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Re: EUA x Irã

Enviado: Qua Mai 05, 2010 10:44 am
por FOXTROT
terra.com.br

Irã inicia exercícios militares no Estreito de Ormuz
05 de maio de 2010

A Marinha iraniana iniciou nesta quarta uma série de exercícios bélicos no Estreito de Ormuz com os quais pretende mostrar sua capacidade de defesa militar no Mar de Omã e no Oceano Índico.

Os novos exercícios ocorrem apenas dez dias depois de a força naval da poderosa Guarda Revolucionária iraniana realizar uma série de práticas similares na mesma área e em plena escalada de tensões com os Estados Unidos por causa do polêmico programa nuclear iraniano.

Batizadas de Velayat 89, as manobras militares iniciadas hoje durarão uma semana e, durante as mesmas, está previsto que sejam testados vários tipos de mísseis, informou a imprensa estatal.

O comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, explicou à televisão nacional que os exercícios "cobrirão 250 mil quilômetros quadrados" e servirão para demonstrar "a força defensiva de seu país".

No final de abril, a Guarda Revolucionária, corpo de elite das Forças Armadas iranianas, já testou vários mísseis no Golfo Pérsico, uma região de alto valor estratégico. Por suas águas, transita todo ano um quinto do comércio mundial de energia fóssil.

Durante os exercícios militares, aviões S-27 iranianos se aproximaram do porta-aviões americano USS Eisenhower, destacado na área, e tiraram diversas fotografias, confirmou na terça-feira Sayari.

O almirante não precisou o dia exato no qual isso ocorreu e se limitou a dizer que aviões de seu país cumpriram "seu dever e direito a identificar embarcações estrangeiras na região".

Na segunda-feira, o secretário de Defesa americano, Robert Gates, advertiu que o Irã estava desafiando o poder naval dos Estados Unidos no Oriente Médio.

Re: EUA x Irã

Enviado: Qua Mai 05, 2010 11:04 am
por varj
alexmabastos escreveu:
varj escreveu:Uma nova frente de combate e com um país aparentemente preparado para tal levaria aos EUA a uma derrota não militar mas a uma derrocada financeira.Pois a crise ainda cobra seus títulos.Quando são feitas declarações sobre possíveis alvos nucleares e logo após declarações sobre o tamanho do arsenal em um momento como este, me parece uma desculpa para a possível utilização de uma ínfima parcela do arsenal nuclear no intuito de fazer uma "limpeza cirúrgica".Eficácia X Custo ( este no caso das Nukes já totalmente pagos pelo contribuinte americano).
Uma perigosa equação começa a ser desenhada.
Amigo, os EEUU não precisam de armas atômicas para dar cabo do Irã. Nem Israel.
Seria idiota da parte destes dois países bombardear nuclearmente o Irã, que não tem possibilidade de contra atacar com ataques nucleares. Não há razão para isso. É ingenuidade e um monstruoso tiro no pé.
Mas é uma opção real levando-se em conta os atores e suas devidas condições financeiras de abrirem um novo de grande front.Cujas consequencias poderiam ser inclusive a entrada de novos players neste possível confronto.Veja o plano americano citado no primeiro tópico desta discussão de atacar 1200 alvos em 3 dias teria um custo financeiro astronômico.A preparação para tal alertaria a comunidade internacional.O resultados nas bolsas de mercadorias e valores seria devastador.As perdas americanas somente na fase de preparação poderiam não serem suportadas pela fase atual de sua economia.Portanto nunca descartaria a possibilidade de uma ataque rápido e fulminante.
Suas consequencias?Dramáticas para toda economia e paz mundial.Oque sempre me preocupa é que o governo americano já utilizou mais de uma vez as armas atômicas, já se utilizou de armas químicas, de armamento com traços nucleares ( munição).E o povo Americano?Até o momento não vi nenhum forte movimento a fovor ou contra um tipo mais radical de intervenção.Daí mora o perigo - apoio velado.

Re: EUA x Irã

Enviado: Qua Mai 05, 2010 8:35 pm
por marcelo l.
http://english.farsnews.com/newstext.php?nn=8902150639

During the conversation on Tuesday, President Ahmadinejad announced his agreement in principle on Brazilian President Lula Da Silva's proposal and called for continuation of talks on technical issues in Tehran.

President Chavez told Ahmadinejad that Venezuela supports his stances on international issues.

Earlier last week, Brazilian Foreign Minister Celso Amorim, on a visit to Tehran, had said that he hopes an Iran nuclear fuel swap deal could be revived to end disputes over Iran's nuclear program.

Meantime, Iranian Foreign Ministry Spokesman Ramin Mehman-Parast said on Tuesday he is still optimistic that a long-waited nuclear fuel swap between Tehran and the West would eventually take place.

"The grounds that we have observed indicate that this (swap) is possible and show our strong logic," Mehman-Parast said in his weekly press conference..

"If the opposite sides are really ready to swap fuel, then we will do the swap," Mehman-Parast added.

He reiterated Iran's conditions for nuclear swap - simultaneous swap of certain amounts of enriched uranium inside the Iranian soil - and stated, "We are still ready for swapping fuel. And such an exchange may build some confidence between the two sides."

After Iran announced to the IAEA that it had run out of nuclear fuel for its research reactor in Tehran, the Agency proposed a deal according to which Iran would send 3.5%-enriched uranium and receive 20%-enriched uranium from potential suppliers in return, all through the UN nuclear watchdog agency.

The proposal was first introduced on October 1, when Iranian representatives and diplomats from the Group 5+1 held high-level talks in Geneva.

But France and the United States, as potential suppliers, stalled the talks soon after the start. They offered a deal which would keep Tehran waiting for months before it can obtain the fuel, a luxury of time that Iran cannot afford as it is about to run out of 20-percent-enriched uranium.

The Iranian lawmakers rejected the proposed deal after technical studies showed that it would only take two to three months for any country to further enrich the nuclear stockpile and turn it into metal nuclear rods for the Tehran Research Reactor, while suppliers had announced that they would not return fuel to Iran any less than seven months.

Iran then put forward its own proposal that envisages a two-staged exchange. According to Tehran's offer, the IAEA safeguards nearly one third of Iran's uranium stockpile inside the Iranian territory for the time that it takes to find a supplier.

Despite an 'all-or-nothing' response from the West, Iran's Foreign Minister has frequently reiterated Tehran's continued readiness to resume negotiations with the Group 5+1 to find a mutually acceptable method for the swap.

Re: EUA x Irã

Enviado: Qua Mai 05, 2010 10:21 pm
por Paisano
Furando o cartel do urânio

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... more-59620
Por Marcel Moreira

Ah, então quer dizer que nossa péssima política externa, junto com o fanfarrão do Chávez, conseguiu, talvez, um ótimo acordo sobre a questão iraniana?

Rsrsrs… eu não me aguento de rir! rsrsrsr

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... clear.jhtm
Ahmadinejad apoia plano brasileiro para troca de combustível nuclear

Ahmadinejad recebe em Teerã o ministro Celso Amorim, chefe da diplomacia brasileira
O presidente iraniano, Mahmud Ahamdinejad, anunciou nesta quarta-feira aprovar um plano do Brasil que pretende superar as divergências sobre uma proposta da ONU para que Teerã possa obter combustível nuclear para um reator experimental.

As potências ocidentais e o Irã não chegaram a um acordo sobre a entrega do combustível nuclear que Teerã alega precisar para um reator experimental, em troca do urânio levemente enriquecido do Irã.

As negociações foram interrompidas depois que o Irã insistiu que os materiais deveriam ser trocados simultaneamente e dentro de suas fronteiras – condição rejeitada pelas potências ocidentais, que acusaram Teerã de dissimular sob um programa civil nuclear o desejo de produzir armamento atômico.

Em abril, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim declarou durante uma visita a Teerã que o Brasil “poderia examinar” a possibilidade de ser sede da troca, caso existisse uma solicitação oficial.

Segundo o site de Amhadinejad, ele conversou por telefone na terça-feira com o presidente venezuelano Hugo Chávez sobre a proposta brasileira.

“O essencial das conversações entre Ahmadinejad e Chávez foi a aprovação por parte do presidente iraniano das bases da proposta brasileira”, destaca a página virtual, que não divulgou mais detalhes.

Em 27 de abril, Celso Amorim declarou à agência oficial iraniana Irna que o Brasil estudaria a possibilidade de ser a sede da troca de material nuclear em caso de solicitação de Teerã.

“Até agora não recebemos tal proposta, mas se fosse o caso, poderíamos examiná-la”, disse Amorim.

Antes de insistir nas condições da troca de combustível no Irã, Teerã havia manifestado que consideraria a possibilidade de que o intercâmbio acontecesse no Japão, Brasil, Turquia ou na ilha iraniana de Kish.

O bloqueio das negociações fez com que Washington iniciasse gestões para aprovar uma quarta rodada de sanções na ONU contra Teerã.

O Brasil, que é membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, defende o direito do Irã de ter um programa nuclear civil, que para grande parte da comunidade internacional é apenas uma fachada para a fabricação de armas atômicas, o que Teerã nega.

Re: EUA x Irã

Enviado: Qui Mai 06, 2010 10:16 am
por suntsé
Esse tal de Marcel Moreira é um autentico viralata, a diplomacia do atual governo é superior a diplomacia de governos passados, em varios aspectos.

Paisano escreveu:Furando o cartel do urânio

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... more-59620

Ah, então quer dizer que nossa péssima política externa, junto com o fanfarrão do Chávez, conseguiu, talvez, um ótimo acordo sobre a questão iraniana?

Rsrsrs… eu não me aguento de rir! rsrsrsr

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... clear.jhtm

Re: EUA x Irã

Enviado: Qui Mai 06, 2010 10:23 am
por Paisano
suntsé escreveu:Esse tal de Marcel Moreira é um autentico viralata, a diplomacia do atual governo é superior a diplomacia de governos passados, em varios aspectos.
Prezado suntsé, me pareceu que esse senhor está sendo irônico com os críticos (leia-se oposição + PIG) da atual política externa brasileira

Re: EUA x Irã

Enviado: Qui Mai 06, 2010 10:25 am
por suntsé
Paisano escreveu:
suntsé escreveu:Esse tal de Marcel Moreira é um autentico viralata, a diplomacia do atual governo é superior a diplomacia de governos passados, em varios aspectos.
Prezado suntsé, me pareceu que esse senhor está sendo irônico com os críticos (leia-se oposição + PIG) da atual política externa brasileira
Obrigado Paisano, pelo exclarecimento.

Re: EUA x Irã

Enviado: Sex Mai 07, 2010 7:33 pm
por FOXTROT
terra.com.br

EUA diz que Irã desperdiçou oportunidade de fazer gestos rumo a um acordo
07 de maio de 2010

O Irã "desperdiçou" novamente a oportunidade de aceitar às exigências da comunidade internacional perante seu programa nuclear no jantar que ofereceu quinta-feira aos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, disse os Estados Unidos hoje.
"Vemos isto como uma nova oportunidade desperdiçada por parte do Irã de cumprir com suas obrigações internacionais", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, que, no entanto, qualificou a reunião de "troca franca e profissional" dos pontos de vista dos membros do Conselho e do Irã.

O ministro de Assuntos Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, ofereceu um jantar aos representantes dos 15 países do Conselho de Segurança nesta quinta-feira. Os EUA foram representados pelo embaixador alterno perante a ONU, Alejandro Wolff.

No jantar Mottaki defendeu a contra proposta iraniana para seu reator em Teerã, segundo a qual se enriqueceria urânio em território nacional e não no exterior, como propõe a comunidade internacional.

Para o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, a proposta de Teerã se afasta de maneira significativa da oferta "equilibrada" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Na opinião dos EUA, o Irã teve oportunidades suficientes esta semana para fazer um gesto claro e inequívoco para a comunidade internacional para mudar de atitude sobre seu programa nuclear, com a presença do presidente Mahmoud Ahmadinejad na Conferência de Revisão do Tratado de Não-Proliferação (TNP) e o jantar de Mottaki.

O conflito com o Irã se agravou no final do ano passado, depois que Teerã pediu combustível nuclear para seu reator e colocou impedimentos a uma proposta da comunidade internacional para enviar ao exterior seu urânio a 3,5% e recuperá-lo tempo depois enriquecido a 20%.

O regime iraniano alega que não confia na outra parte e exige como garantia que a troca de combustível seja realizada em seu território, de forma simultânea, em cofres selados e sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica.

Desde então, os EUA tratam de pactuar uma quarta rodada de sanções, mas topa com a reticência de países como a Turquia e o próprio Brasil - que ocupa um dos postos não-permanentes do Conselho - e o desejo da China e da Rússia de conferir sanções mais suaves, que não afetem à população civil.

Precisamente hoje, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, manteve uma conferência telefônica com seus colegas da França, Bernard Kouchner, e da Alemanha, Guido Westerwelle, com o diretor político do Reino Unido, Geoffrey Adams; e a Alta Representante para a Política Externa, Catherine Ashton, para repassar o estado das negociações na ONU.

Crowley indicou que o trabalho na ONU continua e que os Estados Unidos espera tirar uma resolução "nas próximas semanas".

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Estarão os Norte Americanos saindo do plano diplomático e rumando para a guerra?

Re: EUA x Irã

Enviado: Sex Mai 07, 2010 7:59 pm
por Quiron
Há alguns anos atrás assisti a um documentário, acho que do Alex Jones, onde ele seguia uma reunião do Clube Bilderberg. Numa das cenas eles filmavam o pessoal entrando na reunião e viram alguns personagens. A memória me falha, mas lembro que depois de receber algumas informações e ver algumas das figuras, ele falou: "meu Deus, são os preparativos para uma guerra contra o Irã. Eles vão atacar o Irã". E isso faz uns poucos anos.

Re: EUA x Irã

Enviado: Sex Mai 07, 2010 8:23 pm
por andrefmz
Assisti um video onde um Rockefeller dizia assim , " hoje estamos no iraque e afeganistão , amanha estaremos no irã e depois na venezuela e por ai vai se fazendo a história "

abraços

Re: EUA x Irã

Enviado: Sex Mai 07, 2010 8:34 pm
por FOXTROT
andrefmz escreveu:Assisti um video onde um Rockefeller dizia assim , " hoje estamos no iraque e afeganistão , amanha estaremos no irã e depois na venezuela e por ai vai se fazendo a história "

abraços
Penso que no Irã os Norte Americanos e seus vassalos vão encontrar o que procuram.

Rezo para que encontrem.

Re: EUA x Irã

Enviado: Sex Mai 07, 2010 11:11 pm
por andrefmz
FOXTROT escreveu:
andrefmz escreveu:Assisti um video onde um Rockefeller dizia assim , " hoje estamos no iraque e afeganistão , amanha estaremos no irã e depois na venezuela e por ai vai se fazendo a história "

abraços
Penso que no Irã os Norte Americanos e seus vassalos vão encontrar o que procuram.

Rezo para que encontrem.
Acredito que sim , mas dessa vez também acredito que haverá armas nucleares no meio.

abraços

Re: EUA x Irã

Enviado: Sex Mai 07, 2010 11:16 pm
por FOXTROT
andrefmz escreveu:
FOXTROT escreveu: Penso que no Irã os Norte Americanos e seus vassalos vão encontrar o que procuram.

Rezo para que encontrem.
Acredito que sim , mas dessa vez também acredito que haverá armas nucleares no meio.

abraços

Também acredito, mas espero também que o bom senso prepondere e que não usem esse tipo de armamento, afinal milhares de vidas inocentes perderiam-se.

Saudações

Re: EUA x Irã

Enviado: Sáb Mai 08, 2010 8:30 am
por varj
Espero também que sim mas fico preocupado com a questão financeira.Lembre-sem que os EUA e seus vassalos não estão em condições econômicas para mais um foco de guerra e talves dois cm a CN .Neste caso as armas nucleares tem um custo financeiro mais baixo, podendo ser utilizadas através de mísseis hiper acurados com bombas de pequeno ou minúsculo porte.O famoso ataque cirúrgico.

Re: EUA x Irã

Enviado: Seg Mai 10, 2010 4:35 pm
por P44
no $$$$, no War....



US cannot afford another Afghanistan or Iraq, warns Defence Secretary

Robert Gates, the US Defence Secretary, has said military spending must be cut by up to $15 billion a year and that the US cannot afford to enter into another Afghanistan or Iraq.

Mr Gates said that America would be forced to take tight budgets into consideration before launching any military action against Iran.

His plans would see cuts in spending on its bureaucracy and on equipment designed for a repeat of the Second World War rather than the smaller wars of the 21st century.

However, he said he would protect the military's ability to fight the wars in Iraq and Afghanistan.

He said that defence spending had doubled since the September 11, 2001 attacks, and that the severe recession guaranteed that "the gusher has been turned off and will stay off for a good period of time".

In a speech at the Eisenhower Presidential Library to mark the 65th anniversary of the German surrender, he said: "I do think that as we look to the future, particularly for the next couple of years or so while we're in Iraq and Afghanistan, I think the Congress and the president would look long and hard at another military operation that would cost us $100 billion a year.

"If there's a realy threat out there, the president and Congress will spend whatever it takes to protect the nation. But in situations where there are real choices, I think this would be a factor."

"The Defence Department must take a hard look at every aspect of how it is organized, staffed and operated - indeed, every aspect of how it does business."

The challenges facing the Pentagon in some ways mirror those confronting Britain as it seeks to adequately fund the military in a recession.

According to Mr Gates and many of his colleagues, the US military has more fat to cut, particularly from its officialdom and top brass. US defence spending as a proportion of gross domestic product in recent years has been about 4.5 per cent, compared to 2.5 per cent in Britain.

He said that the Pentagon had habitually overstated what warships, aircraft and vehicles it needed in the post-Cold War world.

"Is it a dire threat that by 2020 the United States will have only 20 times more advanced stealth fighters than China?" he asked.

While the US Navy had shrunk since the end of the Cold War, its battle fleet was still larger than the next 13 navies combined. At $535 billion, excluding $136 billion spent on the two wars, US military spending in 2010 was more than the rest of the world's combined.

Mr Gates, promising to see his changes through, said slicing two or three per cent off the budget would guarantee the ability to modernize the Pentagon's fighting forces.

His for "root-and-branch" changes and his questioning of whether the current number of headquarters, flag-officers and commands were necessary could trigger a struggle with groups in the Pentagon that have major clout in Congress.

Congressman with districts where production jobs may be lost have already objected to his existing plans for cuts and are likely to continue battling further demands for belt-tightening.

Jacques Gansler, who served as the Pentagon's chief weapons buyer from 1997 until 2001, said he would struggle to convince those members would he said would say: "'We all want to make savings but not in my district".'

Mr Gates has already managed to persuade Congress to stop production of the Air Force's F-22 stealth fighter at 187 aircraft, and is embroiled in a struggle to drop the production of an alternative engine for the F-35 Joint Strike Fighter jets.

He has eased out the Navy's DDG-1000 stealth destroyer, ending the programme with its third ship, and instead restarted the older but still quite capable DDG-51.

In his speech the defence secretary took aim at the multiple layers of approval required for service requests.

"Consider that a request for a dog-handling team in Afghanistan - or for any other unit - has to go through no fewer than five four-star headquarters in order to be processed, validated, and eventually dealt with," he said.

He continued: "Two decades after the end of the Cold War led to steep cuts in US forces in Europe, our military still has more than 40 generals, admirals, or civilian equivalents based on the continent. Yet we scold our allies over the bloat in Nato headquarters."

http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... etary.html