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Enviado: Sáb Jan 14, 2006 6:59 pm
por pt
Mais um que se fartou dos sermões de Santo Louçã, a virgem impoluta da vida política portuguesa
Manuel Alegre disse também que parece que Santo Louçã não gosta da palavra Pátria.
Ái se o Salazar ouve...
P44 escreveu: AI TANTO COMUNA!!!!!!!!
Uma das coisas mais incríveis na enorme capacidade de organização do Partido Comunista, é como eles conseguem agarrar em todos os militantes e coloca-los num pavilhão.
inté
Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:05 pm
por P44
Uma das coisas mais incríveis na enorme capacidade de organização do Partido Comunista, é como eles conseguem agarrar em todos os militantes e coloca-los num pavilhão.

A injecção atrás da orelha sempre surte efeito.
Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:08 pm
por pt
Er...
Nope.
Parece que passa com uma dose de leite, mel e vodka em partes iguais.
Tomo sempre...
...para a tosse, claro.

Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:14 pm
por P44
Afinal sempre há esperança na Salvação...
Eu não pude ir porque estava na embaixada de Espanha a discutir os planos da Invas........upssssssssss
Esta parte é para apagar...a ver se não me esqueço....
(Realmente o Louçã a falar parece mm um sacristão...

)
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de SIC Online
Publicação: 14-01-2006 20:58 | Última actualização: 14-01-2006 21:06
Lusa
Jerónimo esgota Pavilhão Atlântico
Cavaco seria um Presidente "frio e insensível" , diz o candidato apoiado pelo PCP
Jerónimo de Sousa discursou, este sábado, num comício no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, que reuniu mais de vinte mil pessoas. A lotação máxima daquele espaço, e que deixou de fora alguns milhares de apoiantes. O candidato presidencial diz que Cavaco Silva seria um Presidente da República "frio e insensível" aos problemas humanos.
Num Pavilhão Atlântico esgotado, Jerónimo de Sousa dramatizou "os perigos" de uma vitória do "candidato da direita", Cavaco Silva.
"Só poderia no futuro, se o povo o permitisse, ser um Presidente insensível, frio e programado, que jamais compreenderá os problemas humanos", afirmou Jerónimo de Sousa.
Prosseguindo na sua estratégia de lembrar o passado de Cavaco Silva como primeiro-ministro, entre 1985 e 1995, Jerónimo de Sousa acusou o candidato apoiado por PSD e CDS-PP de ter feito "uma governação marcada pelo regresso dos salários em atraso e pelo aprofundamento do trabalho infantil".
"Quem no passado acentuou a deriva autoritária com a polícia de choque em roda livre contra os trabalhadores (...) seria no futuro, se o povo o permitisse, a arrogância e a prepotência na Presidência da República", afirmou.
"Candidato light"
Jerónimo de Sousa chamou a Cavaco Silva "o candidato light" por ter, no passado, sido o "governante implacável das privatizações", considerando que se fosse eleito Presidente da República, seria "a dissimulação e a hipocrisia" em Belém.
Criticando o "silêncio do candidato da direita" na presente campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa considerou que "se dissesse a verdade do que realmente pensa", Cavaco Silva "nem passaria à segunda volta".
Jerónimo de Sousa manifestou-se preocupado com a eventual vitória de Cavaco Silva nas presidenciais, dizendo que o ex-primeiro-ministro "não desdenharia incentivar e aplaudir a política de José Sócrates".
"Cavaco Silva não é a viragem que anuncia, nem a alternativa salvadora, é a versão radical da mesma política que conduz há anos o país para o atraso e para a crise. Cavaco Silva apenas acrescentaria arrogância à arrogância de José Sócrates", afirmou.
Acompanhado no palco do comício por todos os mandatários da sua candidatura, Jerónimo de Sousa reafirmou que é "um candidato nacional", que ultrapassou o âmbito partidário, e disse que tem também o apoio "de socialistas".
Jerónimo de Sousa assegurou que "na Presidência da República ou fora dela" assumirá um compromisso que "recusa uma democracia tutelada pelos grandes interesses do 'Partido Único dos Negócios' onde impera a ética do vale tudo".
Jerónimo de Sousa apelou ainda para que os portugueses não fiquem em casa no dia 22 de Janeiro, como a melhor garantia de forçar Cavaco Silva a disputar uma segunda volta eleitoral.
Com Lusa
Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:22 pm
por pt
Esteve na embaixada?
Ora, lá não se decide nada.
É tudo decidido pelo governo central em Madrid.
O Sócrates é chamado às escondidas.
De muletas e tudo.
Cumprimentos
Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:24 pm
por P44
Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:26 pm
por Einsamkeit
Vamos falar a verdade?
Qual dos candidatos ali é adepto da Vodka?
Algum operario sem dedo?
Nao é por nada nao, mais este Louça tem uma cara de louco
Cabacu Forever

Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:30 pm
por P44

pela farta bigodaça do
pt
O Cavaco?
Coitadinho, ele e o Soares parecem 2 múmias...
O cavaco para esboçar um sorriso têm de lhe pôr fita cola nos cnatos da boca

Enviado: Sáb Jan 14, 2006 7:40 pm
por pt
Eu estava lá atrás do lado esquerdo
com uma bandeira nacional e a cantar a Grandola Vila Morena
Além de dar vivas ao grande camarada, pai da classe operária, defensor da revolução e da grande e gloriosa reforma agrária, homem de Abril, lutador incansável pelos direitos inalienáveis dos trabalhadores e das conquistas da revolução de Abril.
Jerónimo de Sousa
Avante Camarada, Avante
Junta a tua à nossa voz...
http://www.pcp.pt/musicas/avante.mp3

Enviado: Sáb Jan 14, 2006 8:02 pm
por pt
Esqueci-me de um detalhe:
P44 ->
Se você tivesse estado no grande comício da classe operária, e tivesse piado alguma coisa a favor dos espanhóis, tinha de lá saido em cuecas, ou pior
(E o pior é que aquilo estava tão cheio, com mais de 20.000 camaradas, que ainda ficaram muitos camaradas à porta que acabaríam o serviço)

Enviado: Sáb Jan 14, 2006 10:03 pm
por Einsamkeit
Enviado: Dom Jan 15, 2006 12:46 pm
por P44
pt escreveu:Eu estava lá atrás do lado esquerdo
com uma bandeira nacional e a cantar a Grandola Vila Morena

Além de dar vivas ao grande camarada, pai da classe operária, defensor da revolução e da grande e gloriosa reforma agrária, homem de Abril, lutador incansável pelos direitos inalienáveis dos trabalhadores e das conquistas da revolução de Abril.
Jerónimo de Sousa

Avante Camarada, Avante
Junta a tua à nossa voz...
http://www.pcp.pt/musicas/avante.mp3
Já ´la dizia o POETA
QUE QUEM DESDENHA QUER COMPRAR
________________________
Continuando....
ESTA FOTO NÃO É MONTAGEM, é foto de capa do DN de hoje, domingo 15-01-2006, e ilustra bem o que é Portugal
Uma Múmia ampara um 1º Ministro de Muletas, com ar anormal de Mr.Bean, um homem que (des)governa o nosso pobre País, o mais pobre da Europa segundo as estatísticas do EUROSTAT.

Enviado: Dom Jan 15, 2006 12:51 pm
por P44
pt escreveu:Esqueci-me de um detalhe:
P44 ->
Se você tivesse estado no grande comício da classe operária, e tivesse piado alguma coisa a favor dos espanhóis, tinha de lá saido em cuecas, ou pior

(E o pior é que aquilo estava tão cheio, com mais de 20.000 camaradas, que ainda ficaram muitos camaradas à porta que acabaríam o serviço)

Agora percebo porque o vi lá no palco a dar palmadinhas nas costas do Camarada Jerónimo...
Einsamkeit escreveu:http://media.putfile.com/juventude_comunista

Gostas pouco gostas
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Enviado: Qua Jan 18, 2006 7:25 am
por P44
Cavaco volta a descer e Jerónimo passa Louçã 
candidato Cavaco Silva desce hoje mais 1,4% nas intenções de voto dos inquiridos na sondagem diária da Marktest para o DN e TSF. Regista agora 53,2%, menos 7,8% do que obteve no início da campanha. Mantém-se contudo acima dos 50% necessários para garantir uma vitória à primeira volta.
À esquerda, Manuel Alegre volta a subir, depois da queda do dia anterior. Tem agora 19% (cresceu seis décimas), voltando a aumentar a distância em relação a Mário Soares. Este apenas recupera duas décimas, ficando nos 13,4%.
Jerónimo passa LouçãA grande mudança à esquerda é a ultrapassagem de Francisco Louçã por Jerónimo de Sousa. O comunista teria agora 7,2% dos votos, face a 6,3% do bloquista. Garcia Pereira aumenta uma décima em relação a ontem e está nos 0,9%. Registou 0,2% no primeiro dia da sondagem.
Apesar da descida, Cavaco é o candidato que continua a apresentar maior fidelização de eleitorado, com 92,5% (o mesmo número que ontem) a afirmar que já não alteram o seu sentido de voto. Mantém-se também estável o número de eleitores convencidos de que as eleições se resolvem à primeira volta são 63,5% a acreditar que assim é.
Segunda voltaSe admitirmos o cenário de uma segunda volta, os resultados apontam ainda para uma vitória de Cavaco Silva, embora mais folgada contra Soares do que contra Alegre. O ex-primeiro-ministro consegue uns expressivos 67,1% contra o ex-Presidente, que se ficaria com menos de metade dos seus votos, 32,9%. Já contra Alegre, Cavaco teria um desempenho pior 55,7% contra 44,3% do poeta. A percepção de que Alegre seria o melhor adversário para a esquerda defrontar Cavaco na segunda volta é também patente nos dados que indicam que 52% dos eleitores pensam que ela seria entre Cavaco e Alegre, e apenas 35,1% acreditam que ela teria lugar entre o professor de Economia e Mário Soares. Estes resultados foram obtidos com 1016 entrevistas. A dimensão da amostra cresceu na segunda semana de campanha.
fonte: DN online
Enviado: Qua Jan 18, 2006 7:40 am
por P44
DNonline
EDITORIAL
Os indecisos
A eleição presidencial já está decidida ou, pelo contrário, tudo está ainda em aberto? Como quase sempre nestes temas políticos, a resposta depende, em grande parte, de quem responde - há optimistas e pessimistas de todas as cores.
Com todas as limitações que o método possa ter, as sondagens ainda são o meio mais fiável de fazer projecções sobre o resultado eleitoral. E o estudo de opinião diário que o DN tem vindo a publicar, em colaboração com a Marktest e a TSF, tornou-se um valioso instrumento de análise política.
A sondagem tem, de resto, confirmado as expectativas dos vários campos políticos. Com uma excepção, por sinal de peso.
Desde logo, verifica-se o favoritismo de Cavaco Silva. Uma vitória à primeira volta continua a ser o cenário mais previsível, mas a quebra continuada na sondagem confirma os receios e a estratégia adoptada pelo candidato - o silêncio era, de facto, o melhor protector de Cavaco.
A quebra na sondagem resulta, porém, mais da dinâmica da campanha - e era por isso, de alguma forma, inevitável - do que de erros eventualmente cometidos. Não andaremos, de resto, longe da verdade se afirmarmos que a campanha de Cavaco tem obedecido milimetricamente ao que os seus estrategos planearam.
A dúvida do campo cavaquista residia na capacidade de mobilização da esquerda, fosse à volta de um ou de mais candidatos. Algum desgaste teria de ocorrer com o início da campanha, mas a dimensão desse desgaste, partindo do princípio de que Cavaco seguiria à risca o seu programa, estaria nas mãos da esquerda.
A esquerda só forçará uma segunda volta se conseguir, por um lado, fixar o seu eleitorado natural e, por outro, captar os eleitores flutuantes do centro. De acordo com as sondagens, está a falhar nos dois objectivos. Veja--se o exemplo de Jerónimo de Sousa, incapaz de fazer o pleno do eleitorado comunista. Ou, mais importante, atente-se no facto de o somatório das intenções de voto em Soares e Alegre ficar muito longe do resultado do PS nas legislativas. O comportamento de Mário Soares nas sondagens tem sido, aliás, a principal surpresa destas eleições.
A sondagem DN revela que é ainda substancial a percentagem de eleitorado de esquerda que não fixou o seu voto. E, na verdade, é na escolha desses indecisos, entre o seu voto e a sua abstenção, que reside a chave para o resultado de domingo.