MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4066 Mensagem por LeandroGCard » Ter Out 08, 2013 5:54 pm

Marechal-do-ar escreveu:Sim, estão falando de coisas diferentes, mas não consigo engolir que seja acidente... Não é segredo pra ninguém que o ensino de uma forma geral é uma droga e que isso não serve para o mercado de trabalho, mesmo com o governo fingindo que não sabe disso não consigo acreditar que eles realmente não saibam.

E também, não acho que a "diferença de enfoque" faz o governo investir no lado errado, pro político médio a conta é simples, quantidade é mais fácil que qualidade, depois o foco é escolhido para justificar isso, não o contrário, se, por algum milagre, o próximo governo decide melhorar a qualidade do ensino não faltaria estudos para mostrar o quanto isso é importante e prioritário.
Certamente que existe muito da politicagem baixa e da falta de eficiência características de nossos políticos e governantes neste ponto também, como aliás em quase tudo o que se faz no país. Mas também existe o problema eminentemente prático de se definir o que seria capacitação nos mais diversos setores, sendo que em muitos deles nem o governo nem os acadêmicos tem a menor capacidade de sequer começar a compreender o que seria esta capacitação.

Imagine como alguém de fora poderá definir exatamente qual a capacitação necessária para um projetista, designer ou engenheiro desenvolverem os sapatos e sandálias de uma Grandene, os revestimentos cerâmicos de uma Portobello, as ferramentas de estampagem de uma Karmann Ghia, os brinquedos de uma Brinquedos Bandeirante, as embalagens de vidro de uma Cisper e por aí vai? E em todos os casos os engenheiros, designers e técnicos poderão em princípio sair de uma mesma escola, que tem formação generalista. Os critérios de capacitação profissional de cada uma destas empresas e seus respectivos setores (e obviamente de muitas e muitas outras) são totalmente diferentes, como definir um programa de formação para atender a todas igualmente sem que elas mesmas tenham que depois completar esta formação?

Uma solução possível em alguns poucos casos é ter escolas de formação dedicada, como por exemplo o ITA, que em princípio forma mão de obra especificamente para a Embraer e empresas do ramo aeronáutico. Mas não é possível ter isso para todos os setores em todas as regiões do país, e aí como as empresas fariam? Só poderiam se instalar onde houvessem escolas especializadas no seu ramo (caso exato da Embraer)? Ou os profissionais teriam que buscar empregos a até milhares de km de distância de suas origens? Como coordenar a demanda e a formação, em princípio defasadas pelo número de anos que demora um curso? A coisa começa a ficar complicada demais para qualquer governo resolver.


Sobre a questão da experiência, sim empresários preferem empregos com experiência, o que nem sempre existe, mas isso não adianta jogar a culpa neles, o jovem perde 4 a 6 anos de vida numa faculdade que não ensina m**** nenhuma e depois o empresário tem que financiar os aprendizado real dele? Pro empresário qualificar a mão de obra não é um investimento brilhante, o cara aprende as custas da empresa e depois vai pro concorrente, é melhor tirar alguém da concorrência nessa situação, o papel do empresário não é esse.
Mas no mundo todo é assim, porque só aqui seria diferente?

Não é por outro motivo que no planeta inteiro as empresas mantém programas de estagiários e trainees, para formar a mão de obra que necessita de conhecimentos específicos que só existem mesmo dentro das empresas. E elas nem sonham em passar seus conhecimentos mais importantes para escolas e universidades, onde ficariam livremente à disposição da concorrência. Não tem outro jeito, as empresas sempre terão que formar os seus profissionais e depois garantir salários e benefícios que os façam permanecer em seus postos. Este é justamente um dos aspectos saudáveis de uma economia capitalista.

Eu mesmo trabalho em uma multinacional que tem escritórios em 12 países, e temos vagas em aberto no corpo técnico nos EUA, na China, na Itália e na Coréia, algumas já há mais de 2 anos. E no Japão os dois novos técnicos contratados são jovens recém saídos na universidade que não conseguem sequer se comunicar em inglês, o que seria fundamental! No nosso setor podemos aproveitar tanto técnicos projetistas de ferramentas quanto engenheiros, inclusive com pós-graduação, mas qualquer que seja a origem do profissional ele demora pelo menos 1 ano para começar a produzir, e pelo menos 4 ou 5 para ficar realmente bom (eu trabalho com o software a 12 anos). A única forma de conseguirmos profissionais "prontos" é roubá-los de nossos clientes, o que obviamente é algo que evitamos fazer.

Não existe ação direta que governo algum possa fazer para resolver este tipo de situação. Melhorar a qualidade dos formandos até ajuda, mas está muito longe de ser o suficiente. O papel deles é manter uma situação estrutural propícia para que as empresas possam trabalhar sempre em um ritmo razoável que as permita contratar seus profissionais e treiná-los com calma nas especificidades necessárias, e depois pagar-lhes salários suficientes. E é neste ponto que o governo brasileiro peca e muito, e por isso estamos vendo a situação que enfrentamos agora. E não é simplesmente investindo mais em educação que isso vai se resolver, pessoal bem formado é apenas uma das exigências para que as empresas nacionais possam prosperar, mas muitas outras se seguem a isso e nas últimas décadas nada tem sido feito. E sem isso é justamente a mão de obra mais bem formada (e portanto mais cara) a primeira a ser dispensada. Por isso a bola da decadência do setor industrial brasileiro já vinha sendo cantada há muito tempo, para quem é do ramo não é surpresa nenhuma que agora o setor não consiga decolar, por mais que o mercado cresça e o governo tente (canhestramente) incentivar.

Se amanhã nossas escolas técnicas e universidades por milagre se transformarem nas melhores do mundo vamos no máximo virar fornecedores de mão de obra especializada para outros países, e nossa indústria continuará definhando exatamente como acontece hoje.


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4067 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Out 09, 2013 3:01 am

Leandro, entendi seu argumento dos conhecimentos gerais versus específicos e acho um argumento válido na maioria dos países do mundo, mas não aqui porque o argumento exige que esse trabalhador tenha os conhecimentos gerais.

Vou dar um exemplo de alguns anos atrás, esperamos que alguém recém formado saiba o que existe no currículo da faculdade, no currículo do ensino médio e do fundamental, certo? Ok, um jovem com formação de ciência da computação recém contratado em uma empresa que trabalhei recebeu a tarefa de criar um método que criasse uma imagem de um gráfico de pizza com base nos parâmetros passados, algo simples que adolescentes poderiam fazer, ok, ele fez ciências da computação, teve cálculo I, cálculo II, III e sei la até onde vai nesse curso, antes disso ele passou pelo ensino médio e 8ª série, onde foi ensinado geometria que era toda a matemática que ele precisava para cumprir a tarefa, e nessa parte da matemática ele teve que pedir ajuda!

Se o diploma servisse de prova que o trabalhador sabe o currículo dos anos de estudo esses anos de estudo seriam um parâmetro confiável para a pesquisa, mas essa garantia não existe, alias, é mais comum alguém que estudou em boas escolas particulares ter mais conhecimento (e preparo) do que alguém que cursou a vida toda escola publica e faz uma faculdade privada, sem a garantia os anos de estudo perdem todo o valor já que não provam nada e toda a pesquisa feita em cima deles chega a resultados irrelevantes.

Vejo investimentos na qualidade da educação como muito importante para a qualificação da mão de obra, dar a garantia de que o diploma é a prova de que o trabalhador tem o conhecimento escrito no currículo, não vejo evolução no nosso país sem antes resolver essa discrepância independente da estabilidade.

Essa qualidade absurdamente ruim significa para o trabalhador muito anos improdutivos e para a empresa mais custo já que terá que ensinar o que a escola não ensinou, uma grande ineficiência que sai caro para todo mundo.

Quanto a demissão dos mais qualificados em épocas de crise, não aqui, os primeiros a serem demitidos são os com menor tempo de casa.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4068 Mensagem por Bourne » Qua Out 09, 2013 7:12 am

Essa semana estou em um curso preparatório para a docência da USP, ministrados por uma professora experiente do departamento de pedagogia. Um dos relatos da senhora é como o departamento de pedagogia da USP perde licitações devido a não conseguir oferecer o mesmo preço que instituições privadas de fundo de quintal que não tem gente qualificada. Ou, pior, as instituições privadas armam o rateio dos lotes grandes na camaradagem. As prefeituras que agem assim poderiam incluir itens na licitação que exigem qualificação e experiência mínima, mas não o fazem. O resultado é que os programas de qualificação e pós-graduação ficam de péssima qualidade.

O diploma (técnico, graduação ou PhD) é o parâmetro mínimo para avaliação do trabalhador. Depois vem os outros critérios para seleção e avaliação. Incluindo a instituição do curso, grade curricular, desempenho do aluno, conhecimento e cursos extras, capacidade técnica e de cumprir a função. Por exemplo, não se compara um administrador formado pela FGV com o mesmo formado pela uniesquina. Como relata uma camarada que estuda na FGV-Rio, manter a média em 7,0-8,0 exige muita dedicação, outras do Rio tem alunos que tiram 9,0-10 fácil. Não que as uniesquinas não tenham formado gente dedicada, mas não deram a base e a exigência de alguma conceituada. Na hora de contratar o empregador deve pesar isso também.

Falo por experiência própria, a maioria das privadas é picaretagem. Fora as PUCs, FGV e outras raras excessões, as privadas brasileiras padronizam e derrubam a qualidade do ensino, inclusive contratando docente não-qualificadas e aliviando para evitar evasão. Além dos MBAs da vida que tem muita, mais muita picaretagem.

Na Alemanha, desde o fim do século XIX, o individuo ter um curso técnico, graduação ou PhD é básico para entrar no mercado de trabalho. Como também, existe uma forte cooperação entre empresas e instituições de ensino para treinamento dos trabalhadores recém formados, especialmente das áreas técnicas que precisam assimilar conhecimento restritos a empresas ou grupo de empresas. E, não sei se procedes, dizem que a Alemanha tem o maior número (geral ou per capita) de doutores no mundo.

Nos EUA importaram o modelo alemão e modificaram para funcionar em um país geograficamente esparso com várias instituições de ensino superior importantes. Na pós-1945, rápido crescimento dos cursos de graduação e pós-graduação com a qualificação dos soldados que voltaram da Guerra. A partir de então ter graduação em uma boa universidade se tornou básico para fazer parte da classe média americana, ser contratado por uma boa empresas em um cargo de destaque. Inclusive com as empresas indo atrás desses profissionais recém formados, prontas para dar o ensino básico e adaptação a realidade do trabalho. Lá também existem as universidades comunitário, se é pobre pode ser interessante, mas servem para dar o solta para grande instituições renomada e subir socialmente. Os docentes das universidades renomadas foram contratados após terem obtido o PhDs, 10 anos de treinamento como pós-doutorando na pesquisa e docência.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4069 Mensagem por Bourne » Qua Out 09, 2013 9:41 am

Nenhuma novidade. O mesmo que é falado e identificado como problema há uma década. A discussão está presente desde os tempos do crescimento pré-crise quando até o financial times adorava puxar o saco do país.

A parte em vermelho indica que o câmbio está sobrevalizado em 48%. E o autor propõem as mudanças estruturais para eliminar o descolamento e volatilidade do crescimento. As medidas fazem sentido e seriam muito bem vindas. Porém a questão continua em como viabilizar politicamente a mudança.

Se a imprensa e colunistas tem chilique com dólar a 2 e pouco, falando em fuga de capitais e perda de confiança (sim me refiro a Miriam Leitão e Sadenberg entre outros). Imagina a reação se desvalorizar o câmbio nominal para mais de 3 reais por dólar com controle de capitais, operações com derivativos. A menor resistência seria o aumento da poupança pública com redução de gastos em custeio para elevar investimento. :roll:
Para dobrar a renda per-capita em 15 anos (Valor Econômico, 09/10/2013)

Fonte: http://jlcoreiro.wordpress.com/2013/10/ ... -09102013/
out 2013

Recentemente participei do 10º Fórum de Economia de São Paulo, cujo tema principal diz respeito à estratégia necessária para que o Brasil possa dobrar a sua renda per-capita em 15 anos. A taxa de crescimento da renda per capita requerida para tanto é 4,66% ao ano. Considerando que a população brasileira cresce anualmente em torno de 0,6%, o PIB terá que crescer a taxa de 5,26% ao ano durante todo esse período. Como nos últimos 20 anos (1992-2012) o crescimento médio da economia brasileira foi de 2,96% ao ano, para dobrar a renda per-capita brasileira num espaço tão curto de tempo seria necessário aumentar a taxa de crescimento do PIB em quase 80%.

Dado que a taxa de desemprego da força de trabalho se encontra atualmente em torno de 6%, número próximo a uma situação de pleno emprego, uma aceleração dessa magnitude na taxa de crescimento do PIB real só será possível por intermédio de um aumento significativo da produtividade do trabalho, o que exige um aumento bastante expressivo do investimento, dado que as novas tecnologias vêm, em geral, incorporadas em novas máquinas e equipamentos.

Tomando como base o modelo de crescimento Harrod-Domar, e supondo uma relação capital-produto igual a 3 e uma taxa de depreciação do capital fixo igual a 3,5% ao ano, a taxa de investimento requerida para dobrar a renda per-capita em 15 anos é de 26,28% do PIB.

Aumento de quase 80% do PIB só será possível com expressivo aumento da produtividade do trabalho

Quais são as políticas que podem ser adotadas para induzir um ritmo mais forte de acumulação de capital e, por conseguinte, um crescimento mais acelerado do PIB real?

Embora o lado da oferta da economia possa ser relevante em algumas situações para explicar as restrições ao crescimento de longo prazo, o autor deste artigo acredita que a restrição fundamental ao crescimento se encontra no lado da demanda da economia. Existem bons argumentos teóricos e fortes evidências empíricas a favor da hipótese de “demand-led growth”. Nesse contexto, a restrição ao crescimento de longo prazo é dada pela condição de equilíbrio do balanço de pagamentos a qual dá origem a assim chamada “lei de Thirwall”, segundo a qual a taxa de crescimento compatível com o equilíbrio de longo prazo do balanço de pagamentos é igual à razão entre a elasticidade-renda das exportações e a elasticidade- renda das importações, ambas multiplicadas pela taxa de crescimento da renda mundial.

Até recentemente a literatura de “demand-led growth” desconsiderava a existência de uma relação entre as elasticidades-renda e o nível de taxa real de câmbio. Contudo, os economistas ligados à macroeconomia estruturalista do desenvolvimento têm argumentado a favor da existência de uma relação entre o nível da taxa real de câmbio e as elasticidades- renda do modelo de Thirwall. Mais especificamente, argumenta-se que desvios da taxa real de câmbio com respeito ao nível de equilíbrio industrial resultam em mudanças perversas na estrutura produtiva do país (e no ritmo de acumulação de capital) e nas elasticidades-renda das exportações e das importações, as quais dão ensejo a uma redução da taxa de crescimento compatível com o equilíbrio no balanço de pagamentos.

A relação entre câmbio real e investimento foi corroborada com base num modelo de dados em painel, desenvolvido pelos pesquisadores do grupo de estudos de “Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento” do departamento de economia da UnB, Flavio Basilio e Gustavo Souza, para 30 setores da indústria de transformação e extrativa brasileira no período compreendido entre 1996 e 2007. Nesse modelo constatou-se que o (log da variação do) investimento em capital fixo por trabalhador é positivamente influenciado pela (log da variação da) taxa real efetiva de câmbio, negativamente influenciado pela (log da variação da) volatilidade da taxa real de câmbio, positivamente influenciado pelo (log da variação do) Q de Tobin, negativamente influenciado pelo (log da variação da) TJLP e negativamente influenciado pelo (log da variação do) custo unitário do trabalho. Outro resultado interessante do modelo econométrico é que a influência positiva do câmbio sobre o investimento por trabalhador não depende do grau de intensidade tecnológica do setor analisado, de maneira que o investimento de setores de média-alta intensidade tecnológica – como, por exemplo, fabricação de produtos químicos – também é negativamente afetada pela apreciação da taxa real de câmbio.

Os resultados do modelo econométrico mostram que, para aumentar de forma significativa o investimento em capital fixo, é urgente uma mudança na política cambial brasileira no sentido de permitir uma expressiva desvalorização da taxa real de câmbio, ao mesmo tempo em que se reduz consideravelmente a volatilidade cambial. Se tomarmos como base a relação taxa real efetiva de câmbio/salário prevalecente em maio de 2005, período no qual a indústria brasileira de transformação ainda não apresentava sinais de perda de competitividade, a sobrevalorização cambial existente hoje na economia brasileira é da ordem de 48%.

Dessa forma, é urgente que se discuta seriamente a adoçã ... rdem de 5%.

José Luis Oreiro é professor do Instituto de Economia da UFRJ e presidente da Associação Keynesiana Brasileira. jlcoreiro@terra.com.br.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4070 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 09, 2013 5:34 pm

Marechal-do-ar escreveu:Vejo investimentos na qualidade da educação como muito importante para a qualificação da mão de obra, dar a garantia de que o diploma é a prova de que o trabalhador tem o conhecimento escrito no currículo, não vejo evolução no nosso país sem antes resolver essa discrepância independente da estabilidade.

Essa qualidade absurdamente ruim significa para o trabalhador muito anos improdutivos e para a empresa mais custo já que terá que ensinar o que a escola não ensinou, uma grande ineficiência que sai caro para todo mundo.

Quanto a demissão dos mais qualificados em épocas de crise, não aqui, os primeiros a serem demitidos são os com menor tempo de casa.
De fato neste ponto não há como discordar.

As empresas em qualquer ramo de atividade e local do planeta terão sempre que formar o pessoal mais qualificado que empregarem, ou roubá-lo da concorrência pagando salários maiores, isso é inevitável e na verdade bastante saudável para o conjunto da economia e da sociedade.

Mas quando a base geral de conhecimentos dos trabalhadores é muito baixa o custo e principalmente o tempo para a formação de novos trabalhadores realmente produtivos fica muito alto. Isso no mínimo exigiria períodos de estabilidade econômica e institucional ainda maiores, para que as empresas tivessem mais fôlego para formar o seu pessoal. E o que ocorre na prática (brasileira) é exatamente o contrário ou seja, um lado é ruim e o outro só ajuda a piorar.

Daí se vê que o tamanho de nosso buraco é muito maior do que se imagina, e que tem muito mais coisa para se resolver do que o governo e os analistas da imprensa parecem sequer imaginar :? .

Muito triste isso, um país que tinha tanto potencial... :( .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4071 Mensagem por LeandroGCard » Qua Out 09, 2013 5:47 pm

Bourne escreveu:Os resultados do modelo econométrico mostram que, para aumentar de forma significativa o investimento em capital fixo, é urgente uma mudança na política cambial brasileira no sentido de permitir uma expressiva desvalorização da taxa real de câmbio, ao mesmo tempo em que se reduz consideravelmente a volatilidade cambial. Se tomarmos como base a relação taxa real efetiva de câmbio/salário prevalecente em maio de 2005, período no qual a indústria brasileira de transformação ainda não apresentava sinais de perda de competitividade, a sobrevalorização cambial existente hoje na economia brasileira é da ordem de 48%.
Também acho que esta seria uma condição absolutamente necessária (embora nem de longe suficiente) para colocar nossa economia em uma rota de crescimento adequada e sustentável, desvalorizar o câmbio significativamente mas de forma controlada e previsível ao longo de um período razoável de tempo. E uma ferramenta acessória que se poderia adotar durante este período para evitar impactos inflacionários seria a abertura comercial para o exterior nas áreas mais afetadas, com a redução das alíquotas de importação ocorrendo paulatinamente com a depreciação do câmbio.

Mas não vejo absolutamente nenhuma condição do governo atual sequer mencionar a adoção de medidas como esta sem ser massacrado pela mídia e pela oposição, que vai usar qualquer menção à mudanças das regras econômicas vigentes para acusar o governo de heterodoxo, intervencionista e coisa pior. Vamos ter que aguardar 2015 para ver se alguém se anima a tentar qualquer mudança, e até lá é apertar o cinto e rezar :| .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4072 Mensagem por Bourne » Qua Out 09, 2013 7:01 pm

As mudanças estruturais no modelo que mexem com tudo. O problema é que o governo tem força política e nem capacidade de convencer sobre as mudanças. Não tem nada de radical ou heterodoxo. São elementos discutidos amplamente nos círculos mais proeminantes do mundo acadêmico mundial. Porém a imprensa coloco qualquer alta do dólar como ataque especulativo, enquanto é muito influenciado pelas flutuações mundiais, especialmente economia americana, chinesa e europeia.

Outra coisa é que o Oreiro não gosta de microfundamentos, mas muitos outros mostram que são essenciais nessa mudança estrutural para dar incetivos a industria se tornar competitiva com mais tecnologia e capital. Ainda existem poucos estudos sobre aspectos institucionais e propostas de mudança para a economia brasileira, apesar de caminharem a passos lentos e sem vontade. essas mudanças tem efeitos persistentes de longo prazo, mas de curto parecem medidas pontuais que pouco mudam. O exemplo é a reforma no mercado de capitais que criou condições estratégias diferenciadas de financiamento para as empresas.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4073 Mensagem por Bourne » Qua Out 09, 2013 9:00 pm

Previsão da inflação estatisticamente embasada.



Sobre o descontrole inflacionário e tales dito pela grande imprensa, esquece. Não entendem nada.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4074 Mensagem por Sterrius » Qua Out 09, 2013 9:24 pm

Quando linkar um googledocs da vida etc no forum poderiam por favor dispor o link? Pois as vezes o chrome aqui buga e não mostra o documento, mas com o link seria possível acessar o mesmo sem problema.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4075 Mensagem por Bourne » Qui Out 10, 2013 8:06 am

Okay :(
Bourne escreveu:Previsão da inflação estatisticamente embasada.

http://cemap.fgv.br/sites/cemap.fgv.br/ ... P_XIII.pdf

Sobre o descontrole inflacionário e tales dito pela grande imprensa, esquece. Não entendem nada.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4076 Mensagem por LeandroGCard » Qui Out 10, 2013 7:03 pm

Juros mais altos e moeda mais sobrevalorizada compõem o pior cenário possível para a economia do país...
Alta de Selic derruba dólar para menor nível desde 18 de junho

Perspectiva de juros básicos ao ano subirem para os 10% em novembro provocou recuo de 1,22% da moeda americana, cotada a R$ 2,1790


Notícia - O Estado de São Paulo
Fabrício de Castro


SÃO PAULO - A alta de 0,50 ponto porcentual da Selic, anunciada quarta-feira, 9, pelo Copom, e a perspectiva de que a taxa básica de juros (Selic) alcançará os 10% no fim de novembro dispararam nesta quinta-feira, 10, o forte recuo do dólar ante o real.

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O dólar à vista negociado no mercado de balcão cedeu 1,22%, para R$ 2,1790. Este é o menor patamar de fechamento desde 18 de junho deste ano.

Ao repetir o comunicado de suas reuniões anteriores de política monetária, o BC sinalizou na quarta-feira, na visão do mercado financeiro, que o juro continuará subindo para conter a inflação. E juro mais alto pode significar mais dólares entrando no Brasil.

"Ficou difícil apostar no dólar", resumiu Paulo Fujisaki, gestor da área câmbio da corretora Socopa, lembrando que o Banco Central também segue com sua estratégia de injeção diária de recursos no sistema. Hoje, o BC vendeu mais 10 mil contratos de swap (equivalentes à venda de moeda no mercado futuro). "Claro que o Brasil tem risco, mas o retorno (com a Selic) compensa isso. E o negócio do estrangeiro é ganhar dinheiro", acrescentou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Na quarta, após anunciar a alta de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 9,50%, por decisão unânime, o Copom divulgou o mesmo comunicado das reuniões anteriores, de maio, julho e agosto. Nele, os diretores do BC afirmaram que a decisão "contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Para o mercado, o documento sinaliza novo aumento de 0,50 ponto porcentual para a Selic em novembro.

Assim, a moeda americana recuou durante toda a sessão ante o real, ajudada ainda pelos sinais de uma possível solução para o impasse orçamentário nos Estados Unidos. Na cotação máxima do dia, vista às 9h21, a moeda atingiu R$ 2,1980 (-0,36%) e, na mínima, às 13h26, marcou R$ 2,170 (-1,63%). Perto das 16h30, conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, o giro no mercado à vista somava US$ 1,211 bilhão, sendo US$ 1,044 bilhão. No mercado futuro, o dólar para novembro caía 1,24%, para R$ 2,1915, com giro consistente, próximo de 16 bilhões.

"O Copom pesou sobre o dólar, a escolha de Janet Yellen para o comando do Fed também e ainda há a expectativa de um acerto nos EUA sobre o impasse fiscal. Esta união de fatores colocou o dólar no negativo", comentou profissional da mesa de câmbio de um banco. Durante o dia, no entanto, ele citou fluxos de recursos negativos, com importadores aproveitando o dólar em patamares mais baixos para fechar operações.

Apesar do recuo de hoje, profissionais ouvidos pelo Broadcast não descartam ajustes em alta do dólar amanhã ou mesmo nas sessões seguintes. Tudo porque o cenário nos Estados Unidos ainda inspira preocupações e parece claro que o Federal Reserve, em algum momento, iniciará a retirada de seus estímulos à economia, o que deve dar força à moeda americana. Neste sentido, a perspectiva é de que a moeda americana, ante o real, oscile por enquanto em patamares próximos de R$ 2,20.
E o resultado é:
Emprego industrial cai 0,6% em agosto, diz IBGE

O resultado desse mês é o recuo mais intenso desde abril de 2009; na comparação com agosto de 2012, o emprego industrial apontou uma queda de 1,3%

Idiana Tomazelli - Agência Estado


RIO - O emprego industrial intensificou o ritmo de queda no mês de agosto, com uma taxa de -0,6% em relação a julho deste ano, no maior recuo desde abril de 2009 (-0,7%). O resultado reflete o dinamismo menor tanto do mercado de trabalho quanto da produção industrial, considerou Rodrigo Lobo, economista da coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Nos primeiros quatro meses do ano, a alta acumulada do emprego na indústria era de 0,2%. Nos quatro meses seguintes, contudo, a tendência se inverteu, com queda acumulada de 1,3% de maio a agosto. "Foi um recuo bem mais intenso. Mais do que anula do crescimento do primeiro período", observa Lobo.

Em relação a igual mês do ano anterior, o emprego na indústria teve a 23ª queda consecutiva, de -1,3%. Desde a última vez que foi registrado resultado positivo nesse tipo de comparação, em setembro de 2011, o recuo acumulado até agosto de 2013, na série com ajuste, é de 2,9%, segundo cálculo do IBGE. Em julho, a mesma conta havia apontado queda acumulada de 2,3%. Além disso, o nível de emprego na indústria em agosto é 4,3% menor do que o pico histórico, registrado em julho de 2008.

O número de horas pagas também intensificou a queda, com resultado de -0,7% em agosto, ante julho. O indicador tende a antecipar movimentos no dado de emprego, pois pode sinalizar cortes no pagamento de horas extras, embora nem sempre isso se verifique.

Em São Paulo, por exemplo, as taxas permaneceram em campo positivo entre abril e julho, segundo Lobo, mas agosto mostrou quedas de 1% no número de horas pagas e de 0,9% no pessoal ocupado em relação a igual mês de 2012. "É um caso clássico de surpresa. Em algum momento, os empresários industriais tenderiam a evitar o pagamento de horas extras e voltar a contratar", avalia Lobo. Para o técnico do IBGE, o quadro reflete a confiança ainda debilitada dos empresários, não só na capital paulista. "O cenário não permite que os empresários voltem a contratar", afirma.

Calçados. Setorialmente, as atividades mais intensivas de mão de obra lideram as quedas. Entre os destaques, a indústria de calçados e couro teve retração de 4,7% no emprego em relação a agosto de 2012. No acumulado do ano até agosto, o recuo é o maior entre os setores, de 5,3% ante igual período do ano passado. Segundo Lobo, esse resultado se reflete inclusive nos dados regionais, com redução mais contundente no emprego no Nordeste (-7,5% ante agosto de 2012 e -4,4% no acumulado do ano), uma vez que a região concentra as indústrias desse tipo de atividade.

O setor de alimentos e bebidas, que corresponde a praticamente 20% do pessoal ocupado na indústria, apresentou alta de 0,8% em agosto ante igual mês do ano anterior. O ritmo de alta tem arrefecido nos últimos meses, mostrando menor fôlego para expansão, observa Lobo. Em julho, a expansão havia sido de 1,7% em relação a julho de 2012, após correção. Mas, dado o peso do setor, o resultado ainda é positivo e mostra manutenção no emprego.

Já a queda da folha de pagamento de real, a primeira após 43 meses de ganhos consecutivos no indicador mensal, se deu em função do não pagamento de participação nos lucros e resultados de empresas ligadas ao setor extrativo e ao de refino e produção de petróleo e álcool.

Segundo Lobo, essas remunerações ficaram concentradas nos meses de maio e julho deste ano, enquanto em 2011 e 2012 elas ocorreram em agosto, gerando base de comparação superior. Com isso, a folha de pagamento real amargou retração de 2,5% ante julho e de 0,2% em relação a agosto do ano passado.

Leandro G. Card




GustavoB
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4077 Mensagem por GustavoB » Sex Out 11, 2013 9:57 am

Aumento indevido da renda dos trabalhadores avacalha com a economia

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11 de outubro de 2013
By Professor Hariovaldo

Dispostos a acabarem com o sistema capitalista brasileiro, os mentores marxistas do governo usurpador bolchevista estão conseguindo sufocar a economia com um indevido aumento da renda dos proletários, o que tem impedido a plena realização dos lucros por parte dos empresários, que são a pedra angular da economia nacional. Lamentavelmente, o Brasil tem um aumento de salários que não corresponde a um aumento de produtividade –as empresas estão comendo sua margem de lucro para bancar maiores remunerações, o que é inaceitável em qualquer nação civilizada e livre do comunismo chavista.

Não bastasse essa infâmia, o país já enfrenta escassez de mão de obra, com a grave redução do lumpemproletariado, uma vez que as pseudas Universidades e Escolas Técnicas fundadas por Lula fizeram com que essa gentinha não queira mais servir aos homens de bem recebendo salários condizentes com sua condição social, agora chegam ao absurdo de exigirem receber de acordo com sua instrução.

A todo esse triste cenário junta-se também o perigo da enganosa inflação baixa, já bem denunciado por M. Leitão, onde as falsas perspectivas de consumo contempladas pelas classes baixas faz com que essas pensem que estão melhorando de vida, quando na verdade estão sim alimentando o monstro do bolchevismo, que assim pode ludibriar os homens bons para que promovam erroneamente o aumento da renda, criando uma ilusão, e colocando todos a beira do abismo econômico, onde cedo ou tarde todos cairão.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4078 Mensagem por Boss » Sex Out 11, 2013 12:27 pm

:lol: :lol: :lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4079 Mensagem por joao fernando » Sex Out 11, 2013 2:16 pm

GustavoB escreveu:Aumento indevido da renda dos trabalhadores avacalha com a economia

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11 de outubro de 2013
By Professor Hariovaldo

Dispostos a acabarem com o sistema capitalista brasileiro, os mentores marxistas do governo usurpador bolchevista estão conseguindo sufocar a economia com um indevido aumento da renda dos proletários, o que tem impedido a plena realização dos lucros por parte dos empresários, que são a pedra angular da economia nacional. Lamentavelmente, o Brasil tem um aumento de salários que não corresponde a um aumento de produtividade –as empresas estão comendo sua margem de lucro para bancar maiores remunerações, o que é inaceitável em qualquer nação civilizada e livre do comunismo chavista.

Não bastasse essa infâmia, o país já enfrenta escassez de mão de obra, com a grave redução do lumpemproletariado, uma vez que as pseudas Universidades e Escolas Técnicas fundadas por Lula fizeram com que essa gentinha não queira mais servir aos homens de bem recebendo salários condizentes com sua condição social, agora chegam ao absurdo de exigirem receber de acordo com sua instrução.

A todo esse triste cenário junta-se também o perigo da enganosa inflação baixa, já bem denunciado por M. Leitão, onde as falsas perspectivas de consumo contempladas pelas classes baixas faz com que essas pensem que estão melhorando de vida, quando na verdade estão sim alimentando o monstro do bolchevismo, que assim pode ludibriar os homens bons para que promovam erroneamente o aumento da renda, criando uma ilusão, e colocando todos a beira do abismo econômico, onde cedo ou tarde todos cairão.
Quase denuncio o Gustavo B a moderação...rsssss




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4080 Mensagem por Bourne » Sex Out 18, 2013 8:42 am

Apresentação do senado sobre inflação, política monetária e temas relacionados.



Fonte: http://www.bcb.gov.br/pec/appron/apres/ ... 9-2013.pdf




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