Por que os vizinhos desconfiam do Brasil?
Humberto Saccomandi
Valor Econômico - 28/07/2011
Na Copa América, o Brasil é derrotado nas quartas de final. Mas, no jogo da política e da economia, ninguém desafia o poderio brasileiro na região. Esse protagonismo desperta sentimentos contraditórios. Somos vistos pelos vizinhos, ao mesmo tempo, como tábua de salvação e imperialistas, com admiração e com temor, por vezes em proximidade excessiva ou então num distanciamento negligente. Ser parte da solução e do problema está na natureza da relação mais próxima que o Brasil vem tendo com a América do Sul. Com frequência, porém, nos vemos só sob a ótica positiva, o que pode gerar incompreensão e atritos com "los hermanos".
Até o início desta década ainda havia contestação ao papel hegemônico do Brasil na região. Segundo um ex-porta-voz da Presidência mexicana, vários líderes regionais pediram ao México mais envolvimento na América do Sul, para compensar o peso do Brasil. Mas o México está cada vez mais imerso na sua guerra ao narcotráfico para exercer esse papel. Assim, como disse o ex-presidente argentino Eduardo Duhalde, o Brasil é "inevitável e indispensável".
O que faz então os nossos vizinhos temerem e duvidarem do que percebemos como sendo nossas boas intenções? No início de julho, uma mesa redonda realizada pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) discutiu o tema, reunindo analistas e políticos de países da região. Abaixo estão alguns dos fatores mencionados.
Somos vistos como imperialistas e nem nos damos conta disso
O maior temor parece estar ligado ao que nós, brasileiros, vemos como a maior vantagem do Brasil: o seu tamanho. O PIB brasileiro é quase igual à soma do PIB de todos os demais países da região. Cerca de metade dos habitantes da América do Sul são brasileiros. O país ocupa pouco menos de metade do território sul-americano. A população inteira do Uruguai, um dos sócios no Mercosul, cabe na zona leste da cidade de São Paulo.
"O Brasil às vezes é visto como os EUA, um país grande, monstro, que tem dificuldade para se dar conta do seu peso, mas que, quando se move, faz barulho, a pata é forte", disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Essas assimetrias alimentam justificadas preocupações na região. Decisões com efeito desprezível sobre a economia brasileira - às vezes até questões estaduais, como no caso de o Rio Grande do Sul dificultar a entrada de arroz uruguaio - podem ter um impacto grande na economia de nossos vizinhos.
"A assimetria não é igual para todos os países. No Brasil estão 20% do investimento estrangeiro feito pelo Chile. Mas, para o Brasil, isso não significa muito. Já o investimento do Brasil no Chile é apenas 0,5% do investimento brasileiro no exterior", observa Edgardo Riveros Marín, vice-ministro da Secretaria Geral de Governo do Chile.
Assim, o fato de o Brasil relutar em aprovar acordos de proteção de investimentos é visto como uma desvantagem para os vizinhos menores.
Outro fator de desconfiança é a atuação, cada vez maior e por vezes agressiva, de empresas brasileiras, especialmente das empreiteiras. "O matrimônio entre o Estado e empresas privadas, e o BNDES tem papel fundamental nisso, é perigoso e cria imagem de expansionista", afirmou o ex-presidente da Bolívia Carlos Mesa.
Esse matrimônio tem permitido o financiamento de obras importantes na região e ajudado empresas brasileiras a obter contratos nos países vizinhos. Essas obras em geral significam mais exportações de bens e serviços brasileiros. Mas a junção do poder de fogo do Estado brasileiro com o de grandes empresas nacionais gera uma percepção de abuso de poder econômico. E pode gerar reação nacionalista.
"Há muita desconfiança em relação à presença do Brasil, que é visto como imperialista", relatou um alto executivo de uma grande empresa brasileira, presente ao seminário. "Vencida a barreira nacionalista, vem a acusação de ser capitalista."
Imperialista, termo mais associado aos EUA, vai colando assim na imagem do Brasil. "A Bolívia vê o Brasil como um país expansionista e imperialista. Isso está no inconsciente dos bolivianos", afirmou Mesa.
É curioso que, enquanto os outros temem o imperialismo brasileiro, "nós nem nos damos conta de sermos imperialistas", como observou FHC.
Se até os anos 70 havia em vários vizinhos o temor de expansionismo territorial do Brasil, nos últimos anos cresceu a preocupação com o avanço externo da nossa fronteira agrícola em países como Bolívia, Paraguai e Uruguai. "Há uma reação no Uruguai à compra de terras por brasileiros, ainda sem consequência legal. Estão em tramitação propostas de proibir compra de terra na fronteira e de limitar a concentração de terras. Isso é percebido como uma invasão", disse Constanza Moreira, senadora uruguaia pela esquerdista Frente Ampla.
Ela cita ainda outra acusação comum, a de que "o Brasil não está disposto a pagar pelo seu papel de líder regional". A falta de avanços no Mercosul reforça essa percepção. "A ideia do Mercosul como modelo de desenvolvimento perdeu apoio na elite uruguaia e hoje só tem apoio na Frente Ampla [partido do presidente José Mujica]."
O chileno Riveros Marín diz que o Brasil deveria ser, para a região, o que a Alemanha é para a Europa. Na União Europeia, o governo alemão é o maior contribuinte para os fundos de convergência, que apoiam projetos de desenvolvimento nos países menos avançados do bloco. O Mercosul tem um fundo similar, o Focem. Mas "a ideia de que o Brasil é generoso com a região é demolida pelos aportes do Brasil ao Focem", diz FHC.
Para Ignácio Walker Prieto, presidente do Partido Democrata Cristão chileno, a questão central é "como a liderança global e regional do Brasil pode nos servir a todos [na região]?" Esse é outro foco de desconfiança. Teme-se que, à medida que o Brasil ganha espaço nos fóruns globais, o faça em detrimento de sua atuação regional ou priorizando só seus interesses, e não os da região.
FHC corrobora esse temor. "Quem manda no Brasil é o grande capital, e isso significa que não vamos nos limitar à região, pois o capital tem interesse global", afirmou.
Walker Prieto sugere que o país priorize criar instituições e regras em nível regional e global; dar representação à região em negociações globais; e ampliar projetos de integração regional, principalmente em energia e infraestrutura. "Que o Brasil assuma sua liderança, mas sem complexos e sem arrogância."
Humberto Saccomandi é editor de Internacional.
GEOPOLÍTICA
Moderador: Conselho de Moderação
Re: GEOPOLÍTICA
FHC falando de política externa é de rir... Mais submisso não existiu, mas...
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: GEOPOLÍTICA
http://www.bloomberg.com/news/2011-08-0 ... -view.htmlBrazil, India and South Africa Must Do More to Be Powers: View
By the Editors
Aug 1, 2011 9:00 PM GMT-0300
With this summer’s debt-ceiling fiasco, it is clearer than ever that Washington’s leadership is not what it used to be. For that reason, there is a greater need for the U.S. to act in concert with other major powers to solve international problems.
Much attention has justifiably focused on Brazil, Russia, India, China and South Africa -- the so-called BRICS -- as a group of economically rising countries that could play a growing role in stabilizing their regions and helping the West promote a rules-based international system. Unfortunately, these nations don’t share the same interests and values, and are unlikely to act collectively. Three of the five -- India, Brazil and South Africa -- often don’t seem to demonstrate the awareness that international leadership comes with responsibilities as well as privileges.
The BRICS can be divided into two groups. China and Russia have a history of international influence and are nuclear powers with permanent seats on the United Nations Security Council.
That isn’t the case of the three other BRICS. India has a long history, but is a relatively new state. South Africa emerged from apartheid-era isolation in 1994. And Brazil has only recently begun to live up to its promise. All have the potential to become global powers. But to do so, they must show they are willing and able to take on the burden of promoting and enforcing a rules-based international system. The U.S. and its allies should encourage that transition by calling on those three nations to support UN peacekeeping, provide poorer states with development assistance, and uphold universal values of democracy and human rights at home and abroad.
Improved Peacekeeping
India, Brazil and South Africa are strong supporters of the UN. All three believe they should be permanent members of an enlarged Security Council. All three have capable militaries that would strengthen UN peacekeeping and possibly free European troops for more difficult missions, such as Afghanistan.
Yet, as of April, only India was a major contributor to such missions. Within South America, Uruguay, which has a population of about 3.5 million people, had contributed more soldiers, police or experts to UN operations than Brazil, which has more than 200 million inhabitants. Among African countries, South Africa’s contribution was less than that of Egypt, Ethiopia, Ghana, Nigeria, Rwanda or Senegal. India had fewer troops, police and experts under UN command than its much smaller neighbors, Pakistan or Bangladesh.
Providing development assistance and training is another way that these three rising nations can show their global bona fides. All have started the transition from recipients of assistance to donors, but they need to do more. India has made the most impressive start. In 2008, New Delhi spent almost $550 million in civilian assistance to poorer countries. At $1.3 billion, its multiyear aid program in Afghanistan is substantial, and its assistance to Africa has been growing more than 20 percent a year.
Brazil’s foreign-assistance budget, by contrast, was a mere $50 million in 2010. Most of this money is directed to Latin America and to Portuguese-speaking parts of Africa. The Brazilian contribution to the UN’s World Food Program increased to a planned $27 million this year from $1 million in 2009, but that is still a small sum for a country with a nominal gross domestic product of more than $2.2 trillion.
South Africa is furthest behind, though debate has begun on the importance of a generous assistance program. As Ayanda Ntsaluba, the official formerly in charge of international cooperation, put it: “Aid is not just about reducing poverty, it’s a very strategic investment. To become a big player, you need your own aid program.” We agree.
Support for Democracy
A willingness to lead at least in your own region is a key indicator of global responsibility. That is why Brazil, India and South Africa’s reluctance to stand up for democratic values is so troubling. All three countries are justifiably proud of their success in building democracy at home, and all have made respect for international law a pillar of their foreign policies. Yet, when the time comes to be counted, all have been absent.
India, for example, says it opposes Iran’s nuclear program and the government’s denial of democracy to its people, but New Delhi has muted its public criticism of Tehran’s behavior on both counts. As the world’s largest democracy and a country with longstanding ties to Iran, India could carry great weight in the developing world with a strong Indian condemnation of Tehran’s human-rights violations and defiance of Security Council resolutions.
South Africa has adopted a similarly short-sighted policy toward the regime of President Robert Mugabe of Zimbabwe. Behind the scenes Pretoria put pressure on Mugabe to agree to a power- sharing arrangement with his opponents, but South Africa’s criticism of the destruction of democracy in Zimbabwe has been so soft that Nelson Mandela was moved to complain. Brasilia, for its part, has been silent about the attacks on democracy and businesses by Venezuela’s Hugo Chavez.
The equation is a simple one. The more Brazil, India and South Africa take on international responsibility, the more they earn a voice in international decision making. But if they continue to see world leadership as a privilege that comes solely as a result of their growing economies, they shouldn’t be surprised if they are treated as future leaders rather than current ones.
To contact the Bloomberg View editorial board: view@bloomberg.net.
Re: GEOPOLÍTICA
O texto acima é ridículo.
Basicamente faz uma crítica aos BRICS por não executarem eles (os BRICS), políticas que coadunem com a visão de mundo deles (EUA).
Ei cara pálida, nossos interesses são outros!
Basicamente faz uma crítica aos BRICS por não executarem eles (os BRICS), políticas que coadunem com a visão de mundo deles (EUA).
Ei cara pálida, nossos interesses são outros!
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Marino escreveu:Muito interessante.
Mais uma vez o Comandante Thauby investe contra o Brasil, esquecendo a própria história.
Inventa, imagina, delira com ações brasileiras contrárias aos interesses chilenos.
Triste, muito triste, pois o conheço e admiro sua inteligência, que deve estar sendo afetada por algo como alzeimer.
Interessante também ler os comentários.
===========================================
Chile - Bolivia y "los buenos oficios brasileños"
Jul. 11 , 2011
35 Comments
La elite política y social brasileña está convencida de la inevitabilidad del ascenso de su país a la condición de líder regional y gran potencia global. Lamentablemente para sus intereses, con cierta frecuencia se adelanta hacia el futuro y adopta los modales y la estética correspondiente a que ya se hubieran materializado sus aspiraciones. Hay que reconocer que, también con frecuencia, con cierto sonrojo y modestia nos tranquilizan aclarando que no van a ser “otro imperio más”.
Hace treinta años, Argentina aun trataba de competir con Brasil (movilización de tropas incluida) respecto a cuál de los dos países iba a regir nuestros destinos. Una arena central de esta competencia era la carrera nuclear.
En 1975 Brasil firmó un acuerdo con Alemania Occidental para la compra de ocho reactores nucleares, una planta piloto para el reprocesamiento de plutonio y una planta de enriquecimiento de uranio, paquete que le entregaría el total del ciclo de combustible nuclear para, se suponía, fines exclusivamente pacíficos. En la realidad, Brasil iba transfiriendo la tecnología que recibía al proyecto Solimões, - conocido posteriormente como el “Programa Paralelo” -, cuyo objetivo era la producción de armamento atómico.
Argentina trató de mantenerse a la par en esta carrera nuclear militar en la cual tenía cierta ventaja tecnológica. La escalada de las tensiones entre este país y Chile, iniciada a mediados de 1977 que se fueron agravando hacia 1978 y se prolongarían hasta 1982, convenció a los militares argentinos de cerrar un frente, el brasileño, y dedicar sus esfuerzos a doblegar a Chile. Esta alternativa se concretó mediante el tratado de Corpus - Itaipú firmado entre ambos países en 1979.
En este ambiente, Brasil concurrió ante Chile con sus “buenos oficios” haciendo presente su desaprobación por la "terquedad e intransigencia" mostrada por nuestro país al no aceptar las demandas argentinas y nos previno que nos enfrentaríamos solos a las consecuencias de nuestra falta de flexibilidad.
El desconocimiento de Argentina del Fallo Arbitral de la Haya, de nuestros derechos y de nuestra dignidad nacional, no fueron consideradas para nada por nuestros desinteresados amigos. Afortunadamente quienes nos gobernaban en esos años no se asustaron ni en lo más mínimo y continuaron su lucha, hasta ganar e imponer la razón y la justicia.
Es evidente, y natural, que la motivación de Brasil para aportar sus “buenos oficios” era favorecer sus propios intereses y no los de Chile. Es también es evidente que los chilenos que entonces les creyeron (que los hubo y que ahora quizás también los hay), olvidaron que los países se mueven por intereses y no por amistad. Los países no son personas.
La prensa de ayer nos informa que nuevamente Brasil, primero en forma oficial y ahora por boca de Lula, vuelve a ofrecer sus “buenos oficios”, ahora ante la crisis que ha levantado Bolivia al abandonar las conversaciones bilaterales entre ese país y el nuestro, a las cuales quieren volver como si no hubiera pasado nada.
Los juicios que emiten nuestros amigos brasileños son interesantes de analizar:”Chile debe ser más comprensivo con Bolivia”: ¿qué creen que hemos estado haciendo por años en las negociaciones bilaterales que los bolivianos abandonaron?, ¿no es ser comprensivo conversar con un país que se niega a tener relaciones diplomáticas con Chile?, ¿es falta de comprensión hacer vista gorda de la colusión boliviana con el tráfico de drogas y con el robo de automóviles en Chile?, ¿no es ser comprensivo aceptar sin chistar todo tipo de insultos y descalificaciones como si vinieran de niños maleducados y no de un presidente y jefe de estado?.
"Bolivia y Chile tienen intereses distintos, pero complementarios. Uno no tiene mar. Otro, no tiene energía", dijo Aurelio García, ex asesor de Lula y actual colaborador de Dilma. Si, ¿pero es que el señor García no ha escuchado que, en medio de la peor crisis en Chile por la falta de gas, luego del incumplimiento de los contratos correspondientes por parte de Argentina, Bolivia se negó a que “ni una molécula de su gas llegara a Chile?. Todo señala que Bolivia no quiere ser amistosa con Chile.
Durante la vista del ministro Antonio Patriota, el jefe de la diplomacia brasileña planteó al gobierno chileno que Brasil vería con muy buenos ojos que Santiago y La Paz retomaran el diálogo con miras a encontrar una solución a la demanda marítima boliviana.
Obviamente se trata de que Brasil necesita que Chile se allane a las pretensiones de Bolivia. Brasil tiene una importante dependencia del gas boliviano y, además, requiere de los corredores bi-oceánicos que cruzarían el continente hacia el Pacífico a través del territorio del atribulado país altiplánico. Es decir, esta no es la gestión de buena voluntad de un amigo benévolo, sino una acción objetiva y coherente con el interés nacional brasilero que busca un rédito. Obviamente, Chile puede aspirar a lo mismo.
Esto nos genera una disyuntiva, ¿está en el interés de Chile beneficiar a Brasil?. Quizás si, pero obviamente el interés chileno también debe beneficiarse. Esto no es gratis. Menos aun cuando ha sido Bolivia la que ha roto las conversaciones y ha insultado reiterada y gravemente a Chile. Los soldados condecorados son solo la guinda de la torta. Eso no puede barrerse bajo la alfombra como si nada. Tiene consecuencias y esas deberían ser que Bolivia reconozca sus errores y los repare.
Nuestro gobierno ha dicho que Bolivia debe abandonar su pretensión de manejar sus relaciones con Chile demandándonos en un tribunal internacional y simultáneamente continuar las conversaciones, luego de fracasar en su intento de multilateralizar sus aspiraciones, en la OEA.
El Canciller Alfredo Moreno ha hecho pública la política de nuestro Gobierno: Chile no tiene deuda alguna con Bolivia; “está dispuesto a darle facilidades de otro tipo, pero entregar una parte de nuestro territorio no es una cosa posible”. Chile “No está en condiciones de otorgar a Bolivia un acceso soberano al Pacífico, menos aun sin compensaciones, … no existen ejemplos de otros países del mundo que hayan hecho algo semejante y …. que hay tratados internacionales como el de 1904, que respaldan su decisión” y dio toda clase de antecedentes que avalan lo justa y legítima de nuestra posición.
Está claro que el Canciller Patriota, de Brasil, tiene muy claros los intereses de protagonismo, liderazgo y supremacía de su país, pero sería conveniente que se informara de nuestros intereses, de sus fundamentos y de nuestras acciones.
No cabe duda que la amistad internacional es necesaria, pero también está claro que ella se basa en el respeto a los otros estados.
IMPORTANTE: A los lectores que deseen participar en este blog, se les ruega hacerlo con argumentos, razones y cifras. Arranques emocionales, rabietas o bravatas no aportan. Gracias.
« Petróleo en las... | Main | La hora de Palestina »
[Enviar a Meneame]
[Guardar en Del.icio.us]
[Enviar a Fresqui]
[Guardar en Yahoo]
Comments:
Me gustó su columna...... estos brasileños son unos desgraciados, le han quitado territorios a todos los paises vecinos. Cometieron mil bellaquerias en paraguay en la guerra de la triple alianza.
Posted by valeska on July 10, 2011 at 02:53 PM CLT #
indudablemente estamos solos ,chile es una aberracion geopolitica ,no puede existir un pais tan largo ,y que tape la salida de los del atlantico al pacifico,la profundidad la perdimos por los traidores en chile que fomentaban la entrega de la patagonia a argentina,con el argumento de que era un desierto inservible,y que en un futuro lamentariamos el quedarnos con ella,ahora agachamos el moño y hasta las islas faroe vendran por su parte de territorio chileno, ahora tenemos otros tipos con interes
Posted by fernando on July 10, 2011 at 06:24 PM CLT #
que nos gobiernan los que tienen otros intereces particulares y no de nacion los cuales son economicos y que no les temblaria la mano el entregar territorios a cambio de algunos millones de dolares en sus cuentas bancarias producto de los negocios que haran por los favores concedidos,tambien estan los otros los progresistas cuyo lema es sin dios ni patria que tambien la entregara por el bien de latinoamerica. los paises no se destruyen desde afuera sino con la traicion de adentro los vendepatria
Posted by fernando on July 10, 2011 at 06:33 PM CLT #
Es curioso como estas situaciones generan reacciones autoflagelantes inmediatas. El tema clave de esto es que hasta ahora Chile SI ha podido mantener una relacion bastante simetrica con Brasil. No agachamos el moño en 1978 como el Sr Thauby nos informa, y mas recientemente no aceptamos incorporarnos al mercosur en condiciones que no nos eran favorables. Mas aun, aceptamos negociar un TLC con EEUU pocos dias despues de ese rechazo lo que genero uan furia brasilera importante
Posted by El Vecino on July 10, 2011 at 08:56 PM CLT #
Lo relevante en esto no es demostrar quien gana el gallito. La idea es, precisamente, que no haya dominador y dominado..sino como hacer para que haya socios. Los brasileros quieren algo. Nosotros deberiamospartir por definir que queremos respecto a Bolivia y armar un negocio conveniente para todos, pero no reaccionar pasionalmente con amor u odio extremos.
Eso hace mal.
Saludos,
El Vecino..
Posted by El Vecino on July 10, 2011 at 08:57 PM CLT #
Brasil al ofrecer sus ¨buenos oficios¨ está colocando presión sobre Chile y a la vez reordenando sus prioridades geoestratégicas, en la ecuación brasileña Bolivia por sus recursos energéticos y geografía es más importante que Chile. Bolivia va internacionalizar la demanda (no en la OEA) , vendrán los ¨buenos oficios¨ de Venezuela y Colombia, Argentina y Perú no lo dirán pero lo asumen ¨in pectore¨. El aislamiento de la política exterior de Chile resulta evidente por su excesiva ¨militarización¨.
Posted by Juan Hurtado on July 10, 2011 at 09:20 PM CLT #
Brasil,el ùnico paìs con estrategia a largo plazo,gano mucho territorio,ha puesto el MERCOSUR a su servicio ganando fuerza con estos paìses,ha subordinado a Argentina, anulado a Mèxico y sigue el pacìfico, Perù es su salida natural,la estabilidad de Bolivia es esencial para su transito y en Chile,Iquique y especialmente Arica son de gran interès,como puertos, asì tambièn Punta Arenas es una zona estratègica, con UNASUR tendrà màs poderìo, si logra imponer su liderasgo, Chile no debe descuidarse
Posted by jairo on July 10, 2011 at 11:09 PM CLT #
Estimado Alfred, quizas seria util recordar que Chile recupero territorios de Bolivia tras la violacion bolviana de un Tratado por el que se los habiamos cedido, mientras que Peru busco una guerra con Chile de la que salio trasquilado..
Triste situacion, que no se compara con el Acre, en que Brasil efectivamente si se ipuso sobre una Bolivia quebrada internamente e incomaparable en poderio.
Posted by El Vecino on July 11, 2011 at 11:01 AM CLT #
No se, me llama la atencion la pasionalida ddel debate, pero solo para tranquilizar a Jairo, recordemos que para todos los efectos practicos Mercosur ya dejo de existir, y Unasur, siendo un proyecto politico interesante no consigue aun cuajar.
Y es que juntarnos solo los sudamericanos es como juntarse a ver un Partido de Futbol por TV; entretenido, pero la accion no esta en el living sino en la cancha.
Posted by El Vecino on July 11, 2011 at 11:03 AM CLT #
interesante análisis...la pregunta es que decisión tomara Chile?.Sentarse a conversar con Bolivia ó No dar salidas practicas a dicho tema,pero lo que a su vez significaría dejar que por el norte no se desarrolle el comercio con Brasil y Bolivia lo que beneficiaria en gran medida al Perú??...no olvidar la columna anterior del petroleo de las Malvinas, que si se desarrolla en P.Arenas, significaría alejarse nuevamente de Argentina..osea sin Bra,Arg,Bol,Per..a tomar decisiones con cuidado!!!
Posted by michael on July 11, 2011 at 11:08 AM CLT #
Está claro que Chile es una molestosa "corniza" en Sudamérica; Argentina y Brasil siempre aspiraron a ser bioceánicos, para ser considerados
potencias.Paradojalmente, Chile lo fue hasta 1881, cuando perdió la Patagonia en plena guerra del Pacífico: 3 contra 1 era mucho.
Brasil puede salir al Pacífico por Perú o por Chile, al igual que Argentina, usando nuestras carreteras e
instalaciones portuarias, previo pago. Más, nada.
Debemos cuidar nuestra querida "corniza"
Posted by Eugenio Alvial on July 11, 2011 at 11:47 AM CLT #
Es evidente que en relaciones internacionales no hay amigos, sino intereses y el interés de Bolivia es recuperar su cualidad marítima perdida en la Guerra de 1879. Con rabietas como las que tiene el presidente Morales obviamente no se va a conseguir nada, por lo que el gobierno boliviano debería ver la forma de aliarse con Brasil, Argentina y Perú para presionar y exigir a Chile una salida al mar que satisfaga sus aspiraciones y sus intereses. La alianza con Brasil sería excelente.
Posted by Ivan Camarlinghi on July 11, 2011 at 12:34 PM CLT #
No me extraña la conducta de los personeros de Brasil. El país de la samba tiene una profunda conciencia imperialista que, como en la próximos años veremos, los sudamericanos comenzaremos a sentir con mayor notoriedad.
Posted by Marcelo on July 11, 2011 at 01:28 PM CLT #
La superioridad de Chile en todo los ambitos con respecto a Bolivia, nos permite ser mas reflexivos y ver a este pais no como un rival, sino como una oportunidad de proyeccion politica y economica, que termina beneficiando a ambas partes. Lamentablemente nuestros intereses no parecen ser los suficientemente ambiciosos, y quisas nuestro racismo tanto contra los Boliviano y para con nosotros, no nos permite vernos como la Gran Potencia del Pacifico.
Posted by Pedro on July 11, 2011 at 02:41 PM CLT #
La superioridad de Chile en todo los ambitos con respecto a Bolivia, nos permite ser mas reflexivos y ver a este pais no como un rival, sino como una oportunidad de proyeccion politica y economica, que termina beneficiando a ambas partes. Lamentablemente nuestros intereses no parecen ser los suficientemente ambiciosos, y quisas nuestro racismo tanto contra los Boliviano y para con nosotros, no nos permite vernos como la Gran Potencia del Pacifico Sur.
Posted by Pedro on July 11, 2011 at 02:46 PM CLT #
20 kilometros cuadrados de soberania, puede consolidar nuestro desarrollo, y ser una gran oporunidad de ser una potencia regional.
Posted by Pedro on July 11, 2011 at 02:49 PM CLT #
El Brasil imperial fue expansivo y quienes debieron soportarlo fueron Uruguay, Argentina y Paraguay quiene tuvieron media docena de guerras con ellos. Tras la abolición del Imperio en 1880 sólo tuvieron la Guerra del Acre con Bolivia por un pedazo de Amazonia cauchera. Desde entonces practican más la diplomacia que otra cosa.
Posted by ulschmidt on July 11, 2011 at 02:54 PM CLT #
POR SU PROPIA SEGURIDAD CHILE DEBE DEVOLVER EL MAR A BOLIVIA SINO LA MANCHA INDIA PRESIONARA SIN HACER CASO A LOS MISMOS GOBERNANTES BOLIVIANOS LOS PUEBLOS TIENEN NECECIDADES VITALES Y NO SE PUEDE IMPEDIR QUE BOLIVIA PERMANEZCA ENCLAUSTRADO INDEFINIDAMENTE.LA SEGURIDAD DE CHILE EXIGE A LOS GOBERNANTES CHILENOS LA RESTITUCION DEL MAR A BOLIVIA
Posted by GONZALO TORRES on July 11, 2011 at 03:20 PM CLT #
algunos paises tiene territorios mas de lo que necesitan , mientra, que paises como chile, se ven desminuidos al lado de peru y bolivia y argentina,los chilenos, tendremos que ya ir mirando, a quien le hacemos un cariño, todo territorio puesto bajo bandera chilena, sus habitantes tendran el gran privilegio de ser chileno, ser chileno , significa, cumplir a raja ta.b.l.a con todas las leyes chilenas, sean fabora.b.l.e o no sean, el estado chileno es uno solo,Y cuando el pais se siente amenazado, todo el que esta bajo bandera , esta junto ala tricolor, huentelao es partidario de hacer un reparto, mas equitativo en el cono sur americano, no puede ser que chile , siendo un pais prospero. no tengamos pa´ donde expandirnos, chile necesita territorios.. y los tendra POR LA RAZON O LA FUERZA.. huente aprecia al peru y bolivia, PERO MAS QUIERO A MI PAIS CHILE .. sere indigena pero fiel a mi terruño merda .. huentelao ..
Posted by JOSE HUENTELAO MACHICURA on July 11, 2011 at 06:47 PM CLT #
Como he dicho en reiteradas ocaciones,Chile tienen que implementar aun mas sus fuerzas armadas, En la politica externa no solo se tiene influencia por ser un pais prospero, sino tambien por el respeto que te mereces, miremos a las potencias como imponen sus ideas, mala manera pero efectiva, recuerden es de sabios "la historia siempre se vuelve a repetir". Preparate Chile!los intereses y problemas se incrementaran mas y mas, y ellos(paises) se estan preparando..... y Nos.?? estancados.
Posted by Patriota on July 11, 2011 at 06:54 PM CLT #
No hay solución, Europa solo después de casi 1.500 años logró medianamente la paz y estabilizar sus fronteras tras el fín del Imperio Romano; y nosotros, ¿pretendemos paz con solo 200 años del término de la colonia?... seamos realistas, nos falta un largo camino para resolver nuestras disputas.
Posted by Jovial on July 11, 2011 at 06:59 PM CLT #
1866 la flota hispana toma el control de las islas Chinchas, Chile reacciona inmediatamente y declara la guerra a España y con sus buques forma la Escuadra conjunta con el Perú. Valparaíso indefenso bombardeado daños por $ 14.733.700. Cuál fue el aporte y gasto de Bolivia para defender su litoral de la agresión, nada, absolutamente nada, no tenían ninguna unidad respetable de mar, nunca ha tenido conciencia marítima. Brasil si desea puertos, que use los nuestros, son los mejores habilitados.
Posted by Vidaljesus on July 11, 2011 at 08:12 PM CLT #
Estoy de acuerdo con el columnista, aunque hay detalles como lo que planteó antes otro columinsta: Ya le permitimos a Perú la política de cuerdas separadas lo que hace dificil negársela ahora a Bolivia.
Gonzalo: 1) Baja la mayúsculas. 2) Bolivia no tiene ninguna necesidad de mar. No lo usaban en lo absoluto cuando lo tenían (¿donde estaba la escuadra boliviana en la guerra del pacífico?). Es simplemente un capricho que les quedó de la guerra y que usan los políticos para controlarlos.
Posted by Goyira on July 11, 2011 at 08:28 PM CLT #
Cuando nació Bolivia, ya nació sin mar, recuerden que fué el último Pais en formarse dentro de America Latina.
Propongo no comprar nada de Brasil, que se á enriquecido a costas nuestras (Buses, Minería, etc. etc.)
Veamos si eso no les habre los ojos a nuestros "Amigos de Brasil"
Recuerden que El Estado de Acre fué usurpado a los Bolivianos, pero a ellos no les hinchan los sacos como dicen los Brasucas.
Brasileros terminen con sus escandalos de corrupciones y despues opinen sobre otros.
Posted by Zacarias Perez Vallejos on July 11, 2011 at 09:09 PM CLT #
Definitivamente Chile es el Israel de Sudamerica , yo no creo en la hermandad latinoamericana ,eso es una falsedad , paises con gobiernos mediocres que no pueden salir de la miseria asi tengan todos los recursos naturales , Brasil es una falsa , un pais que quiere ser lider pero no puede , Chile le a quitado protagonismo desde hace mucho tiempo , Chile debe mirar a Europa , asia , y USA buscar nuevas alianzas con paises serios y a Bolivia NADA , NI UNA POSTAL DE MAR , Y BRASIL QUE SE JODA .
Posted by Cristian jara on July 11, 2011 at 10:05 PM CLT #
la industria militar a hecho crecer la economia de muchos paises,lo mismo que las catastrofes naturales ,japon a crecido su economia con la reconstruccion,debemos tener autonomia en defensa no depender de afuera,pues en una situacion de hostigamiento de parte de algun vecino del norte con el apoyo de brasil,seguramente tendremos restricciones en el equipamiento militar por ejemplo de alemania pues para ellos seria mas importante brasil que chile
Posted by fernando on July 12, 2011 at 12:36 AM CLT #
En general respeto mucho sus comentarios, comandante, pero padecen de una contradicción ontológica mayor, en particular cuando aborda el tema de Bolivia... Ellos también se mueven por intereses, y claramente es el de alcanzar una salida soberana al mar. En este sentido, todo lo que hacen cabe dentro de un horizonte de racionalidad, incluyendo el recurso de irritarnos con lo que llama usted niñerías, que a mi me parece lo mas razonable que podrían hacer.
Posted by Gran_Logia on July 12, 2011 at 12:49 AM CLT #
Tierras malditas deberían ser los nombres de los territorios que Chile usurpó a Bolivia tras la guerra del pacífico. Al viajar por el norte de Chile solo se ve desiertos, y si se piensa en la posición egoista de Chile de no acceder a la demanda justa de Bolivia, se puede notar el patrioterismo inculcado en la mayoría de los chilenos que hará de su pais con un norte grande siempre estéril.
Posted by Kríticonauta on July 12, 2011 at 08:07 AM CLT #
Me parece que muchos chilenos no saben que Brasil ya tiene salida al pacífico a travez del Perú. Dos carreteras Inter-oceánicas ya han sido terminadas. Esto hace que Brasil no necesitaría salidas por Arica ó ningun puerto chileno. Así que decir "Brasil que se joda" (de acuerdo a otros participantes), cae en saco roto. Chile debería aprender a ser mas magnánimo con Bolivia y su demanda.
Posted by Kríticonauta on July 12, 2011 at 08:18 AM CLT #
Brasil tiene sus interes, Chile tambien tiene sus intereses.
Las relaciones de hile con Peru, bolivia y Argentina han de ser formales y respetuosas. Pero cuando viene el tema de intereses el Gobierno Chileno a velar por los intereses Chilenos.
Los Bolivianos tienen un problema de mar, si desean conversar bien, si desean litigar bien, se hara.
Peru tiene diferendos se veran en la Corte y proseguiremos.
Sentimentalismo no se considera, como cuando Argentina llora por islas inglesas.
Posted by sheree henderson on July 12, 2011 at 08:25 AM CLT #
Creo que los más práctico sería que el Estado chileno ofrezca un Puerto Multinacional Libre a Bolivia, Brasil, Paraguay y Perú, para sus exportaciones al gigantesco mercado del Asia-Pacífico. El peso específico de Brasil en participación e interés en este proyecto, sumado a la concurrencia de los intereses de Paraguay (que tampoco tiene mar) y Perú, finalmente por la fuerza de los hechos acallaría las ilusas demandas altiplánicas. Luego, los pueblos podrían trabajar en paz por el futuro.
Posted by RODRIGO on July 12, 2011 at 09:00 AM CLT #
Para Brasil, en el concierto sudamericano Chile no representa nada. En cambio Peru y Bolivia si , por el potencial hidrogroelectrico que el Peru representa para sus intereses y la salida al pacifico que tanto anhelaban para sus exportaciones.Con Bolivia por el potencial minero que poseen. En pocas palabras para Brasil, Chile no cuenta en su geopolitica.
Posted by Percy on July 12, 2011 at 10:53 AM CLT #
Percy, Brasil puede tener dos intereses en Chile,que son sus puertos en el extremo norte y sus pasos y canales en extremo sur,comparado con Bolivia y Perú (que son esenciales)se puede considerar a Chile de poca importancia,precisamente por esto es peligroso, Brasil siempre intervendrá a favor de ustedes ante cualquier conflicto o diferendo. En estos tiempos se notará más la intervención de Brasil en el Pacífico, porque México que estaba casi anulada ha logrado establecer lazos en Pacífic sur
Posted by jairo on July 12, 2011 at 02:11 PM CLT #
Veo que se meten algunos peruanos y bolivianos a apoyar demandas inconducentes.
Brasil, bien por ellos, que comercie todo lo que quiera y si quiere ocupar nuestros puertos pues adelante, no hay problema ni para ellos, ni para Paraguay, ni para el nordestes argentino, ni para Bolivia; PERO, que no venga con sus oficios a meterse en temas que no les corresponden que bien sabemos nosotros lo que hacemos. Por último, tambien nosotros tenemos muy buenos "amigos", ellos saben quienes son.
Posted by Pablo on July 14, 2011 at 02:54 AM CLT #
Maestro:
concuerdo plenamente, lo importante es que el conductor político tenga claro sus objetivos y sea consecuente con sus principios.
Posted by Cosaco on July 14, 2011 at 06:35 PM CLT #
Já passou dos limites o delírio mental deste senhor, possivelmente causado por sua avançada idade, o que poderia explicar suas ilusões, ou tornou-se adepto de cheirar algo novo.
Quem sabe não deveríamos torcer para a configuração do eixo bi-oceânico contra o Brasil?
Não seria a motivação que falta para nos tornarmos, realmente, uma potência militar?



======================================
La Des - Vecinización de nuestra Política Exterior
Jul. 29 , 2011
2 Comments
La reciente instalación de Ollanta Humala como Presidente de Perú y sus declaraciones respecto a sus intenciones en política interna y exterior vienen a confirmar un elemento de racionalidad y cordura que parecía ausente en sus declaraciones rimbombantes de nacionalismo y extremismo ideológico de los años anteriores, posición renovada de la cual ya había dado muestras durante la campaña electoral.
Humala ha manifestado el compromiso de su gobierno con la continuidad de las políticas económicas de libre mercado y con la democracia representativa tradicional, abandonando el nacionalismo económico y las veleidades bolivarianas. ¿Podrá y querrá perseverar en esas políticas?, difícil asegurarlo, muy probablemente ni el mismo Humala pueda decirlo. Pero ese es un problema sobre el cual los chilenos no tenemos nada que decir ni menos capacidad de influir.
Desde nuestra perspectiva es muy valiosa su declaración explícita y pública de que aceptará el fallo de la Corte de la Haya, cualquiera que este sea y que confía en que Chile también lo hará. Nosotros siempre supimos que Chile lo respetaría y salvo algún afiebrado, es una decisión que la inmensa mayoría de los chilenos comparte, pero es tranquilizador que Perú se comprometa a ello. Esto pone la lápida a las ideas belicosas de ese 10 % de desconformados cerebrales - chilenos y peruanos - que existe en todas las sociedades.
Es también valiosa, y mucho, la priorización que manifestó respecto al combate a la producción y tráfico de drogas en el Vrae y el Alto Huallaga y la eliminación definitiva de las bandas narco - guerrilleras nunca del todo erradicadas. La producción y tráfico de drogas en el Cono Sur va en aumento y amenaza transformarse en un alud que podría sepultarnos a todos.
Es también alentadora la mención que hizo a la continuidad de la participación peruana en el proyecto del Arco del Pacífico, no como una alianza ideológica como la han pretendido etiquetar los bolivarianos y algunos brasileños, sino como la alianza entre los estados ribereños de este océano que ven en el comercio global y la intensa relación comercial transpacífico la manera de alcanzar la autonomía económica y el desarrollo.
De aquí en más, las relaciones con Perú se han tornado “normales” es decir, una relación entre estados que teniendo un contencioso en proceso de discusión, comparten algunos intereses y proyectos, discrepan en otros y tienen a la diplomacia y la negociación como forma normal de búsqueda de acuerdos.
La reciente reunión entre los Presidentes Sebastián Piñera y Evo Morales también ha venido a “normalizar” la relación entre ambos países, Chile y Bolivia. Ha quedado en claro que el que la Constitución Boliviana incluya una cláusula para desconocer el tratado de 1904 entre ambos países es solo una curiosidad constitucional que no afecta a Chile y a la cual no se le concede ninguna validez. El intento boliviano de internacionalizar su aspiración marítima en la última sesión de la OEA, también resultó un fracaso completo y el Presidente de Chile dejó del todo claro a Evo y a su canciller Choquehuanca que está abierto a dar todas las facilidades comerciales que Bolivia pueda requerir, pero que no habrá cesión territorial y que Bolivia no tiene “derechos” que reivindicar sino “facilidades” que negociar.
Es evidente que esto no va a resolver las quejas bolivianas ni que va a poner punto final a sus maniobras; está también claro que Morales tendrá que pasar varios malos ratos explicando a sus connacionales que todo el edificio se derrumbó y que habrá que comenzar otro. Como sea, la historia continuará y poco habrá cambiado entre Chile y Bolivia, las relaciones volverán a la “normalidad”, y será así mientras los bolivianos no entiendan que negociando de buena fe, Chile y los chilenos podrían ser sorprendentemente generosos y magnánimos, lo que no ocurrirá jamás mientras sigan intentando doblegarnos por la fuerza y los insultos.
Argentina está en su propio proceso de búsqueda de estabilidad política y económica. Ayudada, al igual que toda la región, por una extraordinaria situación de precios de las materias primas, sigue aplicando políticas económicas heterodoxas que espera reviertan su declinación relativa en el equilibrio de poder en la región.
Chile necesita a Argentina, y mucho. Tanto como Argentina necesitó a Chile cuando se conformó el hoy fenecido Mercosur. La desgracia fue que Chile no podía suscribir las políticas económicas que pretendía aplicar esa organización, que iban directo al fracaso. Hoy Brasil ha cambiado sus políticas y dejado a Argentina en el aire, pero los gobiernos K se resisten a emprender la marcha hacia la apertura económica. En algún momento en el futuro convergeremos en política económicas similares y eso dará la señal de partida para la conformación de una alianza bi-oceánica potente y dinámica que podrá presentar una alternativa a la supremacía brasileña. Mientras tanto, solo podemos ser espectadores interesados en su devenir económico y político y trabajar activamente en desarrollar y fortalecer todos los espacios de relaciones no estatales que sea posible. Con Argentina tenemos también una relación “normal”.
Así las cosas, parece llegado el momento de salir de este “ensimismamiento” vecinal. Chile tiene amigos e intereses en muchas partes del mundo, que reclaman nuestra presencia, acción y proyección internacional:
El crecimiento de China ya no sorprende a nadie, de tan continuo que es pareciera que fuera normal que un país de esas dimensiones demográficas, geográficas y económicas crezca al 10 % anual. Su presencia regional y global es creciente e inevitable. Su demanda de todo tipo de productos es insaciable. Ya es nuestro principal socio comercial y uno de los grandes inversionistas en Latinoamérica. La India comienza a alcanzar ritmos de crecimiento tan potentes como los de China, sus inversiones y bienes también están inundando nuestra región.
La acción combinada de estas dos potencias económicas está claramente desplazando el centro de gravedad político y estratégico hacia Oriente: Asia e India. Potencias como Australia y Nueva Zelanda quedan expuestas a estos cambios y alejados de sus aliados Occidentales: EE.UU y Gran Bretaña. Indonesia, inmensa y también en rápido crecimiento también está quedando “sola”. La Melanesia y Micronesia están perdiendo el interés y la capacidad de apoyo de sus aliados tradicionales EE.UU y Australia.
México, Centro América y Colombia quieren y necesitan nuestra compañía y apoyo. Son grandes oportunidades de todo tipo: económico, político y comercial.
El Pacífico es un mundo en mutación y es nuestro mundo comercial. No podemos seguir víctimas de la miopía que solo nos deja ver hasta el otro lado de la frontera terrestre.
La Antártica la tenemos descuidada, no estamos progresando, allí las actividades se han convertido en un ritual, en una rutina burocrática mientras Brasil construye su segunda base científica en el continente helado, una estación a solo 500 kilómetros del Polo; mientras comienza a hablar de la “Antártica Sudamericana”, sin aceptar una “Amazonía Sudamericana” en la cual nosotros también tengamos algo que decir.
EE.UU. sigue siendo el líder mundial, pero es un líder cansado y crecientemente torpe. Hoy más que nunca necesita a sus amigos, no a incondicionales, sino a amigos con juicio propio y capacidad de crítica, pero amigos leales y sinceros.
Nuestros intereses comerciales exigen nuestro compromiso con la estabilidad regional y global. Dentro de nuestras capacidades, tenemos ahí un papel que jugar.
Enfrentamos una oportunidad y un desafío, levantemos la mirada y salgamos del cajón, el mundo es más grande y ahí tenemos mucho que hacer y decir.
Dejemos la provincia y viajemos a la Capital.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Centurião
- Sênior
- Mensagens: 1153
- Registrado em: Qui Set 29, 2005 1:14 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
O autor parece faltar com o preparo necessario para ate intepretar os fatos que usa como base de seu texto. Exemplos nao faltam, mas eu parei de ler depois dos 200 milhoes de habitantes e de 50 milhoes de dolares de ajuda. Ate a The Economist fez uma pesquisa de quanto o Brasil ajuda outros paises e o valor saiu bem maior do que isso.P. K. Liulba escreveu:O texto acima é ridículo.
Basicamente faz uma crítica aos BRICS por não executarem eles (os BRICS), políticas que coadunem com a visão de mundo deles (EUA).
Ei cara pálida, nossos interesses são outros!
Apesar de concordar que o Brasil precisa participar mais em forcas da ONU, o desconhecimento de causa do autor ja desqualifica o texto.
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
[img]http://www.postwesternworld.com/wp-cont ... er-art.jpg
[/img]
http://www.postwesternworld.com/
Em seu 13 º livro, Robert D. Kaplan, correspondente do The Atlantic e analista de política externa distinta, afirma que o Oceano Índico vai se transformar em novo centro de poder na política global e do palco para o "novo Grande Jogo", onde o poder global dinâmica será revelado. O coração do mapa geopolítico mundial, assim, já não se encontram no oceano Atlântico, como tem para os séculos passados, mas leste turno. Quase 40 por cento do petróleo do mundo crude por via marítima passa pelo Estreito de Ormuz, no oeste do Oceano Índico, as notas do autor, e do outro lado, 50 por cento da frota mercante mundial está ancorada no Estreito de Malaca, transformando-o em rota mundial de comércio mais importante.
Kaplan, portanto, argumenta que é preciso adaptar a nossa perspectiva tradicional, refletido no design dos nossos mapas que normalmente coloca o Hemisfério Ocidental ou a Europa no centro. Com seu estilo informal distintos, a análise da política de mistura com pessoal impressões e anedotas, Kaplan puxa o leitor em sua conta de viagens vivas, mas o livro raramente é superficial. Kaplan começa sua análise em Omã, prossegue no sentido horário para a costa do Paquistão, Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Myanmar, Indonésia e, finalmente, Zanzibar.
Ele é particularmente bom em contrastantes realidades no terreno, com implicações geopolíticas, como quando visitar Gwadar, estrategicamente localizados cidade portuária no sul do Paquistão, com potencial para se transformar em outra Dubai ainda fortemente dependente da estabilidade política do Paquistão. Sua análise é igualmente esclarecedora, quando ele argumenta que a "fronteira entre o Paquistão eo Afeganistão há fronteira em tudo, mas o coração de um indo-persa e Indo-islâmica continuum que montou o planalto da Ásia Central por milênios." Dada a sua freewheeling abordagem, o autor de alguma forma consegue refletir a diversidade mindboggling da Índia, desde suas entrevistas em Gujarat para Delhi e Calcutá, e ele identifica obstáculos grandes a Índia terá de superar, como a violência sectária - mas ele também observa acertadamente que "a Índia se posiciona de forma dramática na o centro de comando do Oceano Índico ", que pode fornecer-lhe vantagem crucial na competição contra a China. Além disso, Kaplan vê um grande futuro para a Indonésia, principalmente devido a suas credenciais democráticas.
Na seção final do livro, o autor argumenta, semelhante a Kissinger em seu recente livro, que o surgimento de um mundo pós-ocidental é inevitável, acrescentando que o Oceano Índico será a primeira região onde esta nova situação se torna visível. Os Estados Unidos devem, então, procuram assumir o papel de um "balanceador" entre os atores mais poderosos da região. Ao mesmo tempo, Kaplan reconhece que a dominância dos EUA irá continuar por algum tempo, apontando que os Estados Unidos ainda possuem 24 ou operadoras de aeronaves do mundo 34.
O que isso significa para o Brasil?
A evolução descrita por Kaplan têm implicações importantes para o papel do Brasil no cenário internacional. Por um lado, o processo de multipolarização é um desenvolvimento positivo, fornecendo potências emergentes como o Brasil, com mais opções para exercer influência. Por outro lado, uma mudança geográfica do poder longe da parte traseira do Atlântico para o Oceano Índico irá remover Brasil ainda mais das regiões mais importantes do mundo. Como diplomatas indianos podem muito bem afirmar, estar perto do hotspots nem sempre é fácil, mas também permite que a Índia para projeto de energia em um local com relevância muito maior em escala global do que o Brasil pode aspirar a para as próximas décadas.
Enquanto o papel do Brasil no Oceano Índico, é obrigado a permanecer pequeno, mas precisa realizar um esforço maior para reforçar a sua presença. Até certo ponto, o governo Fernando Henrique Cardoso iniciou esta tendência com sucesso, diversificando laços após o fim da Guerra Fria. O presidente Lula continuou divulgação do Brasil em grande parte com sucesso, embora sua estratégia vis-à-vis o Irã provocou considerável controvérsia na comunidade internacional.
Índia e Indonésia, duas democracias emergentes, parece parceiros ideais para o Brasil. Enquanto o Brasil-Índia laços estão lentamente a ganhar importância, Brasil e Indonésia permanecem tão distantes como a distância geográfica entre eles sugere. Acadêmicos brasileiros, decisores políticos e analistas políticos ainda têm de pegar no tema. Neste contexto, este livro fornece uma excelente introdução para uma região que está rapidamente se transformando em uma das principais etapas de assuntos globais.
[/img]
http://www.postwesternworld.com/
Em seu 13 º livro, Robert D. Kaplan, correspondente do The Atlantic e analista de política externa distinta, afirma que o Oceano Índico vai se transformar em novo centro de poder na política global e do palco para o "novo Grande Jogo", onde o poder global dinâmica será revelado. O coração do mapa geopolítico mundial, assim, já não se encontram no oceano Atlântico, como tem para os séculos passados, mas leste turno. Quase 40 por cento do petróleo do mundo crude por via marítima passa pelo Estreito de Ormuz, no oeste do Oceano Índico, as notas do autor, e do outro lado, 50 por cento da frota mercante mundial está ancorada no Estreito de Malaca, transformando-o em rota mundial de comércio mais importante.
Kaplan, portanto, argumenta que é preciso adaptar a nossa perspectiva tradicional, refletido no design dos nossos mapas que normalmente coloca o Hemisfério Ocidental ou a Europa no centro. Com seu estilo informal distintos, a análise da política de mistura com pessoal impressões e anedotas, Kaplan puxa o leitor em sua conta de viagens vivas, mas o livro raramente é superficial. Kaplan começa sua análise em Omã, prossegue no sentido horário para a costa do Paquistão, Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Myanmar, Indonésia e, finalmente, Zanzibar.
Ele é particularmente bom em contrastantes realidades no terreno, com implicações geopolíticas, como quando visitar Gwadar, estrategicamente localizados cidade portuária no sul do Paquistão, com potencial para se transformar em outra Dubai ainda fortemente dependente da estabilidade política do Paquistão. Sua análise é igualmente esclarecedora, quando ele argumenta que a "fronteira entre o Paquistão eo Afeganistão há fronteira em tudo, mas o coração de um indo-persa e Indo-islâmica continuum que montou o planalto da Ásia Central por milênios." Dada a sua freewheeling abordagem, o autor de alguma forma consegue refletir a diversidade mindboggling da Índia, desde suas entrevistas em Gujarat para Delhi e Calcutá, e ele identifica obstáculos grandes a Índia terá de superar, como a violência sectária - mas ele também observa acertadamente que "a Índia se posiciona de forma dramática na o centro de comando do Oceano Índico ", que pode fornecer-lhe vantagem crucial na competição contra a China. Além disso, Kaplan vê um grande futuro para a Indonésia, principalmente devido a suas credenciais democráticas.
Na seção final do livro, o autor argumenta, semelhante a Kissinger em seu recente livro, que o surgimento de um mundo pós-ocidental é inevitável, acrescentando que o Oceano Índico será a primeira região onde esta nova situação se torna visível. Os Estados Unidos devem, então, procuram assumir o papel de um "balanceador" entre os atores mais poderosos da região. Ao mesmo tempo, Kaplan reconhece que a dominância dos EUA irá continuar por algum tempo, apontando que os Estados Unidos ainda possuem 24 ou operadoras de aeronaves do mundo 34.
O que isso significa para o Brasil?
A evolução descrita por Kaplan têm implicações importantes para o papel do Brasil no cenário internacional. Por um lado, o processo de multipolarização é um desenvolvimento positivo, fornecendo potências emergentes como o Brasil, com mais opções para exercer influência. Por outro lado, uma mudança geográfica do poder longe da parte traseira do Atlântico para o Oceano Índico irá remover Brasil ainda mais das regiões mais importantes do mundo. Como diplomatas indianos podem muito bem afirmar, estar perto do hotspots nem sempre é fácil, mas também permite que a Índia para projeto de energia em um local com relevância muito maior em escala global do que o Brasil pode aspirar a para as próximas décadas.
Enquanto o papel do Brasil no Oceano Índico, é obrigado a permanecer pequeno, mas precisa realizar um esforço maior para reforçar a sua presença. Até certo ponto, o governo Fernando Henrique Cardoso iniciou esta tendência com sucesso, diversificando laços após o fim da Guerra Fria. O presidente Lula continuou divulgação do Brasil em grande parte com sucesso, embora sua estratégia vis-à-vis o Irã provocou considerável controvérsia na comunidade internacional.
Índia e Indonésia, duas democracias emergentes, parece parceiros ideais para o Brasil. Enquanto o Brasil-Índia laços estão lentamente a ganhar importância, Brasil e Indonésia permanecem tão distantes como a distância geográfica entre eles sugere. Acadêmicos brasileiros, decisores políticos e analistas políticos ainda têm de pegar no tema. Neste contexto, este livro fornece uma excelente introdução para uma região que está rapidamente se transformando em uma das principais etapas de assuntos globais.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Transparece em cada linha sua dor de cotovelo...
Inveja dói no fundo da alma, não é Comandante Thauby ?
Quanto mais o Brasil crescer, mais aparecerão pessoas assim... É da natureza humana... Pedoemo-lo... Coitado.
Inveja dói no fundo da alma, não é Comandante Thauby ?
Quanto mais o Brasil crescer, mais aparecerão pessoas assim... É da natureza humana... Pedoemo-lo... Coitado.
Re: GEOPOLÍTICA
Olha Marino, seja lá o quê o Thauby tenha passado a usar, sou tentado a afirmar que anda se espalhando por lá. Tenho ouvido cada uma por aquelas bandas ultimamente...
[]'s
[]'s
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Olha sem quer defender o dito cujo, mas mesmo notícias vindas do Brasil até aqui no forum há quem afirme que nossa política exterior é calcada por concessões demais a Bolivia e os países bolivarianos, e a ascensão no Peru de um político com auxiliares ligados ao PT que por muitos é identificado da corrente chavista deve gerar temores de um eixo.
Por isso, do ponto de vista dele é de nacionalista que considera as pretensões de La Paz como Lima descabidas, e veem o Brasil um aliado natural desses país por uma alinhamento ideológico.
Posso até discordar dele, mas o MAG (e olha que eu não sou um crítico do mesmo) sabe que dizer que que um tem mar e outro gás é jogar lenha na fogueira dos chilenos, provavelmente correta ou não, os Chilenos tenham uma cobertura jornalistica 10 x maior do Brasil que nós temos de toda América Latina, e veem de forma correta que hoje não temos ninguém para contrabalançar e por isso a América do Sul inclina-se para Brasilia, por isso um temor de um eixo que os deixe de lado.
Quem tem que dissipar os temores infundados e é pago para isso, o MAG e o Patriota falharam com esse senhor redondamente, talvez o discurso deva ser melhor compreendido para colocação de palavras certas que demostrem nossas verdadeiras intenções ao Chile como outros países da América do Sul.
Mais do que sentirmos injustiçados, devemos pensar por que do discurso de alguém vindo de uma nação amiga, se não fomos nós que falhamos na comunicação de nossas intenções.
Por isso, do ponto de vista dele é de nacionalista que considera as pretensões de La Paz como Lima descabidas, e veem o Brasil um aliado natural desses país por uma alinhamento ideológico.
Posso até discordar dele, mas o MAG (e olha que eu não sou um crítico do mesmo) sabe que dizer que que um tem mar e outro gás é jogar lenha na fogueira dos chilenos, provavelmente correta ou não, os Chilenos tenham uma cobertura jornalistica 10 x maior do Brasil que nós temos de toda América Latina, e veem de forma correta que hoje não temos ninguém para contrabalançar e por isso a América do Sul inclina-se para Brasilia, por isso um temor de um eixo que os deixe de lado.
Quem tem que dissipar os temores infundados e é pago para isso, o MAG e o Patriota falharam com esse senhor redondamente, talvez o discurso deva ser melhor compreendido para colocação de palavras certas que demostrem nossas verdadeiras intenções ao Chile como outros países da América do Sul.
Mais do que sentirmos injustiçados, devemos pensar por que do discurso de alguém vindo de uma nação amiga, se não fomos nós que falhamos na comunicação de nossas intenções.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: GEOPOLÍTICA
marcelo l. escreveu:Olha sem quer defender o dito cujo, mas mesmo notícias vindas do Brasil até aqui no forum há quem afirme que nossa política exterior é calcada por concessões demais a Bolivia e os países bolivarianos, e a ascensão no Peru de um político com auxiliares ligados ao PT que por muitos é identificado da corrente chavista deve gerar temores de um eixo.Isso nada tem haver com os fatos, em nenhum momento o Brasil fez qualquer movimento contra o Chile no ponto de vista territorial. As relações do Brasil com a Bolívia em momento algum autorizam ou autotizaram qualquer apoio as prentensões bolovianas.
Por isso, do ponto de vista dele é de nacionalista que considera as pretensões de La Paz como Lima descabidas, e veem o Brasil um aliado natural desses país por uma alinhamento ideológico.Isso é outra questão, porém, não existe nenhum fato para servir de bases a esses temores.
Posso até discordar dele, mas o MAG (e olha que eu não sou um crítico do mesmo) sabe que dizer que que um tem mar e outro gás é jogar lenha na fogueira dos chilenos, provavelmente correta ou não, os Chilenos tenham uma cobertura jornalistica 10 x maior do Brasil que nós temos de toda América Latina, e veem de forma correta que hoje não temos ninguém para contrabalançar e por isso a América do Sul inclina-se para Brasilia, por isso um temor de um eixo que os deixe de lado.Bem, aí não tem jeito mesmo, a ascenção do Brasil gera ciúmes, e só pode ser isso mesmo, já que do ponto de vista econômico o Brasil é um ótimo parceiro dos chilenos. Porém, eles vão ter que se acostumar com uma grande potência econômica perto deles.
Quem tem que dissipar os temores infundados e é pago para isso, o MAG e o Patriota falharam com esse senhor redondamente, talvez o discurso deva ser melhor compreendido para colocação de palavras certas que demostrem nossas verdadeiras intenções ao Chile como outros países da América do Sul.Bem, como falei acima não existe nada na realidade que esses temores podem ser baseados, fica difícil então dissipar algo que não é real. O que apenas faz aparentar que tudo não passa de inveja dissimulada.
Mais do que sentirmos injustiçados, devemos pensar por que do discurso de alguém vindo de uma nação amiga, se não fomos nós que falhamos na comunicação de nossas intenções.Essa mania de achar que somos culpados de coisas que nada tem haver conosco. Estamos cuidando da nossa vida e apoiando nossos vizinhos na medida do possível, agora, não existe caminho de volta, só o peso de nossa inércia já irá modificar e influenciar nossos vizinhos. Talvez os chilenos estejam lamentando o fato de não termo fronteiras com eles.![]()
![]()
[]´s
- Boss
- Sênior
- Mensagens: 4136
- Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
- Agradeceu: 103 vezes
- Agradeceram: 356 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Quais as pretensões do Bolovo ?PRick escreveu:As relações do Brasil com a Bolívia em momento algum autorizam ou autotizaram qualquer apoio as prentensões bolovianas.




REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- prp
- Sênior
- Mensagens: 9264
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 155 vezes
- Agradeceram: 444 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Azedar toda América do Sul com seu vinagre típico.Boss escreveu:Quais as pretensões do Bolovo ?PRick escreveu:As relações do Brasil com a Bolívia em momento algum autorizam ou autotizaram qualquer apoio as prentensões bolovianas.![]()
![]()
![]()



- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6096
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Bom, Prick, o mundo não é aquele vê dos oculos rosea modelo PT, as concessões principalmente comerciais para os nossos vizinhos mais próximos são reais, a relação com a Bolivia e os interesses brasileiros naquele país fazem não só que Chilenos tenham a idéia que pendemos para eles, mas, até os paraguaios e peruanos, inveja então não seria o caso, e sim delimitação do espaço brasileiro de atuação que todos os países já começam a impor e colocar o que aceitável ou não para os Chilenos um eixo privilegiado com La Paz não o é.PRick escreveu:marcelo l. escreveu:Olha sem quer defender o dito cujo, mas mesmo notícias vindas do Brasil até aqui no forum há quem afirme que nossa política exterior é calcada por concessões demais a Bolivia e os países bolivarianos, e a ascensão no Peru de um político com auxiliares ligados ao PT que por muitos é identificado da corrente chavista deve gerar temores de um eixo.Isso nada tem haver com os fatos, em nenhum momento o Brasil fez qualquer movimento contra o Chile no ponto de vista territorial. As relações do Brasil com a Bolívia em momento algum autorizam ou autotizaram qualquer apoio as prentensões bolovianas.
Por isso, do ponto de vista dele é de nacionalista que considera as pretensões de La Paz como Lima descabidas, e veem o Brasil um aliado natural desses país por uma alinhamento ideológico.Isso é outra questão, porém, não existe nenhum fato para servir de bases a esses temores.
Posso até discordar dele, mas o MAG (e olha que eu não sou um crítico do mesmo) sabe que dizer que que um tem mar e outro gás é jogar lenha na fogueira dos chilenos, provavelmente correta ou não, os Chilenos tenham uma cobertura jornalistica 10 x maior do Brasil que nós temos de toda América Latina, e veem de forma correta que hoje não temos ninguém para contrabalançar e por isso a América do Sul inclina-se para Brasilia, por isso um temor de um eixo que os deixe de lado.Bem, aí não tem jeito mesmo, a ascenção do Brasil gera ciúmes, e só pode ser isso mesmo, já que do ponto de vista econômico o Brasil é um ótimo parceiro dos chilenos. Porém, eles vão ter que se acostumar com uma grande potência econômica perto deles.
Quem tem que dissipar os temores infundados e é pago para isso, o MAG e o Patriota falharam com esse senhor redondamente, talvez o discurso deva ser melhor compreendido para colocação de palavras certas que demostrem nossas verdadeiras intenções ao Chile como outros países da América do Sul.Bem, como falei acima não existe nada na realidade que esses temores podem ser baseados, fica difícil então dissipar algo que não é real. O que apenas faz aparentar que tudo não passa de inveja dissimulada.
Mais do que sentirmos injustiçados, devemos pensar por que do discurso de alguém vindo de uma nação amiga, se não fomos nós que falhamos na comunicação de nossas intenções.Essa mania de achar que somos culpados de coisas que nada tem haver conosco. Estamos cuidando da nossa vida e apoiando nossos vizinhos na medida do possível, agora, não existe caminho de volta, só o peso de nossa inércia já irá modificar e influenciar nossos vizinhos. Talvez os chilenos estejam lamentando o fato de não termo fronteiras com eles.![]()
![]()
[]´s
O governo brasileiro tem que se acostumar com críticas e equaciona-las, um plano estratégico e não propostas rosea pt que resolveremos disputas históricas com a nossa presença na mesa de negociação.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- J.Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 8148
- Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
- Agradeceu: 3071 vezes
- Agradeceram: 1233 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Não entendi essa, o maluco esta comparando a Antártida com a Amazônia??? Alguém tem que avisar o bonitão que a Antártida não é território chileno, mas a Amazônia é territótio brasileiro! Eu heim... Esse maluco beleza é levado a sério no Chile???mientras Brasil construye su segunda base científica en el continente helado, una estación a solo 500 kilómetros del Polo; mientras comienza a hablar de la “Antártica Sudamericana”, sin aceptar una “Amazonía Sudamericana” en la cual nosotros también tengamos algo que decir.
Editado pela última vez por J.Ricardo em Qua Ago 03, 2011 11:55 am, em um total de 2 vezes.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!