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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 10:58 am
por Marino
ESP:
O ''vírus da paz'' de Lula
Desta vez, a proverbial sorte do presidente Lula parece tê-lo deserdado. Ele desembarcou
domingo em Tel-Aviv em meio a uma rara crise entre Israel e os Estados Unidos e a mais um bloqueio
da Cisjordânia em represália a um novo surto de manifestações palestinas contra a política israelense de
anexações em Jerusalém Oriental. Nesse ambiente, a pretensão de Lula de ser o "profeta do diálogo" ?
como foi chamado dias antes pelo jornal israelense Haaretz ? se revelou, no mínimo, fútil. Enquanto o
brasileiro fazia as malas para a viagem de 5 dias que o levará também aos territórios ocupados sob o
controle nominal da Autoridade Palestina (AP) e, por fim, à Jordânia, um ministro israelense ainda mais à
direita do que o premiê Benjamin Netanyahu fez o que em outras circunstâncias seria impensável.
Em plena visita do vice-presidente americano, Joe Biden, ele anunciou a construção de 1.600
moradias em Jerusalém Oriental, onde os palestinos querem instalar a capital do seu futuro país. Foi um
golpe deliberado nos esforços do governo Obama para ressuscitar as negociações de paz na região,
congeladas desde dezembro de 2008. Biden saiu humilhado de Israel. Em Washington, a secretária de
Estado Hillary Clinton se disse "insultada" e o principal assessor do presidente, David Axelrod, falou em
"afronta". Se Israel se permite ofender a tal ponto o seu maior e mais poderoso protetor, para não dar aos
palestinos o Estado contínuo e viável reclamado pela comunidade internacional, incluídos os EUA, que
diferença Lula imagina que poderá fazer?
Ontem, ele disse ser portador, "desde que estava no útero da minha mãe", do "vírus da paz". O
metafórico micróbio não contaminou os israelenses. O presidente Shimon Peres foi absolutamente
protocolar quando disse em discurso saber que o brasileiro trazia uma mensagem de paz ? e que "sua
contribuição será bem-vinda". Do lado israelense é que não será. Primeiro, porque a ideia lulista de "ouvir
mais gente", como já não bastassem a ONU, a União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia, é
anátema para um governo que acha que a maioria dos países tende a ser pró-palestinos e quer forçar
Israel a concessões "inaceitáveis" (como coibir os assentamentos na Cisjordânia e dividir Jerusalém em
duas). Segundo, porque a "gente" em que Lula pensa inclui ninguém menos do que o presidente
iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que prega a erradicação de Israel (perto disso, a negação do
Holocausto é detalhe).
Segundo o assessor Marco Aurélio Garcia, o Irã não pode ser ignorado porque tem "influência de
peso" na questão. É o contrário. A República Islâmica é que não poderá ignorar o eventual acordo de paz
a que se opõe porque legitimaria o Estado judeu. Influência de peso na questão, isso sim, tem a Liga
Árabe, a começar da Arábia Saudita. Em 2002, os sauditas conseguiram que a entidade aprovasse um
plano de paz pelo qual, em troca da devolução dos territórios tomados na Guerra dos Seis Dias as
relações entre Israel e o mundo árabe seriam "normalizadas". Deu em nada. Há pouco, a Liga defendeu
a retomada de negociações ? indiretas ? entre Israel e a Autoridade Palestina. (Dezessete anos depois
do aperto de mãos de Yitzhak Rabin e Yasser Arafat na Casa Branca, fala-se em conversações indiretas
como se fosse um progresso.)
Lula e o Itamaraty parecem ignorar ainda que a aproximação do Brasil com o Irã, valha o que
valer, não é malvista só em Israel, na região. A Arábia Saudita e o Egito, os dois principais países
árabes, tampouco se rejubilam com isso. Enfim, a soberba da diplomacia lulista chega ao disparate de
supor que a atual posição "cética e dura" dos EUA em relação a Israel, nas palavras de Garcia, facilitará
o ingresso de outros atores, um deles o Brasil, no processo de paz no Oriente Médio. É, de novo, o
mundo de ponta-cabeça. Se Netanyahu não ceder a Obama, cederá a quem? A Lula? O sonho faraônico
de se transformar no estadista global que entrará para a história por ter tido êxito ali onde todos
fracassaram nos últimos 60 anos conduz Lula da futilidade à ridicularia. E isso porque a diplomacia
lulista, partidária e eleitoreira, só visa a promover a imagem de seu guia perante o público interno.
Propondo-se a mediar não apenas o conflito histórico entre judeus e palestinos, mas também o
conflito interno entre palestinos do Hamas e do Fatah, Lula exibe o grau de exacerbação da sua
megalomania.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 12:24 pm
por Sterrius
"Ele foi diplomático demais, moderado demais."

Primeira vez que eu vejo alguem que quer ser moderador ser criticado pelas maiores qualidades que um moderador pode ter. :roll: :roll:

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 12:26 pm
por PRick
Marino escreveu:ESP:
O ''vírus da paz'' de Lula
Desta vez, a proverbial sorte do presidente Lula parece tê-lo deserdado. Ele desembarcou
domingo em Tel-Aviv em meio a uma rara crise entre Israel e os Estados Unidos e a mais um bloqueio
.
Mais um bostejamento da mídia PIG, eles se mordem de inveja, quando alguém tem coragem de assumir posições, ainda mais quando ignoram seus patrões de MIAMI, como pode isso? Tentar algo que nossos patrões não conseguiram, se a MEKA do Norte não conseguir, ninguém tem o direito de tentar, se fizer isso é malagomaníaco! É claro que foge da capacidade de pensamento desse bando de capachos, que muitas vezes as soluções podem ser dadas de forma negociada e não sob a imposição de armas, como os EUA tentam até hoje de modo infrutífero.

Quanto a Egito e Arábia Saudita, o primeiro é uma economia falida, portanto, pouco importa para nós, o Irá é bem melhor, a segunda é um governo bem pior que o do Irã, mas para a FSP o que importa é que são aliados de seus patrões.

Olha, esse bando tem mais é que se mudar para MIAMI.

[]´s

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 1:48 pm
por suntsé
Particularmente, acho que quarquer esforço para mediar conflitos entre Israelences e Palestinos Infrutifero.....perda de tempo.

Israel não esta sériamente empenhado para paz...Essa ampliação dos assentamentos judeus em territorios paletinos faz parte de um esofrço das extrema-direita israelense para tornar inviavel um estado palestino.

Se o Brasil ficar querendo se envolver demais nesta história...ira passar por constrangimentos só isso.

O Estado de Israel não merece muita atenção e nem consideração. Não quero ser preconceituoso mais esta extrema direita Israelence faz tanta besteira, tem uma visão taõ JUDIA-CENTRISTA...que vejo os judeus e suas pretenções com desconfiança.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 2:09 pm
por Hader
Será que é assim tão difícil entender que o conflito interessa aos judeus? Que a manutenção de todo um status quo depende deste clima de constante ameaça? [005]

[]'s

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 2:38 pm
por rodrigo
Cuidado com a confusão entre judeu e a extrema direita israelense. Some-se a isso que a política do medo, dos dois lados, possui beneficiários que não querem se ver longe dos holofotes e dos respectivos cofres.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 3:34 pm
por Hader
rodrigo escreveu:Cuidado com a confusão entre judeu e a extrema direita israelense. Some-se a isso que a política do medo, dos dois lados, possui beneficiários que não querem se ver longe dos holofotes e dos respectivos cofres.
Desculpe-me Rodrigo, mas Israel é um estado judeu. Assim como o Irã é uma república islâmica. Refiro-me ao Estado Judeu. Isto é inescapável. Espero que tenha me compreendido.

Abraços meu caro!

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 7:35 pm
por marcelo l.
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia ... 29529.html

Israel critica Brasil por Irã, mas fala em ajuda na paz
16/03 - 08:31 - Valor Online

JERUSALÉM - O Brasil pode ajudar Israel a negociar um tratado de paz com a Síria, disse o presidente israelense, Shimon Peres, em conversa reservada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem sugeriu que o Brasil poderia fazer coincidir, em território brasileiro, visitas do presidente sírio, Bashar Al-Assad, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Al-Assad já recebeu convite para visitar o Brasil e, ontem, Netanyahu concordou em fazer uma visita ao país ainda neste ano.

A aproximação do Brasil com o Irã recebeu, porém, forte e unânime desaprovação das principais forças políticas de Israel, que saudaram Lula com palavras duras sobre as relações com os iranianos.

O ministro de Relações Exteriores, o ultra-ortodoxo Avigdor Lieberman, teve a reação mais forte à insistência brasileira em evitar sanções ao Irã e negociar para que o país não use energia nuclear para fins militares. Lieberman boicotou a visita de Lula ao Knesset, o parlamento israelense, e a reunião de que participaria, com o brasileiro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Entre as razões do boicote, o jornal israelense Haaretz citou a recusa de Lula em visitar o túmulo do ativista criador do sionismo Theodore Herzle (Lula visitará, nesta semana, o túmulo do ex-líder da Autoridade Palestina, Yasser Arafat). Os brasileiros argumentam que o compromisso, incluído de última hora, não fez parte de visitas recentes do presidente da França, Nicolás Sarkozy, nem do da Itália, Silvio Berlusconi.

Apesar de referências elogiosas ao presidente brasileiro, o Irã dominou os discursos no Knesset. " Os países devem acordar da sonolência e enfrentar as bases satânicas do regime dos aiatolás " , discursou o líder do Knesset, Reuven Rivlin, ao saudar Lula. Ele pediu a Lula para unir-se aos que reconheceram " o perigo iraniano " , e alertou que a oposição a sanções contra o Irã, pelo programa nuclear do país, seria vista como " sinal de fraqueza " .

" Creio e creio que o senhor também acredite que esse regime tem valores diferentes dos que o senhor, sua cultura, e o povo do Brasil representam " , endossou Netanyahu, do partido direitista Likud, como Rivlin. " Eles usam crueldade, são contra as minorias; odeiam a liberdade, adoram a morte e vocês adoram a vida " . Mais dura, a líder da oposição, Tzipi Livni, do Kadima, de centro, acusou o Irã, presidido por Mahmoud Ahmadinejad, de usar o conflito entre Israel e palestinos para promover a " doutrina do ódio " . Ela disse saber dos valores pacíficos de Lula, mas cobrou dele " não somente criticar, mas apoiar as sanções ao Irã nas Nações Unidas " .

Mesmo com a manifesta preocupação com o Irã e o boicote do ministro de Relações Exteriores (líder de um partido em expansão em Israel, tradicionalmente oposto a concessões aos palestinos e árabes israelenses), as autoridades israelenses mantiveram um tom elogioso a Lula e saudaram os acordos de cooperação entre os dois países. Netanyahu e Lula decidiram, por sugestão do israelense, um sistema de reuniões a cada dois anos entre os chefes de Estado e ministros de Israel e do Brasil, a começar em 2010 com uma visita do primeiro-ministro ao Brasil.

Falando ao Knesset, Lula evitou improvisos, defendeu a busca de " alternativas racionais e duradouras " , com " compaixão " e diálogo, para a paz no Oriente Médio. Sem citar o Irã, condenou o terrorismo e o holocausto, lembrou o compromisso do Brasil e da América Latina contra as armas nucleares e defendeu a coexistência de um estado de Israel, soberano, seguro e pacífico, e um Estado palestino " soberano, pacífico, seguro e viável " . Ao tocar nesse assunto, criticou o recente anúncio israelense de construção de 1,6 mil casas na região oriental de Jerusalém, reivindicada pelos palestinos como sua futura capital.

Lula foi aplaudido de pé pelos parlamentares, pouco mais de 70 dos 120 membros do parlamento. " Foi um bom discurso, muito polido " , comentou um dos principais aliados de Netanyahu, Yossi Peled, conhecido general israelense, que manteve, porém, a crítica à relação entre Brasil e Irã. " Um monte de países prefere fechar os olhos. US$ 1 bilhão, US$ 2 bilhões são mais fortes que qualquer ameaça " , disse, ecoando a acusação da oposicionista Livni, de que interesses econômicos garantem sustentação ao Irã. " Foi importante que ele lembrasse o direito ao estado Palestino. Teve mais palmas que George Bush " , afirmou o vice-presidente do parlamento, Ahmad Tibi, do partido minoritário que representa os árabes.

Shimon Peres publicamente pediu a Lula que aproveite seu encontro, hoje, com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, para garantir que Israel está comprometido com o processo de negociações e a busca da paz. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, foi evasivo ao ser consultado sobre o pedido de apoio do Brasil às negociações entre Israel e Síria. " O presidente da Síria já foi convidado ao Brasil; quem sabe o outro pode, por coincidência... " , comentou, recusando-se, depois a confirmar se há intenção de fazer coincidir as visitas de Netanyahu e Al-Assad.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 9:21 pm
por Ilya Ehrenburg
suntsé escreveu:Particularmente, acho que quarquer esforço para mediar conflitos entre Israelences e Palestinos Infrutifero.....perda de tempo.

Israel não esta sériamente empenhado para paz...Essa ampliação dos assentamentos judeus em territorios paletinos faz parte de um esofrço das extrema-direita israelense para tornar inviavel um estado palestino.

Se o Brasil ficar querendo se envolver demais nesta história...ira passar por constrangimentos só isso.

O Estado de Israel não merece muita atenção e nem consideração. Não quero ser preconceituoso mais esta extrema direita Israelence faz tanta besteira, tem uma visão taõ JUDIA-CENTRISTA...que vejo os judeus e suas pretenções com desconfiança.
Eu não acredito!
Um eleitor de Darth Vader, com uma visão progressista (ou quase), sobre o assunto!

Agora sim, Dilma se elege...

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 10:15 pm
por Penguin
Marino escreveu:
Marino escreveu:Deixa então eu lembrar uma coisa, velha, mas esquecida.
Clausewitz escreveu que a maior preocupação do estadista, sua maior obrigação, era entender a natureza do conflito em que metia seu país, para não fazer do conflito (guerra) algo que ele não era.
Não se trata de guerra (conosco), mas a comparação é válida.
Clausewitz dizia que era necessário diferenciar um conflito limitado, de um ilimitado.
Hoje em dia, no século 21, o que podemos tomar por conflitos ilimitados?
Conflitos étnicos, como os acontecidos em Ruanda, no Sudão, na ex-Yuguslávia, na Chechênia, etc. Também podemos incluir os conflitos religiosos, como acontece na Nigéria, no Oriente Médio, etc.
Há um agravante no Oriente Médio que não podemos esquecer: o conflito é secular, histórico, onde um lado se considera traído pelo outro, ambos descendentes de Abraão.
Neste tipo de conflito, em que a morte é considerada martírio, onde vc vai para o céu com 70 virgens, foge da lógica ocidental, foge dos parâmetros em que estamos acostumados a viver, foge de nosso padrão de entendimento.
Este tipo de conflito não é resolvido por intermediação política, por mediação.
Não há mediação possível, não há aceitação pelas partes de qualquer intermediação política, como as potências envolvidas já viram há quase um século.
É um ódio ancestral, ilimitado, incontrolável, onde as crianças, as novas gerações, crescem odiando a parte contrária.
Veja que não estou analisando quem tem razão, ou não.
Estou analisando, superficialmente, a natureza, o cadinho, o pântano onde resolvemos meter os pés.
Neste ambiente, um país distante, sem poder político, militar, econômico, sem nada, o que pode fazer?
Qual a solução?
Não sei.
Uma intervenção em todos os países para evitar um holocausto nuclear?
Não sei.
Deixar que se matem?
Não sei.
Cortar o fluxo de abastecimento de qualquer natureza?
Não sei.
O que sei é que NÓS, como perguntado em seu post, não conseguiremos nada, nada mesmo, com a atual viagem presidencial.
Ou melhor, talvez consigamos desconfianças, ameaças contra nossos projetos nucleares, esfriamento de relações, etc.
Espero que tenham lido este despretencioso post.
É isso que me preocupa Marino.

Estamos em um momento mudança do status do Brasil no mundo, porém ainda dependemos fortemente da cooperação tecnológica externa para atingir nossos objetivos estratégicos militares. Externa diga-se OTAN (pois assim foi escolhido). Objetivos estratégicos militares diga-se SNBR principalmente, dentre outros. As nossas pretensões nucleares tem sido aceitas sem grandes confusões. O programa iraniano não. Uma aproximação com Irã pode complicar algo já resolvido. Pode colocar holofotes desnecessários sobre o Brasil. A troco de que?

O voluntarismo diplomático (orientado por ideologia e política partidária) e supostos ganhos comerciais advindos de posicionamento radicais nessas zonas turbulentas e instáveis com toda certeza não compensam em nada o que podemos colocar em risco.
Parodiando Clemenceau (1841-1929), a diplomacia é assunto sério demais para ser relegado a diplomatas e a ideólogos partidários.
[]s

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 10:22 pm
por Penguin
PRick escreveu:
Marino escreveu:ESP:
O ''vírus da paz'' de Lula
Desta vez, a proverbial sorte do presidente Lula parece tê-lo deserdado. Ele desembarcou
domingo em Tel-Aviv em meio a uma rara crise entre Israel e os Estados Unidos e a mais um bloqueio
.
Mais um bostejamento da mídia PIG, eles se mordem de inveja, quando alguém tem coragem de assumir posições, ainda mais quando ignoram seus patrões de MIAMI, como pode isso? Tentar algo que nossos patrões não conseguiram, se a MEKA do Norte não conseguir, ninguém tem o direito de tentar, se fizer isso é malagomaníaco! É claro que foge da capacidade de pensamento desse bando de capachos, que muitas vezes as soluções podem ser dadas de forma negociada e não sob a imposição de armas, como os EUA tentam até hoje de modo infrutífero.

Quanto a Egito e Arábia Saudita, o primeiro é uma economia falida, portanto, pouco importa para nós, o Irá é bem melhor, a segunda é um governo bem pior que o do Irã, mas para a FSP o que importa é que são aliados de seus patrões.

Olha, esse bando tem mais é que se mudar para MIAMI.

[]´s
PIB Nominal em USD mi

1 United States 14,204,322
2 Japan 4,909,272
3 China 4,326,187
4 Germany 3,652,824
5 France 2,853,062 a
6 United Kingdom 2,645,593
7 Italy 2,293,008
8 Brazil 1,612,539
9 Russian Federation 1,607,816
10 Spain 1,604,174
11 Canada 1,400,091
12 India 1,217,490
13 Mexico 1,085,951
14 Australia 1,015,217
15 Korea, Rep. 929,121
16 Netherlands 860,336
17 Turkey 794,228
18 Poland 526,966
19 Indonesia 514,389
20 Belgium 497,586
21 Switzerland 488,470
22 Sweden 480,021
23 Saudi Arabia 467,601
24 Norway 449,996
25 Austria 416,380
26 Iran, Islamic Rep. 385,143
27 Greece 356,796
28 Denmark 342,672
29 Argentina 328,385
30 Venezuela, RB 313,799
Não vale o risco.


Com os países da Liga dos Estados Árabes – instituição que congrega 22 países independentes que adotam o árabe como idioma oficial, vale e muito. Ai o mercado é enorme. São 22 países e um PIB de US$ 2,604,639 e 340 milhões de habitantes, representados comercialmente no Brasil pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (http://www.ccab.com.br/site/index.php).

OBS.: O Irã não é um país árabe.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 10:42 pm
por suntsé
Marino escreveu: Há um agravante no Oriente Médio que não podemos esquecer: o conflito é secular, histórico, onde um lado se considera traído pelo outro, ambos descendentes de Abraão.
Neste tipo de conflito, em que a morte é considerada martírio, onde vc vai para o céu com 70 virgens, foge da lógica ocidental, foge dos parâmetros em que estamos acostumados a viver, foge de nosso padrão de entendimento.
Este tipo de conflito não é resolvido por intermediação política, por mediação.
Não há mediação possível, não há aceitação pelas partes de qualquer intermediação política, como as potências envolvidas já viram há quase um século.
É um ódio ancestral, ilimitado, incontrolável, onde as crianças, as novas gerações, crescem odiando a parte contrária.
Veja que não estou analisando quem tem razão, ou não.
Estou analisando, superficialmente, a natureza, o cadinho, o pântano onde resolvemos meter os pés.
Eu discordo totalmente deste ponto de vista.

È fato que os povos do Oriente Médio Viviam em paz....entre si na época do império Otomano. Mesmo com a migração judaica para região...os judeus e àrabes viveram em paz por um determinado tempo.

Até que os Judeus decidiram criar o estado de Israel as custas de territorios densamente povoado por palestinos, comentendo inclusive genocidios e limpezas étnicas.

È claro que depois disso qualquer povvo que tenha amor próprio e sentimento nacionalista iria ficar revoltado.

È claro que os decententes dos palestinos que foram obrigados a viver em campos de refugiados...herdariam as indgnaçãos dos seus antepassados.

Por isso discordo totalmente de qualquer pessoa que tente qualificar o conflitos atuais por razões biblicas (porque isso não corresponde a realidade).

Agora imagine a seguinte situação: você nasceu em um país que é ocupado militarmente por uma potencia invasora....que perceguiu e expropriou as terras dos seus antepassados obrigandoos a viver em campos de refugiados.

Qualquer cidadão palestino esta sujeito a qualquer tipo de arbitrariedade.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 10:48 pm
por suntsé
rodrigo escreveu:Cuidado com a confusão entre judeu e a extrema direita israelense. Some-se a isso que a política do medo, dos dois lados, possui beneficiários que não querem se ver longe dos holofotes e dos respectivos cofres.
Você tem razão, não podemos fazer generalizações. Existem pessoas honradas em todas as crenças e países. Não podemos descriminar todo um grupos de ceres humanos, porque a discrimaniação só cria justificativas para posições extremistas.

Obrigado pela intervenção pertinente.

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 11:20 pm
por PRick
Santiago escreveu:
PRick escreveu: Mais um bostejamento da mídia PIG, eles se mordem de inveja, quando alguém tem coragem de assumir posições, ainda mais quando ignoram seus patrões de MIAMI, como pode isso? Tentar algo que nossos patrões não conseguiram, se a MEKA do Norte não conseguir, ninguém tem o direito de tentar, se fizer isso é malagomaníaco! É claro que foge da capacidade de pensamento desse bando de capachos, que muitas vezes as soluções podem ser dadas de forma negociada e não sob a imposição de armas, como os EUA tentam até hoje de modo infrutífero.

Quanto a Egito e Arábia Saudita, o primeiro é uma economia falida, portanto, pouco importa para nós, o Irá é bem melhor, a segunda é um governo bem pior que o do Irã, mas para a FSP o que importa é que são aliados de seus patrões.

Olha, esse bando tem mais é que se mudar para MIAMI.

[]´s
PIB Nominal em USD mi

1 United States 14,204,322
2 Japan 4,909,272
3 China 4,326,187
4 Germany 3,652,824
5 France 2,853,062 a
6 United Kingdom 2,645,593
7 Italy 2,293,008
8 Brazil 1,612,539
9 Russian Federation 1,607,816
10 Spain 1,604,174
11 Canada 1,400,091
12 India 1,217,490
13 Mexico 1,085,951
14 Australia 1,015,217
15 Korea, Rep. 929,121
16 Netherlands 860,336
17 Turkey 794,228
18 Poland 526,966
19 Indonesia 514,389
20 Belgium 497,586
21 Switzerland 488,470
22 Sweden 480,021
23 Saudi Arabia 467,601
24 Norway 449,996
25 Austria 416,380
26 Iran, Islamic Rep. 385,143
27 Greece 356,796
28 Denmark 342,672
29 Argentina 328,385
30 Venezuela, RB 313,799
Não vale o risco.


Com os países da Liga dos Estados Árabes – instituição que congrega 22 países independentes que adotam o árabe como idioma oficial, vale e muito. Ai o mercado é enorme. São 22 países e um PIB de US$ 2,604,639 e 340 milhões de habitantes, representados comercialmente no Brasil pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (http://www.ccab.com.br/site/index.php).

OBS.: O Irã não é um país árabe.
Olha esse análise é no mínimo engraçada, o Irã é a segunda maior economia do Oriente Médio, está isolado da maior parte dos países ocidentais, principalmente os mais industrializados, portanto, será um excelente cliente para produtos acabados, exatamente, os que não estamos conseguindo vender por conta da crise.

E depois vender para o Irã, não impede que vendemos para os outros países, novamente, você pensa de modo excludente, como os EUA, bandidos e mocinhos, etc.. Estamos abrindo um importante mercado, e não fechando outros.

[]´s

Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Enviado: Ter Mar 16, 2010 11:45 pm
por Penguin
PRick escreveu:
Santiago escreveu:[ quote="PRick"] Mais um bostejamento da mídia PIG, eles se mordem de inveja, quando alguém tem coragem de assumir posições, ainda mais quando ignoram seus patrões de MIAMI, como pode isso? Tentar algo que nossos patrões não conseguiram, se a MEKA do Norte não conseguir, ninguém tem o direito de tentar, se fizer isso é malagomaníaco! É claro que foge da capacidade de pensamento desse bando de capachos, que muitas vezes as soluções podem ser dadas de forma negociada e não sob a imposição de armas, como os EUA tentam até hoje de modo infrutífero.

Quanto a Egito e Arábia Saudita, o primeiro é uma economia falida, portanto, pouco importa para nós, o Irá é bem melhor, a segunda é um governo bem pior que o do Irã, mas para a FSP o que importa é que são aliados de seus patrões.

Olha, esse bando tem mais é que se mudar para MIAMI.

[]´s
PIB Nominal em USD mi

1 United States 14,204,322
2 Japan 4,909,272
3 China 4,326,187
4 Germany 3,652,824
5 France 2,853,062 a
6 United Kingdom 2,645,593
7 Italy 2,293,008
8 Brazil 1,612,539
9 Russian Federation 1,607,816
10 Spain 1,604,174
11 Canada 1,400,091
12 India 1,217,490
13 Mexico 1,085,951
14 Australia 1,015,217
15 Korea, Rep. 929,121
16 Netherlands 860,336
17 Turkey 794,228
18 Poland 526,966
19 Indonesia 514,389
20 Belgium 497,586
21 Switzerland 488,470
22 Sweden 480,021
23 Saudi Arabia 467,601
24 Norway 449,996
25 Austria 416,380
26 Iran, Islamic Rep. 385,143
27 Greece 356,796
28 Denmark 342,672
29 Argentina 328,385
30 Venezuela, RB 313,799
Não vale o risco.


Com os países da Liga dos Estados Árabes – instituição que congrega 22 países independentes que adotam o árabe como idioma oficial, vale e muito. Ai o mercado é enorme. São 22 países e um PIB de US$ 2,604,639 e 340 milhões de habitantes, representados comercialmente no Brasil pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (http://www.ccab.com.br/site/index.php).

OBS.: O Irã não é um país árabe.

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Olha esse análise é no mínimo engraçada, o Irã é a segunda maior economia do Oriente Médio, está isolado da maior parte dos países ocidentais, principalmente os mais industrializados, portanto, será um excelente cliente para produtos acabados, exatamente, os que não estamos conseguindo vender por conta da crise.

Excelente? Irã não é uma virgem fogosa. Sua economia possui a mesma dimensão da economia argentina ou Venezuelana e a concorrência comercial é forte...asiáticos (China, India, Japão e Coréia do Sul) e europeus (Alemanha, Itália, França e Russia) que compram a maior parte do petróleo iraniano e vendem muito para lá.

Ou seja, não precisa babar o ovo de Ahmadinejad e dos Aiatolás, com vc defende, para comercializar com o Irã.


E depois vender para o Irã, não impede que vendemos para os outros países, novamente, você pensa de modo excludente, como os EUA, bandidos e mocinhos, etc.. Estamos abrindo um importante mercado, e não fechando outros.

De forma nenhuma. Só não precisamos nos mesclar ou defender as política de certos parceiros. Podemos comprar, vender, investir e cooperar, mas não apoiar posições radicais e que não nos diz respeito. Não ganhamos nada com isso.

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