Fórum Defesa Brasil

28/11/2007 - 19h08 - Atualizado em 28/11/2007 - 19h15

Novo submarino iraniano é colocado nas águas do Golfo Pérsico
Da EFE


Teerã, 28 nov (EFE).- O Irã anunciou hoje que um novo submarino de fabricação nacional foi lançado hoje nas águas do Golfo Pérsico, um dia depois que o ministro da Defesa Mostafa Mohammad Najjar afirmou que o país dispõe de um novo míssil de 2 mil quilômetros do alcance.



Segundo a televisão pública do país, o submarino Ghadir é o segundo de fabricação nacional, e "está entre os mais modernos de sua classe no mundo".



"O submerino é dotado com modernos equipamentos eletrônicos e militares, e foi desenhado e fabricado no Irã com a colaboração de diversas universidades iranianas durante um período de 10 anos", acrescentou a fonte.



Analistas militares iranianos afirmam que o Ghadir é capaz de competir com modelos estrangeiros e por ser leve, ágil e rápido pode "realizar operações de alta velocidade". EFE

Brasil vai propor defesa única para litoral do continente

Kayo Iglesias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara a próxima cartada na disputa com Hugo Chávez para assumir papel de líder político da América do Sul. O assessor especial de assuntos internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia, revelou ontem que Lula pretende propor em janeiro, na 3ª reunião de chefes de Estado da União Sul-Americana de Nações, em Cartagena, Colômbia, a criação de uma junta de defesa do continente. O grupo seria formado pelos ministros da Defesa de todos os países e teria como principal missão proteger a Região Amazônica e as fronteiras marítimas.

Para Garcia, a descoberta de novas riquezas e a consolidação do continente como principal fonte de recursos naturais geradores de energia requerem atenção e preocupação com possíveis interferências externas.

- Esses são fatos que podem atrair tumultuadores - disse, citando o recente achado de petróleo no Campo de Tupi, na Bacia de Santos.

Lula costura a idéia da junta de defesa sul-americana com os ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, e Nelson Jobim, da Defesa. O assessor do Planalto, que realizou palestra para cerca de 20 diplomatas sul-americanos em curso no Rio, ressaltou a importância da Amazônia como um fator agregador entre as nações. Segundo ele, há entidades que simulam papel de protetoras da floresta, mas representam interesses econômicos de outros países.

- Essa não é uma idéia absurda, não é uma paranóia, como alguns dizem - alegou, ao reforçar a idéia de que, com o fim da ditadura, os militares brasileiros passaram a concentrar suas ações na região.

Apesar dos recentes conflitos na Bolívia e da tensão causada pela proximidade do referendo deste domingo na Venezuela - que pode garantir a Chávez reeleição ilimitada - o assessor denominou a América do Sul uma "zona de paz".

- São conflitos próprios do processo democrático. Nos regimes de exceção não há manifestações de rua. - comparou. - Temos que entender que nesses países há uma expansão da cidadania. Não estamos vivendo na Noruega, Suécia ou Finlândia.

O Itamaraty, de acordo com Marco Aurélio Garcia, acompanha a questão boliviana "nem com intolerância, nem com indiferença". Mas o assessor de Lula garante que as relações econômicas entre os dois países não serão afetadas, nem a viagem que o presidente programou para 12 de dezembro, quando vai a La Paz discutir sobre gás com Evo Morales.

- A riqueza, quando é um bem compartilhado, é um fator de paz - contemporizou.

GILBERTO AMARAL

Representação

O ministro da Defesa Nelson Jobim, vai representar o presidente Lula nesta sexta-feira, na composição da Assembléia Constituinte de Quito, no Equador. Depois, o ministro Jobim viaja a Santiago, no Chile, onde participa da assinatura do acordo de cooperação bilateral na área de Defesa.


http://www.fab.mil.br/imprensa/enotimp/enotimp_capa.htm

Boa !!

19h41min - 28/11
Marinha faz simulação para treinar defesa do porto de São Sebastião



Pelo menos 150 militares da Marinha participaram nesta quarta-feira (28) de um treinamento antiterrorismo, no canal de São Sebastião, no Litoral Norte. A simulação serve para melhorar a defesa portuária e preparar os funcionários para uma situação de invasão. Eles controlam a passagem dos navios, fazem vistorias em pequenas embarcações e em todos os acessos ao porto e ao Tebar.

O terminal Almirante Barroso é a maior preocupação da Marinha em casos como esse. Por ele passam todos os dias cerca de 800 mil barris de petróleo, ou seja, 55% de todo o petróleo produzido no país. Um ataque terrorista no local comprometeria o abastecimento de quatro refinarias brasileiras.

Treinamento



São 3 dias de exercícios. A tropa inimiga está infiltrada na região. E pode tentar um ataque com mergulhadores ou se passando por moradores que circulam. “Eles não estão usando uniformes, estão utilizando roupas de uso normal, para se parecer mais com elementos hostis”, explicou o capitão Cláudio Viola, comandante da Capitania dos Portos.

O desafio é não interferir nas atividades do porto e não afetar a rotina dos moradores. O navio de guerra americano foi comprado pela Marinha Brasileira há 30 anos. Ele trouxe os fuzileiros, lanchas e carros de combate. E há também uma pista para o pouso de helicópteros e uma rampa para desembargar as viaturas em praias. Em dois dias de operação a tropa atacou e foi atacada. “O exercício não é um jogo de perde e ganha. O importante é treinar ambos os lados, principalmente o lado que faz a defesa”, disse o capitão.

O treinamento termina nesta quinta-feira (29).


http://new.vnews.com.br/detalhe_area.as ... 977&type=1

China's submarine force awaits a cultural revolution
By Richard Scott
17 December 2007


In the mid-1990s, the US Office of Naval Intelligence (ONI) released a series of unclassified reports that sought to highlight the threat to the US Navy (USN) and its allies posed by the continued development and proliferation of advanced weapon systems and maritime platforms. One such document entitled 'Worldwide Submarine Challenges' - first published in 1996 and updated in the following year - was a glossy, 30-page dossier reviewing trends in the development and proliferation of advanced submarine technology, and identifying how these would test or challenge the USN's anti-submarine capabilities.

While intended as a way to send a clear message to the US Congress about the necessity of continued investment in the United States submarine force, 'World Submarine Challenges' also offered the most revealing intelligence and analysis available to the media. Russia loomed large, being assessed as the qualitative "technological pacing challenge" against which US capabilities should be measured on the grounds of its submarine capability, operating patterns, and the proficiency of engineering and industrial complex. The spotlight also fell on so-called 'countries of concern', with Iran and North Korea picked out for specific scrutiny.

However, it was the ONI's analysis of the development of China's submarine force that particularly stood out. Beijing's forward plans, according to the ONI, made China "the most challenging submarine force outside Russia throughout the next decade".

While the People's Liberation Army Navy (PLAN) already operated a numerically large submarine force - estimated at that time to be the third largest in the world - most of its boats were judged to be "of dated technology and capability". However, the US report's preface noted that China had "announced a more expansive maritime strategy, demonstrated a strong commitment to upgrade its submarine force with foreign technology, and plans to build new nuclear and conventional submarines for the next century".

A little over a decade after the ONI released these public assessments of the PLAN's ambitions, it is appropriate to reappraise how far China's submarine force has come in the intervening period. Notwithstanding the characteristic secrecy surrounding the Chinese military, a range of sources - including state technical media, commercially available satellite imagery and photography released via Chinese internet sites - have given Western observers an insight into the continuing transformation of the PLAN's submarine force.

Yet many questions remain as to the fleet's future direction and contribution to China's wider maritime strategy.

Monitor Parnaíba - Após 62 anos navegando exclusivamente em rios e águas interiores, se fez ao mar em 05DEZ, para cumprimento da Comissão de Representação Militar - “COREMIL”, o Monitor Parnaíba, “Caverna Mestra da Armada” que nesse ano comemorou seu 70º aniversário de incorporação. O “Jaú do Pantanal” participou das Comemorações do Bicentenário de Nascimento do Almirante Tamandaré na cidade de Porto Alegre, tendo realizado paradas, por necessidade logística, nos portos de Assunção (PAR), Montevidéu (URU) e Rio Grande (BRA). A pernada Montevidéu – Rio Grande marcou, significativamente, o reencontro do navio com a água salgada. A última vez que tinha ocorrido tal fato foi durante a II Guerra Mundial, quando realizou a escolta de seis comboios e a proteção de navios de guerra norte-americanos em águas do litoral.

Hoje, ao atracar no porto de Buenos Aires (ARG), já em águas abrigadas, o Parnaíba atinge metade de sua singradura e retorna, em segurança, a navegar na Hidrovia Paraguai-Paraná, restando-lhe ainda visitar os portos de Rosário (ARG), Assunção (PAR) e Porto Murtinho (BRA) antes da sua chegada, prevista para 18JAN2008, à seu Porto sede – Ladário (MS), no exuberante Pantanal Mato-grossense

Caraca

Essa viagem do Parnaíba parece até dos tempos da Guerra do Paraguai, sensacional!!!

Gostaria muito de ter visto uma reportagem televisiva ou de qualquer revista especializada sobre essa jornada.

Valeu pela notícia, Marino

Marino escreveu:Monitor Parnaíba - Após 62 anos navegando exclusivamente em rios e águas interiores, se fez ao mar em 05DEZ, para cumprimento da Comissão de Representação Militar - “COREMIL”, o Monitor Parnaíba, “Caverna Mestra da Armada” que nesse ano comemorou seu 70º aniversário de incorporação. O “Jaú do Pantanal” participou das Comemorações do Bicentenário de Nascimento do Almirante Tamandaré na cidade de Porto Alegre, tendo realizado paradas, por necessidade logística, nos portos de Assunção (PAR), Montevidéu (URU) e Rio Grande (BRA). A pernada Montevidéu – Rio Grande marcou, significativamente, o reencontro do navio com a água salgada. A última vez que tinha ocorrido tal fato foi durante a II Guerra Mundial, quando realizou a escolta de seis comboios e a proteção de navios de guerra norte-americanos em águas do litoral.

Hoje, ao atracar no porto de Buenos Aires (ARG), já em águas abrigadas, o Parnaíba atinge metade de sua singradura e retorna, em segurança, a navegar na Hidrovia Paraguai-Paraná, restando-lhe ainda visitar os portos de Rosário (ARG), Assunção (PAR) e Porto Murtinho (BRA) antes da sua chegada, prevista para 18JAN2008, à seu Porto sede – Ladário (MS), no exuberante Pantanal Mato-grossense

Tenho um amigo argentino que me telefonou para me avisar do Parnaiba.
Vou pedir que faça fotos dele por lá.

Fantástico.

Mas, Marino, cá entre nós, já não passou da hora do Parnaíba ter o seu descanço?

Vinicius Pimenta escreveu:Fantástico.

Mas, Marino, cá entre nós, já não passou da hora do Parnaíba ter o seu descanço?

Só o casco é velho.
Durante a gestão do Min. Mauro César ele foi completamente remodelado, ganhando motores novos, eletrônica, convôo, etc.
Para o Pantanal, é um mini-encouraçado.
Por isso é mantido.

Entendi. Mas justamente pelo caso ser velho, até quando ele aguenta? Tem previsão de até quando ficará na ativa? Há notícias de embarcações tão ou mais antigas em serviço no mundo?

marino nao corre o risco do casco racha devido ao tempo?

Vinicius Pimenta escreveu:Entendi. Mas justamente pelo caso ser velho, até quando ele aguenta? Tem previsão de até quando ficará na ativa? Há notícias de embarcações tão ou mais antigas em serviço no mundo?

O casco, navegando em água doce, não tem limite de utilização, pois não enferruja. Não sei até quando fica na ativa, mas está cumprindo suas tarefas a perfeição.
Não sei se existe algum navio, em uso, que seja mais antigo. Não vale o Victory inglês, ou o Huascar, no Chile, pois são museus, apesar de estarem na ativa.

Ahhh, não sabia que navegar em água doce não tem limite de utilização. Se está funcionando bem, ótimo, é o que importa. Mas, para um leigo como eu, confesso que ler "70 anos de incorporação" é um fator curioso.

Estimado Marino, entiendo que en Peru hay dos pequeños vapores, que navegan en el Lago Titicaca desde 1879. Se llaman Yavari y Yapura ( o llamaron) . Uno ya es museo, pero el otro sigue operativo como buque hospital, o al menos lo hacia hasta hace relativamente poco tiempo. El Janes los nomina como los buques operativos mas antiguos del mundo. Otro detalle es de que en el momento de su construccion no existian medios para llevarlos por ferrocarril al altiplano, por lo que debian de ser desmontables en elementos de maximo 200Kgs de peso, maxima carga de transporte de una Mula, para poderlos desplazar desde el Pacifico hasta las alturas donde navegan hasta hoy. Su caldera originalmente quemaba bosta de LLama.

Saludos,

Sut

SUT escreveu:Estimado Marino, entiendo que en Peru hay dos pequeños vapores, que navegan en el Lago Titicaca desde 1879. Se llaman Yavari y Yapura ( o llamaron) . Uno ya es museo, pero el otro sigue operativo como buque hospital, o al menos lo hacia hasta hace relativamente poco tiempo. El Janes los nomina como los buques operativos mas antiguos del mundo. Otro detalle es de que en el momento de su construccion no existian medios para llevarlos por ferrocarril al altiplano, por lo que debian de ser desmontables en elementos de maximo 200Kgs de peso, maxima carga de transporte de una Mula, para poderlos desplazar desde el Pacifico hasta las alturas donde navegan hasta hoy. Su caldera originalmente quemaba bosta de LLama.

Saludos,

Sut

Gracias amigo por el dato. No tenia idea de un buque operativo desde 1879.
Increible.
Fuerte abrazo