FAB NEWS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Luís Henrique
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Re: FAB NEWS

#4006 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 10, 2014 11:30 am

kirk escreveu:
mmatuso escreveu: :lol:
Vale ressaltar que o SU-34 que também é uma variação do SU-27 voa 4.000 km em ferry range, ou seja, é a máxima distância entre ponto A e B que a aeronave pode percorrer, sem armas, em velocidade e altitude de cruzeiro ... porém NÃO SE TRATA DE RAIO DE AÇÃO.
http://en.wikipedia.org/wiki/Sukhoi_Su-34

O mesmo vale para o TU-22, que se conseguir atacar um alvo a 4.900 km fica sem cumbustível para voltar ... e somente chega a 4.900 km sem armamento ...
http://en.wikipedia.org/wiki/Tupolev_Tu-22

Sds
kirk
Mas fica mais fácil para comparar pois o raio de ação varia muito de acordo com a carga de armas que está levando, etc....

Vou dar um exemplo no próximo post sobre diferenças de raio de ação entre o Su-34 e o Tu-22...




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Thor
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Re: FAB NEWS

#4007 Mensagem por Thor » Qua Set 10, 2014 11:32 am

gabriel219 escreveu:
wagnerm25 escreveu: O KC390 não poderia ter uma versão para executar pelo menos parte das tarefas citadas?
Acredito que não.

Mesmo se colocassem pilones no KC-390 para disparar mísseis de cruzeiro, a capacidade ainda seria baixa. Sem falar da capacidade de lançar bombas, outros tipos de mísseis e etc.

Talvez possamos desenvolver um míssil que seja jogado pela porta traseira do KC-390. Esqueci o nome do programa americano que era do tipo.

Aqui há uma ilustração, mas veja que usaram um C-5 Galaxy, mas a proposta mesmo era no Boeing 747:
Imagem

O KC-390 poderia disparar um ou 2 mísseis do tipo, pelo tamanho e espaço que ocupam (não pelo peso). Já um Tu-22M3 pode carregar 8 mísseis com alcance de 1000 km ou mais! Uma modernização, com novos motores e armamentos mais modernos, talvez possamos aumentar o alcance dos armamentos para 3000 km (com os 2400 km, seu perigo poderia ir até 5400 km de alcance!). Um míssil que eu pensaria teria capacidade furtiva , despejando, além de sua carga, outras 2 bombas Mk-81 guiadas por GPS.

Abs.
Não sei se algum outro país se interessaria por isso. O Brasil, notadamente um país pacífico, é signatário de um acordo que limita mísseis de cruzeiro a 500kg e 300km. Considero isso um avanço para a manutenção da paz na América do Sul, e duvido que nossa nação mudará para um estilo mais agressivo num curto espaço de tempo.
Quanto aos outros (EUA, Russia, etc), não temos gerencia. Embora um dos principais tópicos do tratado de não-proliferação de armas nucleares seja a destruição dos arsenais, o que se vê é apenas a proibição para que outros o façam; da mesma maneira que há um outro sobre mísseis balísticos ou foguetes espaciais que "possam" servir para carregar eventualmente alguma arma de destruição em massa (VLS, por exemplo) e que apenas as cláusulas de desenvolvimento e teste se aplicam aos países que queiram embarcar nesse restrito grupo. Desse o Brasil não é signatário.
Abraços




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Re: FAB NEWS

#4008 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 10, 2014 11:42 am

gabriel219 escreveu:
kirk escreveu: Vale ressaltar que o SU-34 que também é uma variação do SU-27 voa 4.000 km em ferry range, ou seja, é a máxima distância entre ponto A e B que a aeronave pode percorrer, sem armas, em velocidade e altitude de cruzeiro ... porém NÃO SE TRATA DE RAIO DE AÇÃO.
http://en.wikipedia.org/wiki/Sukhoi_Su-34

O mesmo vale para o TU-22, que se conseguir atacar um alvo a 4.900 km fica sem cumbustível para voltar ... e somente chega a 4.900 km sem armamento ...
http://en.wikipedia.org/wiki/Tupolev_Tu-22

Sds
kirk
Exatamente que eu havia dito.

É dito que um Su-34 em raio de combate com REVO (acredito que com 8 toneladas de armamentos) chega a até 1200 km, creio que o REVO seja para voltar. Um Tu-22M3, sem REVO e 24 toneladas de armamento passa dos 2400 km. É mais de 2 vezes com 3 vezes o armamento!

Sinceramente eu vejo sim espaço para esse tipo de aeronave na FAB e talvez um projeto Brasileiro baseado nele seja a solução, na minha opinião. Já aeronaves do porte do B-1B ou maior, como B-52, Tu-95, Tu-160 e entre outros não são necessários.
Carlos Lima escreveu:Sem querer me alongar muito por conta do "off-topic" a decisão russa de substituir o Tu-22/Su-24 pelo Su-32 (e o Su-30) tem também um motivo "histórico" já que por conta dos tratados "STAR" os Tu-22 foram proibidos de possuir sondas de REVO, assim limitando o seu alcance.

Com isso não vale a pena ter uma aeronave tão grande com um alcance "mais" limitado enquanto o Su-32 faz muitas dessas missões por um preço muito mais em conta.

Isso abre espaço e $$$ para as aeronaves de longo alcance russas que são os Tu-95/142 e os Tu-160 até a chegada do PAK-Da.

Ou seja... esqueçam REVO e Tu-22. ;)

[]s
CB_Lima
Na verdade os Tu-22 já foram substituídos pelos Tu-22M, que nem possuem plano para serem substituídos, tanto que os Russos irão modernizar todos os seus Tu-22M3 (versão mais moderna do Tu-22M) para o padrão Tu-22M3M, ou como alguns chamam Tu-22M4.

O Su-34 vem substituir os Su-24 na missão de bombardeiro tático, enquanto os Su-30 vem para a missão de ataque, parecida com o F-15E.

Devem estar confundindo o Tu-22 e Tu-22M com o Tu-22M3, que é o que eu digo. Sobre alcance limitado, ele ainda possui alcance 2 vezes maior que o Su-34 (cerca de 3 vezes maior que o Su-30) com 3 vezes mais armamentos que o Su-30 e o Su-34, mesmo sem capacidade REVO.

Se comprássemos o projeto para desenvolver uma aeronave baseado no conhecimento que adquirimos, nós não somos obrigados a não colocar a sonda REVO em nosso projeto, já que não assinamos acordo algum do tipo.

Abs.
Gabriel, quando temos a informação de raio de ação de uma determinada aeronave, normalmente se refere ao MÁXIMO.
Você disse que o Tu-22M possui mais de 2.400 km de raio de ação carregando 24T de armamentos.
Isto você está supondo ou possui informação do raio de ação com carga MÁXIMA de armamentos???

Pergunto isto, porque eu achei a informação de raio de ação de 2.410 km com carga de armas PADRÃO.
Muito provavelmente com 24T o raio de ação será menor.

Outra coisa, o Su-34 possui raio de ação de + de 1.000 km mas não fala nada de revo.
Com REVO o alcance de translado da aeronave vai de + de 4.000 km para 7.000 km e o Tu-22M3 possui 6.800 km de alcance de translado sem revo.
Podemos supor que o raio de ação do Su-34 com REVO ficaria muito semelhante ao do Tu-22 sem revo.

Mais uma informação, a maioria dos Su-27/30/35 etc possuem carga de armas de 8T.
Porém já li informações que o Su-34 chega em 12T de armas e peso máximo de 45T, bem acima do peso de um Su-35 que pesa 34,5T.

Portanto, ainda que de outra categoria, mas o Tu-22M não é muitas vezes melhor que o Su-34.

Eu pessoalmente acredito que o alcance do Su-34 (que já é enorme) e 8T de armamentos já é o suficiente para 99,9% das missões.
Mas eu creio que a aeronave possui a capacidade de levar até 12T de armamentos e ainda podemos usar o REVO.

Não vejo necessidade nenhuma de uma aeronave maior. Aliás, a realidade é que estamos adquirindo um caça que possui peso máximo de 16,5T.
O Su-34 chega em 45T.

Na minha opinião uma aeronave como o Su-34 e não precisaríamos de mais nada.
Ela ainda carrega mísseis ar-ar BVR como o R-77M e mesmo sendo otimizada para ataques poderia vencer aeronaves no combate aéreo BVR.
E ainda por cima é BARATA.




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Re: FAB NEWS

#4009 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 10, 2014 5:36 pm

Thor escreveu:Não sei se algum outro país se interessaria por isso. O Brasil, notadamente um país pacífico, é signatário de um acordo que limita mísseis de cruzeiro a 500kg e 300km. Considero isso um avanço para a manutenção da paz na América do Sul, e duvido que nossa nação mudará para um estilo mais agressivo num curto espaço de tempo.
Quanto aos outros (EUA, Russia, etc), não temos gerencia. Embora um dos principais tópicos do tratado de não-proliferação de armas nucleares seja a destruição dos arsenais, o que se vê é apenas a proibição para que outros o façam; da mesma maneira que há um outro sobre mísseis balísticos ou foguetes espaciais que "possam" servir para carregar eventualmente alguma arma de destruição em massa (VLS, por exemplo) e que apenas as cláusulas de desenvolvimento e teste se aplicam aos países que queiram embarcar nesse restrito grupo. Desse o Brasil não é signatário.
Abraços
Na verdade, o acordo diz que não podemos EXPORTAR armamentos com 500 kg de carga e 300 km de alcance ou mais, mas nunca diz sobre nós termos tal armamento. Além disso, é um contrato informal. A França participa do mesmo e vende seus Storm Shadow e vendia o Taurus KEPD, que possuem 500 km de alcance ou mais, no caso do Storm Shadow, 1000 km.

Nós podemos portar tais armamentos, com tanto que não exportemos. Veja a Rússia, é participante e só não exporta armamentos (apenas mísseis de cruzeiro) com alcance superior a 300 km, mas possui mísseis de cruzeiro, como Kh-22N e Kh-55, com alcance bem maiores que isso.
Luís Henrique escreveu: Gabriel, quando temos a informação de raio de ação de uma determinada aeronave, normalmente se refere ao MÁXIMO.
Você disse que o Tu-22M possui mais de 2.400 km de raio de ação carregando 24T de armamentos.
Isto você está supondo ou possui informação do raio de ação com carga MÁXIMA de armamentos???
Sim. Com carga típica de armamentos, é dito que segue há 4000 km, que seria em torno de 12 toneladas.
Pergunto isto, porque eu achei a informação de raio de ação de 2.410 km com carga de armas PADRÃO.
Muito provavelmente com 24T o raio de ação será menor.
Eu encontrei 4 alcances. Os raios de ação de 2.400 km e 4000 km, alcance de 5000 km e alcance máximo acima de 7000 km.
Outra coisa, o Su-34 possui raio de ação de + de 1.000 km mas não fala nada de revo.
Com REVO o alcance de translado da aeronave vai de + de 4.000 km para 7.000 km e o Tu-22M3 possui 6.800 km de alcance de translado sem revo.
Podemos supor que o raio de ação do Su-34 com REVO ficaria muito semelhante ao do Tu-22 sem revo.
No que eu pesquisei se fala em REVO sim, pra voltar, sem o uso de tanques externos. 8 toneladas de armamento sem tanque externo ou REVO é praticamente impossível chegar a mais de 1000 km.
Mais uma informação, a maioria dos Su-27/30/35 etc possuem carga de armas de 8T.
Porém já li informações que o Su-34 chega em 12T de armas e peso máximo de 45T, bem acima do peso de um Su-35 que pesa 34,5T.
É dito que o Su-34 possui entre 8 T e 12 T de carga máxima. O Su-34 é mais pesado porque incorpora sistemas mais pesados, sensores maiores, eletrônica maior, 2 pilotos lado a lado, cozinha, banheiro e maior tanque de combustível interno. Pode ver que ele é mais lento que o Su-35, mesmo usando a mesma potência na turbina.
Portanto, ainda que de outra categoria, mas o Tu-22M não é muitas vezes melhor que o Su-34.

Eu pessoalmente acredito que o alcance do Su-34 (que já é enorme) e 8T de armamentos já é o suficiente para 99,9% das missões.
Mas eu creio que a aeronave possui a capacidade de levar até 12T de armamentos e ainda podemos usar o REVO.

Não vejo necessidade nenhuma de uma aeronave maior. Aliás, a realidade é que estamos adquirindo um caça que possui peso máximo de 16,5T.
O Su-34 chega em 45T.
Estamos adquirindo um caça mais otimizado para defesa aérea e não um bombardeiro tático e muito menos estratégico.
Na minha opinião uma aeronave como o Su-34 e não precisaríamos de mais nada.
Ela ainda carrega mísseis ar-ar BVR como o R-77M e mesmo sendo otimizada para ataques poderia vencer aeronaves no combate aéreo BVR.
E ainda por cima é BARATA.
Claro, mas o que apenas UM Tu-22M3 faz, precisaríamos de 3 Su-34 + 1 KC-767. Além do preço de aquisição, façamos as contas de manutenção. 2 turbinas enormes contra 6 turbinas + 2 turbinas enormes, com tripulação de 4 contra tripulação de 10. Sem contar pessoal pra manutenção e entre outros. Além disso, ainda teria a capacidade menor, pois não são capazes de dispararem mísseis de cruzeiro com alcance maiores que 1000 km e se dispararem, talvez 1 míssil contra 8 do Tu-22M3.
As informações sobre carga de armamento e alcance com 24 toneladas foi do [img]Tu-22M3[/img]. Na modernização Russa, incluirão novo motor NK-22 e retiraram o canhão Gsh-23-2 traseiro. Esse motor trará maior potência e gasto de combustível ligeiramente acima do atual NK-25, segundo os Russos. Assim, sua carga alar pode ser maior e o alcance conservado.

Isso SEM sonda REVO. Imagina com sonda, se adquiríssemos o projeto e projetássemos uma aeronave similar?

Fora que em questão de sensores, o Tu-22M3M supera e MUITO o Su-34, o que compensa seu tamanho.

Se o Su-34 pudesse substituir o Tu-22M3 na missão, os Russos já teriam feito isso, coisa que não farão.

Eu vejo o Su-34 com 96 aeronaves em 4 bases aéreas na Marinha, para missão de patrulha, ASW e ASuW, mas na FAB precisaríamos de um bombardeiro tático e um bombardeiro estratégico com capacidade de saturação de mísseis de cruzeiro sobre o inimigo. Imagina se uma poderosa frota invasora viesse contra o nosso país. Tendo 24 Tu-22BR com capacidade de lançar 10 mísseis anti-navio com velocidade Mach 3 na sua fase final com alcance de 500 km ou mais. Ou em um ataque a um país com poder anti-aéreo forte, já que o Tu-22M3 pode carregar 8 mísseis anti-radiação Kh-31.

Para a FAB e a missão que o Su-34 viria fazer, poderíamos empregar o Gripen nisso, como missão de ataque, atualmente realizada pelos AMX A-1A/B/M.

Abs.




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Re: FAB NEWS

#4010 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 10, 2014 6:06 pm

Ao invés de investir em um avião grande desse jeito e que jamais teríamos condições de manter ($$), porque não fazer o óbvio e investir pesadamente no desenvolvimento de uma família inteira de mísseis de cruzeiro com alcances entre 200 e 1000 milhas para as três ffaa's e seus respectivos vetores de lançamento?

Não sairia mais barato e mais convincente em relação a hipotéticos inimigos que viesses nos incomodar aqui em nossa região sul, não por acaso, nossa área de interesse estratégico primária?

Conseguir cobrir todo o Atlântico Sul e a América do Sul com esses sistemas, até seus limites mais externos, a partir de diferentes vetores, aéreos, terrestres e navais, é muito mais prudente do que lançar, e arriscar, tripulações em bombardeiros que naturalmente teriam de dispor de uma cobertura aérea, e naval, porque não dizer, que também jamais teremos?

Russos, chineses, indianos e até os iranianos e norte coreanos são prolíficos em projetar e desenvolver suas próprias famílias de mísseis de cruzeiro. Por que nós não? :roll:

abs.




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Re: FAB NEWS

#4011 Mensagem por Carlos Lima » Qua Set 10, 2014 6:13 pm

FCarvalho escreveu:Ao invés de investir em um avião grande desse jeito e que jamais teríamos condições de manter ($$), porque não fazer o óbvio e investir pesadamente no desenvolvimento de uma família inteira de mísseis de cruzeiro com alcances entre 200 e 1000 milhas para as três ffaa's e seus respectivos vetores de lançamento?

Não sairia mais barato e mais convincente em relação a hipotéticos inimigos que viesses nos incomodar aqui em nossa região sul, não por acaso, nossa área de interesse estratégico primária?

Conseguir cobrir todo o Atlântico Sul e a América do Sul com esses sistemas, até seus limites mais externos, a partir de diferentes vetores, aéreos, terrestres e navais, é muito mais prudente do que lançar, e arriscar, tripulações em bombardeiros que naturalmente teriam de dispor de uma cobertura aérea, e naval, porque não dizer, que também jamais teremos?

Russos, chineses, indianos e até os iranianos e norte coreanos são prolíficos em projetar e desenvolver suas próprias famílias de mísseis de cruzeiro. Por que nós não? :roll:

abs.
Já estamos investindo nisso com o AMT-300 (acho que esse é o nome).

O negócio seria continuar o investimento em versões aerotransportadas do mesmo que possam ser levadas do AM-X ao P-3.

E concordo... Estamos a anos luz dessa conversa de aviões desse porte tipo Su-34 e imagina um Tu-22 da vida... não mesmo.

[]s
CB_Lima




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Re: FAB NEWS

#4012 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 10, 2014 6:29 pm

Sim o AMT-300 é o passo básico, Carlos.

O negócio é saber se temos pretensões no sentido de fazer este míssil evoluir até sermos capazes de produzir versões de cruzeiro, como citei, para todo FAB e MB, também.

Mísseis são bem mais baratos e efetivos em termos de custo do que aviões. Tipo uma "arma de pobre" para quem não pode ou não quer se dar ao luxo de investir em PAK-DA ou B-3 da vida... :roll:

abs




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Re: FAB NEWS

#4013 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 10, 2014 6:32 pm

FCarvalho escreveu:Ao invés de investir em um avião grande desse jeito e que jamais teríamos condições de manter ($$), porque não fazer o óbvio e investir pesadamente no desenvolvimento de uma família inteira de mísseis de cruzeiro com alcances entre 200 e 1000 milhas para as três ffaa's e seus respectivos vetores de lançamento?

Não sairia mais barato e mais convincente em relação a hipotéticos inimigos que viesses nos incomodar aqui em nossa região sul, não por acaso, nossa área de interesse estratégico primária?

Conseguir cobrir todo o Atlântico Sul e a América do Sul com esses sistemas, até seus limites mais externos, a partir de diferentes vetores, aéreos, terrestres e navais, é muito mais prudente do que lançar, e arriscar, tripulações em bombardeiros que naturalmente teriam de dispor de uma cobertura aérea, e naval, porque não dizer, que também jamais teremos?

Russos, chineses, indianos e até os iranianos e norte coreanos são prolíficos em projetar e desenvolver suas próprias famílias de mísseis de cruzeiro. Por que nós não? :roll:

abs.
Bem, eu quis dizer caso se nosso pensamento sobre orçamento fosse atendido e não com o atual. Com o atual mal poderemos manter 36 Gripens voando!

Bombardeiros estratégicos não são aeronaves apenas para se jogar bombas aqui e ali, mas a doutrina atualmente desenvolvida é chamada de "cruise missile carrier". São aeronaves que disparam grandes quantidades de mísseis de cruzeiro para saturar, estrategicamente, o inimigo.

Não falo em questão de lançar um ou 2 mísseis, mais dezenas deles. Talvez um Gripen possa lançar apenas um míssil de 500 km de lance, um Su-34 2 de 500 km e talvez apenas 1 de 1000 km. Enquanto isso, um Tu-22M3M irá disparar 10 mísseis com alcances variando entre 1500 km até 3000 km. É, literalmente, um Astros Mk6 com asas, usado para saturação estratégica do inimigo em um primeiro ataque, afim de eliminar a capacidade ofensiva e capacidade energética do inimigo, atacando bases navais e aéreas, também refinarias e usinas de energia, sejam nucleares, hidrelétricas, eólicas e entre outras. É literalmente atacar o inimigo para eliminar sua capacidade de reagir, contra-atacando. Pra fazer o que 24 Tu-22M3M, precisaríamos na casa de centena de Gripens e dezenas de Su-34.

24 Tu-22M3M podem carregar 240 mísseis de cruzeiro com alcance superior a 1500 km ou 576 toneladas de armamentos. Para capacidade de chegue perto disso precisaríamos de 72 Su-34 (poderiam disparar 72 mísseis de alcance 1000 km ou 144 mísseis com alcance de 500 km, segundo estimativas minhas) ou 96 Gripens F (já que missões de longo alcance o mais aconselhável é realiza-las com 2 tripulantes), que poderiam disparar 96 mísseis com 500 km de alcance e ambos a mesma carga, 576 toneladas de armamentos.

Mesmo se adquiríssemos mais aeronaves para tentar "economizar", não teríamos a mesma capacidade (nem perto, inclusive) de tais aeronaves.

Fazendo as contas, em contar com aeronaves REVO, que precisaríamos aos montes:

24 Tu-22M3: ao todo 96 tripulantes e 48 turbinas. Custo unitário estimado de US$ 200 milhões x 24 = US$ 4,8 bilhões.
72 Su-34: 144 tripulantes e 144 turbinas. Custo unitário de US$ 50 milhões x 72 = US$ 3,6 Bilhões.
96 Gripens F: 96 turbinas e 192 tripulantes. Custo unitário de US$ 80 milhões x 96 = US$ 7,68 Bilhões.

Se somarmos salários, manutenção, ainda contar com pessoal do material bélico, reforma de várias bases aéreas (só precisaríamos de uma pros Tu-22M3) e entre outros, como treinamento e peças de reposição, talvez fique até mais em conta manter 24 Tu-22M3 do que as demais aeronaves.

Sobre para as 3 forças, acho que o EB ficaria servido com mísseis em até 500 km, mantendo apenas o emprego tático, de apoio de fogo e entre outros. O emprego estratégico ficaria com a MB e com a FAB.

Mas esta é a minha opinião, posso estar profundamente enganado.
Abs.




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Re: FAB NEWS

#4014 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 10, 2014 6:37 pm

FCarvalho escreveu:Sim o AMT-300 é o passo básico, Carlos.

O negócio é saber se temos pretensões no sentido de fazer este míssil evoluir até sermos capazes de produzir versões de cruzeiro, como citei, para todo FAB e MB, também.

Mísseis são bem mais baratos e efetivos em termos de custo do que aviões. Tipo uma "arma de pobre" para quem não pode ou não quer se dar ao luxo de investir em PAK-DA ou B-3 da vida... :roll:

abs
Comparar o custo dos futuros PAK-DA e B-3 com uma versão moderna do Tu-22M3 Brasileira, é como comparar o custo de uns Leopard 1A1 velhos com o novo Leopard 2A7, ou mesmo o custo de uns F-16A/B do AMARG com os F-35A.

Acho até injusto compara-lo ao Tu-160 ou B-52, acho injusto até mesmo com o B-1B!

Abs.




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Re: FAB NEWS

#4015 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 10, 2014 6:42 pm

Gabriel, penso que se conseguirmos uma boa organização da nossa defesa AAe e provermos uma família de mísseis de cruzeiro, inclusive no que diz respeito a nossa defesa de costa, que anda meio esquecida, junto ao aumento da capacidade da frota de caças da FAB e MB, e mais os mísseis que dispuséssemos nos navios da MB, vamos dizer no que nos pretendíamos no PAED, já estaria de ótimo tamanho.

Observe que com caças cobrindo toda a costa e com uma frota de 30 escoltas e 16 submarinos, todos com capacidade de lançar mísseis de cruzeiro de longo alcance, já poderíamos impor a qualquer adversário uma prerrogativa de destruição de meios materiais e humanos que com certeza deitaria por terra qualquer intenção mais belicosa a nosso respeito.

Mas isso é mais imaginação do que realidade. A realidade é bem outra.

abs




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Re: FAB NEWS

#4016 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 10, 2014 7:25 pm

FCarvalho escreveu:Gabriel, penso que se conseguirmos uma boa organização da nossa defesa AAe e provermos uma família de mísseis de cruzeiro, inclusive no que diz respeito a nossa defesa de costa, que anda meio esquecida, junto ao aumento da capacidade da frota de caças da FAB e MB, e mais os mísseis que dispuséssemos nos navios da MB, vamos dizer no que nos pretendíamos no PAED, já estaria de ótimo tamanho.

Observe que com caças cobrindo toda a costa e com uma frota de 30 escoltas e 16 submarinos, todos com capacidade de lançar mísseis de cruzeiro de longo alcance, já poderíamos impor a qualquer adversário uma prerrogativa de destruição de meios materiais e humanos que com certeza deitaria por terra qualquer intenção mais belicosa a nosso respeito.

Mas isso é mais imaginação do que realidade. A realidade é bem outra.

abs
Concordo totalmente, só aumentaria o número de escoltas pra 46 (18 corvetas, 12 fragatas e 12 contratorpedeiros) e 27 submarinos (20 SSk's e 7 SSN's). Poderíamos desenvolver um derivado do SSN classe Álvaro Alberto para disparar mísseis de cruzeiro por VLS, incluindo mísseis de cruzeiro anti-navio e de ataque terrestre.

Apesar de concordar com a Marinha, que projeção de poder é com NAe's e talvez Contratorpedeiros, a opção de SSN's para a função seria ótimo, pois poderíamos esconder 2 SSN's onde não poderíamos fazer com um NAe, nem mesmo uma corveta. Mas isso é pro naval.

Mas, se quisermos ser uma potência, não podemos ter uma defesa extremamente sólida e um ataque mediado, se não, em uma guerra contra uma potência, iremos ver o quanto apanhamos por quanto tempo e nossa capacidade ofensiva e de contra-ofensiva seria mais facilmente eliminada.

Para uma capacidade ofensiva tão sólida quanto nossa defesa, precisaríamos de aeronaves do tipo. A dissuasão poderia ser mais efetiva do que uma defesa passiva.

Abs.




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Re: FAB NEWS

#4017 Mensagem por gabriel219 » Qua Set 10, 2014 7:27 pm

Corrigindo alguns dados que coloquei:

As novas turbinas não seriam NK-22, mas NK-74, padronizando as turbinas com os Tu-160. Na modernização Tu-22M4, a velocidade passaria para Mach 2,3-2,5, o canhão Gsh-23-2 seria mantido (ouvir dizer sobre munição AHEAD, mas sem fontes).

Mísseis Kh-101 estão sendo desenvolvidos para o mesmo, junto com novos sensores e suit de EW, com capacidade de jammer extremamente poderosa, podendo se manter furtivo por via de guerra eletrônica (vimos o que a guerra eletrônica é capaz de fazer pra esconder várias e várias aeronaves durante a Operation Desert Storm).

Cobririam a aeronave com material RAM também.

Abs.




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Re: FAB NEWS

#4018 Mensagem por Cassio » Qui Set 11, 2014 1:20 pm

Eu prefiro mil vezes que este dinheiro todo seja investido em algo que ajude a tornar nosso pais uma nação mais social e economicamente desenvolvida. Penso que misseis de cruzeiro e especialmsmte bombardeiros estrategicos sejam um tremendo desperdicio de recursos. Não precisamos de força de ataque, precisamos sim de forças armadas ficadas em nossa defesa, que sejam modernas e bem preparadas.
Antes de pensar em projeção de força militar, devemos pensar em projeçao intelectual, cientifica, economica...




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Re: FAB NEWS

#4019 Mensagem por gabriel219 » Qui Set 11, 2014 1:47 pm

Cassio escreveu:Eu prefiro mil vezes que este dinheiro todo seja investido em algo que ajude a tornar nosso pais uma nação mais social e economicamente desenvolvida. Penso que misseis de cruzeiro e especialmsmte bombardeiros estrategicos sejam um tremendo desperdicio de recursos. Não precisamos de força de ataque, precisamos sim de forças armadas ficadas em nossa defesa, que sejam modernas e bem preparadas.
Antes de pensar em projeção de força militar, devemos pensar em projeçao intelectual, cientifica, economica...
Verba para isso temos aos montes, agora se defender é pedir para ser derrotado. Ninguém consegue criar uma defesa tão sólida capaz de fazer o inimigo desistir da guerra, só esperando ataques. Sem capacidade ofensiva e muito menos contra-ofensiva, é pedir para perder a guerra.

Pensar que ter uma poderosa defesa é desperdício, é uma das coisas mais insanas que se pode "pensar". Sem defesa, você fica vulnerável a qualquer coisa e pode perder tudo que investiu em outras coisas.

Quem possui capacidade de ataque forte, mostra que possui uma defesa muito mais forte do que o que se imagina. Defesa não é apenas feita com defesa, simplesmente, mas com força de ataque poderosa. NENHUM país no mundo abdicou de sua capacidade ofensiva, NENHUM! Isso para aqueles que possuem Forças Armadas.




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Re: FAB NEWS

#4020 Mensagem por Cassio » Qui Set 11, 2014 7:22 pm

Desperdício. Não quero ver meus impostos gastos com bombardeiros. Não tem nos inimigos com os quais nos preocupar no curto e médio prazos.
Não temos orçamento para isso.
Temos é que ter uma melhor educação e investir muito em infraestrutura, temos é que nos tornarmos primeiro a potência econômica que podemos ser...




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