Página 28 de 124

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Fev 16, 2010 10:57 pm
por kurgan
suntsé escreveu:Esta atitude unilateral do gorverno Britânico veio para ajudar o governo Kirchner....que pode aumentar a propria popularidade em queda simplesmente "defendendo os interesses da argentina intransigentemente"
Só faltava o governo Britânico pedir benção para os argentinos :shock: vamos com calma suntsé :wink:

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 8:31 am
por kurgan
18/02/2010 - 08h08
Jornal diz que R.Unido enviou navios para as Malvinas, Governo nega

Londres, 18 fev (EFE).- O Reino Unido enviou "em segredo" dois navios de guerra, e em breve enviará outro para reforçar sua defesa naval das Ilhas Malvinas, segundo o jornal "The Sun", informação negada pelo Ministério da Defesa do país.

"O Governo está totalmente comprometido a proteger os territórios do Atlântico Sul, que incluem as ilhas Falkland (Malvinas)", afirmou um porta-voz do Ministério, que explicou que o país tem um grande efetivo na região, além de navios e arsenal suficiente para garantir a defesa.

Enquanto isso, o ministro de Assuntos Exteriores do Reino Unido, David Miliband, desprezou o decreto da presidente argentina, Cristina Fernández, relativo a todos os navios que entram em águas argentinas, que, segundo a Argentina, incluem toda a plataforma continental do Atlântico Sul.

O Governo britânico insistiu na quarta-feira que o mar em torno das Malvinas é controlado pelas autoridades das ilhas, e por isso o decreto de Buenos Aires não tem efeito na região.

O secretário de Estado para a Europa e América Latina do Ministério de Exteriores do Reino Unido, Chris Bryant, assegurou que não tem "dúvida alguma a respeito de nossa soberania sobre a soberania das Falkland e o direito do Governo das ilhas a desenvolver uma indústria de hidrocarbonetos dentro de suas águas".

"Não podemos esquecer que a Argentina e o Reino Unido são parceiros. Temos uma relação estreita e produtiva em diferentes temas como o G20, a mudança climática, o desenvolvimento sustentável e a luta contra a proliferação nuclear", disse Bryant, em tom conciliatório.

O secretário concluiu dizendo que os britânicos gostariam de "acrescentar a essa lista os temas do Atlântico Sul, e trabalharemos para desenvolver ainda mais essa relação. Se conseguirmos fazer com que ela funcionasse, seria bom para todas as partes".

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -nega.jhtm

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 9:13 am
por suntsé
kurgan escreveu:
suntsé escreveu:Esta atitude unilateral do gorverno Britânico veio para ajudar o governo Kirchner....que pode aumentar a propria popularidade em queda simplesmente "defendendo os interesses da argentina intransigentemente"
Só faltava o governo Britânico pedir benção para os argentinos :shock: vamos com calma suntsé :wink:
Eu não estou dizendo que os Britanicos querem ajudar os argentinos, mais que esta crise diplomatica entre os dois países é bem conveniente para um dos lados.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 10:10 am
por FOXTROT
Pobre Argentina, com suas FAs aos pedaços e com uma situação dessas em sua costa, se ao menos conseguissem fazer um cronograma de reequipamento, mas não é o que se percebe infelizmente

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 10:21 am
por Marino
Outra vez as Malvinas
Um novo mal-estar envolve Argentina e Inglaterra em torno das Ilhas Malvinas, pequeno arquipélago do Atlântico Sul, cujo controle vem sendo disputado pelos dois países desde o século 19. Em 1982, o desencontro resultou em guerra, curta e desastrosa para o regime militar argentino, até apressando a sua queda. Agora o clima fica de novo tenso entre os dois países, depois que a firma Desire Petroleum contratou uma plataforma para iniciar a perfuração nas águas sob disputa de soberania. A plataforma está a caminho da área de trabalho e a cada milha marítima que avançar irá esquentando as relações entre os dois países.
A notícia de exploração petrolífera nas Ilhas Malvinas deixou a Argentina em pé de guerra. O governo de Cristina Kirchner apresentou protesto formal à embaixada britânica em Buenos Aires e todo dia aparecem novos sinais de que a questão vai muito além do propósito de uma firma exploradora de petróleo. O governador Jorge Sapag, da província de Neuquen, na Patagônia, baixou um decreto negando “toda pretensão territorial britânica sobre os arquipélagos austrais e a Antártida”. Pode parecer bravata, mas ele faz coro a um sentimento nacional que não pode ser deixado de lado.
Assim também a deputada Liliana Fadul, do Partido Popular Fueguino, que elaborou um projeto de declaração repudiando “a decisão da Inglaterra de renovar surpreendentemente aviões militares nas Ilhas Malvinas, o que está proibido pela resolução 31 da Assembleia-Geral das Nações Unidas”. Ela defende a ideia de que a intenção britânica de explorar petróleo no arquipélago seja levada à Corte Internacional de Haia.
No lado da Inglaterra, o primeiro ministro Gordon Brown já expressou sua preocupação ante uma escalada do conflito entre os dois países, enquanto a imprensa inglesa reproduzia o ponto de vista oficial de seu país: “A posição histórica da Grã-Bretanha é apoiar o desenvolvimento da exploração de hidrocarbonetos nas Ilhas Malvinas”. Ao que o chanceler argentino Jorge Taiana advertia que a posição britânica era ilegítima e uma violação da soberania argentina.
Essa é uma crise que ameaça a Argentina e se reflete em toda a América do Sul, seja pelo impacto que pode causar um novo conflito sobre os países do Mercosul, seja pelo crescimento do sentimento nacionalista nos últimos anos, que se manifesta, entre outras formas, na busca de uma posição do continente em bloco. O que não está bastante claro é que tipo de resposta pode ser dada pelos argentinos além do protesto formal como o que foi dirigido à embaixada britânica.
Essa expectativa é tanto mais forte quanto maiores são os problemas internos enfrentados pela presidente Kirchner. Não apenas pela convicção de que o país não tem condições para impor um novo confronto armado com a Grã-Bretanha, como pela consciência do rescaldo do enfrentamento em junho de 1982, quando a Argentina se viu às voltas com uma inflação próxima dos 600% ao ano e com o crescimento da revolta popular que derrubou o governo. Certo, há uma diferença entre a então ditadura militar e o governo civil e constitucional de hoje, mas as consequências de uma nova derrota militar vai muito além da farda ou da roupa civil.
Neste momento, o único discurso que deve prosperar, para o bem da Argentina e de seus vizinhos, é o do porta-voz oficial da embaixada britânica em Buenos Aires, quando diz que não se está pensando em uma hipótese de conflito militar: “Temos uma boa relação com a Argentina em temas bilaterais e multilaterais. Este tema está sendo tratado através dos canais diplomáticos normais, a todo momento temos sido transparentes com a Argentina a respeito do problema, e continuaremos sendo”. Que assim seja, é só o que podemos acrescentar.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 12:19 pm
por Makenshi
Eles deviam era ficar na moita, e quando as plataformas de extração estivessem chegando perto, mandar os cacinhas pipocarem elas de surpresa. Devem servir pra isso. [004]

OK, ok... sei que não é bem assim que a banda toca. Mas... hehe. :mrgreen:

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 12:22 pm
por Makenshi
O pré-sal, os ingleses, as Malvinas e o Brasil

Fonte: http://www.rodrigovianna.com.br/outras- ... e-o-brasil

Brizola Neto, deputado federal pelo PDT-RJ, lança o aviso: "prestem atenção nas Malvinas, diz respeito ao Brasil".

Depois da reativação da Quarta Frota dos EUA (voltada para o sul), o decadente imperialismo britânico também parece deslocar seus olhos para bem perto de nós. A turma da rainha quer tirar petróleo das ilhas Malvinas.

Brizola lembra que a extração de petróleo ali parece anti-econômica. Não seria uma operação empesarial, mas uma operação de cunho geo-político. Eles querem ficar mais próximos do nosso pré-sal. E, com as bases, devem vir os navios de guerra. "Do ponto de vista militar é muitíssimo pior do que as bases americanas na Colômbia", diz o deputado.

Confira o texto publicado no Tijolaço, o blog do Brizola - http://www.tijolaco.com/?p=9376

Imagem

Esta aí na foto é a plataforma de exploração Ocean Guardian – que não se perca pelo nome - que está sendo rebocada e chega até o final do mês às Ilhas Malvinas. É a primeira das plataformas enviadas para retirar petróleo ao largo das Ilhas Malvinas. Serão perfurados oito poços exploratórios.

Qualquer pessoa com conhecimentos básicos de logística de petróleo sabe que esta operação custará uma fortuna de centenas de milhões de dólares. Não existe base de terra minimamente próximas para essas plataformas, o que aumenta de forma gigantesca os seus custos. Cada equipamento e cada trabalhador terá ser trazido de milhares de quilômetros de distância e nem mesmo aeroporto capaz de suportar vôos intercontinentais há na ilha, onde a maior pista é de 900 metros, 400 metros menor que a do nosso Santos Dumont. Fala-se em trazer materiais construir uma cidade para os trabalhadores. Da Inglaterra às Malvinas a distância é de mais de 12 mil quilômetros, em linha reta. Evitando as águas territoriais brasileiras, mais de 16 mil quilômetros.

Logo, um investimento desta monta não é feito senão com indícios de uma grande quantidade de óleo, que o torne economicamente viável e lucrativo para as empresas petroleiras.

E se há petróleo em quantidade, haverá, tão certo como dois e dois são quatro, proteção militar a esta riqueza. Ou alguém acha que os ingleses vão deixar torres, terminais e navios ao alcance da aviação argentina em meia hora de vôo, sem proteção bélica?

E aí, meus amigos, estaremos diante de um dos maiores pesadelos militares que possamos ter: uma base militar aeronaval no Atlântico Sul, a pouco mais de três mil quilômetros – alcance de aviões de caça – de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Sem falar na região do pré-sal. Do ponto de vista militar é muitíssimo pior do que as bases americanas na Colômbia.

O Brasil precisa entrar já nesta questão, diplomaticamente, antes que o impasse entre Londres e Buenos Aires se agrave mais ainda. Para começar, deixando claro que não aceitará a implantação de qualquer base militar extra-continental no Atlântico Sul. Não podemos tolerar a militarização de nossas vizinhanças e nem pretender sacrificar o povo brasileiro sendo obrigado a organizar defesas correspondentes a elas.

Esta história de petróleo nas Malvinas, eu venho dizendo aqui, se confirmada, vai ser um dos maiores impasses diplomáticos e militares que o nosso país terá de enfrentar.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 12:37 pm
por Edu Lopes
Premier Brown diz que Grã-Bretanha está preparada para proteger as Malvinas

Publicada em 18/02/2010 às 10h54m
BBC


O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, afirmou nesta quinta-feira que seu país já fez "todos os preparativos necessários" para proteger sua soberania sobre as ilhas Malvinas (chamadas de Falklands pelos britânicos).

As declarações foram feitas em meio ao aumento da tensão diplomática com a Argentina na disputa pelo controle das ilhas.

"Fizemos todas as preparações que são necessárias para garantir que as ilhas Malvinas estejam adequadamente protegidas", disse o premiê.

Apesar disso, Brown disse que não planeja o envio de um reforço militar à região e que espera que prevaleçam as "discussões sensatas" com a Argentina.

Um decreto do governo argentino na terça-feira determinou a exigência de que todos os barcos que transitarem entre o país e as Malvinas peçam autorização prévia às autoridades argentinas.

A medida foi anunciada após o governo britânico ter autorizado, no começo de fevereiro, o início da exploração de petróleo na região nesta semana.

A disputa sobre as ilhas Malvinas, sob controle britânico desde 1833, já foi objeto de uma guerra em 1982, quando os argentinos foram derrotados após tentarem uma invasão.

Reforço

O Ministério da Defesa britânico negou relatos publicados pelo tabloide britânico The Sun de que estaria ordenando o envio de um reforço naval para as Malvinas.

Em uma entrevista à BBC nesta quinta-feira, o deputado William Hague, ex-líder do Partido Conservador (oposição) e atual porta-voz do partido para assuntos de Defesa, defendeu em entrevista à BBC o aumento da presença naval britânica na região.

"Algum tipo de presença naval maior - pode ser somente um navio em visitas regulares -, este tipo de coisa mostraria claramente à Argentina - com quem, novamente, queremos manter relações amistosas - que estamos firmes em relação a isso", disse Hague.

"Seria um sinal para que não interpretassem mal as intenções britânicas. Uma das coisas que deram errado nos anos 1980 foi que os argentinos acharam que nós não estávamos realmente comprometidos com as ilhas Falklands. Então, não podemos cometer o mesmo erro novamente. Nosso comprometimento deve ser muito claro", afirmou.

O Ministério da Defesa britânico afirmou que não necessita aumentar sua presença na região por já contar com uma presença permanente que inclui quatro navios e mais de mil soldados estacionados nas ilhas.

A presença britânica foi reforçada após a guerra de 1982, que resultou na morte de 649 soldados argentinos e de 255 britânicos.

Escalada

Para a especialista da BBC em questões de Defesa Caroline Wyatt, o governo britânico parece disposto a evitar uma escalada na disputa sobre a exploração de gás e petróleo no Atlântico Sul, apesar das medidas anunciadas pela Argentina na terça-feira.

O correspondente da BBC em Buenos Aires Andrew Harding diz que é difícil encontrar alguém na Argentina que acredite que haja algum risco de as Malvinas gerarem um novo conflito militar.

Mas o vice-ministro das Relações Exteriores da Argentina, Victorio Taccetti, disse que seu país tomará "as medidas adequadas" para impedir a exploração do petróleo na região.

Antes de estabelecer o controle do tráfego naval para as ilhas, o governo argentino já havia ameaçado proibir as empresas que participassem da exploração de gás e petróleo nas águas do entorno do território de operar na Argentina.

Apesar disso, a empresa britânica Desire Petroleum, que ganhou uma concessão para a exploração na região, afirmou que poderia iniciar as perfurações já na próxima semana.

Na semana passada, um navio levando equipamentos para perfuração foi interceptado pelas autoridades argentinas.

Grandes reservas

Geólogos dizem que o leito oceânico no entorno das Malvinas pode conter grandes reservas de gás e petróleo.

No ano passado, a Argentina submeteu às Nações Unidas um pedido para o reconhecimento de soberania sobre uma vasta extensão do Atlântico Sul, baseado em pesquisas sobre a extensão da plataforma continental do país.

O pedido aumentaria o território marítimo argentino em 1,7 milhão de quilômetros quadrados e incluía as ilhas controladas pela Grã-Bretanha.

As águas no entorno das Malvinas são consideradas pela Grã-Bretanha como território britânico além-mar.

Nesta quinta-feira, um porta-voz do Ministério da Defesa britânico disse que o governo está "totalmente comprometido" com as ilhas Malvinas.

O Ministério das Relações Exteriores britânico, por sua vez, disse que a Grã-Bretanha e a Argentina são "parceiros importantes" em questões como a economia global e o combate às mudanças climáticas.

"E queremos, e já oferecemos, uma cooperação em questões relacionadas ao Atlântico Sul. Vamos trabalhar para desenvolver ainda mais este relacionamento", afirmou um porta-voz.


Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ ... 884566.asp

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 12:44 pm
por suntsé
Não podemos tolerar a militarização de nossas vizinhanças e nem pretender sacrificar o povo brasileiro sendo obrigado a organizar defesas correspondentes a elas.

Esta história de petróleo nas Malvinas, eu venho dizendo aqui, se confirmada, vai ser um dos maiores impasses diplomáticos e militares que o nosso país terá de enfrentar.

Realmente é com essa mentalidade escrota que estes politicos pretendem que o país seja uma potencia global?

Eles deveriam pensar em parar de sacrificar o povo com o nepotismo praticados por eles que nos obrigam a sustetar com bilhões de reais seus parentes e amigos nas instituições Brasileiras (que são ineficientes porque servem de cabide de emprego para imcompetentes).

Parar se sacrificar o povo com seus valeriosdutos, tucanodutos, demdutos e afins...

Os paises da america do sul pretendem fazer frente aos poderosos ou ser respeitados por eles... tradando as questões de segurança nacional de forma totalmente amadora. Não possuem serviços de integigencia decentes, investem pouco em ciencia e tecnologia, deixam empresas estratégias ligadas a area de defesa irem a beira da falencia, forças armadas mal equipada e mau treinadas.

Os países da america latina são uma piada, isto aqui não passa de um circo. A falta de seriedade e profissionalismo em nossas instituições é endemica.

Latino-americano só sabe falar.....e se escorar nos erros dos EUA e Ingleterra, União Europeia em ETC, e adorar quem tem mais peito que eles (russos, Chineses, Iranianos e afins....)

Eu fico revoltado, eles politicos só lebram que o povo existe nessas horas, alegando motivos sociais para não invetir na defesa do país.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 12:44 pm
por WalterGaudério
Os Rafas tem alcance para bordearem as Malvinas, com REVO então..., no que diz respeito a MB, mais uma vez se vê as importância de um Porta-aviões(aliás de 2 deles), e submarinos, não menos que uma dúzia, além de seu complemento natural de SSNs. Vai dar trabalho para a gente conseguir isso tudo, agora tu imagina para os argentinos. Enquanto isso o preço do barril do petróleo vai aumentando...

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 6:57 pm
por alexmabastos
Makenshi escreveu:O pré-sal, os ingleses, as Malvinas e o Brasil

Fonte: http://www.rodrigovianna.com.br/outras- ... e-o-brasil

Brizola Neto, deputado federal pelo PDT-RJ, lança o aviso: "prestem atenção nas Malvinas, diz respeito ao Brasil".

Depois da reativação da Quarta Frota dos EUA (voltada para o sul), o decadente imperialismo britânico também parece deslocar seus olhos para bem perto de nós. A turma da rainha quer tirar petróleo das ilhas Malvinas.

Brizola lembra que a extração de petróleo ali parece anti-econômica. Não seria uma operação empesarial, mas uma operação de cunho geo-político. Eles querem ficar mais próximos do nosso pré-sal. E, com as bases, devem vir os navios de guerra. "Do ponto de vista militar é muitíssimo pior do que as bases americanas na Colômbia", diz o deputado.

Confira o texto publicado no Tijolaço, o blog do Brizola - http://www.tijolaco.com/?p=9376

Imagem

Esta aí na foto é a plataforma de exploração Ocean Guardian – que não se perca pelo nome - que está sendo rebocada e chega até o final do mês às Ilhas Malvinas. É a primeira das plataformas enviadas para retirar petróleo ao largo das Ilhas Malvinas. Serão perfurados oito poços exploratórios.

Qualquer pessoa com conhecimentos básicos de logística de petróleo sabe que esta operação custará uma fortuna de centenas de milhões de dólares. Não existe base de terra minimamente próximas para essas plataformas, o que aumenta de forma gigantesca os seus custos. Cada equipamento e cada trabalhador terá ser trazido de milhares de quilômetros de distância e nem mesmo aeroporto capaz de suportar vôos intercontinentais há na ilha, onde a maior pista é de 900 metros, 400 metros menor que a do nosso Santos Dumont. Fala-se em trazer materiais construir uma cidade para os trabalhadores. Da Inglaterra às Malvinas a distância é de mais de 12 mil quilômetros, em linha reta. Evitando as águas territoriais brasileiras, mais de 16 mil quilômetros.

Logo, um investimento desta monta não é feito senão com indícios de uma grande quantidade de óleo, que o torne economicamente viável e lucrativo para as empresas petroleiras.

E se há petróleo em quantidade, haverá, tão certo como dois e dois são quatro, proteção militar a esta riqueza. Ou alguém acha que os ingleses vão deixar torres, terminais e navios ao alcance da aviação argentina em meia hora de vôo, sem proteção bélica?

E aí, meus amigos, estaremos diante de um dos maiores pesadelos militares que possamos ter: uma base militar aeronaval no Atlântico Sul, a pouco mais de três mil quilômetros – alcance de aviões de caça – de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Sem falar na região do pré-sal. Do ponto de vista militar é muitíssimo pior do que as bases americanas na Colômbia.

O Brasil precisa entrar já nesta questão, diplomaticamente, antes que o impasse entre Londres e Buenos Aires se agrave mais ainda. Para começar, deixando claro que não aceitará a implantação de qualquer base militar extra-continental no Atlântico Sul. Não podemos tolerar a militarização de nossas vizinhanças e nem pretender sacrificar o povo brasileiro sendo obrigado a organizar defesas correspondentes a elas.

Esta história de petróleo nas Malvinas, eu venho dizendo aqui, se confirmada, vai ser um dos maiores impasses diplomáticos e militares que o nosso país terá de enfrentar.
Gostaria da opinião do sr Marino sobre esse artigo.
Eu particularmente acho que isso só reforça a necessidade de uma END implementada sem tempo perdido. Sendo implementada não há porquê tantas preocupações.
O que acontece agora nas Malvinas e Argentina/ING serve de lição para aqueles que defendem um Brasil paz e amor. Na verdade quando se tem riqueza e não tem como defendê la, "neguinho vai vir mesmo e subir em cima", esculaxar.
Mas, será tudo isso um balão de ensaio??

Abs

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 8:24 pm
por Marino
Alex, o olhar sobre o AS é permanente, diuturno, a razão de ser da MB.
Para ele estão voltadas todas nossas preocupações.
Questões como esta já foram debatidas anteriormente, algumas coisas já foram apresentadas aqui no DB, como o mapa abaixo:
Imagem
Sabemos avaliar, fazer um estudo prospectivo, apresentar nossas necessidades, e confiar que nossos políticos entenderão as mesmas, que são necessidades do Brasil.
As coisas estão andando, não com a velocidade que queríamos, mas estão seguindo.
Confiemos.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 8:41 pm
por Túlio
Para mim vai mesmo ficar só na charlaiada, com o quê os Argentinos atacariam agora as Malvinas/Falklands? Eles têm praticamnente o mesmo tipo de aviões, navios e armas que tinham em 82 e, note-se, em menor quantidade e manutenidas a conta-gotas. Alguém aí acha que os Kirchner & cambada vão se dar conta que, fim das contas, talvez não fosse tão inteligente assim manter as FFAA à míngua por tantos anos? Trova, é tarde demais, passou-se o momento em que se poderia fazer algo, agora os Ingleses é que sabem e podem, os Argentinos que fiquem batendo boca e brigando entre si nas calles e cafés porque a coruja já está pelada.

Agora, o que diabos NÓS temos com isso? Se formos puxar o facão pros Ingleses acho que antes deveríamos rever cuidadosamente o caso do Pirara, este sim, problema NOSSO... 8-]

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 8:43 pm
por Wolfgang
Os Tiffies já chegaram por lá?

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 18, 2010 8:47 pm
por Carlos Lima
Esse "mapinha" do Marino explica muita coisa...

END neles, pois esse pessoal do outro lado não brinca em serviço mesmo e eles tem o "péssimo" hábito de fazer planos de "longo" prazo o que para uma nação que não tenha a capacidade de se preparar e estar ciente do que está ao seu redor pode ser bem delicado e problemático.

[]s
CB_Lima