Mas isso não é questionado, só não pode ser visto como um trunfo desse ou daquele avião.Enlil escreveu:Não estou criticando isso, aliás, seria uma insanidade estratégica. O q digo, Skyway, é q independente do caça escolhido, devemos equipá-lo full com tudo q tiver disponível em seu equivalente operado pela FA de origem do fabricante. Isso é inevitável, demoraremos décadas até desenvolver plenamente todo o portfólio de armas q equipam aeronaves modernas de combate. Não sei o q seria para ti uma "janela pequena", não há recursos e capital humano para fazer tudo a mesmo tempo.
Simplesmente não dá para gastar bilhões em caças q voarão subarmados, sem PODS de guerra eletrônica suficientes, com um estoque de armamentos de "amostragem".
Tudo bem que se deseja um Su-35, mas deseje o avião pelo que é, e não pelas armas que possui na força de origem por que elas não são nossas, não farão parte de nossos arsenais no momento que tivermos uma equivalente integrada.
Então "ah, o Su-35 tem isso, isso e aquilo outro...", e o que nós, brasileiros, temos a ver com isso? Nada. A maior parte dessas armas serão utilizadas com tempo certo, serão armas tampão, exatamente como os M-2000.
"Ah, o Rafale vem com SCALP"..bom pro Rafale e para a França, pois ambos são produtos franceses. Será uma arma utilizada no Brasil enquanto não houver uma similar nacional.
Entende? Não se pode utilizar as armas de um determinado avião como fator colaborador ou conclusivo para se julgar a compra ou não do mesmo. Não é uma pena não termos Kh-35, Harpoon ou sei lá mais qual no Brasil...seria uma pena termos elas e acharmos isso um "must", ou o equivalente russo a "must"...escavushka...sei lá.
Foda, fantastico e sensacional seria imaginarmos um Su-35, Rafale, F-18 ou Tie Fighter com armas tupiniquins voando...ai sim.
Quanto a janela temporal e a falta de gente e recursos, isso não é mais a realidade. A coisa está mudando e a passos largos. Temos só que lembrar que somos um país sem conflitos, e portanto devemos ter sempre muito mais massa crítica na parte de projetos do que na de produção, que só deve aumentar em caso de encomenda expressiva de algum país ou no caso de um conflito.
Um abraço!