Fórum Defesa Brasil

Engraçado que a MB - e mais recentemente o EB - não tem medo disso, de mudança...

Engraçado que a MB - e mais recentemente o EB - não tem medo disso, de mudança...

Nós na realidade nunca teremos acesso as tripas,mas ao cadaver putrefato,este continua em exposição,das 3 forças a mais "contida" em manifestar mensagens ideológicas é a força terrestre,existem sim algumas manifestações ideológicas pontuais,mas a força terrestre demonstra sempre em primeiro lugar que o que a move por excelência e a preservação da integridade do território nacional,doa a quem doer,e que se for preciso que use tacape indigena ou missil russo,não importa a origem contanto que isto signifique o pé na bunda de alguem,mas tem por objetivo desenvolver seus equipamentos e buscar sempre a independência,não me parece que são iludidos a acreditar na bondade de a ou b,acreditam somente neles.

Já a força naval,parece ter esta mesma visão,com relação ao território marítimo que também é imenso,olha as ameaças possíveis com pragmatismo idêntico a força terrestre,não acredita em amiguinhos e companheiros,só acredita em buscar independência e poder de fôgo e aparentemente faz seus acordos saindo sempre pela tangente dos EUA,veio de subs alemães para subs franceses.

Já a Fab,bem...teve que engolir esses helicópteros russos de merda a força,seu maior desejo é proteger o Brasil com material made in Usa,ainda sonha em fazer parte de alguma coalisão com a Usaf.

Sds.

Meus prezados,

depois de algum tempo resolvi dizer algo que penso sobre o assunto em pauta.

1) Não vejo a FAB motivada por nenhum tipo de ideologia para escolha/compra de seus equipamentos. A FAB é uma instituição e esta deve ser separada de parte de seu quadro de pessoal (opiniões são opiniões e todas devem ser respeitadas, inclusive dos militares que compõem as FFAA, em particular, da FAB).

2) Não vejo nenhum tipo de ideologia motivando o atual governo federal (ou alguns de seus membros) a comprar equipamentos militares para as FFAA. Se fosse o caso, não estaríamos vendo subs da França, navios da Itália, helis da Rússia, EUA e França, etc.

3) Existe sim muita ideologia, mas sempre na mente de quem assiste às compras e não de quem as pratica; como por exemplo, nos fóruns e blogs da Internet.

4) O Brasil não está "esbarrando" nos EUA, o Brasil está "esbarrando" num monte de país, sejam os grandes, os médios, os pequenos. Não é rolo-compressor, é lutar através dos meios diplomáticos e ações pragmáticas para se "auto-colocar" no lugar devido; só que sempre haverá "impedimentos" (por gostos/interesses de terceiros) para se conquistar pelas vias naturais; sempre haverá um "chega prá lá". Estes "esbarrões" continuarão, mas não a ponto de chegar aos "finalmentes".

5) O Brasil é um país amigo dos EUA e vice-versa; continuará negociando e comprando o que quer que seja, inclusive equipamentos militares se for do desejo de ambos. Qualquer desavença entre os dois, perdem os dois, logo não há interesse algum em ambas as partes de partir para algo maior. Claro, pressão é pressão e faz parte da natureza deste jogo.

6) As vitórias recentes da política/diplomacia brasileira (reconstrução do Haiti, negociação com o Irã, termo aditivo ao TNP -- que ainda não foi tocado --, etc.) coloca o Brasil em um lugar de destaque no cenário internacional. Porém não interessa a ninguém, muito menos ao Brasil, impor derrotas políticas internas (para a população/eleitorado dos mandatários), assim sendo, há necessidade de saber ceder e de se encontrar o momento mais adequado para "negociar" com menos acidez. Certas ações não apenas atingem países, atingem de maneira, às vezes, irreparáveis alguns mandatários (e suas cercanias); é preciso saber o momento de ceder para o prejuízo não mudar de lado. Quem não sabe a hora de parar de bater, começa a apanhar.

7) De tudo que leio e ouço na mídia, entendo que a demora do anúncio do FX-2 é consequência de tudo isso, ou seja, é preciso encontrar o momento mais adequado para obter os resultados do que foi plantado para só depois ousar divulgar-se o símbolo dos Símbolos. Decisão política implica na escolha do melhor momento político.

8) Entendo (ou seja, apenas uma opinião pessoal, sem info alguma) que a demora do anúncio da compra dos caças não se deve a FAB e nem ao MD/governo, tudo o que havia pra ser feito já deve ter sido feito, resta apenas encontrar-se o momento adequado/oportuno. Como responsabilizar a FAB e o MD se tudo o que era pra ser feito, já foi (feito)? O próprio MD disse que não está encontrando disponibilidade da agenda do presidente para tratar do assunto. Ora bolas, então é porque tudo já está pronto e acertado, faltando apenas os finalmentes.

9) É inadequado querer encontrar culpados quando não há culpa. A FAB fez um excepcional trabalho para escolha de seu novo caça, isto pra mim é inegável, portanto não pode ser responsabilizada de nada. Igualmente é inegável que o MD abriu todas as portas possíveis para negociações, no que diz respeito aos caças, mas não somente, inclui-se aí outros equipamentos e ações concretas; logo não pode ser culpado igualmente. O que era pra ser feito, foi feito, e com maestria por parte daqueles que têm competência e responsabilidade para tal, em meu entendimento. Resta agora aguardar o anúncio, se decidido pela compra. Seja qual for a escolha (caça), entendo, virá com todas as justificativas, será o caça da FAB, do MD e do governo; não haverá contradições, acredito.

10) Não vejo a demora do anúncio como sendo produto de problemas e/ou dúvidas sobre o caça em si, já não há mais tempo para ter-se dúvidas sobre o que comprar; o caça já está escolhido (assim penso) e este coincide com o escolhido tecnicamente pela FAB (seja qual for). O que vejo por aí são factoides e boatos, aos montes, fatos mesmo só o que vemos saindo de forma oficial. O que há é nervosismo de alguns, aqueles que tentam explicar o inexplicável, só porque conseguem sentir suas próprias ideologias contrariadas.

Bender escreveu:

Engraçado que a MB - e mais recentemente o EB - não tem medo disso, de mudança...

Nós na realidade nunca teremos acesso as tripas,mas ao cadaver putrefato,este continua em exposição,das 3 forças a mais "contida" em manifestar mensagens ideológicas é a força terrestre,existem sim algumas manifestações ideológicas pontuais,mas a força terrestre demonstra sempre em primeiro lugar que o que a move por excelência e a preservação da integridade do território nacional,doa a quem doer,e que se for preciso que use tacape indigena ou missil russo,não importa a origem contanto que isto signifique o pé na bunda de alguem,mas tem por objetivo desenvolver seus equipamentos e buscar sempre a independência,não me parece que são iludidos a acreditar na bondade de a ou b,acreditam somente neles.

Já a força naval,parece ter esta mesma visão,com relação ao território marítimo que também é imenso,olha as ameaças possíveis com pragmatismo idêntico a força terrestre,não acredita em amiguinhos e companheiros,só acredita em buscar independência e poder de fôgo e aparentemente faz seus acordos saindo sempre pela tangente dos EUA,veio de subs alemães para subs franceses.

Já a Fab,bem...teve que engolir esses helicópteros russos de merda a força,seu maior desejo é proteger o Brasil com material made in Usa,ainda sonha em fazer parte de alguma coalisão com a Usaf.

Sds.

Demolidor!!!

Não acredito que a FAB esteja engolindo nada a seco.Será que acreditam não haver uma turma de técnicos participando da confecção deste contrato.Técnicos da FAB, do Governo e das Empresas Privadas envolvidas no processo.seria muita ingenuidade pensarmos que outros importantes passos não foram dados em silêncio.

Orestes sumiu porque estava no instituto Rio Branco fazendo um curso de alta diplomacia.

Celso Amorim, obre o olho que tua vaga tá perigando!

Falta jogar muita água amigo, a fogueira cresceu demais na tua ausência.
O estrago foi feito, por ação ou omissão, e as entranhas estão expostas.
Já não há mais segredos, não há mais sombras, estão todos nús por obra do passado, e das ações/omissões presentes.

Triste, muito triste, mas está tudo aí.

Agora só as ações podem mostrar que há engano, que tudo não passou de jogo de cena e que todos são inocentes.

Mas você ainda deixa escapar umas coisas...

Resta agora aguardar o anúncio, se decidido pela compra

Bender escreveu:É uma balela essa tal de escolha técnica da FAB,a FAB escolhe ideologicamente,escolhe pró america do norte,este é o critério técnico, mentiroso e fajuto da FAB.

A FAB como arma de guerra é uma criação do governo dos EUA.

Diante de um GF ideológico tambem se vê em um embate em que sua "noção" de alianças estratégicas de sempre pró EUA,que considera as unicas possíveis e corretas,são confrontadas por este governo que fez uma escolha de afastamento de mentirinha dos EUA de equipamento ocidental Francês,e que a FAB mesmo assim acha um absurdo.

A FAB resiste ideologicamente e não por motivos técnicos,a exclusão dos Russos é somente uma das evidências deste fato,as outras vazaram e pulularam através de lobies de terceiros e desqualificações feitas ao GF pela imprensa.

Ela encontrou um adversário ideológico para seus desejos pró EUA:O próprio governo federal.

Minha opinião somente.

Sds.

Vcs realmente acreditam nisso?

Isso não existe, é aposta de altíssimo risco.

Íto nón ekziste!

De altíssimo risco não é, mas é compra de prateleira...

orestespf escreveu:Meus prezados,

depois de algum tempo resolvi dizer algo que penso sobre o assunto em pauta.

1) Não vejo a FAB motivada por nenhum tipo de ideologia para escolha/compra de seus equipamentos. A FAB é uma instituição e esta deve ser separada de parte de seu quadro de pessoal (opiniões são opiniões e todas devem ser respeitadas, inclusive dos militares que compõem as FFAA, em particular, da FAB).

2) Não vejo nenhum tipo de ideologia motivando o atual governo federal (ou alguns de seus membros) a comprar equipamentos militares para as FFAA. Se fosse o caso, não estaríamos vendo subs da França, navios da Itália, helis da Rússia, EUA e França, etc.

3) Existe sim muita ideologia, mas sempre na mente de quem assiste às compras e não de quem as pratica; como por exemplo, nos fóruns e blogs da Internet.

4) O Brasil não está "esbarrando" nos EUA, o Brasil está "esbarrando" num monte de país, sejam os grandes, os médios, os pequenos. Não é rolo-compressor, é lutar através dos meios diplomáticos e ações pragmáticas para se "auto-colocar" no lugar devido; só que sempre haverá "impedimentos" (por gostos/interesses de terceiros) para se conquistar pelas vias naturais; sempre haverá um "chega prá lá". Estes "esbarrões" continuarão, mas não a ponto de chegar aos "finalmentes".

5) O Brasil é um país amigo dos EUA e vice-versa; continuará negociando e comprando o que quer que seja, inclusive equipamentos militares se for do desejo de ambos. Qualquer desavença entre os dois, perdem os dois, logo não há interesse algum em ambas as partes de partir para algo maior. Claro, pressão é pressão e faz parte da natureza deste jogo.

6) As vitórias recentes da política/diplomacia brasileira (reconstrução do Haiti, negociação com o Irã, termo aditivo ao TNP -- que ainda não foi tocado --, etc.) coloca o Brasil em um lugar de destaque no cenário internacional. Porém não interessa a ninguém, muito menos ao Brasil, impor derrotas políticas internas (para a população/eleitorado dos mandatários), assim sendo, há necessidade de saber ceder e de se encontrar o momento mais adequado para "negociar" com menos acidez. Certas ações não apenas atingem países, atingem de maneira, às vezes, irreparáveis alguns mandatários (e suas cercanias); é preciso saber o momento de ceder para o prejuízo não mudar de lado. Quem não sabe a hora de parar de bater, começa a apanhar.

7) De tudo que leio e ouço na mídia, entendo que a demora do anúncio do FX-2 é consequência de tudo isso, ou seja, é preciso encontrar o momento mais adequado para obter os resultados do que foi plantado para só depois ousar divulgar-se o símbolo dos Símbolos. Decisão política implica na escolha do melhor momento político.

8) Entendo (ou seja, apenas uma opinião pessoal, sem info alguma) que a demora do anúncio da compra dos caças não se deve a FAB e nem ao MD/governo, tudo o que havia pra ser feito já deve ter sido feito, resta apenas encontrar-se o momento adequado/oportuno. Como responsabilizar a FAB e o MD se tudo o que era pra ser feito, já foi (feito)? O próprio MD disse que não está encontrando disponibilidade da agenda do presidente para tratar do assunto. Ora bolas, então é porque tudo já está pronto e acertado, faltando apenas os finalmentes.

9) É inadequado querer encontrar culpados quando não há culpa. A FAB fez um excepcional trabalho para escolha de seu novo caça, isto pra mim é inegável, portanto não pode ser responsabilizada de nada. Igualmente é inegável que o MD abriu todas as portas possíveis para negociações, no que diz respeito aos caças, mas não somente, inclui-se aí outros equipamentos e ações concretas; logo não pode ser culpado igualmente. O que era pra ser feito, foi feito, e com maestria por parte daqueles que têm competência e responsabilidade para tal, em meu entendimento. Resta agora aguardar o anúncio, se decidido pela compra. Seja qual for a escolha (caça), entendo, virá com todas as justificativas, será o caça da FAB, do MD e do governo; não haverá contradições, acredito.

10) Não vejo a demora do anúncio como sendo produto de problemas e/ou dúvidas sobre o caça em si, já não há mais tempo para ter-se dúvidas sobre o que comprar; o caça já está escolhido (assim penso) e este coincide com o escolhido tecnicamente pela FAB (seja qual for). O que vejo por aí são factoides e boatos, aos montes, fatos mesmo só o que vemos saindo de forma oficial. O que há é nervosismo de alguns, aqueles que tentam explicar o inexplicável, só porque conseguem sentir suas próprias ideologias contrariadas.

Bela analise ...

Welcome back ...

orestespf escreveu:Meus prezados,

depois de algum tempo resolvi dizer algo que penso sobre o assunto em pauta.

1) Não vejo a FAB motivada por nenhum tipo de ideologia para escolha/compra de seus equipamentos. A FAB é uma instituição e esta deve ser separada de parte de seu quadro de pessoal (opiniões são opiniões e todas devem ser respeitadas, inclusive dos militares que compõem as FFAA, em particular, da FAB).

2) Não vejo nenhum tipo de ideologia motivando o atual governo federal (ou alguns de seus membros) a comprar equipamentos militares para as FFAA. Se fosse o caso, não estaríamos vendo subs da França, navios da Itália, helis da Rússia, EUA e França, etc.

3) Existe sim muita ideologia, mas sempre na mente de quem assiste às compras e não de quem as pratica; como por exemplo, nos fóruns e blogs da Internet.

4) O Brasil não está "esbarrando" nos EUA, o Brasil está "esbarrando" num monte de país, sejam os grandes, os médios, os pequenos. Não é rolo-compressor, é lutar através dos meios diplomáticos e ações pragmáticas para se "auto-colocar" no lugar devido; só que sempre haverá "impedimentos" (por gostos/interesses de terceiros) para se conquistar pelas vias naturais; sempre haverá um "chega prá lá". Estes "esbarrões" continuarão, mas não a ponto de chegar aos "finalmentes".

5) O Brasil é um país amigo dos EUA e vice-versa; continuará negociando e comprando o que quer que seja, inclusive equipamentos militares se for do desejo de ambos. Qualquer desavença entre os dois, perdem os dois, logo não há interesse algum em ambas as partes de partir para algo maior. Claro, pressão é pressão e faz parte da natureza deste jogo.

6) As vitórias recentes da política/diplomacia brasileira (reconstrução do Haiti, negociação com o Irã, termo aditivo ao TNP -- que ainda não foi tocado --, etc.) coloca o Brasil em um lugar de destaque no cenário internacional. Porém não interessa a ninguém, muito menos ao Brasil, impor derrotas políticas internas (para a população/eleitorado dos mandatários), assim sendo, há necessidade de saber ceder e de se encontrar o momento mais adequado para "negociar" com menos acidez. Certas ações não apenas atingem países, atingem de maneira, às vezes, irreparáveis alguns mandatários (e suas cercanias); é preciso saber o momento de ceder para o prejuízo não mudar de lado. Quem não sabe a hora de parar de bater, começa a apanhar.

7) De tudo que leio e ouço na mídia, entendo que a demora do anúncio do FX-2 é consequência de tudo isso, ou seja, é preciso encontrar o momento mais adequado para obter os resultados do que foi plantado para só depois ousar divulgar-se o símbolo dos Símbolos. Decisão política implica na escolha do melhor momento político.

8) Entendo (ou seja, apenas uma opinião pessoal, sem info alguma) que a demora do anúncio da compra dos caças não se deve a FAB e nem ao MD/governo, tudo o que havia pra ser feito já deve ter sido feito, resta apenas encontrar-se o momento adequado/oportuno. Como responsabilizar a FAB e o MD se tudo o que era pra ser feito, já foi (feito)? O próprio MD disse que não está encontrando disponibilidade da agenda do presidente para tratar do assunto. Ora bolas, então é porque tudo já está pronto e acertado, faltando apenas os finalmentes.

9) É inadequado querer encontrar culpados quando não há culpa. A FAB fez um excepcional trabalho para escolha de seu novo caça, isto pra mim é inegável, portanto não pode ser responsabilizada de nada. Igualmente é inegável que o MD abriu todas as portas possíveis para negociações, no que diz respeito aos caças, mas não somente, inclui-se aí outros equipamentos e ações concretas; logo não pode ser culpado igualmente. O que era pra ser feito, foi feito, e com maestria por parte daqueles que têm competência e responsabilidade para tal, em meu entendimento. Resta agora aguardar o anúncio, se decidido pela compra. Seja qual for a escolha (caça), entendo, virá com todas as justificativas, será o caça da FAB, do MD e do governo; não haverá contradições, acredito.

10) Não vejo a demora do anúncio como sendo produto de problemas e/ou dúvidas sobre o caça em si, já não há mais tempo para ter-se dúvidas sobre o que comprar; o caça já está escolhido (assim penso) e este coincide com o escolhido tecnicamente pela FAB (seja qual for). O que vejo por aí são factoides e boatos, aos montes, fatos mesmo só o que vemos saindo de forma oficial. O que há é nervosismo de alguns, aqueles que tentam explicar o inexplicável, só porque conseguem sentir suas próprias ideologias contrariadas.

Fantástica volta mestre, mas permita-me uma correcção:

Aqui no fórum podem ser ideologias, na vida real, é dinheiro, quem tenta explicar o inexplicável, é porque vê algo a fugir-lhe do bolso.

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Parecer sobre caças sai próxima semana

DEFESA


O Ministério da Defesa entregará oficialmente na semana que vem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a indicação do modelo de caça de sua preferência, na compra de 36 aeronaves, em fase de negociação pelo governo. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Presidência, após prolongada reunião do ministro Nelson Jobim com Lula, no Centro Cultural Banco do Brasil.
Disputam o caça Rafale da francesa Dassault, o F-18 SuperHornet da americana Boeing e o Gripen NG da sueca Saab.

De posse da exposição de motivos assinada por Jobim, o presidente convocará reunião do Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo formado pelo vice-presidente da República, pelos presidentes da Câmara e do Senado, ministros da Justiça, Defesa, Relações Exteriores e Planejamento e comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. A palavra final será de Lula.

A Presidência não divulgou o assunto tratado por Lula e Jobim ontem. Coube ao presidente dar a pista: em discurso na abertura da 3ª Conferência Nacional de Esporte, aonde chegou atrasado, ele justificou a demora por causa da “agenda com assuntos internacionais que eu tinha que decidir”. O Ministério da Defesa não se pronunciou.

A entrega formal da exposição de motivos ficou para a semana que vem, possivelmente na segunda-feira, já que Lula estará fora de Brasília de terça a quinta e, na sexta-feira, começa a Copa do Mundo.

Nos últimos meses, Jobim deixou claro que a escolha do Ministério da Defesa privilegiará a possibilidade de transferência de tecnologia, em vez do preço. Outro aspecto considerado será a capacidade operacional das aeronaves.

Lula e Jobim já sinalizaram a preferência pelo modelo Rafale, dentro de um acordo maior de cooperação militar e transferência tecnológica com o governo da França. Em relatório concluído no ano passado, porém, a Aeronáutica classificou o sueco Gripen NG em primeiro lugar.

Quando sair DE VERDADE a gente comemora, porque de anunciar que vai sair eu já estou de saco cheio.

Abraços

AGORA é verdade, sai mesmo.