Fórum Defesa Brasil

Pepê Rezende escreveu:

prp escreveu:O que que uma torre tem a ver com a desativação dos blindados?
Vão colocar essa torre nos M41

Claro que não!

Essa torre não está em exame pelo Exército, mas existe a ideia de se fazer um upgrade futuro nos Leopard 1A5. Vamos dizer que alguém sugira uma sugestão similar para os Leopard 1A1...

Abraços

Pepê

Esquece o Leo 1A1..... Já deu o que tinha que dar. Para um upgrade já é tarde.


Turchielo,
infelizmente você está certo. Também não vejo futuro nos RCB.
Talvez quando, e se, receberem o Guarani....

eligioep escreveu:

Pepê Rezende escreveu: Claro que não!

Essa torre não está em exame pelo Exército, mas existe a ideia de se fazer um upgrade futuro nos Leopard 1A5. Vamos dizer que alguém sugira uma sugestão similar para os Leopard 1A1...

Abraços

Pepê

Esquece o Leo 1A1..... Já deu o que tinha que dar. Para um upgrade já é tarde.


Turchielo,
infelizmente você está certo. Também não vejo futuro nos RCB.
Talvez quando, e se, receberem o Guarani....

Pois é, com sobras até não poder mais de MBT´s da Guerra Fria, não compensa reformar nada com essa idade tecnológica. O negócio é aproveitar o chassi para outras aplicações militares e as torres para servir de reposição no que for possível.

Vamos parar com sonhos! Parecemos favelados se masturbando na TV vendo atrizes glamourosas.
Vcs tem que entender é que de nada adianta modernizar um sistema de armas se a mecanica é dos anos 60.
É como pegar um ford Corcel reformado e colocar freios ABS e Airbag..... grande merda!

Hélio

helio escreveu:Vamos parar com sonhos! Parecemos favelados se masturbando na TV vendo atrizes glamourosas.
Vcs tem que entender é que de nada adianta modernizar um sistema de armas se a mecanica é dos anos 60.
É como pegar um ford Corcel reformado e colocar freios ABS e Airbag..... grande merda!

Hélio

Mas vem cá, não é isso que estamos fazendo com os M-113. Acredito que cada caso deve ser analisado separadamente. O problema dos Leo 1A1, é que mesmo se gastando muito nele, não teremos nada melhor que um Leo 1A5. Não compensa então. Em alguns casos ainda compensa a modernização. Porém, o importante é ter solução de continuidade na manutenção, coisa que o Leo 1A1 nunca teve.

Prick
O Leo 1A5 não tem mais sobressalentes nem no país de origem. Para o retrofit foram canibalizados alguns Leo na Alemanha.Adquirimos muitos deles para servirem de reposição.
Se remotorizar um Leopard seu custo ficará proibitivo, a ponto de não compensar. É muito mais lógico e racional produzir um novo CC.

No caso dos M113, o que ajudou a sobrevida deste vetusto VBTP foi a existencia de inumeros países oferecendo kits de remotorização e troca de suspensão deles ( além de um crédito via FMS ). Não gostei da escolha adotada pelo EB, pois achei um upgrade muito pobre, mas fazer o que? Num país que apesar de fazer parte do G20, do BRIC e pouco afetado pela crise mundial, e mesmo assim o cobertor é tão curto que mais parece um lenço para despesas militares, não podemos escolher muito....

Abraços
Hélio

PRICK,
o problema é que o Leo 1A1 teve descontinuado a cadeia de suprimentos, e faz mais de 5 anos que nada é comprado para ele. Até alguma coisa nacionalizada foi relegada à segundo plano. E com isso, ele ficou por demais "detonado", e só com investimento gigantesco ele poderia ser revitalizado. O mais aproveitável é o chassis, e como o Turchielo citou, até os melhores estão péssimos.
Além disso, no contrato da compra dos 1A5 existe uma cláusula que proibe a aplicação de suprimento que vêm junto do Leo 1A5, e pelo SLI a KMW vai desmontar 70 CC para aproveitar algo(rodas de apoio, lagartas e algo mais...) e mandar recuperar alguns conjuntos como o conjunto de força para a Alemanha.

Lamentável, mas o destino deles é a sucata.

helio escreveu:Prick
O Leo 1A5 não tem mais sobressalentes nem no país de origem. Para o retrofit foram canibalizados alguns Leo na Alemanha.Adquirimos muitos deles para servirem de reposição.
Se remotorizar um Leopard seu custo ficará proibitivo, a ponto de não compensar. É muito mais lógico e racional produzir um novo CC.

No caso dos M113, o que ajudou a sobrevida deste vetusto VBTP foi a existencia de inumeros países oferecendo kits de remotorização e troca de suspensão deles ( além de um crédito via FMS ). Não gostei da escolha adotada pelo EB, pois achei um upgrade muito pobre, mas fazer o que? Num país que apesar de fazer parte do G20, do BRIC e pouco afetado pela crise mundial, e mesmo assim o cobertor é tão curto que mais parece um lenço para despesas militares, não podemos escolher muito....

Abraços
Hélio

Então temos reposições, não interessa se são novas ou usadas, o galho é quando não existe, e estamos falando aqui para peças muito específicas, como a parte eletrônica e ótica. É o mesmo caso dos M-60, ainda tem muitos por aí para desmontar e pegar peças.
Para motor, você encontra ou manda fazer peças.

O M-113 não tem nada sofisticado nele, é tudo metal, a eletrônica dele é mínima, algo diverso de um MBT. Mas vem cá compensa gastar uma fortuna com M-113? Acho que não, o ele é um tampão para algo mais moderno e capaz.

No mundo as forças blindadas estão em baixa, por uma série de motivos, estão diminuindo de forma brutal ou até sofrendo descontinuidade. Mesmo porque existe uma enorme crise de identidade na configuração futura dos MBT´s.

eligioep escreveu:PRICK,
o problema é que o Leo 1A1 teve descontinuado a cadeia de suprimentos, e faz mais de 5 anos que nada é comprado para ele. Até alguma coisa nacionalizada foi relegada à segundo plano. E com isso, ele ficou por demais "detonado", e só com investimento gigantesco ele poderia ser revitalizado. O mais aproveitável é o chassis, e como o Turchielo citou, até os melhores estão péssimos.
Além disso, no contrato da compra dos 1A5 existe uma cláusula que proibe a aplicação de suprimento que vêm junto do Leo 1A5, e pelo SLI a KMW vai desmontar 70 CC para aproveitar algo(rodas de apoio, lagartas e algo mais...) e mandar recuperar alguns conjuntos como o conjunto de força para a Alemanha.

Lamentável, mas o destino deles é a sucata.

Mas é isso mesmo, o Leo 1A1 como MBT acabou, somente seu chassi pode ser aproveitado. Dentro do quadro atual não compensa gastar com ele. Se o EB quiser mais MBT é comprar coisa melhor que Leo 1A5.

PRick escreveu:

helio escreveu:Prick
Então temos reposições, não interessa se são novas ou usadas, o galho é quando não existe, e estamos falando aqui para peças muito específicas, como a parte eletrônica e ótica. É o mesmo caso dos M-60, ainda tem muitos por aí para desmontar e pegar peças.
Para motor, você encontra ou manda fazer peças.

O M-113 não tem nada sofisticado nele, é tudo metal, a eletrônica dele é mínima, algo diverso de um MBT. Mas vem cá compensa gastar uma fortuna com M-113? Acho que não, o ele é um tampão para algo mais moderno e capaz.

No mundo as forças blindadas estão em baixa, por uma série de motivos, estão diminuindo de forma brutal ou até sofrendo descontinuidade. Mesmo porque existe uma enorme crise de identidade na configuração futura dos MBT´s.

Prick
Temos reposição para os Leopard 1A5, mas de forma limitada, e a utilização destes CC vai depender deste pequeno estoque. E um componente usado tem uma vida util provável incerta, sendo assim longe do ideal.
Com certeza o M113 está obsoleto, mas este atraso com equipamentos estamos arrastando desde o fim da ENGESA e Bernardini. É por esta razão que penso eu, que o EB assim que começar a produção continuada do Guarani, vai concentrar esforços na concepção ou produção sob licença de uma familia de blindados sobre esteiras ( talvez até do tipo TAM + Marder) visando facilitar a produção e logistica.
Antes que o Guerra conteste, quero esclarecer que não estou querendo a produção local do TAM ,mas sim de uma FAMILIA de blindados ( nacional ou sob licença)como aconteceu na Argentina.

Um abraço

Hélio

helio escreveu: Prick
Temos reposição para os Leopard 1A5, mas de forma limitada, e a utilização destes CC vai depender deste pequeno estoque. E um componente usado tem uma vida util provável incerta, sendo assim longe do ideal.
Com certeza o M113 está obsoleto, mas este atraso com equipamentos estamos arrastando desde o fim da ENGESA e Bernardini. É por esta razão que penso eu, que o EB assim que começar a produção continuada do Guarani, vai concentrar esforços na concepção ou produção sob licença de uma familia de blindados sobre esteiras ( talvez até do tipo TAM + Marder) visando facilitar a produção e logistica.
Antes que o Guerra conteste, quero esclarecer que não estou querendo a produção local do TAM ,mas sim de uma FAMILIA de blindados ( nacional ou sob licença)como aconteceu na Argentina.

Um abraço

Hélio

suprimentos é um grande problemas em CC fora de linha e uma família de blindados como fez a Argentina seria bastante benéfica para operacionalidade do EB. Os caras lá tem várias versões todas baseadas na mesma plataforma CC, VCI, Artilharia AP, etc. Enquanto lá eles estão a anos operando o mesmo equipamento e, se não tivesse numa pindaíba danada poderiam ter modernizado todos os veículos, aqui estamos numa velha colcha de retalhos(M41, Leo 1A1/A5/M60) e por isso com problemas crônicos de operacionalidade. Seria bom mesmo se seguíssemos um caminho mais ou menos parecido com o que eles seguiram.

Só pra entender: desmontamos os CC´s, e as peças usadas viram reposição, simples assim? E a tale da KWM, afinal, fará o que então?

Porque aproveitar peças velhas é osso...

Parece que a KMW aplicou um migué e levou.

Mais lixo que vai acabar custando caro que que não pode operar porque é tudo coisa velha.

Jogaram sucata aqui a preço de MBT.

joao fernando escreveu:Só pra entender: desmontamos os CC´s, e as peças usadas viram reposição, simples assim? E a tale da KWM, afinal, fará o que então?

Porque aproveitar peças velhas é osso...

João Fernando
A KMW fez um contrato envolvendo um pacote de manutenção dos Leo 1A5
De nada adianta adquirir um equipamento se não temos por trás uma manutenção de acordo com o que o fabricante propõe. No Brasil é muito comum, adquirir um equipamento, que por mais moderno que seja acabam indisponiveis, não só por falta de sobressalentes como por falta de critérios adequados para manutenção.
O que a KMW propõe é de uma manutenção adequada desde o recebimento dos Leo 1A5 nos RCC, propiciando uma operacionalização maior e mais duradoura.

Abraços

Hélio

Ok. E as peças vem do desmonte...A KWM então dá suporte a manutenção do blindado, com as especificações do proprio fabricante

Tava achando que a KWM tambem seria responsavel pelas peças e sobresalentes

Carlos Mathias escreveu:Parece que a KMW aplicou um migué e levou.

Mais lixo que vai acabar custando caro que que não pode operar porque é tudo coisa velha.

Jogaram sucata aqui a preço de MBT.

Impressionante

Não é a toa que só podem rodar pouco e dar poucos tiros por ano.

Putz Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!

[]s
CB_Lima