Apenas alguns dados:
1)))))Comércio Bilateral Suíça-Brasil .
Introdução
Brasil e Suíça possuem um relacionamento comercial harmonioso e de longo prazo. O Brasil é responsável por 51% dos negócios suíços na América Latina e é considerado o principal parceiro comercial na região. A Suíça, por sua vez, está entre os vinte mais importantes parceiros econômicos do Brasil.
Na última década, o crescimento do comércio bilateral entre os dois países foi de 170%. Cada vez mais, o Brasil está despertando o interesse de pequenas e médias empresas suíças e, enquanto isso, as empresas brasileiras procuram contatar mais e mais empresas suíças a fim de conquistar novos mercados e buscar novas tecnologias e serviços em diversos setores.
A Suíça ocupa o 38o lugar no ranking de países compradores de produtos brasileiros, graças à qualidade desses produtos e eficácia dos negociadores no Brasil. Nos últimos dez anos, as exportações brasileiras para a Suíça duplicaram. O Brasil vende principalmente alumínio, pasta química de madeira, carne, café e fumo. Já os principais produtos importados pelo Brasil da Suíça são máquinas, produtos químicos e farmacêuticos.
Além do campo econômico, as duas nações mantêm uma excelente relação diplomática no setor cultural e político e já assinaram importantes tratados em áreas como aviação civil, cooperação técnico-científica e educação. O Brasil já foi por duas vezes homenageado em eventos na Suíça, sendo o primeiro na feira de Muba, em 2000, e o segundo no Festival de Genebra, em agosto de 2002. Isso demonstra a sólida relação entre os países.
De acordo com os consulados da Suíça no Brasil, em 2005, 13.822 suíços vivem no país, enquanto a comunidade brasileira na Suíça soma oficialmente 17.274 pessoas (2004), segundo dados do ministério de migração na Suíça.
Balança comercial
No ano de 2004, o Brasil exportou US$ 96,4 bilhões e importou US$ 62,8 bilhões, resultando em um superávit de US$ 33,6 bilhões na balança comercial.
A Suíça, em 2004, exportou um total de US$ 118,6 bilhões e importou US$ 111,2 bilhões.
Quanto ao intercâmbio comercial entre os dois países, foi registrado pelo Secex (Secretaria de Comércio Exterior) que o Brasil exportou para a Suíça US$ 348 milhões e importou de lá US$ 1 bilhão, no ano passado.
Este déficit para o Brasil se explica pelo alto valor agregado dos produtos suíços importados como farmacêuticos, máquinas, equipamentos e relógios. Além disso, por sua população reduzida, a Suíça não é um grande mercado consumidor, mas ainda há potencial para o Brasil ampliar suas exportações de alimentos, frutas e produtos processados.
Os principais produtos brasileiros exportados para Suíça são: alumínio (NCM 7601.10.00), pasta química de madeira (NCM 4703.29.00), carne, café, fumo, zinco, minérios de manganês, sucos de laranja, álcool etílico, artefatos de joalheria, etc.
Os principais produtos importados da Suíça pelo Brasil são: geradores de eletricidade (NCM 8502.39.00), medicamentos (NCM 3003.90.79 e 3004.90.68), motores diesel (NCM 8408.90.90 e 8408.90.90) entre outros como: farmacêuticos, partes de automóveis, carvão, químicos, máquinas mecânicas, ferramentas, relógios de pulso, etc.
As principais empresas no Brasil exportadoras para a Suíça em 2004 foram: Votorantim, BHP Billiton Metais, Alcoa Alumínio, Solabia Biotecnológica, Universal Leaf Tabacos, Rio Doce Manganês, Bertin, Novartis, Firmenich, Varig, Alcan, Marfrig, Volvo, Copersucar, Fischer, Cutrale etc.
As principais instituições no Brasil importadoras da Suíça são: Novartis, Roche, Carterpillar, Syngenta, Ministério da Saúde, TermoRio, CNH, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, Firmenich, Cosipa, DSM Produtos Nutricionais, Ciba, ABB, Bobst, Clariant, Givaudan, Shyntes etc.
Investimentos
A Suíça está entre os 15 países que mais investem no Brasil, com investimentos diretos que totalizam até 2004 US$ 3,5 bilhões, de acordo com o Banco Central do Brasil. No ano de 2004, o Brasil recebeu da Suíça um total de US$ 364,6 milhões de investimentos diretos.
A Suíça recebeu, em 2003, investimentos diretos no valor de CHF 22 bilhões (US$ 16 bilhões) vindos dos EUA, Holanda, Bélgica, Inglaterra entre outros países. Alguns dos setores na Suíça com incentivos para receber investimentos são: biotecnologia, nanotecnologia, equipamentos médicos e tecnologia de comunicação.
O Brasil é hoje o maior exportador mundial de suco de laranja, café, açúcar, soja, fumo, carne e minério de ferro. Detém quase a metade do mercado mundial de jatos regionais e ocupa outras posições de liderança em diversos mercados como o de calçados e refrigerantes (3º), rochas, motocicletas e borracha (5º), cosméticos (6º), papel e celulose (7º), aço (8º), etc. É o terceiro maior consumidor de defensivos do mundo e o quarto maior de adubo. Possui a segunda maior reserva de florestas naturais, terceira de bauxita e o quinto maior número de celulares do mundo. É o número um em reciclagem de latas de alumínio. Também é o maior produtor de pedras preciosas do mundo. No entanto, não está entre os principais fabricantes de jóias.
No entanto, o Brasil ainda requer grandes investimentos em energia, saneamento básico, malhas rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias, aeroportos e habitação. Os mercados em expansão são: telecomunicações, TI, financeiro, semicondutores, infra-estrutura, bioenergéticos, educação, turismo e lazer.
O país oferece diversas oportunidades para a exploração de energias alternativas, capazes de gerar créditos de carbono, como biocombustíveis (etanol e biodiesel) e potencial eólico e solar.
Empresas suíças no Brasil
Existem no Brasil aproximadamente 300 companhias de origem suíça. Grandes empresas como ABB, Roche, Novartis, Holcim, Ciba, Clariant, Nestlé, Zurich, Serono, Syngenta, CSD-Geoklock, Sika, Elevadores Atlas Schindler, Bobst, Swiss Re, Victorinox, Swatch, UBS, Credit Suisse entre várias outras têm uma significativa presença no mercado brasileiro. Algumas presentes no Brasil há mais de 70 anos. Juntas, essas empresas geram cerca de 87 mil empregos diretos e faturam mais de US$ 10 bilhões anuais.
Empresas brasileiras na Suíça
PEstá crescendo o número de multinacionais brasileiras na Suíça: Banco Safra, Varig, Aracruz e Vicunha já têm escritórios, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e Votorantim estão para abrir em breve. O Brasil se faz presente também através de pequenas e microempresas montadas por cidadãos brasileiros. São escritórios de advocacia, agências de viagem, restaurantes, lojas e salões de beleza (uma lista encontra-se disponível no site da Ciga Brasil:
http://www.cigabrasil.ch/addresses). Um bom exemplo disso é a loja Casa Tropical, criada há sete anos e representante da Editora Abril, que vende livros, CD, DVD etc., produtos genuinamente brasileiros.
2)))))) NOTIMP
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Transporte & Logística
Aeronáutica avalia cinco ofertas de caças
São José dos Campos (SP), 7 de Março de 2005 - A Aeronáutica avalia cinco propostas de compra e leasing de caças novos e usados como uma solução temporária para garantir a defesa do espaço aéreo em Anápolis, após a desativação dos Mirage III, prevista para o dia 31 de dezembro deste ano.
Segundo o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos da Silva Bueno, a decisão, que está sendo discutida pelo Alto Comando da Força, será anunciada dentro de um mês.
"O aproveitamento do F-5BR, que está sendo modernizado pela Embraer/Elbit é uma das possibilidades, bem como a compra de caças usados. Recebemos propostas dos modelos F-16, dos Estados Unidos, Kfir, de Israel e Cheetah, da África do Sul", afirmou. A Gripen International, fabricante do caça Gripen, segundo o brigadeiro Bueno, apresentou uma proposta de leasing de caças novos para substituírem os Mirage, que estão em operação desde a década de 70.
A retomada das negociações para a compra de um lote adicional de F-5 no mercado internacional, segundo Bueno, vai depender da solução que for adotada para suprir as necessidades do Primeiro Grupo de Defesa Aérea de Anápolis (GO), assim que os Mirage forem desativados.
"Temos F-5 de sobra para atender aos esquadrões de Canoas (RS) e Santa Cruz (RJ) e, se necessário, ao de Anápolis. Precisaríamos comprar mais modelos biplace (de dois lugares), pois só temos três em nossa frota", disse.
Embora a oferta desse tipo de aeronave seja mais escassa no mercado, alguns países, como Arábia Saudita e Jordânia, possuem várias unidades em estoque.
Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a negociar com a Suíça a compra de F-5 usado, mas o contrato não foi adiante. Na época a Aeronáutica alegou que a Suíça só tinha oferecido modelos monoplace e a adaptação de algumas aeronaves para a versão biplace. A proposta não foi aprovada pela FAB. [/color]
Alguns especialistas do setor aeronáutico afirmam que as opções oferecidas como solução temporária aos Mirage III não são satisfatórias, com exceção do F-5 BR. "
O modelo modernizado pela Embraer é uma alternativa de baixo custo e a única que pode ser disponibilizada de imediato".
Tirem suas conclusões..