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Re: Imprensa vendida

Enviado: Qui Mai 19, 2011 12:52 am
por PRick
Paisano escreveu:Os “modernos” de Manhattan

Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... attan.html
Eu conheço pessoalmente o Caio Blinder e sei que não se trata de um bigot, um racista enrustido ou coisa equivalente.

É dureza fazer o papel de “jornalista de choque”, de Paulo Francis de segunda mão.

Tivemos a beldade da Globo que cuspiu na fonte em Portugal (é a mesma dos “machos selvagens”).

Tivemos o comentarista da Globo que amaldiçoou os pobres na direção.

Tivemos a “gracinha” da turma do esporte da Globo com o Paraguai.

E agora, na Globonews, temos o “esquemão” das “piranhas”, da “mulher mudérrrna do ditador”, do “reizinho” da Jordânia (curiosamente, o próprio Caio é baixinho). Um festival de preconceitos (o “mudérrrno”, notem, é para tirar o sarro dos nordestinos).

E eles se acham os “modernos” de Manhattan. Se é para fazer graça, prefiro o Zorra Total. É menos pretensioso.

Esse é o estilo Diogo Mainardi, aquele que anda foragido em Veneza, após sua primeira condenação na justiça por Calunia, Injunria e Difamação, agora, que não é mais réu primário, corria o risco de ver o sol nascer quadrado.

Ele está fazendo escola e conseguindo baixar ainda mais o nível desse programa. O Ricardo Amorim é o único que escapa, muitas vezes valendo a audiência do programa.

[]´s

Re: Imprensa vendida

Enviado: Qui Mai 19, 2011 11:21 am
por GustavoB
GustavoB escreveu:Se fosse o Lula:

Imagem
Heheheh, "edição de festa", os caras são phoda.

Re: Imprensa vendida

Enviado: Qua Jun 08, 2011 12:10 pm
por rodrigo
A índole é governista

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse na sexta-feira (3/6), em reunião do PT, que o principal partido de oposição no país é “a grande imprensa”. A manifestação foi feita no contexto das revelações sobre a súbita riqueza do ministro chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Quem dera fosse verdade. A imprensa, no caso, esteve mais para leniente do que para contundente, excetuada a Folha de S. Paulo, que trouxe à luz a façanha (ver, neste Observatório, “O protegido dos deuses“).

Proferida em registro acusatório, vinda de Padilha, agora, a avaliação poderia até ser recebida pela imprensa como reconhecimento de que exerce papel legítimo e louvável no processo democrático brasileiro. Infelizmente, não é verdade.

Quando a oposição falha

Como já se disse tantas vezes, neste Observatório não menos do que em outras instâncias de reflexão e debate, sem oposição não há democracia. Axioma que o poder nunca aceita sem algum incômodo. Às vezes, nem aceita.

Se a oposição parlamentar, sindical, de movimentos sociais se mostra incapaz de enxergar aquilo que, numa percepção mais de Estado do que de governo, são os interesses do povo, ou se se deixa iludir ou intimidar pela propaganda governista, à imprensa acaba sendo atribuído, no teatro da política, o papel de criticar o governo. Seja ele federal, estadual ou municipal.

Essa situação não é ideal. Ao contrário: é perigosa. E não é nova (leia-se, neste OI, “Mídia não é sucedâneo de oposição“). Pior, porém, é não haver nenhuma oposição.

Manda quem pode?

A chamada grande imprensa brasileira não só foi extremamente simpática ao governo da presidente Dilma Rousseff, nos seus primeiros cinco meses, como ampliou complacentemente o raio dessa simpatia.

Em 24 de maio, dia em que o governo foi derrotado na votação do novo Código Florestal, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), proferiu uma intimidação ao Congresso que provavelmente tem raros precedentes, nenhum deles abonador:

“(....) E trago aqui a mensagem da presidente. Primeiro, ela considera que essa Emenda 164 é uma vergonha para o Brasil.
(....)

“O governo é claro: dizemos ‘não’! (....) Nós vivemos em um regime presidencialista. Quem define a posição do governo é o presidente da República. É o resultado das eleições. Quem escolheu Dilma presidente não foi a minoria, não foi o DEM, não foi o PSDB, foi o povo brasileiro, com o apoio do PMDB, do PT, dos deputados do PTB e dos demais partidos.

“Esta Casa não está sob ameaça quando o governo tem uma vitória. Nem no regime parlamentarista a Casa fica sob ameaça quando o governo tem uma vitória. A Casa fica sob ameaça, no regime parlamentarista ou no regime presidencialista, quando o governo é derrotado. Aí é que a Casa fica sob ameaça.”

No Valor (26/5), o cientista político Fabiano Santos rebateu a tese de que a vontade do presidente é soberana no presidencialismo de coalizão. Santos disse que o governo “é formado por um conjunto que inclui a presidente, o ministério e os partidos”. Forma amena de analisar o que não passou de baixaria.

O registro do espasmo de autoritarismo foi feito no Estadão (29/5) no contexto dos atritos dentro da base do governo na Câmara (“Um trator em rota de colisão”). Crônica de conflitos políticos.

Não apareceu na imprensa uma análise do risco institucional representado pela violência verbal de Vaccarezza.

Cobranças brandas

Ao mesmo tempo, não faltam exemplos de timidez ou omissão da imprensa diante da falta de resposta do governo a situações dramáticas em que sua iniciativa é indispensável. A longa e frustrante espera de mínimas providências práticas vivida até hoje pelos sobreviventes dos temporais de janeiro na Serra fluminense. A perplexidade do Planalto em face das revoltas operárias em Jirau e outras grandes obras do PAC. A incapacidade dos governos federal e estadual para atalhar a sequência de assassinatos no Pará.

A grande imprensa está longe de funcionar como partido de oposição. Meios de comunicação e jornalistas que não se dobram à lógica ou à pressão do governo e de outros poderes são mais exceção do que regra.

Quem foi para o combate

Para não ir longe, sob a mais recente ditadura uns poucos jornais e revistas – grandes, nanicos ou alternativos – resistiram ao autoritarismo: Última Hora, Correio da Manhã e Revista Civilização Brasileira, até o AI-5, Folha da Semana (fechada em 1966), Opinião, Movimento, Argumento, O Pasquim, Versus, Coojornal, O Repórter, entre outros.

O que não impediu que numerosos jornalistas fizessem o que podiam para denunciar o statu quo. Nem tira o mérito das reações à censura na grande imprensa. Mas só depois da derrota do governo nas eleições de 1974 ela começou, lenta e desigualmente, a manobrar o barco para se colocar a favor do novo rumo dos ventos. A TV Globo, ainda em janeiro de 1984, tratou o grande comício das diretas na Praça da Sé como festa de aniversário da cidade de São Paulo.

De Sarney a Dilma, sempre boas-vindas

A grande imprensa é por índole governista. Sarney contou com boa dose de compreensão até se obstinar pela prorrogação do mandato. O histrionismo de Fernando Collor fez a alegria de muito editor enquanto as operações de PC Farias não foram denunciadas por Pedro Collor à revista Veja. Itamar não teve problema antes do carnaval em que apareceu num camarote com uma moça sem calcinha. Fernando Henrique turvou a boa imagem com os métodos usados para obter o direito à reeleição. Lula foi saudado como herói operário, protetor dos pobres, até o mensalão. E sobreviveu a Marcos Valério, Dirceu e compagnia bella. A torcida por Dilma engasgou com um objeto estranho chamado consultoria. Se ele for deglutido, o horizonte se desanuviará.

Caso o ministro Padilha queira saber o que é de fato a grande imprensa como partido de oposição, sugere-se uma leitura dos grandes jornais do Rio e de São Paulo às vésperas do golpe que derrubou João Goulart em 1964.

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... governista

Re: Imprensa vendida

Enviado: Qua Jun 08, 2011 12:11 pm
por Mestre Bat
Imprensa vendida mesmo, basta olhar a quantidade e valor dos anúncios de governos e de estatais, e vc vai ver quem é vendido pra quem.

Re: Imprensa vendida

Enviado: Qua Jun 08, 2011 1:15 pm
por PRick
rodrigo escreveu:A índole é governista

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse na sexta-feira (3/6), em reunião do PT, que o principal partido de oposição no país é “a grande imprensa”. A manifestação foi feita no contexto das revelações sobre a súbita riqueza do ministro chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Quem dera fosse verdade. A imprensa, no caso, esteve mais para leniente do que para contundente, excetuada a Folha de S. Paulo, que trouxe à luz a façanha (ver, neste Observatório, “O protegido dos deuses“).

Proferida em registro acusatório, vinda de Padilha, agora, a avaliação poderia até ser recebida pela imprensa como reconhecimento de que exerce papel legítimo e louvável no processo democrático brasileiro. Infelizmente, não é verdade.

Quando a oposição falha

Como já se disse tantas vezes, neste Observatório não menos do que em outras instâncias de reflexão e debate, sem oposição não há democracia. Axioma que o poder nunca aceita sem algum incômodo. Às vezes, nem aceita.

Se a oposição parlamentar, sindical, de movimentos sociais se mostra incapaz de enxergar aquilo que, numa percepção mais de Estado do que de governo, são os interesses do povo, ou se se deixa iludir ou intimidar pela propaganda governista, à imprensa acaba sendo atribuído, no teatro da política, o papel de criticar o governo. Seja ele federal, estadual ou municipal.

Essa situação não é ideal. Ao contrário: é perigosa. E não é nova (leia-se, neste OI, “Mídia não é sucedâneo de oposição“). Pior, porém, é não haver nenhuma oposição.


Manda quem pode?

A chamada grande imprensa brasileira não só foi extremamente simpática ao governo da presidente Dilma Rousseff, nos seus primeiros cinco meses, como ampliou complacentemente o raio dessa simpatia.

Em 24 de maio, dia em que o governo foi derrotado na votação do novo Código Florestal, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), proferiu uma intimidação ao Congresso que provavelmente tem raros precedentes, nenhum deles abonador:

“(....) E trago aqui a mensagem da presidente. Primeiro, ela considera que essa Emenda 164 é uma vergonha para o Brasil.
(....)

“O governo é claro: dizemos ‘não’! (....) Nós vivemos em um regime presidencialista. Quem define a posição do governo é o presidente da República. É o resultado das eleições. Quem escolheu Dilma presidente não foi a minoria, não foi o DEM, não foi o PSDB, foi o povo brasileiro, com o apoio do PMDB, do PT, dos deputados do PTB e dos demais partidos.

“Esta Casa não está sob ameaça quando o governo tem uma vitória. Nem no regime parlamentarista a Casa fica sob ameaça quando o governo tem uma vitória. A Casa fica sob ameaça, no regime parlamentarista ou no regime presidencialista, quando o governo é derrotado. Aí é que a Casa fica sob ameaça.”

No Valor (26/5), o cientista político Fabiano Santos rebateu a tese de que a vontade do presidente é soberana no presidencialismo de coalizão. Santos disse que o governo “é formado por um conjunto que inclui a presidente, o ministério e os partidos”. Forma amena de analisar o que não passou de baixaria.

O registro do espasmo de autoritarismo foi feito no Estadão (29/5) no contexto dos atritos dentro da base do governo na Câmara (“Um trator em rota de colisão”). Crônica de conflitos políticos.

Não apareceu na imprensa uma análise do risco institucional representado pela violência verbal de Vaccarezza.

Cobranças brandas

Ao mesmo tempo, não faltam exemplos de timidez ou omissão da imprensa diante da falta de resposta do governo a situações dramáticas em que sua iniciativa é indispensável. A longa e frustrante espera de mínimas providências práticas vivida até hoje pelos sobreviventes dos temporais de janeiro na Serra fluminense. A perplexidade do Planalto em face das revoltas operárias em Jirau e outras grandes obras do PAC. A incapacidade dos governos federal e estadual para atalhar a sequência de assassinatos no Pará.

A grande imprensa está longe de funcionar como partido de oposição. Meios de comunicação e jornalistas que não se dobram à lógica ou à pressão do governo e de outros poderes são mais exceção do que regra.

Quem foi para o combate

Para não ir longe, sob a mais recente ditadura uns poucos jornais e revistas – grandes, nanicos ou alternativos – resistiram ao autoritarismo: Última Hora, Correio da Manhã e Revista Civilização Brasileira, até o AI-5, Folha da Semana (fechada em 1966), Opinião, Movimento, Argumento, O Pasquim, Versus, Coojornal, O Repórter, entre outros.

O que não impediu que numerosos jornalistas fizessem o que podiam para denunciar o statu quo. Nem tira o mérito das reações à censura na grande imprensa. Mas só depois da derrota do governo nas eleições de 1974 ela começou, lenta e desigualmente, a manobrar o barco para se colocar a favor do novo rumo dos ventos. A TV Globo, ainda em janeiro de 1984, tratou o grande comício das diretas na Praça da Sé como festa de aniversário da cidade de São Paulo.

De Sarney a Dilma, sempre boas-vindas

A grande imprensa é por índole governista. Sarney contou com boa dose de compreensão até se obstinar pela prorrogação do mandato. O histrionismo de Fernando Collor fez a alegria de muito editor enquanto as operações de PC Farias não foram denunciadas por Pedro Collor à revista Veja. Itamar não teve problema antes do carnaval em que apareceu num camarote com uma moça sem calcinha. Fernando Henrique turvou a boa imagem com os métodos usados para obter o direito à reeleição. Lula foi saudado como herói operário, protetor dos pobres, até o mensalão. E sobreviveu a Marcos Valério, Dirceu e compagnia bella. A torcida por Dilma engasgou com um objeto estranho chamado consultoria. Se ele for deglutido, o horizonte se desanuviará.

Caso o ministro Padilha queira saber o que é de fato a grande imprensa como partido de oposição, sugere-se uma leitura dos grandes jornais do Rio e de São Paulo às vésperas do golpe que derrubou João Goulart em 1964.

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... governista
Como podemos observar essa artigo é uma grande enrolação, fica nítido que a MÍDIA no Brasil sempre representou um setor da sociedade. A grande mídia pelo menos. É evidente, que isso não engloba 100% dela.

No passado, sem dúvida a mídia era governista, mas o passado não é o presente. O parte do texto que destaquei, o autor se contradiz, assume que de fato, a mídia é o verdadeiro partido de oposição no Brasil, eu diria, por pura incompetência dos setores que a mídia historicamente sempre apoiou, como se mostraram absolutamente incompetentes, quem tem mais competência se impôs. Porém, mídia não pode ser partido político, isso quer dizer que estamos vendo uma distorção na ordem democrática, a MÍDIA, seria aquilo que informa, faz mediação. Porém, podemos ver que esse está longe do papel da grande mídia brasileira, ele aqui faz parte do processo, é integrante dele, tem lado e coloração ideológica quase única. Representam a elite secular mais atrasada, corrupta e reacionária do planeta. E não se cansam de mostrar isso a todo instante, são preconcetuosos, elitista, discriminadores, inventam, mentem, enfim, fazem o jogo que seria esperado de um partido de oposição.

Agora, existe uma grande piada, de dizer que a mídia representa os interesses do povo!!! Isso é sintoma do golpismo na mídia, afinal, o Governo foi eleito por ampla maioria, e ele representa muito mais o povo, que o bando controlador de nossa mídia, esse sem dúvida não tem a menor noção do que seja povo ou a nação brasileira. :twisted: :twisted:

O caso Palocci é um bom exemplo mesmo, nenhum indício de crime foi levantado, qual o crime dele? Ter enriquecido, isso é um crime grave para quem não faz parte dos apadrinhados da mídia, só esses podem enriquecer. O resto tem que vegetar na miséria, por sinal, o modo como a grande mídia se refere a nova Classe C, esses emergentes, é sintomático, é um misto de terror, medo e preconceito. Do tipo como esse pessoal se atreve a enriquecer, a consumir, quem é essa gentalha.

O resto do artigo apenas enumera como a grande mídia sempre esteve de mãos dadas com a elite secular, na verdade sempre fizeram parte dela, só que antes podiam se fazer de neutros, porque, afinal, a democracia brasileira sempre foi de um só setor social, ela era ótima enquanto fosse apenas um feudo da dita elite. No momento que se viu tangida do poder, a mídia revelou sua verdadeira face.

Antes de ser governista a grande mídia brasileira é parte dessa elite secular, caracterizada por ser egoista, reacionária, internacionalista, preconceituosa, enfim, são a escória da nação. 8-] 8-]

[]´s

Re: Imprensa vendida

Enviado: Sáb Jun 11, 2011 12:43 am
por Flávio Rocha Vieira
Mestre Bat escreveu:Imprensa vendida mesmo, basta olhar a quantidade e valor dos anúncios de governos e de estatais, e vc vai ver quem é vendido pra quem.
Mééuudeus...

Um fraternal abraço,

Re: Imprensa vendida

Enviado: Sex Jul 01, 2011 1:00 am
por prp
A VERDADE SOBRE O GOOGLE E A SUPOSTA CENSURA DE NOTÍCIAS NO BRASIL
Divulgação de relatório internacional do CPJ mostra que jornalismo brasileiro ainda é livre. Para publicar qualquer besteira.

Argentino Carlos Lauría confunde páginas de Orkut com ataques a jornalistas gerando constrangimento histórico para os grandes veículos que noticiam mito do Brasil recordista de censura jornalística ao Google, num processo que revela a dificuldade da grande imprensa em lidar de forma eficiente com a correção das informações erradas que publicam.

Um exposé involuntário da imprensa brasileira pelo Roteiro de Cinema
Publicado originalmente em 16/02/2011 às 11h05, revisado em 21/02/11 às 21h30

O Estado de São Paulo, a Veja, incluindo o blog do Reinaldo Azevedo, e a Exame noticiaram na manhã de hoje, dia 16, que o Brasil “é recordista de notícias censuradas no Google”, que o "Google foi obrigado por autoridades brasileiras a tirar do ar 398 textos jornalísticos". Os veículos apresentam como fato que "398 matérias" foram deletadas dos servidores Google por ordem das “autoridades”. Seria um fato escandaloso se fosse verdade, mas não é.

Brasil bate recorde mundial de notícias falsas não corrigidas por falta de senso de Justiça.
No corpo de suas matérias, os grandes veículos de imprensa em suas versões online não “linkam” as fontes em que se baseiam, não permitem que o leitor vá direto ao dado original para checar por si mesmo e interpretá-lo da maneira que bem entender, para inclusive levar adiante novas abordagens e evoluir na análise dos dados, como é o costume entre blogueiros sérios independentes, que constroem um conhecimento coletivo, interligado e dinâmico da informação.

Porém, mesmo sem ter acesso direto por hyperlink à fonte que os jornalistas dizem supostamente se basear, fazendo uma pesquisa rápida, um "fact-check" de rotina, facilmente se descobre que o “fato” noticiado pelos três veículos - e por mais de cinqüenta outros veículos que foram na onda dos três - não é verdadeiro.

UPDATE: Depois de ler as informações publicadas aqui e conversar comigo pelo telefone na tarde do dia 16, o jornalista responsável pela matéria Gabriel Manzano, corrigiu parcialmente a informação equivocada do Estadão.

UPDATE 2: O jornalismo brazuca online, do "gillette press", do "ctrl C + ctrl V", das "matérias kibadas", foi todo na onda do Manzano e do Lauría, e veículos publicando fatos não verdadeiros sobre "notícias censuradas no google" já se pode contar às dezenas, no mínimo 59, incluindo G1, UOL, Zero Hora, O Estado de Minas, R7, Paraná Online, Gazeta do Povo - clientes da Agência Estado - além de Portal Imprensa, Coletiva Net, Folha de Ibitinga, Rio News, Comunique-se, D24Am, Correio do Estado, entre outras.

A informação reportada é supostamente baseada em relatório elaborado pelo argentino Carlos Lauría, do Committee to Protect Journalists - que não fala em 398 "matérias jornalísticas", e sim "conteúdos online" - informação que por sua vez é baseada em relatório público do próprio Google, já conhecido pela blogosfera brasileira há algum tempo, e que pode ser facilmente acessado e “linkado” pela URL:
http://www.google.com/transparencyrepor ... R&t=DETAIL
Pois bem, abaixo está o screenshot do relatório. Segundo os dados publicados pelo Google nenhuma “notícia” ou "matéria jornalística" foi censurada ou retirada do site (Google News = 0), o número expressivo de 398 pedidos de remoção de conteúdo dos servidores Google é formado por páginas do Orkut (99 pedidos de remoção por ordens judiciais e 220 extra judiciais, num total de 319), vídeos do Youtube (47 pedidos no total), fotos do Picasa (1 pedido), etc.
Os pedidos de remoções são baseadas na legislação brasileira de direito de propriedade intelectual, de privacidade, de personalidade, ou outros conteúdos ilegais como pornografia infantil. Nada tem a ver com censura, como bradam os jornalistas desinformados.

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 11, 2011 4:13 am
por Rodrigoiano
No início da noite de domingo estava vendo e lendo algumas publicações numa banca de revistas que sou cliente.

A reportagem sobre dicas de sucesso em concursos da Veja me chamou a atenção. Belos exemplos e dicas interessantes dos aprovados.

Aí fui ler o texto em si (fora dos "balões" com os dez depoimentos/dicas dos candidados aprovados) da reportagem. :twisted: :twisted: :twisted: Inacreditável que a Veja credita o bom período do funcionalismo público ao FHC!!!!!! Não cita o governo Lula. Sabemos que a Veja gosta dos tucanos e demoniza os petistas, mas até para defender sua posição há limite! Surreal!!! :twisted:

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 11, 2011 4:57 pm
por J.Ricardo
Sai governo, entra governo e todos só tem uma coisa em comum, todos odeiam a imprensa! :mrgreen:


Isso é ótimo!!!! :D

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 11, 2011 7:10 pm
por GustavoB
É o contrário. Até bem pouco tempo atrás a imprensa era amiga. Agora cultiva o ódio ao governo e encontra seguidores, ah com certeza sim. Mas que, no país onde nem se lembram em quem votaram pra deputado é demais pedir pra lembrar como era 10 anos atrás. E quanto mais o tempo passa, pior fica.

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 11, 2011 7:18 pm
por Guerra
A imprensa nunca foi amiga de ninguém.

Re: Imprensa vendida

Enviado: Qua Jul 13, 2011 1:56 pm
por GustavoB
Não. :roll:

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 18, 2011 10:30 am
por GustavoB
Desmascarando Merval Pereira

Blog da Cidadania

A forma mais eficiente de desmascarar um mentiroso é dando a ele espaço para mentir, pois mentirosos subestimam a inteligência alheia. Se quem mente for inteligente, é mais difícil desmascará-lo. Alguns mentirosos, porém, são estúpidos e sabem disso, mas confiam em “ferramentas” que lhes permitiriam sustentar as mentiras mais frágeis e, assim, tornam-se mais ousados.

O “imortal” Merval Pereira é um homem de Inteligência escassa, por isso conta mentiras mal-elaboradas. Mas por que os gigantes de pés de barro das comunicações prestigiam alguém tão estúpido em vez de buscarem mentirosos que elaborem melhor as suas mentiras? Simples: poucos jornalistas se dispõem a mentir sobre bases tão frágeis. Merval é cultuado pelos barões da mídia porque é burro o suficiente para achar que poderão sustentar suas invencionices.

A prova da burrice desse indivíduo se exibe, despudorada, em artigo que publica no jornal O Globo deste sábado, no qual deixa ver que seus senhores acusaram o golpe que lhes representou o escândalo que fechou as portas do jornal britânico “The News of the World”, do barão internacional da mídia Rupert Murdoch.

http://www.blogcidadania.com.br/2011/07 ... l-pereira/

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 18, 2011 11:39 am
por DELTA22
Mas quem não sabia que o MerDal é um asno??? :roll:

E está na ABL... "Tamomal", mano! [101]

Re: Imprensa vendida

Enviado: Seg Jul 18, 2011 4:04 pm
por Wolfgang
Gente, 'file deleted'??? :shock:

Jornalista que denunciou escândalo das escutas está morto, diz jornal
Ex-repórter do 'News of the World' foi encontrado morto, diz 'The Guardian'.
Demitido do tabloide, ele foi o primeiro a denunciar uso de escutas ilegais.
Do G1, em São Paulo

imprimir O jornalista Sean Hoare, ex-repórter de celebridades do tabloide "News of the World" e o primeiro a afirmar que o editor Andy Coulson sabia das escutas telefônicas praticadas pelo jornal, foi encontrado morto, afirma o jornal inglês “The Guardian”.

Segundo o “Guardian”, Hoare foi encontrado morto na casa dele, em Watford. Ele trabalhou nos tabloides "Sun" e "News of the World" com Coulson antes de ser demitido por problemas com álcool e drogas.

A polícia de Hertfordshire ainda não confirmou a identidade do homem, diz o jornal, mas em um comunicado, confirmou a morte de um homem no endereço dele às 10h40 desta segunda-feira (18), por razões ainda desconhecidas. “Uma investigação policial no local do incidente está em andamento”, diz o texto.

Hoare denunciou o uso de escutas ilegais usadas pelo "News of the World" com suas fontes inicialmente no jornal “The New York Times”. Na época, ele afirmou que não apenas Coulson sabia das escutas ilegais, como encorajava a equipe a interceptar ligações telefônicas de celebridades em busca de notícias exclusivas.

Numa entrevista posterior à BBC, Hoare também afirmou ter recebido uma orientação pessoal de Coulson, então editor do "NoW", para fazer as escutas.

Assessor do primeiro-ministro James Cameron à época, Coulson sempre negou o uso de escutas telefônicas pelo tabloide que editou.

Jornal dominical mais vendido do Reino Unido, o "News of the World", do magnata Rupert Murdoch, encerrou as atividades no início do mês após 168 anos sob a acusação de ter realizado ao menos 4 mil escutas ilegais desde 2000.


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/ ... ornal.html