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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qua Mai 28, 2008 5:55 pm
por Pedro Gilberto
Gabrielli diz que 4a nova refinaria também será de grande porte

28/05/2008 - 17h11

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A quarta nova refinaria que será construída pela Petrobras, para operar a partir de 2013 ou 2014, também será de grande porte, a exemplo da refinaria premium que está nos planos da estatal, e terá capacidade para processar 600 mil barris diários de petróleo.

De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, ainda não foi definido o local para a instalação da unidade, cuja construção já está decidida.

"Estamos terminando os estudos, mas vai ser mais na faixa acima da média das nossas (refinarias)", afirmou Gabrielli a jornalistas após palestra em evento sobre a economia brasileira no Rio.

Depois de ficar mais de 20 anos sem construir uma refinaria, a Petrobras está levantando uma unidade em Pernambuco, em parceria com a venezuelana PDVSA, com capacidade para 200 mil barris diários, e outra no Rio de Janeiro, voltada para o setor petroquímico, com capacidade de 150 mil barris diários.

Outra refinaria, chamada pela empresa de premium, para produzir combustíveis de alta qualidade, com capacidade projetada de 600 mil barris diários, provavelmente será construída no Maranhão. A quarta nova unidade, como salientou Gabrielli, ainda não tem local definido.

A estatal possui mais 11 refinarias em operação no país, muitas delas com capacidades pequenas em relação ao projetos atuais.

Segundo Gabrielli, o aumento da capacidade de refino é necessário para acompanhar o crescimento da produção, principalmente depois da descoberta de uma reserva gigante na camada pré-sal da bacia de Santos.

JÚPITER

Sobre as operações na região ultra-profunda da bacia de Santos, Gabrielli informou que vai receber na quinta-feira um novo relatório sobre a área denominada Júpiter, mas que não haverá comunicação oficial ao mercado, segundo ele.

Júpiter está no bloco BM-S-24, operado pela Petrobras, com participação da portuguesa Galp (20 por cento), e possui uma grande concentração de gás natural e condensado.

A Petrobras fez a comunicação de descoberta da jazida em janeiro deste ano.

Gabrielli informou ainda que não há perspectivas de divulgar mais informações sobre a área denominada Carioca, cuja reserva pode atingir algumas bilhões de barris de petróleo de acordo com analistas do mercado.

(Reportagem de Denise Luna)


http://economia.uol.com.br/ultnot/reute ... 61699.jhtm

[]´s

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qua Mai 28, 2008 6:13 pm
por Sniper
Ótimas notícias. Precisamos agregar valor ao petróleo Brasileiro e estas refinarias vem em boa hora! [009]

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qua Mai 28, 2008 11:11 pm
por RenaN
Tigershark escreveu:US$ 146 Bilhões.......


Zero Hora

Assunto: Economia
Título: 1e US$ 146 bilhões para navios
Data: 27/05/2008
Crédito:

Efeito Petróleo
Petrobras renovará a frota de embarcações

Alcançará US$ 146 bilhões o megaplano de modernização e expansão da frota da Petrobras, anunciado ontem no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apenas para embarcações de apoio às plataformas de produção de petróleo, uma pequena parte do programa, serão aplicados US$ 5 bilhões a curto prazo.

Com a garantia da continuidade das contratações de navios, o pólo naval de Rio Grande deve ser beneficiado com novas encomendas. Além da frota de apoio, devem receber investimentos 44 navios para transporte de petróleo e derivados e 40 sondas de perfuração de poços exploratórios. Segundo Lula, o objetivo é usar o potencial de reservas no pré-sal, em águas ultraprofundas, para "industrializar" o país.

- Esse ato é mais um passo na consolidação da nossa indústria naval. Queremos mais estaleiros, porque, se a gente não fizer, quando a Petrobras precisar de mais navios, não tendo estaleiro, vamos ter que comprar lá fora - frisou o presidente.

O Programa de Modernização e Expansão da Frota e de Embarcações de Apoio da Petrobras prevê sete licitações - a primeira, em andamento, contrata 24 embarcações.
Sei que não é obrigação da PETROBRAS e ela nem tem autonomias pra fazer isso mas ela bem que poderia fazer uma pressãozinha no governo para que o mesmo repasse os royaltes à MB, afinal será de interesse dela. Ter todas essas riquezas e outras por vir sem que estejam protegidas é perigoso. :?

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 12:22 pm
por joao fernando
Falei a pouco em exportar não o pretroleo, mas em derivados refinados. Produtos plasticos, automoveis, enfim, tudo que usa petroleo na fabricação. Tambem pode exportar gasolina, oleo diesel, querosene...

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 1:46 pm
por Pedro Gilberto
Esses dados devem ser quando comparados à cias abertas.

Petrobras afirma ter quarta maior reserva de petróleo do mundo

Rio de Janeiro, 28 mai (EFE).- A Petrobras anunciou hoje ter a quarta maior reserva de petróleo entre as empresas mundiais que operam no setor petrolífero, sem incluir o potencial das recentes jazidas descobertas em águas marítimas.

O presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, fez o anúncio durante o 20º Fórum Nacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, informou a empresa em comunicado.

Na análise das principais petrolíferas em nível mundial, a Petrobras conta com reservas de 11,7 bilhões de barris, sem incluir os números dos campos pré-sal de Tupi, Júpiter, Carioca e Bem-te-vi.

A empresa, que teve um crescimento de 171% em 2007, também é a quarta do setor petrolífero mundial entre as que cotam suas ações em bolsa, com a sétima posição em produção de gás e a segundo em maior tempo de vida útil de suas reservas.


http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 21010.jhtm

[]´s

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 2:00 pm
por soultrain
Leiam:



O presidente da Partex Management Oil Services e da Partex Services, a petrolífera totalmente detida pela Fundação Gulbenkian, aconselha a levar a sério o aviso da Agência Internacional de Energia de que nos próximos sete anos o planeta vive sob a ameaça de ruptura de abastecimento de petróleo. É "o dedo na ferida", diz.

(...) (...)

Os sauditas estão sentados em dois activos cruciais. Têm as maiores reservas mundiais (264 mil milhões de barris) de petróleo, equivalentes a 20 biliões (milhões de milhões) de dólares a preços correntes, mas também têm as suas reservas monetárias em dólares, mais de 800 milhões, pelo que a depreciação do dólar tem um grande impacto no país. Acresce que há pressões na OPEP para mudar o sistema de preços do petróleo.

O petróleo pode ser cotado em euros?

Não, mas as pressões existem. Tanto que a OPEP definiu agora mais um cabaz, o Genève, com cinco moedas (dólar, euro, iene, libra esterlina e franco suíço).

E isso vai levar-nos a que preços de equilíbrio?

Não estamos só a lidar com os fundamentos da teoria económica. Perante um preço tão elevado, os economistas diriam claramente que a oferta aumentaria, mas estamos a ignorar uma variável-chave que é a geologia, que pode condicionar muita desta oferta.
O mercado petrolífero tem dois condicionamentos estruturais. Do lado da oferta, é a falta de acesso das grandes companhias às reservas que existem, portanto não se aplica aqui a regra de favorecer a eficiência da produção, dando acesso a quem paga melhor. Do lado da procura, também temos um condicionamento fortíssimo. Em muitos países do mundo os preços dos combustíveis são subsidiados - a China decidiu agora aumentar os preços em 10 por cento, e foi uma convulsão. Quando os preços são subsidiados, não há incentivos à mudança de hábitos de consumo.

O que torna mais difícil fazer previsões...

O preço em cada dia é fixado à partida pelo preço de produção do barril mais marginal que é necessário para responder à procura e, nesta altura, é de cerca de 30 dólares por barril, que corrresponde às areias betuminosas do Canadá e aos óleos extrapesados da Venezuela. Na Península Arábica, os preços de produção são da ordem dos dois dólares por barril, mas em termos económicos é o preço do barril marginal que tem que entrar no cálculo. Somam-se os royalties, que se paga aos países e que podem chegar aos 15/20 dólares, e o preço dos transportes que são cerca de oito dólares. Estas três variáveis são a chave para os custos de produção da matéria-prima. Temos, em cima disto, os 20 dólares do capital especulativo, 15 a 20 do "factor medo", claramente associado ao preço actual e temos o efeito do dólar. Temos outras três variáveis - geopolítica, dólar, hedge funds/capital especulativo - que obscurecem muito toda esta composição.

Por que razão países como o Brasil querem entrar na OPEP?

Também fiquei perplexo com o anúncio da possível entrada do Brasil. Angola é um exemplo. Foi observador muitos anos, depois entrou para a OPEP, mas esta tem quotas de produção e vai impô-las aos angolanos, que estão, no entanto, numa trajectória de aumento da produção até dois milhões de barris por dia.

É contraditório?

O próprio Brasil, entrando para a OPEP, a médio prazo, será submetido a essa questão. Penso que é um pouco a ilusão de que o cartel pesa na economia mundial, que dá maior capacidade de negociação, que reforça a posição geopolítica destes países.
A OPEP é uma força económica relevante, mas com todos os constrangimentos que existem e com a necessidade de o modelo energético mudar, talvez o preço mítico dos 100 dólares seja decisivo para os decisores políticos.

Quando diz que as companhias nacionais não se desenvolvem tecnologicamente, não é verdade que a Petrobras investiu muito na exploração de petróleo em águas ultraprofundas?

O caso Petrobras é quase uma excepção no âmbito das companhias nacionais. A companhia tem um centro tecnológico que é o Cenps, que procurou sempre aglutinar investigadores de todo o mundo. A Petrobras nunca se isolou, não só atraves do centro, mas também através da ligação a universidades americanas. A Petrobras beneficiou também do fim do monopólio, há alguns anos. Todas as grandes companhias estão no Brasil e há uma interacção muito forte.
É um caso de sucesso, sem dúvida a melhor companhia do mundo em águas ultraprofundas e as últimas descobertas [campo de Tupi Sul] provam-no mais uma vez. São descobertas importantes para o Brasil e para a Galp.
Para ilustrar o que representa a descoberta de Tupi, veja-se que o planeta está hoje a consumir 85 milhões barris/dia, é uma piscina olímpica que se esvazia em cada 15 segundos, o que dá 5500 piscinas por dia. O planeta está a consumir à volta de 29 a 30 mil milhões de barris/ano, mas em termos de reservas médias que se repõem por ano são nove mil milhões de barris. Quer dizer, por cada três barris que consumimos só estamos a conseguir repor um e o campo de Tupi representa, se for o valor máximo (oito mil milhões de barris), o consumo mundial de três meses.

Tem-se dado atenção suficiente ao facto de a Rússia querer controlar o fornecimento de gás à Europa como também o mercado asiático até ao Japão, no gás natural?

Na relação Europa-Rússia, esta não deve ser diabolizada. A Rússia é dirigida por um mestre da geopolítica moderna e do lado da UE temos 27 anões políticos, sem um pensamento geopolítico unificado. A Europa é ainda muito importante para a Rússia porque toda a sua rede de gasodutos está montada para o lado europeu, de onde saem as receitas que alimentam o bem-estar do Governo russo e do país.
Veja-se o que aconteceu com o gasoduto Nabbuco, o projecto que a petrolífera austríaca OMV estava a dinamizar com o apoio de todos os Governos europeus e que ia ligar o centro da EU à Turquia e depois esta à Ásia Central. Isso ia evitar a dependência em relação à Rússia e ao Irão - mas Moscovo fez um ataque demolidor e o Nabbuco foi liquidado.
A Europa tem de repousar na Rússia, é um parceiro privilegiado, mas tem que diversificar as suas fontes de abastecimento. Desde 1989, com a queda do muro, a Europa passou a olhar apenas para leste em termos de energia, descurou a bacia atlântica e o Norte de África.
Se olharmos para os investimentos russos, verificamos que a maior parte é na distribuição. A produção de gás russo provém, em 75 por cento, de cinco ou seis campos que já estão em depleção. Sem investimento na produção, podemos ter aqui, no gás, também um bloqueamento.

Por que é que a Rússia não investe na produção?

É aí que está o pensamento geopolítico de Vladimir Putin. Esta fase crucial, estabelecida pelo próprio Presidente, é como transformar um regime de partido único num gasoduto de regime único. Quer dominar toda a rede de distribuição pela Europa e Ásia. Já se associou aos dois grandes produtores da Ásia (Cazaquistão e Turquemenistão), fez uma cimeira do mar Cáspio, quer dominar a rede de gasodutos investindo na aquisição de activos na Europa.

O peso da Alemanha e da França impede a UE de olhar para o Atlântico, em termos energéticos?

Pesa bastante. A Alemanha continua a ser uma das locomotivas da Europa. Se olharmos para o projecto dos anos 90 de criação das redes com o Norte de África, está paralisado. Se olharmos para a bacia atlântica, não há fluxos de gás natural (de Trindade e Tobago, Venezuela, Guiné Equatorial, Angola, etc.) para a Europa representativos.

Portugal podia desempenhar um importante papel.

Prevejo que a Europa vá ter uma falta de gás a partir de 2011 na ordem dos 70 mil milhões de metros cúbicos, equivalente à soma do consumo da Espanha e França, e vai ter necessidade de muitos terminais como o de Sines, para importar gás do exterior. L.F.


Presente em dez blocos petrolíferos no Brasil, a Partex vai ficar de fora do leilão que o Governo de Lula da Silva marcou para o próximo dia 26. "Decidimos não participar", declara Costa Silva. "Para já, foram retirados [da licitação inicialmente prevista] muitos blocos apetecíveis e nós já lá temos dez. Para a nossa dimensão, mantemo-nos aqui, mas continuamos a trabalhar com a Petrobras. Somos operadores na bacia de Potiguar, onde já fizemos várias descobertas, e vamos continuar".

O gestor da Partex considera que os últimos resultados do campo de Tupi Sul, na bacia de Santos, no Brasil - e que decuplicou a capacidade de produção da Galp Energia - são muito positivos, tanto para a petrolífera portuguesa como para a Petrobras. A Partex não está neste consórcio de Tupi Sul, mas está muito expectante na mesma. "Estamos [no bloco] ao lado e pensamos que é dos melhores daquela zona".
Com concessões distribuídas pelo Médio Oriente, Cazaquistão, Brasil e Angola, a primeira região continua a ser "parte fundamental da estratégia". O campo do Cazaquistão vai passar à fase de desenvolvimento, esperando-se que dê "uma contribuição importante no futuro". Quanto a Angola, e ao bloco 17 do qual a francesa Total é operadora e a Partex é parceria do consórcio, "as indicações até agora são extremamente positivas". "Pensamos que vai gerar um pólo de produção no futuro, assim como evidentemente o Brasil".
As concesões da Partex representavam, no final de 2006, uma capacidade de produção equivalente a 46 mil barris por dia, perto de um sexto do consumo nacional. As suas reservas provadas eram de 215 milhões de barris no fim de 2005, o que representou um aumento superior a 13 por cento face ao ano anterior.
As concessões já em produção estão em Omã e Abu Dabi, representando a primeira cerca de 60 e 40 por cento do total, respectivamente. O bloco do Brasil poderá produzir a partir de 2008. Os testes-piloto decorrem na bacia de Potiguar. "Veremos se consolidamos e expandimos", é a expectativa de Costa Silva.

A Partex Oil & Gas é totalmente detida pela Fundação Calouste Gulbenkian. Incorpora uma série de holdings detentoras das suas várias concessões petrolíferas. A gestão destas é assegurada através da Partex Services e PMO-Partex Managment Oil Services, às quais preside Costa e Silva.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 8:01 pm
por Tigershark
Jornal do Brasil

Assunto: Economia
Título: Descobertas atraentes no pré-sal
Data: 29/05/2008
Crédito: Sabrina Lorenzi e Ana Cecília Americano

Odebrecht poderá investir em sondas de perfuração
Sabrina Lorenzi e Ana Cecília Americano
As descobertas gigantes de petróleo na camada pré-sal começam a movimentar segmentos industriais que vão além setor petrolífero. O presidente do Conselho de Administração da Odebrecht, Emílio Odebrecht, afirmou que a empresa poderá investir na construção de sondas de perfuração, uma das maiores carências da Petrobras e de toda a indústria petrolífera mundial. Também avalia a possibilidade de erguer mais de um estaleiro para atender à forte demanda por navios e plataformas da petroleira. Além disso, o parque de refino do país será ampliado com pelo menos quatro novas refinarias, como destacou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

O plano de estimular a indústria nacional com as encomendas bilionárias necessárias para desenvolver os novos campos de petróleo e gás natural continua, mesmo diante da possibilidade de a capacidade instalada não ser suficiente no país. – Faremos o possível para que o máximo seja construído no Brasil – afirmou, após palestrar no 20º Fórum Nacional, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesta semana a Petrobras lançou programa para a construção de 146 embarcações de apoio de plataformas e 40 sondas de perfuração, além da segunda etapa de navios petroleiros da Transpetro.

A Petrobras, entretanto, deverá ser forçada a encomendar no exterior algumas sondas de perfuração, fundamentais para que a Petrobras consiga dar os primeiros passos para produzir óleo do pré-sal, por causa dos prazos exploratórios estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A petroleira tem de correr contra o tempo para entregar planos de desenvolvimento de áreas após concluir a viabilidade comercial de cada bloco. Mas, para isso, precisa dos equipamentos para realizar os testes de potencial de reservas.

Para preencher esta lacuna, a Odebrecht quer investir no setor para aproveitar as encomendas da Petrobras, inclusive de sondas de perfuração.

– A Petrobras tem um programa de investimento onde temos interesse, onde talvez sejamos um dos maiores prestadores de serviço no Brasil e no exterior. Nosso crescimento tem que estar ligado ao crescimento de nossos clientes – disse Emílio Odebrechet. Outra opção, não descartada pelo executivo, é comprar um estaleiro nacional.

Gabrielli, no mesmo evento, reiterou a construção de mais uma refinaria, que seria de grande porte, além das três que já constam do plano de investimentos da empresa.

– Vamos simplesmente exportar petróleo cru ou vamos exportar produtos de valor agregado, gerando empregos para nosso país? – justificou durante a palestra. – O Brasil hoje, em termos de engenharia, é altamente auto-suficiente.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 8:35 pm
por Tigershark
29/05/2008 - 20h23 - Atualizado em 29/05/2008 - 20h29

Petrobras anuncia nova descoberta de petróleo na Bacia de Santos
Poço está localizado a 275 Km a sul da cidade de Santos.
Óleo foi encontrado em águas rasas
Do G1, em São Paulo

A Petrobras anunciou na noite desta quinta-feira (29) que descobriu petróleo leve em reservatórios acima da camada de sal no poço 1-BRSA-607-SPS (1-SPS-56), na parte sul da Bacia de Santos, em águas rasas. O poço é explorado exclusivamente pela Petrobras.



Em nota, a estatal afirmou que a descoberta "tem grande importância devido ao potencial de produção de petróleo leve e a localização da jazida em águas rasas no
extremo sul da Bacia de Santos".

Ainda de acordo com a nota, a estatal informou que a densidade do óleo é de 36 º API (leve). O poço está localizado a cerca de 275 Km a sul da cidade de Santos, a costa do estado de São Paulo, em águas onde a profundidade é de 235 metros.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 8:41 pm
por Immortal Horgh
Seria o petróleo de melhor qualidade da AS, para comparar, o melhor do mundo é o saudita com 48 graus em média.


[ ]s

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 8:43 pm
por Tigershark
E não param de chegar informações de novas descobertas.....Como diz nosso amigo Ciclone,vem muito mais por aí! :twisted: 8-]

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 8:47 pm
por Immortal Horgh
E se por um lado estamos aumentando nossas riquezas, por outro não temos FA's equipadas para defender esse patrimônio. E do jeito que a coisa caminha, nada mudará, a exceção do dia que uma potência estrangeira nos invadir, roubar tudo e ainda nos transformar em servos.


[ ]s

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 8:51 pm
por Tigershark
Só estas reservas já justificavam reequipar completamente todas as nossas FAs.Se não querem comprar agora que façam leasing de uns 10 AMURs,100 SU-XXs,etc,etc,etc.

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 11:08 pm
por pafuncio
A notícia que o Tiger postou é muito, muito, muito esperançosa.

Um geólogo chegou a especular que estamos a falar de uma província no nível de TUpi, o que acho difícil.

Mas talvez o poço mais produtivo do BRasil esteja ali, com um óleo leve, de excelente qualidade.

Estadão, hoje:
quinta-feira, 29 de maio de 2008, 20:36 | Online
Petrobras anuncia descoberta de óleo leve na Bacia de Santos

Óleo foi encontrado acima da camada de sal e poderá produzir mais do que a área de Tupi

Kelly Lima, da Agência Estado

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RIO - A Petrobras anunciou na noite desta quinta-feira, 29, uma importante descoberta de óleo leve em águas rasas na Bacia de Santos. A descoberta foi identificada no poço 1-BRSA-607-SPS no BS-40, localizado a 275 quilômetros da costa do estado de São Paulo. A Petrobras detém 100% da área. O óleo, segundo nota da empresa, foi encontrado acima da camada de sal, a 235 metros de profundidade, e possui 36 graus API (classificação que permite qualificar o valor do óleo - quanto mais próximo de 50, melhor).

Segundo a estatal, o teste comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório de petróleo encontrados, com um potencial de produção, por poço, estimado de mais de 12 mil barris por dia. Com este potencial, a nova descoberta da Petrobras poderá produzir mais do que a área de Tupi, segundo avaliou o geólogo Giuseppe Bacoccolli, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Isso porque a mega reserva da área do pré-sal tem capacidade de produção entre cinco bilhões e oito bilhões de barris.

Bacoccolli lembrou que o máximo produzido no país num único poço é 20 mil barris por dia. Segundo ele, o ritmo de vazão no campo de Marlim, o maior do país, é de 10 mil barris por dia, com a diferença de que lá o óleo é pesado (18 graus API) contra um óleo leve (36 graus API) nesta nova descoberta.

Segundo a assessoria de imprensa da estatal, a companhia dará continuidade às atividades exploratórias no bloco BM-S-40, conforme estipulado pelo Contrato de Concessão, com a perfuração de novo poço exploratório com o mesmo objetivo, e início previsto para Junho de 2008. "Esta descoberta tem grande importância devido ao potencial de produção de petróleo leve e a localização da jazida em águas rasas no extremo sul da Bacia de Santos", informou a estatal.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Qui Mai 29, 2008 11:52 pm
por Pablo Maica
Pedro Gilberto escreveu:Esses dados devem ser quando comparados à cias abertas.

Petrobras afirma ter quarta maior reserva de petróleo do mundo

Rio de Janeiro, 28 mai (EFE).- A Petrobras anunciou hoje ter a quarta maior reserva de petróleo entre as empresas mundiais que operam no setor petrolífero, sem incluir o potencial das recentes jazidas descobertas em águas marítimas.

O presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, fez o anúncio durante o 20º Fórum Nacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, informou a empresa em comunicado.

Na análise das principais petrolíferas em nível mundial, a Petrobras conta com reservas de 11,7 bilhões de barris, sem incluir os números dos campos pré-sal de Tupi, Júpiter, Carioca e Bem-te-vi.

A empresa, que teve um crescimento de 171% em 2007, também é a quarta do setor petrolífero mundial entre as que cotam suas ações em bolsa, com a sétima posição em produção de gás e a segundo em maior tempo de vida útil de suas reservas.


http://economia.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 21010.jhtm

[]´s
Após estas descobertas como ficou om ranking das reservas de petroleo mundial?


Um abraço e t+ :D

Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

Enviado: Sex Mai 30, 2008 9:56 am
por Edu Lopes
Excelente notícia! Óleo leve.
Petrobrás descobre óleo leve em águas rasas

Reserva na Bacia de Santos tem potencial para mais de 12 mil barris por dia

Kelly Lima, RIO

A Petrobrás anunciou ontem uma descoberta na Bacia de Santos, desta vez em águas rasas e acima da camada de sal. A grande vantagem é que foi identificado um tipo de óleo leve e com elevado potencial de produção. O volume de reservas não foi revelado pela estatal.

Em El Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse "estar muito feliz" com a notícia. "Acho que Deus resolveu passar no Brasil e ficar. Não foi embora", comemorou Lula, acrescentando que "isso é uma coisa importante para nós".

Segundo a empresa, o óleo encontrado no local possui 36 graus API, sigla que identifica a classificação da qualidade do óleo - quanto mais próximo de 50, maior o valor do óleo. No Brasil, a média durante anos foi de um óleo pesado, entre 18 e 20 graus API. Na área pré-sal, o óleo tem em torno de 28 graus.

O bloco BM-S-40, em que a nova reserva foi identificada, está a 275 quilômetros da costa do Estado de São Paulo. A Petrobrás detém 100% da área. O óleo está numa profundidade de 235 metros. A descoberta foi confirmada com a produção de petróleo em reservatórios a 2.080 metros de profundidade.

Além da leveza do óleo, o teste no local comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório, com um potencial de produção, por poço, estimado em mais de 12 mil barris por dia. Isso indica um elevado potencial de produção, segundo o geólogo Giuseppe Bacoccolli, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O máximo já produzido no País num único poço são 20 mil barris por dia. Segundo Bacoccolli, o ritmo de vazão no campo de Marlim, o maior em produção hoje no País, é de 10 mil barris diários, com a diferença de que lá o óleo é pesado (18 graus API) ante um óleo leve (36 graus API) na nova descoberta.

O geólogo também lembrou que na área de Tupi - a megarreserva da área do pré-sal, na qual a Petrobrás identificou de 5 a 8 bilhões de barris - a vazão do primeiro poço era de 6 mil barris diários. "Isso não significa que essa descoberta tem uma reserva maior, mas sim que poderá produzir até mais do que Tupi, porém em prazo menor".

Segundo a assessoria de imprensa da estatal, a Petrobrás dará continuidade à exploração do bloco BM-S-40, conforme contrato de concessão, com a perfuração de novo poço com o mesmo objetivo e início previsto para junho. A área havia sido concedida na 5ª Rodada da Agência Nacional de Petróleo em 2003.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0782,0.php