another rush (in Brazil) for another few years at least," he said.
That jibes with the view of Zhang, the CEO of Bank of China in Brazil.
He said his bank, whose clients include Chinese companies operating here as well as big Brazilian concerns such as Petroleo Brasileiro SA, seeks to increase its capital by some $100 million in coming months. He called that a "good stimulus" for future growth in Brazil.
Yet, when asked if investment would recover in the next five years, Zhang was guarded.
"It depends on policies from the government," he said, tapping his desk for emphasis. "Brazil is at a crossroads. Will it grow, or will it cool down?"
Os chineses não gostaram do casino. Deixaram a aventura para os americanos.Despite the economic struggles, foreign direct investment has remained relatively steady since 2010, with strong flows from the United States, Japan and others.
Análises
Pesquisas em pós-graduação de Economia têm novo foco
Aline Salgado (aline.salgado@brasileconomico.com.br)
01/11/13 09:20
Fonte: http://brasileconomico.ig.com.br/notici ... 36906.html
Debates sobre o sistema financeiro e o Bolsa Família vêm ganhando espaço nos principais centros de pesquisa do país
No início dos anos 90, dois temas dominavam os estudos acadêmicos sobre macroeconomian os cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado) dos principais centros de pesquisa de São Paulo e Rio: a inflação e a dívida externa. De lá para cá, a economia se diversificou enormemente, a dívida externa deixou de ser uma grande preocupação, a inflação caiu a menos de dois dígitos e o fantasma da hiperinflação foi enterrado.
Hoje, as pós-graduções de Economia refletem os novos tempos do Brasil e do mundo. Nos últimos anos surgiram programas de inclusão social que atendem a milhões de brasileiros, a classe média recebeu quase 40 milhões de novos consumidores, surgiram as economias emergentes dos Brics, a China passou a ser a grande concorrente comercial do mundo. Vivemos uma realidade econômica bem mais complexa e diversa.
Nesse cenário, estudantes e professores dos cursos de pós-graduação das Universidades de São Paulo (USP) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e das Escolas de Economia da Fundação Getúlio Vargas de Rio e São Paulo - todos considerados centros de excelência pelos critérios da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) - buscam entender e encontrar soluções para questões bem específicas da macroeconomia brasileira e mundial.
Inflação e dívida externa ainda são estudadas, mas perdem de longe para teses sobre fricções financeiras em macroeconomia - o sistema financeiro pós crise de 2008 e seu impacto na política econômica - e estudos sobre economia regional e urbana, alémde microeconomia aplicada, como as análises que envolvem os impactos do programa Bolsa Família em determinada região ou os reflexos da pobreza na qualidade da educação.
"Houve uma mudança no perfil das teses/dissertações que tinham, há 20 anos, um caráter mais teórico. Embora os estudos teóricos ainda sejam importantes, hoje eles têm um caráter empírico mais forte. Atualmente, os estudos têm ênfase na análise do crescimento econômico", aponta a coordenadora da pós-graduação em economia da UFRJ, Marta Castilho.
À frente da pós-graduação acadêmica da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (EESP - FGV), Vladimir Teles salienta que, mesmo não mais dominante, a inflação não está morta nas universidades. "O que se tem é um movimento de evolução do pensamento sobre determinadas temáticas. A nossa economia era pensada sobre canais específicos, que afetavam a inflação e os produtos. Agora, a inflação começa a ser pensada também pelo viés do sistema financeiro", explica.
Na USP, a economia regional e urbana parece ser a mais nova queridinha dos alunos e professores. Coordenador do curso de pós-graduação da Faculdade de Economia e Administração e Contabilidade - (FEA), Márcio Issao Nakane esclarece que, apesar de contar com uma produção acadêmica bastante variada, a microeconomia é um fenômeno.
"O nosso forte são as pesquisas de caráter aplicado, voltadas para a economia real. Como as que tratam do impacto de programas sociais sobre a pobreza, a escolaridade e a distribuição de renda em determinado espaço geográfico", diz o professor, que destaca que o instituto conta comumcurso voltado para avaliação de políticas públicas. "São pesquisas importantes que fazem com que a academia contribuía para o debate social", avalia Nakane.
Se a crise de 2008 mexeu com o mundo, o professor Carlos Eugênio da Costa, coordenador da pós da Escola Brasileira de Economia e Finanças da FGV/RJ, diz que ela ainda impacta a academia. Segundo ele, as fricções na macroeconomia são um tema quente.
"Há uma demanda séria por novos modelos e teorias que entendam o sistema financeiro e a atuação dos ‘Federal Reserves'. Sempre houve gente trabalhando nisso, mas havia a impressão de que os Feds tinham aprendido a lidar com flutuações, amanter o sistema financeiro funcionando sem sustos. Mas, quando veio a última crise, sentimos falta de estudos".
TEMAS DE PESO
¦ FGV/RJ - Após a crise mundial, a atuação dos ‘Federal Reserves' (FEDs), bem como o funcionamento dos bancos e a intermediação financeira, passaram a ser foco.
¦ USP - A análise de programas sociais do governo sob a ótica da economia regional é tema popular. Os estudos se centram nos impactos sobre a pobreza, a escolaridade e a distribuição de renda em regiões.
¦ FGV/SP - A crise financeira e os impactos do câmbio no Brasil também são tema de pesquisa. A economia aplicada na área de organização industrial, onde se busca entender a melhor forma de combater o monopólio, é objeto de estudo.
¦ UFRJ - O debate acerca da desindustrialização da economia brasileira é alvo constante dos estudantes. As análises levam sempre em consideração uma perspectiva comparada.
Contas públicas e reforma tributária deveriam estar nos planos de estudos
Muito além de se entender o cenário econômico nacional e global, traçar propostas e estudos que direcionem políticas públicas mais eficazes para o Brasil, no curto e longo prazo, deve ser, senão a maior, a principal função dos centros de pesquisa brasileiros, segundo economistas ouvidos pelo Brasil Econômico.
Com olhos atentos à academia e também ao mercado, Mansueto Almeida, da Diretoria de Estudos Setoriais e Inovação (DISET) no IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); Mônica de Bolle, economista da Casa das Garças; e Carlos Thadeu, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), consideram que há vazios temáticos na produção acadêmica que precisam ser preenchidos rapidamente.
Dívida doméstica no setor público, sistema financeiro com vistas à reforma tributária e os impactos da política monetária sob a ótica microeconômica são alguns tópicos que, se trabalhados pela academia, seriam de extrema utilidade para o governo direcionar políticas sociais e econômicas.
"A parte de tributação e gastos públicos, além das reformas tributárias, são questões essenciais que a academia entra muito pouco. Hoje, se o governo pensar em fazer a reforma tributária, ele não conta com grandes nomes para convocar. Não existe quem possa contribuir para o debate", aponta Mansueto.
O economista cita ainda a falta de pesquisas que colaborem com a discussão acerca dos gargalos que os país enfrenta nas políticas de investimento em infraestrutura. "Temos problemas no Brasil para se aumentar os investimentos. Mas, por que é tão difícil investir se o governo tem planos para isso? É um problema de regras? De excesso de controle, de falta de burocracia ou de projetos perfeitos? Não sabemos. Faltam análises, linhas de pesquisa que contribuam para o crescimento do país", avalia Mansueto.
Já para Mônica de Bolle, um tema sensível ao país e que deve, em breve, mobilizar os novos economistas é a dívida doméstica no setor público. "Há uma necessidade de estudos que envolvam a questão do crédito público e da dívida pública. Qual é o melhor arcabouço fiscal que deveríamos ter? A respeito da solidez das contas públicas, vale a pena solidificar a lei de responsabilidade fiscal incluindo critérios de endividamento público? Se tivéssemos um teto para a dívida, impediria o crescimento do crédito público exagerado? Esse é um potencial problema para o Brasil no futuro e uma tendência de estudos ", aponta.
Da CNC, Carlos Thadeu acredita que, apesar de bastante comuns, as análises microeconômicas deveriam cuidar de entender os impactos das políticas macroeconômicas no dia a dia da população: "Temos dados do PIB revisado, produção industrial, mas não se sabe muito como a economia real está se comportando. Até os dados micros da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios/ IBGE) englobam apenas as regiões metropolitanas, não se pega todo o país. É importante aprofundarmos esse olhar, para que o governo tenha uma visão mais real dos impactos dos investimentos e da própria política monetária".
Coisas que desconfiava conversando com amigos e conhecidos em geral. Muitos qualificados estão pegando a mala e se mudando do eixo Rio-Sp.Os novos movimentos de migração no Brasil
Tendência histórica de migração do campo para as cidades sofre mudanças e pólos de atração, como Rio e São Paulo, passam a "expulsar" moradores
Fonte: http://www.estadao.com.br/especiais/os- ... 142726.htm
(...)
Apartamento 'estilo Tóquio' chega a SP com 19 m²
Comum no Japão e tendência em Nova York, unidades micro ganham agora mercado da capital; apesar de pequeno, residencial vai custar R$ 266 mil
03 de novembro de 2013 | 2h 01
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 2578,0.htm
ADRIANA FERRAZ - O Estado de S.Paulo
O produtor de eventos Renato Ferraz vive hoje no menor apartamento já construído em São Paulo, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Ele ocupa uma unidade de 21 m² em um prédio da Rua Bela Cintra, região da Avenida Paulista. Mas o imóvel onde Renato mora vai perder o posto de mais enxuto. Em 2016, a capital terá modelos de 19 m², no melhor estilo japonês.
Com consultoria do canadense Graham Hill, que é considerado o guru do conceito "life edited", o apartamento faz parte de um projeto da Vitacom Construtora, com lançamento programado para os próximos dias. O prédio será erguido na Vila Olímpia, zona sul, e terá unidades de até 52 m². Mas a baixa metragem não quer dizer baixo custo. O imóvel de 19 m² tem preço estimado em R$ 266 mil.
Ali perto, no Morumbi, um apartamento só poderia comportar até 64 unidades de 19 m² . É a maior unidade padrão já construída na cidade, segundo o mesmo levantamento da Embraesp. São 1.223 m² de espaço, com 12 vagas de garagem, biblioteca, academia, dois quartos de empregada e uma suíte principal com 230 m². E, para quem acha que é pouco, no mesmo prédio, um proprietário adaptou a planta e alcançou 1.975 m².
Na cidade dos contrastes, o mercado imobiliário se adapta. Depois do boom dos imóveis com sacada gourmet, a tendência agora é erguer microapartamentos. Segundo o Secovi, sindicato da habitação, o número de unidades de um dormitório vendidas no primeiro semestre deste ano cresceu 330%: foram 964 unidades de janeiro a junho de 2012, contra 4.147 neste ano.
Esses imóveis têm em comum a boa localização, perto de corredores de ônibus e metrô. A intenção é atender a um público jovem, que fica pouco tempo em casa e que não necessariamente usa o carro.
"O estilo de vida mudou muito. Todos querem praticidade no dia a dia. Ninguém tem tempo mais para cuidar da casa ou dinheiro para pagar empregada. As pessoas também não acumulam tantas coisas, armazenam tudo de forma digital e assim aproveitam melhor os espaços", diz o presidente da Vitacom Construtora, Alexandre Frankel, responsável pelo empreendimento. Antes mesmo de seu lançamento, a lista de interessados passa de 200.
Para quem vive em locais compactos, organização é a palavra-chave. "Com o tempo, a gente se acostuma e acha até melhor ter pouco espaço. Mas não vejo como tirar mais 2 m² do meu apartamento", diz o analista de sistemas Lucas dos Santos, que vive com Renato nos 21 m² da Bela Cintra.
Integração. O VN Quatá, com imóveis a partir de 19 m², ainda terá um café aberto ao público no térreo, para promover integração com o espaço público. O prédio não terá muros nem grades. "As pessoas querem viver a cidade. Buscam mobilidade. Nossa ideia é colaborar com essa busca", diz Frankel.
Para Luiz Antonio Pompéia, diretor da Embraesp, a gama de opções de São Paulo reflete os contrastes da cidade. "E também quanto as pessoas estão dispostas a pagar para viver por aqui." O metro quadrado do VN Quatá custará pelo menos R$ 14 mil - valor que não difere muito do praticado em projetos de alto padrão, como o apartamento de 1.223 m². Lá, uma unidade vale mais de R$ 20 milhões.