Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Santiago, os motores dos navios possivelmente serão da MWM, produzidos e mantidos em São Paulo.
As turbinas, infelizmente não temos nenhuma fábrica aqui no Brasil, mas possuímos empresas que mantêm, reparam, fazem retrofit, modernizam, fabricam sobressalentes, etc, das LM 2500. Empresas nacionais, não somente a CELTA.
Isto SUPONDO que as LM 2500 serão as escolhidas, o que é totalmente possível.
Quem sabe, com uma encomenda desse vulto, não conseguimos algo a mais do que simplesmente manter, independentemente, as turbinas, né?

Prezado Marino,

Tenho me referido assim por purismo, já que a turbina é um dos 3 componente principais do motor (rotativo neste caso) - compressor, câmara de combustão e turbina - embora seja o termo mais comumente usado para designar o motor em si.

Não vejo problema algum nos motores/turbina GE LM2500. Sei que há uma base local de manutenção.
Assim como é um requisito do F-X2 que a manutenção das turbinas seja local. O que vc menciona, sobre algo a mais, tb pode ser aplicado ao F-X2, não?

Há/é possível alguma padronização dos motores Diesel? A Inhaúma/Barroso usa MTU não?

[]s

Desculpe, eu escrevi MWM quando estava com MTU na cabeça.
É o feriado.
Já vou corrigir meu post.

Santiago escreveu:

Marino escreveu:Santiago, os motores dos navios possivelmente serão da MWM, produzidos e mantidos em São Paulo.
As turbinas, infelizmente não temos nenhuma fábrica aqui no Brasil, mas possuímos empresas que mantêm, reparam, fazem retrofit, modernizam, fabricam sobressalentes, etc, das LM 2500. Empresas nacionais, não somente a CELTA.
Isto SUPONDO que as LM 2500 serão as escolhidas, o que é totalmente possível.
Quem sabe, com uma encomenda desse vulto, não conseguimos algo a mais do que simplesmente manter, independentemente, as turbinas, né?

Prezado Marino,

Tenho me referido assim por purismo, já que a turbina é um dos 3 componente principais do motor (rotativo neste caso) - compressor, câmara de combustão e turbina - embora seja o termo mais comumente usado para designar o motor em si.

Não vejo problema algum nos motores/turbina GE LM2500. Sei que há uma base local de manutenção.
Assim como é um requisito do F-X2 que a manutenção das turbinas seja local. O que vc menciona, sobre algo a mais, tb pode ser aplicado ao F-X2, não?

Há/é possível alguma padronização dos motores Diesel? A Inhaúma/Barroso usa MTU não?

[]s

O requisito pode ser imposto sim, mas com a fabricação local dos sobressalentes, ou vamos manter com material importado, o que não adianta nada, continuaríamos sujeitos a boicote.

Olha, essa história das turbinas americanas é antigo aqui. Sempre foi apontado como o maior empecilho ao Gripen.
Curiosamente não parece ser um empecilho para a MB.

Agora fiquei curioso...fabricamos todos os sobressalentes da LM-2500 aqui no Brasil?

[]s

Marino escreveu:Quero levantar uma bola, que é de meu irmão Orestes, com quem continuo, e vou continuar, a manter contato em qualquer situação.
Aqui nos prendemos a hardware. Eu há muito deixei de reclamar deste "vício".
Mas quem, em plena lucidez, pode pensar que vamos comprar sistemas vitais dos EUA, ou suecos?
Ninguém aqui consegue ver o tópico de geopolítica, com as questões do Protocolo Adicional ao TNP, a questão do Irã, Haiti, Honduras, tratamento com Cuba/Venezuela, as bases na Colômbia, etc?
Querem acreditar que vamos nos "linkar" militarmente, mais uma vez, a um país, ou outro que lhe seja dependente, depois de sermos avisados de que "vamos nos esbarrar por aí"?
De novo: há vida fora do FX, vida que influencia grandemente o que devíamos pensar aqui.
Vou ter que sair e volto mais tarde para os que se dispuserem a debater esta idéia, que não é minha, mas de um grande forista ainda ausente (espero que não por muito tempo).

Agora a "bola" subiu legal! Hora destas eu comento...

Seja re-bem-vindo ao DB, Orestes.

Paisano escreveu:Seja re-bem-vindo ao DB, Orestes.

Valeu grande amigo Paisano, mas ainda no "canto", porém aos poucos... Obrigado por tudo, mais uma vez (n-ésima, "n" muito grande).

Aguardamos sua volta ilustre mestre!!!!

thelmo rodrigues escreveu:Aguardamos sua volta ilustre mestre!!!!

Hora destas, grande amigo Thelmo, hora destas...

Santiago escreveu:Olha, essa história das turbinas americanas é antigo aqui. Sempre foi apontado como o maior empecilho ao Gripen.
Curiosamente não parece ser um empecilho para a MB.

Agora fiquei curioso...fabricamos todos os sobressalentes da LM-2500 aqui no Brasil?

[]s

Pois é, mas creio que se a turbina fosse o único impecílio, o escolhido acabaria sendo o F18 e não o NG

Carlos Mathias escreveu:Capacho neles!!!!!
Quer dizer, não se pode ir contra os grandes, vamos deitar na sombra da bota eternamente, porque vai virar "a questão Tostines"

E Juarez, só te respondo se antes você me responder:

a)- Porque a FAB antecipou em mais de três meses a short-list?

Quem te disse que ela antecipou???

b)- O que Mangabeira estava fazendo na Rússia justamente quando a imaculada antecipou a short-list?

Não sei, pergunte a ele.

E eu perguntei primeiro, logo, aguardo as respostas.

Mas , já me antecipando, a MB recusou equipamento russo, mas agora tem (no mínimo) dois SSN e muitos SSKs no forno.
A FAB recusou tudo o que não fosse made-in-USA e agora vai ajoelhar para ter míseros Rafales a preço de ouro.

Quem se saiu melhor, com ou sem verborragia?

Ninguem CM, ninguem ganha quando uma deçisão deste nível é tomada a revelia do usuário, ou ainda da validade técnica do produto.
Seria a mesma coisa que um Brigadeiro da FAB determinar qual escolta seria melhor para a MB, ninguém melhor do que usuário para escolher isto, baseado em questoês técnicas e também estrategicas.

Imagina se o Lula tivesse empurrado goela abaixo da MB um SUB da HDW, que conforme divulgado aqui por varios integrantes da MB não atendeu a contento na questão logisitica, cobrou caro de mais por peças de reposição, cobrou preços acima do mercado por serviços e etc....
Tu achas que os Marinheiros não iam botar o bonde na rua, claro que sim, o Marino ia botar a boca no trombone, mas por questões que eu não pretendo discutoir aqui a MB e o GF chegaram a um entendimento sobre o assunto e que atendia a MB, quem bom né, no caso da FAB isto não aconteceu, o que podemos fazer, nada, eles querem assim, o façam, assinem e se reponsabilizem pelas consequências(e virão,pode ter certeza).
O que está acontecendo agora é triste, pois tiveram que pegar um Gal de Exercito que nem aviador é, para assinar um relatório técnico embasado em várias inverdades, algumas delas que implicam em consequências terríveis para a MB, e eu sei que o CM não gostou nada do que fizeram, pois criaram um clima terrivel de desconfiança.
O Sr, NJ,infelizmente confirmou aquilo que nós já conhecíamos sobre suas posturas e ainda conseguiu criar mais um problema....
Triste, mas é assima mesmo.

Grande abraço

Santiago escreveu:Olha, essa história das turbinas americanas é antigo aqui. Sempre foi apontado como o maior empecilho ao Gripen.
Curiosamente não parece ser um empecilho para a MB.

Agora fiquei curioso...fabricamos todos os sobressalentes da LM-2500 aqui no Brasil?

[]s

Santiago, esta não é "minha praia", mas permite que eu dê um pitaco, que pode ser contestado se me equivoco, por favor.
A questão não se resume a turbinas, que não é o único componente americano do Gripen, não falando nem no F-18, evidente.
Há vários outros componentes que nos tornariam reféns, pois para cada um deles seria necessária uma autorização do Congresso americano para que a empresa vencedora, americana ou sueca, pudesse cumprir seus compromissos com o Brasil.
Seguindo, se conseguíssemos um contrato de exportação, poderia ocorrer como os ST para a Venezuela, e aí temos outro gargalo.
Tudo acima se refere a hardware, a licença para vender, permissão para ToT, etc.
Mas sempre esquecemos o "vamos nos esbarrar por aí". Isto não sai da minha cabeça, e não devia sair da cabeça de todos os que temos filhos, netos, ou pensamos no futuro de nosso país.
É inevitável.
Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, e estamos ocupando espaços deslocando antigos ocupantes. Isto em economia, em política, em ciência e tecnologia (nuclear) e na área militar mostrando que não vamos continuar subservientes, usando o termo que o Presidente usou.
O esbarrão é inevitável.
Quer esbarrar usando o hardware do esbarrado?
Só para pensarmos.

Ahhh, sobre a LM 2500, a eletrobrás, petrobrás, etc, usam esta turbina.
Sobressalentes, se necessário, na esquina no bar do Zé.

orestespf escreveu:

Marino escreveu:Quero levantar uma bola, que é de meu irmão Orestes, com quem continuo, e vou continuar, a manter contato em qualquer situação.
Aqui nos prendemos a hardware. Eu há muito deixei de reclamar deste "vício".
Mas quem, em plena lucidez, pode pensar que vamos comprar sistemas vitais dos EUA, ou suecos?
Ninguém aqui consegue ver o tópico de geopolítica, com as questões do Protocolo Adicional ao TNP, a questão do Irã, Haiti, Honduras, tratamento com Cuba/Venezuela, as bases na Colômbia, etc?
Querem acreditar que vamos nos "linkar" militarmente, mais uma vez, a um país, ou outro que lhe seja dependente, depois de sermos avisados de que "vamos nos esbarrar por aí"?
De novo: há vida fora do FX, vida que influencia grandemente o que devíamos pensar aqui.
Vou ter que sair e volto mais tarde para os que se dispuserem a debater esta idéia, que não é minha, mas de um grande forista ainda ausente (espero que não por muito tempo).

Agora a "bola" subiu legal! Hora destas eu comento...

Valeu mano velho.

O que está acontecendo agora é triste, pois tiveram que pegar um Gal de Exercito que nem aviador é, para assinar um relatório técnico embasado em várias inverdades, algumas delas que implicam em consequências terríveis para a MB, e eu sei que o CM não gostou nada do que fizeram, pois criaram um clima terrivel de desconfiança.

Juarez, deve haver algum equívoco.