Programa Espacial Brasileiro
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Vamos cruzar os dedos e torcer para que este teste seja um sucesso. Há muito tempo nosso programa espacial vive de dissabores e muito atraso. O futuro do programa (VS-50, VLM-1, VLX..) depende de que este motor S-50 seja devidamente qualificado e considerado confiável. Nós precisamos disso.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Leigão chegando heim...gabriel219 escreveu: Ter Jul 20, 2021 4:54 pm Esse daí chamou minha atenção. Já vi que lançamentos Europeus custam cerca de US$ 50 mil para mais. O que ajuda muito é nossa posição geográfica, mais próxima da linha do Equador.
Quanto ao S-50, na minha opinião, ele está sendo desenvolvido muito mais para uso bélico do que comercial, sendo sincero.

Mas o fato de ter componentes alemães nesse foguete, não inviabiliza o seu uso bélico?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
O motor S-50 em si é 100% brasileiro e fabricado pela Avibras. Em princípio, não haveria barreira nenhuma em usá-lo num míssil.
A questão é que ele é componente principal do VLM, este sim contém alguns componentes alemães, acho que o sistema de controle, e também alguns componentes estruturais de ligação entre os estágios, entre outras coisas. Mas nada que não possa ser feito localmente com intenção bélica se necessário.
A questão é que ele é componente principal do VLM, este sim contém alguns componentes alemães, acho que o sistema de controle, e também alguns componentes estruturais de ligação entre os estágios, entre outras coisas. Mas nada que não possa ser feito localmente com intenção bélica se necessário.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
O @Brasileiro foi preciso e é exatamente o motivo se eu achar que esse motor, no futuro, será utilizado para um míssil balístico.
O próprio S30 já é viabilizado em forma do SS-150, que ninguém me faz engulir que aquele foguete vai ter apenas 150 km de alcance. Fora que as aletas me pareceram ser móveis, o que denota ser guiado, ao menos por GPS/INS. A mesma coisa o MTC, que duvido que tenha menos de 1 mil km de alcance.
O próprio S30 já é viabilizado em forma do SS-150, que ninguém me faz engulir que aquele foguete vai ter apenas 150 km de alcance. Fora que as aletas me pareceram ser móveis, o que denota ser guiado, ao menos por GPS/INS. A mesma coisa o MTC, que duvido que tenha menos de 1 mil km de alcance.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Catapultam habeo. Nisi pecuniam omnem mihi dabis, ad caput tuum saxum immane mittam.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Excelente.
Fico pensando como é que fica a tensão sobre o invólucro do motor num teste estático assim, porque no lançamento a potencia despejada se converte em movimento vertical vencendo a força g e impulsionando o engenho para cima, mas aí não, toda a força despejada fica bloqueada sem o foguete poder se mover.
Sds.
Fico pensando como é que fica a tensão sobre o invólucro do motor num teste estático assim, porque no lançamento a potencia despejada se converte em movimento vertical vencendo a força g e impulsionando o engenho para cima, mas aí não, toda a força despejada fica bloqueada sem o foguete poder se mover.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
01 de Outubro, 2021 - 14:40 ( Brasília )
Exclusivo - DefesaNet resgistra Ensaio Motor S50
O ensaio de queima do motor S50 realizado com sucesso na manhã de 01OUT2021
https://www.defesanet.com.br/space/noti ... Motor-S50/
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Essa é a melhor notícia da história do PEB. Interessante que o vídeo acima foi após a queima. Aparentemente a estrutura de teste é completa e aguentou bem!!!
Sobe o uso bélico...é um foguete sendo desenvolvido por um instituto militar. A Alemanha não tem como dizer que não sabe das nossas intenções...
Lembrando que o MTCR (Missile Technology Control Regime) nos impede de importar a tecnologia. Desenvolvimento autônomo não está proibido.
Sobe o uso bélico...é um foguete sendo desenvolvido por um instituto militar. A Alemanha não tem como dizer que não sabe das nossas intenções...
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Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Marcelo Ponciano escreveu: Seg Out 04, 2021 12:01 pm Essa é a melhor notícia da história do PEB. Interessante que o vídeo acima foi após a queima. Aparentemente a estrutura de teste é completa e aguentou bem!!!
Sobe o uso bélico...é um foguete sendo desenvolvido por um instituto militar. A Alemanha não tem como dizer que não sabe das nossas intenções...
Lembrando que o MTCR (Missile Technology Control Regime) nos impede de importar a tecnologia. Desenvolvimento autônomo não está proibido.
A meu ver a chave está no motor, cuja tecnologia, se comparada à dos caças, estaria ali pela do F-414 EPE/EDE. Talvez até além, porque motor feito de composite ainda é novidade, basta ver que todos os IRBMs/ICBMs/SLBMs atuais usam propulsores de aço inox, muito mais pesados (meu exemplo predileto é o Minuteman III, não muito maior que um míssil que use o S-50 e versões posteriores: o ianque tem 3 estágios e precisa ser maior pois o motor primeiro tem que ser capaz de carregar seu próprio peso, depois o da fuselagem e eletrônicos, o que sobrar no fim é que vai para a carga útil (ogiva/s).
Aliás, se esta mesma tecnologia fosse usada para a família S-40 já se teria, com o mesmo tamanho ou até um pouco menos, alguma coisa superior à melhor versão do Pershing, IMHO.
Aliás, se esta mesma tecnologia fosse usada para a família S-40 já se teria, com o mesmo tamanho ou até um pouco menos, alguma coisa superior à melhor versão do Pershing, IMHO.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Na página 149 do arquivo de produtos da industria de defesa, a avibras exibe um lançador de micro-setélites baseado no VSB-30.
não consegui colocar a imagem no fórum.
https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivo ... ia2021.pdf
não consegui colocar a imagem no fórum.
https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivo ... ia2021.pdf
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Nova Câmera da opto, mais avançada do que a anterior, resolução de 1.8 metros, já é mais avançada que a lente das primeiras gerações dos satélites opticos keyhole
esta câmera e de fato para um satélite espião puro do programa carponis, diferente da anterior que foi desenvolvida para uma plataforma cubesat

https://www.defesanet.com.br/bifbr/noti ... resolucao/

esta câmera e de fato para um satélite espião puro do programa carponis, diferente da anterior que foi desenvolvida para uma plataforma cubesat

https://www.defesanet.com.br/bifbr/noti ... resolucao/
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
o carponis deve ficar mais ou menos assim:


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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
A requisito para a constelação Carponis são câmeras com capacidade de resolução para até de 70cm². Aliás até os 2 satélites peruanos (que não são recentes) tem resolução abaixo de 1m². Espero que o Carponis tenha mais câmeras...
A Rafael comercializa microssatélites também com resolução abaixo de 1m²... há 15 anos atrás ela já lançava satélites com 70cm² ...
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