Fórum Defesa Brasil

crubens escreveu:Pois é, a gente mesmo quando faz qualquer compra é de forma direta. Mas mesmo assim avaliamos os produtos disponíveis. É ou não é assim ??

Vinicius Pimenta escreveu:É isso aí, gente. As concorrências não seguem a lei de licitações.

As concorrências são muito válidas para se conseguir as melhores propostas.

Pensem comigo. Se uma empresa tem o monopólio do mercado, ela vai colocar o preço que quiser no produto, vai vender como quiser, etc. Agora, se há uma concorrente, as duas vão brigar pelo consumidor, baixando preços, oferecendo vantagens, etc.

E tambem oferecer produtos de menor qualidade, com menos contra partidas, tudo para baratear o custo, afinal em uma licitação vence o que oferecer o melhor, mas não diz que quesito, Preço? Qualidade? Contrapartida? Em todos os casos, as medidas são inversamente proporcionais, Quanto mais caro mais vantagens, quanto mais barato menos vantagens

As concorrências da FAB - no meio militar, de maneira geral - servem para isso. A concorrência serve para que todas as empresas se esforcem em indicar as melhores propostas possíveis. Aí, com todas essas propostas em mãos, a Força vai lá, escolhe a melhor e faz uma compra direta.

PRick escreveu:

crubens escreveu:Pois é, a gente mesmo quando faz qualquer compra é de forma direta. Mas mesmo assim avaliamos os produtos disponíveis. É ou não é assim ??

O nome compra direta e concorrência são técnicos jurídicos, quer dizer concorrência é um tipo de licitação, somente o Poder Público faz concorrência.

Isso nada tem haver com avaliação ou não dos produtos, mas que não existe rito, regras a serem seguidas, a avaliação é discricionária, quer dizer não obriga a decisão final, quer dizer na sua avaliação o produto A pode ser o melhor, mas ele pode não ser comprado.

[ ]´s

rafafoz escreveu:Ótimas aulas pelo que pude perceber que ocorrem aqui.
Mas em relação a esses helicopteros a alguma novidade ou se tem data prevista para ser lançado? queria saber como anda e se alguem ganhou essa concorrência.

cicloneprojekt escreveu:

rafafoz escreveu:Ótimas aulas pelo que pude perceber que ocorrem aqui.
Mas em relação a esses helicopteros a alguma novidade ou se tem data prevista para ser lançado? queria saber como anda e se alguem ganhou essa concorrência.

O negócio está fechado. Serão aparentemente e a princípio, 12 unidades do Mi-35 equipados com sistemas russos mesmo, e não israelenses como se aventou no início. Os helis deverão ficar baseados em BAPV, e os preparativos estão à toda, com o deslocamento de algumas unidades para reforçar aquela base aérea. Como é o caso do esquadrão zagal que está deixando BAFZ.

cicloneprojekt escreveu:

rafafoz escreveu:Ótimas aulas pelo que pude perceber que ocorrem aqui.
Mas em relação a esses helicopteros a alguma novidade ou se tem data prevista para ser lançado? queria saber como anda e se alguem ganhou essa concorrência.

O negócio está fechado. Serão aparentemente e a princípio, 12 unidades do Mi-35 equipados com sistemas russos mesmo, e não israelenses como se aventou no início. Os helis deverão ficar baseados em BAPV, e os preparativos estão à toda, com o deslocamento de algumas unidades para reforçar aquela base aérea. Como é o caso do esquadrão zagal que está deixando BAFZ.

HIGGINS escreveu:Tem umas coisas que não dão para entender...
Se integração com aviônicos israelenses é possível no Mi-35, pq não fazê-los se a força já os tem no A-29 e F-5M?

GERSON VICTORIO escreveu:

HIGGINS escreveu:Tem umas coisas que não dão para entender...
Se integração com aviônicos israelenses é possível no Mi-35, pq não fazê-los se a força já os tem no A-29 e F-5M?

HIGGINS,

vou usar meu "chutômetro"...acredito que seja possível...o problema seria o quanto esse po$$ível sairia em termos de custos...pois os número de celulas, na minha opnião é muito pouca para tal empreitada, a não ser que já haja alguns MI-35 por ai com a mesma aviônica da Elbit.

Gerson