No primeiro turno não votei em nenhum dos 3, depois lavei as mãos.Super Flanker escreveu:Eu votei na Marina, mas isso é aguas passadas.Guerra escreveu: E tinha outra opção?
Governo Dilma Rousseff
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Re: Governo Dilma Rousseff
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Governo Dilma Rousseff
É por essas e outras que a cada dia acredito mais que elegemos uma tecnocrata no melhor estilo FHC...joao fernando escreveu: Exato. E sendo pragmatico, só se pode abaixar os juros pagando a divida publica. Um arrocho ia vir mais cedo ou mais tarde
...só que com uma pitada a mais de demagogia.Se ela realmente conseguir, e acredito que vá conseguir mesmo com a nossa oposição burra e golpista, o futuro é azul
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Re: Governo Dilma Rousseff
Clermont escreveu:Protesto de petistas contra Obama irrita Planalto.
Gerson Camarotti e Dandara Tinoco, O Globo.
O Palácio do Planalto não gostou da mobilização de setores do PT contra a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e determinou que o partido enquadre os descontentes.
A ordem foi abafar ações como a do secretário de Movimentos Populares do PT do Rio, Indalécio Wanderley Silva, que anunciou uma manifestação contra Obama num comunicado ao partido.
A ideia é evitar mobilizações que possam causar constrangimentos tanto em Brasília como no Rio, as duas cidades que serão visitadas por Obama.
— O PT não tem posição e nem discutiu esse assunto da visita do presidente Obama. Por isso, um debate como esse só com autorização do partido — desautorizou o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
No núcleo do governo, há sinais de descontentamento de petistas mais ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a grande mobilização em torno da visita de Obama. Nesses setores, ainda que discretamente, há queixas ao fato de Obama não ter vindo ao Brasil na gestão do ex-presidente Lula.
A avaliação é que de fato há uma mudança significativa na política externa do governo Dilma, conduzida pelo chanceler Antonio Patriota, em relação à gestão anterior do ex-ministro Celso Amorim. Mas existe o cuidado no Planalto para evitar qualquer tipo de gesto que possa ampliar esse descontentamento de setores petistas mais próximos de Lula.
— Obama será recebido com honras de chefe de Estado. Agora, não haverá medidas como fechar o espaço aéreo brasileiro. Não se fecha o espaço aéreo americano para receber um presidente do Brasil. Ou seja, será uma visita na medida certa, sem exageros — disse o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), dando o tom do partido em relação à passagem de Obama.
"Isso é esquizofrenia. Os líderes nacionais do PT vão à recepção ao presidente Barak Obama no Itamaraty, e, no Rio, dirigentes locais querem convocar um protesto."
Lindberg Farias, senador (PT-RJ)
E agora? Agrada os empresáriso qeu finaciaram a campanha do PT que tem interesse nas relações comerciais com os EUA ou agrada os panfleteiros atiradores de bolas de papel? Esse é o problema de acender vela para o capeta e para deus
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Re: Governo Dilma Rousseff
Palocci fritando mantega!
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Governo Dilma Rousseff
A faca vai comer na previdência.
Por Pedro Aparecido de Souza
Há quatro anos que o SINDIJUFE-MT vem denunciando, junto com a CSP CONLUTAS (na época o nome era CONLUTAS), o projeto do Governo Lula de retirada de direitos previdenciários.
E agora Dilma segue com o mesmo objetivo.
O projeto daqui é o projeto que o capitalismo mundial está impondo a todos os países, no sentido de acabar com a previdência pública e privatizar totalmente, ao longo do tempo, a previdência no mundo,
deixando aberto mais um filão para a exploração dos Trabalhadores no mundo. Os banqueiros agradecem.
As recentes Greves Gerais na França, em Portugal e Grécia dão uma ideia da profundidade da exploração a que se quer submeter os Trabalhadores no mundo.
Com as sucessivas reformas a ideia é sucatear a previdência pública, tanto para o setor público como para o privado e, finalmente, quando se reconhecer publicamente que ela não funciona (pois a ideia é sucateá-la) passa-se candidamente a previdência para os banqueiros cuidarem dela (os anjos do
capitalismo).
O projeto do Governo Lula e agora também adotado pelo Governo Dilma é o mesmo que foi elaborado pelo IPEA em 2007 e apresentado para Dilma quando era Ministra da Casa Civil no Governo Lula.
As colunas do projeto são:
1. Manutenção do fator previdenciário para os Trabalhadores do setor privado;
2.Aposentadoria para os Trabalhadores do Serviço Público igual para homens e mulheres: 67 (sessenta e sete) anos de idade conjugado com um mínimo de 40 (quarenta) anos de contribuição. No início terá uma tabela gradativa para as mulheres que poderão se aposentar com 65 e chegando aos 67 anos como os homens (mas somente com os 40 anos de contribuição);
3. Implantação da Previdência Complementar para os Servidores Públicos, com o mesmo teto do INSS (hoje R$ 3.689,66);
4.Fim da pensão vitalícia por morte (o pensionista só receberia durante 10 a 20 anos) e em alguns casos simplesmente não haveria pensão por morte;
5. Redução do valor a ser pago na pensão por morte. Hoje ela é 70% da remuneração do Trabalhador. Com a reforma, este percentual baixa para 70% dos atuais 70%. Ou seja, os pensionistas irão receber 49% da atual remuneração.
6. Implantação de idade mínima para os Trabalhadores do setor privado. Hoje não há idade para se aposentar no regime geral da previdência. Basta contribuir por 35 anos (homem) e 30 anos (mulher), diferentemente do Serviço Público que tem idade e tempo de contribuição e tempo no cargo e carreira. Evidentemente não deve ter idade para se aposentador no setor privado, pois um Trabalhador que
tenha 50 anos no mercado de Trabalho já está fora do mercado, como regra. Onde se conseguiria emprego no mercado de Trabalho após os 50 anos? Este é o motivo de não ter idade mínima, o que será exigido a
partir da reforma de retirada de direitos previdenciários.
Como se vê é uma bomba gigantesca e conta com o apoio do Governo (PT, PC do B, PMDB, PDT, PR, PSB, etc.) e da oposição (DEM, PSDB, PPS).
É só lembrar que tanto FHC e Lula retiraram direitos previdenciários consagrados dos Trabalhadores, tanto do setor privado como do Serviço Público.
No caso de Lula - PT, implantou a aberração de contribuição de 11% para quem já estava aposentado e pior, com as bênçãos do STF (grande novidade).
(...)
Por Pedro Aparecido de Souza
Há quatro anos que o SINDIJUFE-MT vem denunciando, junto com a CSP CONLUTAS (na época o nome era CONLUTAS), o projeto do Governo Lula de retirada de direitos previdenciários.
E agora Dilma segue com o mesmo objetivo.
O projeto daqui é o projeto que o capitalismo mundial está impondo a todos os países, no sentido de acabar com a previdência pública e privatizar totalmente, ao longo do tempo, a previdência no mundo,
deixando aberto mais um filão para a exploração dos Trabalhadores no mundo. Os banqueiros agradecem.
As recentes Greves Gerais na França, em Portugal e Grécia dão uma ideia da profundidade da exploração a que se quer submeter os Trabalhadores no mundo.
Com as sucessivas reformas a ideia é sucatear a previdência pública, tanto para o setor público como para o privado e, finalmente, quando se reconhecer publicamente que ela não funciona (pois a ideia é sucateá-la) passa-se candidamente a previdência para os banqueiros cuidarem dela (os anjos do
capitalismo).
O projeto do Governo Lula e agora também adotado pelo Governo Dilma é o mesmo que foi elaborado pelo IPEA em 2007 e apresentado para Dilma quando era Ministra da Casa Civil no Governo Lula.
As colunas do projeto são:
1. Manutenção do fator previdenciário para os Trabalhadores do setor privado;
2.Aposentadoria para os Trabalhadores do Serviço Público igual para homens e mulheres: 67 (sessenta e sete) anos de idade conjugado com um mínimo de 40 (quarenta) anos de contribuição. No início terá uma tabela gradativa para as mulheres que poderão se aposentar com 65 e chegando aos 67 anos como os homens (mas somente com os 40 anos de contribuição);
3. Implantação da Previdência Complementar para os Servidores Públicos, com o mesmo teto do INSS (hoje R$ 3.689,66);
4.Fim da pensão vitalícia por morte (o pensionista só receberia durante 10 a 20 anos) e em alguns casos simplesmente não haveria pensão por morte;
5. Redução do valor a ser pago na pensão por morte. Hoje ela é 70% da remuneração do Trabalhador. Com a reforma, este percentual baixa para 70% dos atuais 70%. Ou seja, os pensionistas irão receber 49% da atual remuneração.
6. Implantação de idade mínima para os Trabalhadores do setor privado. Hoje não há idade para se aposentar no regime geral da previdência. Basta contribuir por 35 anos (homem) e 30 anos (mulher), diferentemente do Serviço Público que tem idade e tempo de contribuição e tempo no cargo e carreira. Evidentemente não deve ter idade para se aposentador no setor privado, pois um Trabalhador que
tenha 50 anos no mercado de Trabalho já está fora do mercado, como regra. Onde se conseguiria emprego no mercado de Trabalho após os 50 anos? Este é o motivo de não ter idade mínima, o que será exigido a
partir da reforma de retirada de direitos previdenciários.
Como se vê é uma bomba gigantesca e conta com o apoio do Governo (PT, PC do B, PMDB, PDT, PR, PSB, etc.) e da oposição (DEM, PSDB, PPS).
É só lembrar que tanto FHC e Lula retiraram direitos previdenciários consagrados dos Trabalhadores, tanto do setor privado como do Serviço Público.
No caso de Lula - PT, implantou a aberração de contribuição de 11% para quem já estava aposentado e pior, com as bênçãos do STF (grande novidade).
(...)
Re: Governo Dilma Rousseff
É a ideologia acima do pragmatismo...lamentavel...Guerra escreveu:Clermont escreveu:Protesto de petistas contra Obama irrita Planalto.
Gerson Camarotti e Dandara Tinoco, O Globo.
O Palácio do Planalto não gostou da mobilização de setores do PT contra a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e determinou que o partido enquadre os descontentes.
A ordem foi abafar ações como a do secretário de Movimentos Populares do PT do Rio, Indalécio Wanderley Silva, que anunciou uma manifestação contra Obama num comunicado ao partido.
A ideia é evitar mobilizações que possam causar constrangimentos tanto em Brasília como no Rio, as duas cidades que serão visitadas por Obama.
— O PT não tem posição e nem discutiu esse assunto da visita do presidente Obama. Por isso, um debate como esse só com autorização do partido — desautorizou o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
No núcleo do governo, há sinais de descontentamento de petistas mais ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a grande mobilização em torno da visita de Obama. Nesses setores, ainda que discretamente, há queixas ao fato de Obama não ter vindo ao Brasil na gestão do ex-presidente Lula.
A avaliação é que de fato há uma mudança significativa na política externa do governo Dilma, conduzida pelo chanceler Antonio Patriota, em relação à gestão anterior do ex-ministro Celso Amorim. Mas existe o cuidado no Planalto para evitar qualquer tipo de gesto que possa ampliar esse descontentamento de setores petistas mais próximos de Lula.
— Obama será recebido com honras de chefe de Estado. Agora, não haverá medidas como fechar o espaço aéreo brasileiro. Não se fecha o espaço aéreo americano para receber um presidente do Brasil. Ou seja, será uma visita na medida certa, sem exageros — disse o líder do PT, Paulo Teixeira (SP), dando o tom do partido em relação à passagem de Obama.
E agora? Agrada os empresáriso qeu finaciaram a campanha do PT que tem interesse nas relações comerciais com os EUA ou agrada os panfleteiros atiradores de bolas de papel? Esse é o problema de acender vela para o capeta e para deus
Abs
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: Governo Dilma Rousseff
Votaste no Plínio!Guerra escreveu:No primeiro turno não votei em nenhum dos 3, depois lavei as mãos.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Governo Dilma Rousseff
Mas assim tem mais é que cancelar FX, Escoltas e o escambau mesmo, POWS!!!
16/03/2011 - 09h01
Maria Bethânia poderá ter R$ 1,3 milhão para criar blog
DE SÃO PAULO
A cantora Maria Bethânia conseguiu autorização do Ministério da Cultura para captar R$ 1,3 milhão e criar um blog.
A ideia é que o site "O Mundo Precisa de Poesia" traga diariamente um vídeo da cantora interpretando grandes obras.
A direção dos 365 vídeos seria de Andrucha Waddington.
Há três anos, Bethânia se envolveu numa polêmica ao ter um pedido de captação, de R$ 1,8 milhão para uma turnê, rejeitado pela área técnica do ministério.
O então titular da pasta, Juca Ferreira ignorou o parecer e autorizou a captação de R$ 1,5 milhão.
A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na Folha desta quarta-feira (16). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/ ... blog.shtml
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Governo Dilma Rousseff
rodrigo escreveu:Votaste no Plínio!Guerra escreveu:No primeiro turno não votei em nenhum dos 3, depois lavei as mãos.
O voto é secreto, Rodrigo!!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Governo Dilma Rousseff
A repercussão da entrevista de Dilma
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... dilma#more
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... dilma#more
Enviado por luisnassif, sex, 18/03/2011 - 12:55
Do Valor
O plano de voo de Dilma
Claudia Safatle
18/03/2011
Uma leitura atenta da entrevista que a presidente da República, Dilma Rousseff, deu ao Valor, ontem, feita por pessoas muito próximas a ela, identifica mensagens importantes não só sobre os objetivos da política econômica deste governo, mas também sobre quem ela considera como sua equipe nessa área.
Nas declarações da presidente, segundo essas fontes, estão alguns recados claros: a responsabilidade pela política econômica é dela; os dois principais gerentes dessa política e nos quais ela confia são o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; e, a partir dessas duas informações, uma terceira fica subentendida - a recomendação para que não se aposte numa disputa entre Mantega e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. "Ou eles vivem juntos ou morrem juntos", afiançou uma das fontes.
Algumas áreas do governo consideram que a disseminação da descrença na gestão fiscal do ministro da Fazenda e as insinuações de que faltam ao presidente do BC experiência e pulso firme têm origem no sistema financeiro. Viria dos bancos, segundo essa interpretação, uma torcida para que Palocci viesse a ter mais peso na concepção do arcabouço econômico.
O sistema bancário ainda não se conformou com a inovação na política monetária introduzida por Tombini, que combina aumento dos juros com medidas prudenciais (de regulação do crédito e dos riscos). Até então, nos oito anos de governo Lula, os bancos viveram uma situação confortável. Seus economistas conheciam bem o raio de atuação do BC, que tinha um objetivo - controlar a taxa de inflação - e um instrumento - a taxa básica de juros (Selic). Ao reconhecer, no pós-crise global, a necessidade de medidas macroprudenciais como um substituto ao exagero no aumento dos juros, o Banco Central introduziu elemento de incerteza sobre o curso da política monetária. E incerteza gera desconforto.
Dilma, na entrevista, abordou um aspecto dessa inquietação: "Não sei se não estão tentando diminuir a importância desse Banco Central porque não tem gente do mercado na sua diretoria", disse.
O fato de o BC ter como diretores, atualmente, só funcionários de carreira incomoda o mercado que vê nessa conformação a raiz de uma eventual fragilidade política da autoridade monetária. Como funcionários da casa, de acordo com essa visão, os diretores do BC teriam um suposto compromisso com suas carreiras e com a hierarquia do poder público.
É difícil imaginar, porém, que Tombini, depois de presidir a instituição, volte a exercer alguma outra função no BC com a qual ele tenha que se preocupar agora. Restará a ele ir para o setor privado ou para a academia.
Dilma disse que não tem nada contra a presença de representantes do mercado na diretoria do BC, que conta hoje com duas vagas (de Estudos Especiais e de Normas) que podem perfeitamente ser preenchidas por nomes do setor financeiro.
A presidente também renovou seu aval à política fiscal em curso - que desacelera o crescimento dos gastos - como elemento chave do programa econômico do governo, que mira o combate à inflação sem derrubar o crescimento econômico. Ela quer levar a inflação para o centro da meta de 4,5%, mas rejeita a hipótese de fazer isso às custas de uma redução severa no ritmo de crescimento do PIB.
É difícil, no entanto, esperar um aumento de 4,5% a 5% do PIB este ano, como a presidente demarcou. Mas não é impossível crescer algo próximo a 4%, avaliam as fontes do governo, encerrando o ano com uma variação do IPCA em torno de 5%.
Os efeitos dos desastres no Japão sobre a economia mundial ainda são de difícil mensuração. A presidente abordou esse assunto com cautela e acredita que os preços internacionais do petróleo podem subir. Na área econômica do governo, há outros temores, inclusive dos impactos de uma desvalorização da taxa de câmbio sobre o elevado endividamento externo das empresas e bancos. Em "compasso de espera" para ver os desdobramentos da tragédia japonesa, o governo desacelerou a preparação de medidas cambiais.
Os mais ortodoxos vão encontrar inconsistências nas declarações da presidente. Seja quando ela discorda de que a inflação no país seja decorrente do excesso de demanda, ou quando atribui ênfase especial ao combate à inflação e, ao mesmo tempo, faz uma defesa contundente da indexação do salário mínimo.
Antiprivatistas torcerão o nariz para a decisão de fazer concessões dos aeroportos e os reformistas se decepcionarão com a falta de ambição do governo nessa área.
Dilma, acima de tudo e a despeito de questões ideológicas, delineou seu plano de voo para os próximos quatro anos. E fez isso de forma pragmática.
O jornalista Sidnei Basile formou uma geração de jornalistas na qual me incluo. Nos ensinou que o jornalismo é um serviço de fé pública. Que devemos exercer a profissão com elegância, precisão e correção. Sua morte nos priva de um amigo, de um mestre e de um incansável defensor da liberdade.
Claudia Safatle é diretora-adjunta de redação e escreve às sextas-feiras
E-mail claudia.safatle@valor.com.br
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Re: Governo Dilma Rousseff
Túlio escreveu:Mas assim tem mais é que cancelar FX, Escoltas e o escambau mesmo, POWS!!!
16/03/2011 - 09h01
Maria Bethânia poderá ter R$ 1,3 milhão para criar blog
"Sugeriria fazermos uma campanha tipo: devolve essa porra Bethânia!!! Taí essa MPB formada por cadáveres insepultos querendo permanecer no presente contínuo através da chapa branca!"
Lobão, roqueiro.
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Re: Governo Dilma Rousseff
Neto faz duras críticas ao governo Dilma
O deputado federal ACM Neto, líder do Democratas na Câmara Federal, criticou o corte de R$5,1 bilhões anunciado pelo Governo ao programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, a medida é a “fatura” que os brasileiros vão pagar pela “falsa propaganda que o governo do PT fez ao eleger a presidente Dilma Rousseff”. A medida faz parte do corte geral de R$50 bilhões.
Neto disse que “ficou comprovado que esse governo trabalha com ilusões e promessas que não pode cumprir. De olho apenas no calendário eleitoral, o governo escondeu a real situação. O resultado foi esse: corte de R$50 bilhões, sendo R$ 15,8 bilhões com despesas obrigatórias e essenciais para o país”, criticou o democrata. Neto criticou ainda o cancelamento de concursos públicos. “Esse mesmo governo anunciou que não haverá mais contratações referentes a concurso público, mas enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 525/11 para contratar temporariamente professores de instituições federais de ensino em expansão.
Mais uma vez, segundo ele, por falta de planejamento, estudantes podem ficar sem professores efetivos”, complementou. Para o deputado, “enquanto o governo não acabar com os gastos desnecessários, o brasileiro continuará a pagar a conta, sem ver investimentos em áreas essenciais do país”.
O deputado federal ACM Neto, líder do Democratas na Câmara Federal, criticou o corte de R$5,1 bilhões anunciado pelo Governo ao programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, a medida é a “fatura” que os brasileiros vão pagar pela “falsa propaganda que o governo do PT fez ao eleger a presidente Dilma Rousseff”. A medida faz parte do corte geral de R$50 bilhões.
Neto disse que “ficou comprovado que esse governo trabalha com ilusões e promessas que não pode cumprir. De olho apenas no calendário eleitoral, o governo escondeu a real situação. O resultado foi esse: corte de R$50 bilhões, sendo R$ 15,8 bilhões com despesas obrigatórias e essenciais para o país”, criticou o democrata. Neto criticou ainda o cancelamento de concursos públicos. “Esse mesmo governo anunciou que não haverá mais contratações referentes a concurso público, mas enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 525/11 para contratar temporariamente professores de instituições federais de ensino em expansão.
Mais uma vez, segundo ele, por falta de planejamento, estudantes podem ficar sem professores efetivos”, complementou. Para o deputado, “enquanto o governo não acabar com os gastos desnecessários, o brasileiro continuará a pagar a conta, sem ver investimentos em áreas essenciais do país”.
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Re: Governo Dilma Rousseff
No país onde os indios enterram bebês a presidenta é contra apedrejamento!Governo do Irã protesta contra críticas de Dilma a violações de direitos humanos
Brasília - O governo iraniano registrou um protesto contra as críticas do governo Dilma Rousseff à situação dos direitos humanos no Irã, num primeiro sinal de mal-estar entre os dois países, após anos de ótimas relações. Em telegrama diplomático a cujo conteúdo o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, com data de anteontem, diplomatas brasileiros em Teerã relatam que um assessor especial do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, telefonou para o embaixador brasileiro no Irã, Antonio Salgado, para se queixar.
O assessor “transmitiu o incômodo de Teerã com as repetidas referências à situação dos direitos humanos no Irã, feitas por autoridades brasileiras”. Segundo o telegrama, o assessor iraniano teria pedido ao embaixador que informasse o Itamaraty sobre o desconforto.
O Brasil, que antes adotava a posição de não condenar violações aos direitos humanos no Irã, mudou a posição com Dilma. Em entrevista ao jornal Washington Post, em 18 de novembro, Dilma criticou o comportamento do Brasil na ONU, ao abster-se de votar uma condenação às violações de direitos humanos no Irã. “Não concordo com o modo como o Brasil votou. Não é a minha posição”, afirmou Dilma, mencionando “práticas medievais aplicadas quando se trata de mulheres”. “Ficaria desconfortável, como uma mulher eleita presidente, em não me manifestar contra o apedrejamento”, disse ela, referindo-se à condenação da iraniana Sakineh Ashtiani à morte por apedrejamento.
Em entrevista à revista Veja, publicada no domingo, o chanceler Antonio Patriota foi na mesma linha. “A questão da ameaça de apedrejamento da iraniana obviamente vai contra tudo o que nós representamos”, disse Patriota. “Acho que vai haver uma reflexão interna sobre essa questão dos direitos humanos.”
Tanto a diplomacia brasileira quanto assessores do governo evitaram nos últimos dias a falar sobre o assunto. No Itamaraty, diplomatas chegaram a negar a existência do comunicado, enquanto outros simplesmente afirmavam “desconhecer” a existência da ligação telefônica. O ministro Tovar Nunes, assessor do chanceler Antonio Patriota, afirmou ser “natural” essa comunicação entre as chancelarias. “Nosso diálogo é fluido, somos sensíveis às preocupações dos países, mas também temos nossas posições, manifestadas de forma clara”, disse Tovar. “Não há mal estar nenhum.”
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Re: Governo Dilma Rousseff
Obama e Dilma assinam dez acordos. O de cooperação espacial é bem divertido
Dez acordos e protocolos serão assinados durante a visita de Obama ao Brasil. Tratam de comércio bilateral, transportes aéreos, apoio a organização de grandes eventos desportivos, cooperação técnica, cooperação científica, desenvolvimento de biocombustíveis para aviação, desevolvimento de atividades remuneradas por parentes de diplomatas e da cooperação para uso pacífico do espaço exterior.
Este último é bem divertido. O Blog destacou alguns trechos do documento para que você possa entender como a diplomacia pode ser tautológica e, em alguns momentos, até engraçada. Veja só:
Terrenos na Lua: “Recordando o Tratado sobre os Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e no Uso do Espaço Cósmico, inclusive a Lua e Demais Corpos Celestes, concluído em 27 de janeiro de 1967, do qual ambos Estados são Partes”
Definição de veículo de transporte :“Veículo de Transporte” significa qualquer veículo que opere no espaço e que transfira Cargas, pessoas ou ambos entre dois objetos espaciais diferentes, entre dois lugares no mesmo objeto espacial, ou entre um objeto espacial e a superfície de um corpo celeste. Um Veículo de Transporte também inclui um veículo que parte do, e retorna ao, mesmo local de um objeto espacial”.
Não me invente nada: “Não se prevê que haja invenções conjuntas na execução deste Acordo.”
Quanto menos responsabilidade, melhor: “As Partes concordam que uma abrangente renúncia recíproca de responsabilidade aprofundará a cooperação na exploração, na explotação e nos usos do espaço exterior”.
A propósito, o documento cita 13 vezes a expressão “espaço exterior”. Mas não define, em momento algum, o que vem a ser espaço exterior. Os jornalistas que cobrem a visita asseguram que faz parte do espaço exterior tudo aquilo que está além dos limites do espaço interior.
Dez acordos e protocolos serão assinados durante a visita de Obama ao Brasil. Tratam de comércio bilateral, transportes aéreos, apoio a organização de grandes eventos desportivos, cooperação técnica, cooperação científica, desenvolvimento de biocombustíveis para aviação, desevolvimento de atividades remuneradas por parentes de diplomatas e da cooperação para uso pacífico do espaço exterior.
Este último é bem divertido. O Blog destacou alguns trechos do documento para que você possa entender como a diplomacia pode ser tautológica e, em alguns momentos, até engraçada. Veja só:
Terrenos na Lua: “Recordando o Tratado sobre os Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e no Uso do Espaço Cósmico, inclusive a Lua e Demais Corpos Celestes, concluído em 27 de janeiro de 1967, do qual ambos Estados são Partes”
Definição de veículo de transporte :“Veículo de Transporte” significa qualquer veículo que opere no espaço e que transfira Cargas, pessoas ou ambos entre dois objetos espaciais diferentes, entre dois lugares no mesmo objeto espacial, ou entre um objeto espacial e a superfície de um corpo celeste. Um Veículo de Transporte também inclui um veículo que parte do, e retorna ao, mesmo local de um objeto espacial”.
Não me invente nada: “Não se prevê que haja invenções conjuntas na execução deste Acordo.”
Quanto menos responsabilidade, melhor: “As Partes concordam que uma abrangente renúncia recíproca de responsabilidade aprofundará a cooperação na exploração, na explotação e nos usos do espaço exterior”.
A propósito, o documento cita 13 vezes a expressão “espaço exterior”. Mas não define, em momento algum, o que vem a ser espaço exterior. Os jornalistas que cobrem a visita asseguram que faz parte do espaço exterior tudo aquilo que está além dos limites do espaço interior.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Andre Correa
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Re: Governo Dilma Rousseff
[x2]Guerra escreveu:Neto faz duras críticas ao governo Dilma
O deputado federal ACM Neto, líder do Democratas na Câmara Federal, criticou o corte de R$5,1 bilhões anunciado pelo Governo ao programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, a medida é a “fatura” que os brasileiros vão pagar pela “falsa propaganda que o governo do PT fez ao eleger a presidente Dilma Rousseff”. A medida faz parte do corte geral de R$50 bilhões.
Neto disse que “ficou comprovado que esse governo trabalha com ilusões e promessas que não pode cumprir. De olho apenas no calendário eleitoral, o governo escondeu a real situação. O resultado foi esse: corte de R$50 bilhões, sendo R$ 15,8 bilhões com despesas obrigatórias e essenciais para o país”, criticou o democrata. Neto criticou ainda o cancelamento de concursos públicos. “Esse mesmo governo anunciou que não haverá mais contratações referentes a concurso público, mas enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 525/11 para contratar temporariamente professores de instituições federais de ensino em expansão.
Mais uma vez, segundo ele, por falta de planejamento, estudantes podem ficar sem professores efetivos”, complementou. Para o deputado, “enquanto o governo não acabar com os gastos desnecessários, o brasileiro continuará a pagar a conta, sem ver investimentos em áreas essenciais do país”.
Isso eu mesmo já falei aqui mais de 1x
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