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Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 9:20 am
por Marino
Alguém viu algum carregador nos fuzis? :lol:

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 9:41 am
por Claude
Como dizem, o fundo do poço sempre é um metro a mais para baixo.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 11:18 am
por Sterrius
[img]Huummm...Oq mais me deixa triste é o Brasil apoiar esse tipo de movimento.

Digo apoiar mas é o fato de não condenar uma manifestação dessas.

Realmente lamentavel[/img]

O problema em condenar é justamente o que suntsé falou, a maioria do povo que condena não é vizinho da venezuela. A gente vai ter que manter relações diplomaticas e economicas com a venezuela pra sempre, querendo ou não.

Prefiro a relação de hoje que a da colombia que é na melhor hipotese instavel. Com Chavez volta e meia enforcando o comercio e prejudicando ambos os paises. Fora que um Brasil anti-chavez so o deixaria mais perigoso ja que estaria ai sim, literalmente cercado.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 11:23 am
por Sávio Ricardo
Mas eu adoraria ver o CHAVITO "literalmente cercado". :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 11:57 am
por Anton
Marino escreveu:Alguém viu algum carregador nos fuzis? :lol:
É mesmo, cadê os carregadores?
Será que vão usar os fuzis como tacape? :mrgreen:

Ou o Chavez tá com medo que fuzis se virem contra ele? [004]

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 12:02 pm
por Túlio
Marino escreveu:Alguém viu algum carregador nos fuzis? :lol:

Pelo menos assim não ficam empunhando o fz pelo carregador, CMG véio... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Ademais, faz horas que fico a imaginar o que o nosso Presidente quis dizer com 'Democracia demais'. Ao menos aqui no RS, usar este termo torna o sentido da frase pejorativo, ou seja, ele está fazendo uma recriminação, não um elogio (ou estaria, se fosse Gaúcho). Estaria ele se referindo à onda plebiscitária, que é sem dúvida um instrumento Democrático mas que de modo algum deve ser corriqueiro? O plebiscito como contorno às práticas Democráticas normais sempre será um CASUÍSMO!

Adoraria ler as impressões do nosso véio Cabôco a respeito...

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Abr 17, 2010 12:35 pm
por Hader
Isto tudo é encenação. O Chavitto nunca vai colocar fuzis nas mãos destas ditas milícias desta forma. Afinal ele é muita coisa mas não é bobo. Sabe que pau que dá em Chico dá em Francisco. E a turba enfurecida e armada pode não ser uma boa... Acabou o espalhafato marqueteiro ele manda o exército recolher tudo e guardar.
O Huguinho está em uma espiral típica, pois passou do "point of no return". Agora tudo acaba se retroalimentando, até desmoronar. O tempo é o inimigo da revolução dele, e não pode ser morto com fuzis.

[]'s

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Dom Abr 18, 2010 1:28 pm
por Edu Lopes
Programação da TV venezuelana é marcada por mandos e desmandos de Hugo Chávez

Plantão | Publicada em 18/04/2010 às 09h42m
Mariana Timóteo da Costa


CARACAS - Na TV, ele discursa, canta, conta muitas histórias e conversa com o povo. Apenas no ano passado, sua figura alcançou a incrível marca de 1.207 horas no ar. Estamos falando de uma celebridade? De um ídolo pop? Quase isso. Trata-se de Hugo Chávez, que, em seu tempo livre, também responde como presidente de uma nação sul-americana. Comandando com mãos de ferro os meios de comunicação da Venezuela - daquele jeito "sem querer querendo", só para usar o bordão do quase xará Chaves, famoso personagem mexicano -, ele transformou a produção televisiva de seu país, onde o domínio do poder estatal impõe censura, coíbe a criatividade e, consequentemente, empobrece o produto que chega ao espectador.

Chávez é protagonista. Aonde ele vai, uma equipe da Venezolana de Televisión (VTV) vai atrás. O mesmo acontece com os ministros de seu governo: na inauguração de qualquer monumento, de qualquer projeto, em qualquer manifestação chavista, lá está uma equipe de jornalistas para realizar a cobertura. São horas de discursos, conversas, parcialidade e oficialismo em frente às câmeras.

A rede estatal de TV, nascida nos anos 60, transmitia documentários, debates, boas novelas, jornalismo crítico e com enfoque internacional. Seu uso como mero veículo de propaganda do governo acentuou-se quando Chávez, um presidente extremamente midiático, assumiu o governo em 1999 e criou um programa dominical para chamar de seu, o talk show "Aló Presidente", transmitido a partir das 11h pela VTV e sem hora para acabar.

E Chávez é carismático, não dá para negar. Em seus programas, cada semana gravado num lugar diferente, ele seduz o público. Mas, para o especialista caraquenho Marcelino Bisbal, há uma clara busca chavista por uma "hegemonia dos meios de comunicação": além do domínio da VTV, investiu-se milhões (o governo não divulga cifras) na criação de outras emissoras estatais nas TVs aberta e fechada e em mais de 300 canais comunitários. Isso sem falar na perseguição e até censura aos meios de comunicação contrários ao poder.

- O fato é que este domínio chavista da TV aberta está alterando significativamente não apenas a programação, mas a forma como os venezuelanos veem TV - lembra a estudiosa de TV na Venezuela Carolina Acosta-Alzuru, que hoje mora nos EUA e dá aulas na Universidade da Geórgia.

Segundo Carolina, a situação piorou de 2004 para cá, quando foi aprovada a chamada Lei Resorte (Lei de Responsabilidade Social no Rádio e na Televisão). Por meio dela, Chávez tem o direito de entrar em cadeia nacional a qualquer hora do dia ou da noite, pelo tempo que achar necessário. Aquelas 1.200 horas que ele permaneceu no ar em 2009 (contagem feita pela consultoria Datanalisis) incluem o tempo do "Aló Presidente" e dessas cadeias. Guillermo Zuloaga, presidente da Globovisión, rede de oposição que transmite apenas notícias, chama a lei de "mordaça".

- Há fiscais vigiando nossa programação todo o tempo. Não podemos informar nada que possa incitar o caos público e precisamos interromper um entrevistado caso ele o faça. Ou seja, o objetivo é que constantemente nos autocesuremos e não tratemos de questões relevantes - diz Zuloaga, lembrando que, enquanto os jornalistas das redes do governo têm acesso a dados oficiais, entrevistas com ministros e eventos públicos, os repórteres da Globovisión ficam de fora.

O executivo sentiu o peso da lei na própria pele no mês passado. Ao voltar de uma conferência sobre liberdade de imprensa, foi preso acusado de dar declarações que "visavam a desestabilizar a ordem pública": durante o evento, Zuloaga criticou a perseguição aos meios de comunicação de oposição em seu país. Ele foi solto devido à pressão internacional, mas sua emissora - hoje o único canal da TV aberta na Venezuela crítico ao governo Chávez - é alvo de mais de 40 processos.

- Temos licença para operar até 2015, mas não sabemos o que vai acontecer até lá - declara Zuloaga, ressaltando que a mesma lei foi responsável por retirar do ar o canal mais assistido pelo povo venezuelano: a RCTV.

Além de jornalismo, muitas vezes crítico ao governo, a RCTV tinha em sua grade novelas e outros programas de entretenimento. Em 2007, não teve sua licença renovada para transmitir na TV aberta. Passou então para a TV paga, quando foi criada a RCTV Internacional, mas, em janeiro deste ano, sua concessão foi caçada novamente. Os espectadores não puderam assistir ao último capítulo da novela mais popular da época, "Libres como el viento", protagonizada pelo galã e ex-Menudo Jonathan Montenegro. Atores, diretores, jornalistas e produtores da RCTV Internacional vêm sendo demitidos e, de duas semanas para cá, a maioria já foi desligada da empresa.

Não há um equivalente ao Ibope para medir quais são os programas mais assistidos mas, de acordo com a Datanalisis, a Venevisión é hoje a rede com maior audiência na TV aberta, seguida por Televén e Globovisión. São as três únicas emissoras na TV aberta que não pertencem ao governo. As duas primeiras, cujo enfoque maior é entretenimento, resolveram não enfrentar Chávez e tiraram do ar programas e novelas "que poderiam lhes trazer problemas", como lembra Carolina Acosta-Alzuru. Os demais canais de TV aberta, todos estatais, são: VTV, TVes (que entrou no lugar da RCTV, transmitindo atrações culturais), ViVe (educativo) e Telesur. Essa última foi criada em 2005, para, segundo Chávez, "concorrer com a CNN", com foco em notícias relevantes para a América Latina e o Caribe. Financiada por Venezuela (principalmente), Cuba, Argentina e Bolívia, a Telesur traz um jornalismo com enfoque internacional, um pouco mais isento do que o da VTV, mas, ainda assim, sempre sob a ótica bolivariana.

Além do "Aló Presidente", Chávez também brilha no "La Hojilla", que vai ao ar de segunda a sexta, às 23h. Apresentado pelo gordinho Mário Silva, é o programa favorito do presidente na TV, como ele mesmo já admitiu várias vezes. Mário diz que seu objetivo é "rasgar o véu midiático" (já que "hojilla" quer dizer lâmina de barbear). E, enquanto nos meios de oposição ofender o chavismo pode dar cadeia, no "La Hojilla" Mário Silva e demais defensores de Chávez deitam e rolam contra seus adversários, chamados quase sempre de "esquálidos".

Já a presença de canais de governo na TV por assinatura ainda é reduzida. Há dois: a Vale TV (educativo e estatal) e a ANTV, que transmite diretamente as reuniões dos deputados da Assembléia Nacional dominada por chavistas. A TV fechada conta ainda com os canais privados Venevision Plus (de entretenimento) e Meridiano (esportivo).


Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/revista ... 358308.asp

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Dom Abr 18, 2010 11:27 pm
por romeo
Se eu fosse venezuelano; certamente seria oposição ao governo do Sr. Chaves.

Mas como sou brasileiro estou muito satisfeito com ele. Sério.

Acho ótima a postura dele para NÓS.

Ele é igual a aqueles sujeitos que distraem o touro brabo, dando ao cavaleiro o tempo que precisa para por-se em segurança.

Vai em frente Chaves... Distrai aí o touro...

Distrai também a aguia e o urso, que das matilhas que têm toca por aqui, a gente dá conta.

Só não compro uma camisa vermelha, por causa do MST.

Romeo

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Abr 19, 2010 9:18 am
por Guerra
Só quero ver quem vai limpar essa sujeira

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Abr 19, 2010 9:23 am
por Hader
Guerra escreveu:Só quero ver quem vai limpar essa sujeira
Adivinha???

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Abr 19, 2010 9:35 am
por delmar
Tenho lido, pela Internet, jornais da Venezuela e da Colombia e começa a surgir algo bastante improvável até algum tempo atras, a possibilidade real de um conflito entre os dois países. O Chavez está provocando os colombianos faz tempo mas agora surge um fato que é novo. A Colombia também está elevando o tom e partindo para o revide, especialmente quanto ao que classifica como "perseguição aos cidadãos colombianos na Venezuela". As coisas podem piorar muito por lá.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Seg Abr 19, 2010 9:56 am
por Guerra
Anton escreveu:
Marino escreveu:Alguém viu algum carregador nos fuzis? :lol:
É mesmo, cadê os carregadores?
Será que vão usar os fuzis como tacape? :mrgreen:

Ou o Chavez tá com medo que fuzis se virem contra ele? [004]
Eu não duvido que seja por medo, mas o EV tem essa mania de tirar o carregador. Até mesmo quando a sentinela esta na hora eles não colocam o carregador.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Abr 20, 2010 9:03 am
por Marino
Com US$ 20 bi, China enche cofres de Chávez

Empréstimo chega a 5 meses de teste eleitoral de governo bolivariano; em contrapartida, Pequim recebe garantia de fornecimento de petróleo

Cláudia Trevisan, CORRESPONDENTE / PEQUIM - O Estado de S.Paulo



A Venezuela obteve no fim de semana um empréstimo de US$ 20 bilhões da China, que será utilizado, pelo menos em parte, na construção de estradas e obras de infraestrutura, segundo o presidente Hugo Chávez. A injeção de recursos pode trazer um alívio financeiro ao governo venezuelano a cinco meses da eleição legislativa, que será um termômetro da popularidade do presidente.

Estudo do banco Morgan Stanley, divulgado em março, defende que a Venezuela pode ter falta de divisas em 2010 em razão da queda na produção de petróleo - ela passou de 3,7 milhões de barris diários, em 1997, para 2,2 milhões atualmente.

O petróleo responde por 94% das exportações da Venezuela e uma menor produção significa que o país receberá menos dólares, em um cenário de preços estáveis. Para analistas, o aumento recente da cotação do petróleo pode não ser suficiente para compensar a queda na produção.

O empréstimo de US$ 20 bilhões que dará fôlego a Chávez terá como garantia o fornecimento de petróleo à China por dez anos, em um modelo semelhante ao financiamento de US$ 10 bilhões concedido à Petrobrás no ano passado.

Além disso, a PetroChina assinou um memorando com a estatal venezuelana PDVSA para a explorar o campo de Junin 4, na Bacia do Orinoco. O acordo, que ainda precisa ser ratificado, tem prazo de 25 anos e prevê investimentos de US$ 16 bilhões.

Os dois negócios deveriam ter sido anunciados durante a visita à Venezuela do presidente Hu Jintao, prevista para o fim de semana, mas cancelada em razão do terremoto que atingiu a Província de Qinghai na quarta-feira.

O relacionamento entre China e Venezuela se fortaleceu desde a chegada de Chávez ao poder. Os dois países têm um fundo comum de investimentos de US$ 12 bilhões, a maior parte fornecido pelos chineses. Em 2008, a China lançou o primeiro satélite de telecomunicações da Venezuela. Pequim também vende armas para Caracas.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Abr 20, 2010 9:15 am
por Hader
Marino escreveu:Com US$ 20 bi, China enche cofres de Chávez

Empréstimo chega a 5 meses de teste eleitoral de governo bolivariano; em contrapartida, Pequim recebe garantia de fornecimento de petróleo

Cláudia Trevisan, CORRESPONDENTE / PEQUIM - O Estado de S.Paulo



A Venezuela obteve no fim de semana um empréstimo de US$ 20 bilhões da China, que será utilizado, pelo menos em parte, na construção de estradas e obras de infraestrutura, segundo o presidente Hugo Chávez. A injeção de recursos pode trazer um alívio financeiro ao governo venezuelano a cinco meses da eleição legislativa, que será um termômetro da popularidade do presidente.

Estudo do banco Morgan Stanley, divulgado em março, defende que a Venezuela pode ter falta de divisas em 2010 em razão da queda na produção de petróleo - ela passou de 3,7 milhões de barris diários, em 1997, para 2,2 milhões atualmente.

O petróleo responde por 94% das exportações da Venezuela e uma menor produção significa que o país receberá menos dólares, em um cenário de preços estáveis. Para analistas, o aumento recente da cotação do petróleo pode não ser suficiente para compensar a queda na produção.

O empréstimo de US$ 20 bilhões que dará fôlego a Chávez terá como garantia o fornecimento de petróleo à China por dez anos, em um modelo semelhante ao financiamento de US$ 10 bilhões concedido à Petrobrás no ano passado.

Além disso, a PetroChina assinou um memorando com a estatal venezuelana PDVSA para a explorar o campo de Junin 4, na Bacia do Orinoco. O acordo, que ainda precisa ser ratificado, tem prazo de 25 anos e prevê investimentos de US$ 16 bilhões.

Os dois negócios deveriam ter sido anunciados durante a visita à Venezuela do presidente Hu Jintao, prevista para o fim de semana, mas cancelada em razão do terremoto que atingiu a Província de Qinghai na quarta-feira.

O relacionamento entre China e Venezuela se fortaleceu desde a chegada de Chávez ao poder. Os dois países têm um fundo comum de investimentos de US$ 12 bilhões, a maior parte fornecido pelos chineses. Em 2008, a China lançou o primeiro satélite de telecomunicações da Venezuela. Pequim também vende armas para Caracas.
ISTO é tudo que o Tio não quer... Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Por isso que eu acho que o Chavitto no poder é melhor para o Brasil que ele fora de lá... [005]

[]'s