Leopard 1A5 do EB
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Não sabia que diamante era tão fácil de quebrar: quer dizer que se eu pegar um e bater forte com um martelo vira caco???
Quanto à idéia do Leandro sobre substituir periscópios e visão ótica direta para fora por optrônicos (mais aquela do bimotor), vem certinho em direção a outra idéia minha, esta para CHASSIS: inverter tudo! Um MBT atual padrão é um três volumes, sendo o frontal para o motorista e munição (habitado), o central para a torre (habitado) e o traseiro para o motor e caixa (não-habitado). Ou seja, dois compartimentos mais vulneráveis (frente e centro) habitados, traseira - parte menos vulnerável - desabitada. Exceções relativas ao TAM e MERKAVA já que, embora com motor dianteiro, mantém a tripulação na frente e centro.
E se se invertesse isso completamente? Na frente apenas os dois motores e a caixa entre ambos; torre não-tripulada, com peça de municiamento automático e a tripulação (três) na traseira, muito melhor protegida que em qualquer outro ponto, monitorando tudo apenas pelos sensores?
Quanto à idéia do Leandro sobre substituir periscópios e visão ótica direta para fora por optrônicos (mais aquela do bimotor), vem certinho em direção a outra idéia minha, esta para CHASSIS: inverter tudo! Um MBT atual padrão é um três volumes, sendo o frontal para o motorista e munição (habitado), o central para a torre (habitado) e o traseiro para o motor e caixa (não-habitado). Ou seja, dois compartimentos mais vulneráveis (frente e centro) habitados, traseira - parte menos vulnerável - desabitada. Exceções relativas ao TAM e MERKAVA já que, embora com motor dianteiro, mantém a tripulação na frente e centro.
E se se invertesse isso completamente? Na frente apenas os dois motores e a caixa entre ambos; torre não-tripulada, com peça de municiamento automático e a tripulação (três) na traseira, muito melhor protegida que em qualquer outro ponto, monitorando tudo apenas pelos sensores?
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Exatamente, inclusive já fiz pessoalmente esta experiência com um pedaço de rubi sintético (quase tão duro quanto o diamante) e foi muito fácil reduzí-lo a pó.Túlio escreveu:Não sabia que diamante era tão fácil de quebrar: quer dizer que se eu pegar um e bater forte com um martelo vira caco???
É exatamente assim que imagino também, os dois motores na faixas dos 500-600 HP de potência na frente, com os alternadores da transmissão elétrica, em montagem individuais separadas (se um for atingido ou quebrar o outro continua funcionando e o tanque ainda pode se mover por conta própria, embora com desempenho degradado) e os motores elétricos seriam do tipo brushless, embutidos nas rodas acionadoras. No meio a torre automática, com o magazine de munição na parte de baixo (estilo Merkava), reduzindo o tamanho da torre e permitindo aumento do curso (minimizando a força do recuo). Os tripulantes iriam no compartimento traseiro.Quanto à idéia do Leandro sobre substituir periscópios e visão ótica direta para fora por optrônicos (mais aquela do bimotor), vem certinho em direção a outra idéia minha, esta para CHASSIS: inverter tudo! Um MBT atual padrão é um três volumes, sendo o frontal para o motorista e munição (habitado), o central para a torre (habitado) e o traseiro para o motor e caixa (não-habitado). Ou seja, dois compartimentos mais vulneráveis (frente e centro) habitados, traseira - parte menos vulnerável - desabitada. Exceções relativas ao TAM e MERKAVA já que, embora com motor dianteiro, mantém a tripulação na frente e centro.
E se se invertesse isso completamente? Na frente apenas os dois motores e a caixa entre ambos; torre não-tripulada, com peça de municiamento automático e a tripulação (três) na traseira, muito melhor protegida que em qualquer outro ponto, monitorando tudo apenas pelos sensores?
Minha única preocupação neste caso é o que aconteceria se o sistema de câmeras/monitores falhasse. Onde ficariam os periscópios/escotilhas auxiliares para permitir a tripulação continuar guiando o tanque? Seria possível usar visores com fibra ótica, que levassem a imagem de uma pequenas janelas na frente/topo do veículo até o compartimento traseiro?
Leandro G. Card
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Diria que sim. Vamos tomar o caso do motorista: ele está lá atrás e sua câmera na frente, atrás do mesmo vidro blindado que o protegeria. Se a câmerta é atingida, ele reclama "fiquei cego" mas pode haver uma segunda escotilha blindada com câmera para back-up. Se necessário, pode usar até os sensores da torre para orientar-se.
Mas e como é hoje? Se o ponto atingido for o que citei, não vai ser SÓ a visão (eletrônica) que ele vai perder e não há um segundo motorista como back-up. Isso vale para TODOS os tripulantes.
Mas e como é hoje? Se o ponto atingido for o que citei, não vai ser SÓ a visão (eletrônica) que ele vai perder e não há um segundo motorista como back-up. Isso vale para TODOS os tripulantes.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Na verdade não me preocupo muito com as câmeras em si, poderiam haver diversas instaladas em vários locais do carro, e cada vez que uma fosse destruída o tripulante selecionaria outra de backup. Elas nem estariam em janelas blindadas, mas em pequenos pods reforçados externos à blindagem, com aberturas cobertas por uma placa de policarbonato apenas para dar proteção contra estilhaços. Um sistema assim evitaria pontos fracos na blindagem principal, e poderia ser rapidamente reparado com a instalação de pods de backup levados dentro do veículo se todos os externos fosse destruídos.Túlio escreveu:Diria que sim. Vamos tomar o caso do motorista: ele está lá atrás e sua câmera na frente, atrás do mesmo vidro blindado que o protegeria. Se a câmerta é atingida, ele reclama "fiquei cego" mas pode haver uma segunda escotilha blindada com câmera para back-up. Se necessário, pode usar até os sensores da torre para orientar-se.
Mas e como é hoje? Se o ponto atingido for o que citei, não vai ser SÓ a visão (eletrônica) que ele vai perder e não há um segundo motorista como back-up. Isso vale para TODOS os tripulantes.
Mas o que aconteceria se os monitores internos quebrassem após o impacto de um tiro inimigo que não conseguisse romper a blindagem mas gerasse um choque forte o suficiente para afetar as telas? Ou se falhasse a energia? Seria possível um sistema de lentes e cabos de fibra ótica que levasse a imagem de pequenas aberturas até visores de rosto para os tripulantes, sem o uso de energia ou usando apenas energia auxiliar de bateria? Assim a visão seria muito prejudicada, mas este seria apenas um sistema auxiliar de emergência para permitir ao carro se afastar das ameaças mais imediatas ao invés de ficar completamente cego bem no meio da luta.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Atualizando,jauro escreveu:Novo lote do projeto Leopard chega ao porto neste domingo
Está prevista, para este domingo, 30, a chegada do 6º lote de carros de combate do Projeto Leopard, do Exército Brasileiro, no Porto do Rio Grande. Até o início de 2012, sete lotes chegarão ao Brasil.
chegaram hoje, de madrugada...
Abs!
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
LeandroGCard escreveu:Na verdade não me preocupo muito com as câmeras em si, poderiam haver diversas instaladas em vários locais do carro, e cada vez que uma fosse destruída o tripulante selecionaria outra de backup. Elas nem estariam em janelas blindadas, mas em pequenos pods reforçados externos à blindagem, com aberturas cobertas por uma placa de policarbonato apenas para dar proteção contra estilhaços. Um sistema assim evitaria pontos fracos na blindagem principal, e poderia ser rapidamente reparado com a instalação de pods de backup levados dentro do veículo se todos os externos fosse destruídos.Túlio escreveu:Diria que sim. Vamos tomar o caso do motorista: ele está lá atrás e sua câmera na frente, atrás do mesmo vidro blindado que o protegeria. Se a câmerta é atingida, ele reclama "fiquei cego" mas pode haver uma segunda escotilha blindada com câmera para back-up. Se necessário, pode usar até os sensores da torre para orientar-se.
Mas e como é hoje? Se o ponto atingido for o que citei, não vai ser SÓ a visão (eletrônica) que ele vai perder e não há um segundo motorista como back-up. Isso vale para TODOS os tripulantes.
Mas o que aconteceria se os monitores internos quebrassem após o impacto de um tiro inimigo que não conseguisse romper a blindagem mas gerasse um choque forte o suficiente para afetar as telas? Ou se falhasse a energia? Seria possível um sistema de lentes e cabos de fibra ótica que levasse a imagem de pequenas aberturas até visores de rosto para os tripulantes, sem o uso de energia ou usando apenas energia auxiliar de bateria? Assim a visão seria muito prejudicada, mas este seria apenas um sistema auxiliar de emergência para permitir ao carro se afastar das ameaças mais imediatas ao invés de ficar completamente cego bem no meio da luta.
Leandro G. Card
Leandro véio, acredito que eles não iriam pegar um monitor comum de PC e botar num CC, seria algo super-reforçado e com algum tipo de amortecimento, até porque CC em terreno irregular deve chacoalhar um bocado. Mas suponhamos que uma senhora carga HESH, digamos de um 120L/55, pegasse em cheio o CC disparada a uns cem metros de distância. Talvez apagasse monitor, resetasse computador mas...quem estaria acordado para monitorar algo? Seria como levar uma marretada do Thor em pessoa no CC, o ÚLTIMO problema seriam os sistemas...
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Este é o ponto que não sei, seria preciso testar e ver como a adaptação de uma tela plana a uma base reforçada melhoraria sua resistência à esforços mecânicos. E tem a questão da energia também. Mas estes são testes que nem ficariam tão caros assim, bastava montar as bases a serem testadas, instalar o sistema em algum dos Leo-A1 que estão para ser modernizados (ou pegar um dos M-60 que estão por aí) e sair a campo para ver o que acontece,inclusive comparando o efeito com o de um carro com os sistemas tradicionais de periscópios.Túlio escreveu:Leandro véio, acredito que eles não iriam pegar um monitor comum de PC e botar num CC, seria algo super-reforçado e com algum tipo de amortecimento, até porque CC em terreno irregular deve chacoalhar um bocado. Mas suponhamos que uma senhora carga HESH, digamos de um 120L/55, pegasse em cheio o CC disparada a uns cem metros de distância. Talvez apagasse monitor, resetasse computador mas...quem estaria acordado para monitorar algo? Seria como levar uma marretada do Thor em pessoa no CC, o ÚLTIMO problema seriam os sistemas...
Para prova de conceito dá para fazer muita coisa por um valor proporcionalmente irrisório, e só depois de verificada a funcionalidade da idéia é que se passaria para um projeto de engenharia de verdade.
Leandro G. Card
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Bueno, estamos apenas expondo e comparando idéias que consideramos diferentes do que há por aí. Mas temo que - ao menos no BRASIL - ninguém, nem mesmo o EB (emprestar CC e financiar pesquisa de paisano, vê se pode) se daria ao trabalho de investir um pouco para saber de sua viabilidade ou não. Ainda se estivéssemos propondo algo como 'pesquisas sobre necessidades em obras assistenciais', bueno, aí sim, poderíamos rapidamente montar uma ONG e começar a encher os bolsos...
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Túlio,Túlio escreveu:
Knight7: na verdade se está justamente discordando do peso e ainda por cima das dimensões. Motivos acima. DUVIDO que os CCs que substituirão Abrams, Leo2 & quetales serão do mesmo peso e tamanho, essa gente viu na prática o que custa abastecer um motor de 1500 HP em campanha e peças para carros assim são necessariamente maiores e mais pesadas/caras, o que complica/encarece a logística. O T-95 é protótipo e segue uma tendência válida PARA A RÚSSIA, com seus imensos espaços abertos e planos, o que absolutamente NÃO É o nosso caso. Não sei de onde tiraste a idéia dos tales 50 anos e discordo frontalmente da aquisição de mais lixo ianque/europeu...
É a minha opinião.
então a gente vai ficar só de Leo1 e M60A3 por no mínimo 20 anos.
A gente não tem grana para projetar um MBT moderno agora, por mais que a gente queira.
O substituto do M1 Abrams, cujo link que eu postei é de 40 Ton. Mas ele é mais largo que o CC que vai substituir.
Qual outra opcão realmente viável para nós além de ficar com os RCC só de Leo1 (que é lixo, e bem mais lixo que Leo2A4, que M1A1 Abrams, etc...). Aliás os Leo2 Holandeses estão em bom estado.Se o EB conseguiu um bom contrato de suporte logistico com os Leo que estão chegando, mais fácil seria com um CC mais recente.
(A questão das rodovias que o Hélio estava dando exemplos do que ocorrera em 1961, 1963...
Só que parte das rodovias mudaram de meio século para cá, né?)
- Túlio
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Se a gente não tem grana para CC então como é que tem para KC-390, PROSUB e URUVECO? E se, mesmo já anunciados para o fim do ano como a SEXTA maior economia do mundo a gente não tem grana, então fo**ram-se PROSUPER e FX.
E aí, meu amigo, que diferença faz ter M-60 ou Leo2A6? MBT não ganha guerra sozinho mas P&D geram novos conhecimentos aplicáveis nas mais diversas áreas, o que não é o caso de um CC de segunda mão. Pesquisar & Desenvolver é preciso!
Finalmente, o fato de os ianques acharem que um CC tem de ser mais largo do que comprido não significa necessariamente que estão certos: tiveram a opção entre Leo2 e Abrams e escolheram este último apenas por ser Nacional, mesmo sendo inferior (hoje vêem a kgada que fizeram, a turbina do M1 consome ainda mais que o motor do Leo, a blindagem é inferior e nem preciso lembraram que mantiveram o 105 enquanto o Leo já largou de 120, tiveram de copiar a peça principal do Alemão). Acredito que os ianques são muito buenos com CONCEITOS mas sua aplicação prática deixa bastante a desejar (vide Raptor).
E aí, meu amigo, que diferença faz ter M-60 ou Leo2A6? MBT não ganha guerra sozinho mas P&D geram novos conhecimentos aplicáveis nas mais diversas áreas, o que não é o caso de um CC de segunda mão. Pesquisar & Desenvolver é preciso!
Finalmente, o fato de os ianques acharem que um CC tem de ser mais largo do que comprido não significa necessariamente que estão certos: tiveram a opção entre Leo2 e Abrams e escolheram este último apenas por ser Nacional, mesmo sendo inferior (hoje vêem a kgada que fizeram, a turbina do M1 consome ainda mais que o motor do Leo, a blindagem é inferior e nem preciso lembraram que mantiveram o 105 enquanto o Leo já largou de 120, tiveram de copiar a peça principal do Alemão). Acredito que os ianques são muito buenos com CONCEITOS mas sua aplicação prática deixa bastante a desejar (vide Raptor).
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Muito obrigado Hélio pelas informações.helio escreveu:RobsonRobsonBCruz escreveu: Hélio,
É normal ou habitual por falta de recursos?
Na hora da necessidade real, considerando o curto tempo para mobilização, de onde virão os meios necessários ao recompletamento das unidades?
Um abraço,
Robson
Para voce ter uma idéia do que estou falando vou citar fatos historicos:
A UNICA OCASIÃO que as nossas OM de cavalaria e infantaria equipados com blindados esteve completo foi na segunda metade da década de 40, quando quantidades maciças de equipamento foram recebidas. Nesta época cada BCC(batalhão de Carros de Combate) possuiam 53 CCM distribuidos em 3 esquadrões + 1 esquadrão de CCL. Cada esquadrão tinha 3 pelotões com 5 carros( hoje é somente 4) + 2 carros para o comandante e sub do esquadrão . Além destes cada BCC tinha um CC para o comandante e outro para o sub da OM.
Na infantaria haviam os BCCL(batalhão de Carro de combate Leve) com 3 companhias de 17 CCL totalizando também 53 CCL.
Tinhamos também os RRecMec(Regimento de reconhecimento mecanizado) equipados com 2 esquadrões de CC e 2 esquadrões de blindados ( CCL + M3 Scout Car) em alguns casos com T-17 Deerhound. Cada OM de cavalaria e infantaria mecanizada também possuia alguns meia lagarte e é claro veiculos de apoio( jeep,ambulancia,cisterna,caminhões, La France,etc...)
Tinhamos também EsqRecMec e REsI, os EsqRecMec com Stuart e Scout Car e o REsI com um esquadrão completo de CCM.
Já no inicio dos anos 50 o 2º e o 3º BCC estavam capengas de CCM e operavam quase somente com os CCL. Os CCM eram os M3A3 e M3A5 Lee e os CCL os M3/M3A1 Stuart
Como não houve aquisição de CC mais modernos até 1960 (quando vieram os primeiros M41) a força de blindados foi decrescendo.
Uma coisa Robson é no papel , a outra é na realidade.
Não é só no EB que vimos isto, é muito mais fácil de identificar isto nas nossas unidades de caça da FAB, cuja quantidade deles diminui a cada atrito, e a demora para repor é grande, ou as vezes nem acontece.
Abraços
Hélio
Dá até tristeza comparar a situação atual com a dos anos 40, em relação ao quantitativo de blindados.
Um abraço,
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
La vernaja actual de Krauss Maffei Wegman es que provee el material blindado acompañado de 1) un paquete logistico y de instruccion incomparable hoy en el mundo y 2) el paquete financiero asociado con garantia alemana
De esa forma, hoy es dificil encontrar competidores en meros terminos tecnicos ya que pueden entregar el Leopard mas toda su parafernalia en un esquema realmente llave en mano.
La fanaticada de los panzers viene por añadidura, simplemente KMW es el exportador mas efectivo de medios mecanizados occidentales en el dia de hoy, teniendo ademas la experiencia de lidiar con dos docenas largas de clientes de dimensiones intermedias, pudiendo adoptar soluciones especificas a las necesidades del cliente, sean estas motores para operar un Leopard 2a4CHL a 4500 metros de altura en un desierto con particulado ultra fino o en climas gelidos y humedos con el 2a4FIN
Batsa comparar un paquete por MBTs clase 50 de KMW con uno Israeli o Frances para darse cuenta que, simple y sencillamente sus paquetes hoy son casi imbatibles
De esa forma, hoy es dificil encontrar competidores en meros terminos tecnicos ya que pueden entregar el Leopard mas toda su parafernalia en un esquema realmente llave en mano.
La fanaticada de los panzers viene por añadidura, simplemente KMW es el exportador mas efectivo de medios mecanizados occidentales en el dia de hoy, teniendo ademas la experiencia de lidiar con dos docenas largas de clientes de dimensiones intermedias, pudiendo adoptar soluciones especificas a las necesidades del cliente, sean estas motores para operar un Leopard 2a4CHL a 4500 metros de altura en un desierto con particulado ultra fino o en climas gelidos y humedos con el 2a4FIN
Batsa comparar un paquete por MBTs clase 50 de KMW con uno Israeli o Frances para darse cuenta que, simple y sencillamente sus paquetes hoy son casi imbatibles
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Novos blindados para o Exército
Os 37 veículos que chegaram ontem serão distribuídos entre Rio Grande do Sul e Paraná
RAFAEL DIVERIO
Mais modernos carros de combate da frota brasileira, os 37 veículos que desembarcaram ontem no Porto de Rio Grande, no sul do Estado, representam uma nova tecnologia de viaturas do Exército nacional. Eles serão distribuídos entre o Rio Grande do Sul e o Paraná e ficarão alocados em quarteis para realizar operações.
Integrantes do projeto Leopard – um contrato de compra e apoio do Ministério da Defesa brasileiro com o governo alemão –, os carros compõem o sexto lote de aquisições. Previsto para ser finalizado em janeiro de 2012, o programa prevê a compra de 249 veículos, além do fornecimento de equipamentos de simulação, rádios, ferramentas, suprimentos, manuais, treinamentos e o suporte logístico para todos os materiais de emprego militar.
Segundo o tenente-coronel Roberto Brancaleone, a partir da chegada a Rio Grande, os carros de combate vão para Santa Maria, onde serão recebidos no Parque Regional de Manutenção 3.
O transporte será feito por caminhões, pela rodovia que liga as duas cidades (BR-392). Os 350 quilômetros que separam os municípios deverão ser percorridos em cerca de oito horas. Cada veículo teve investimento superior a R$ 1,07 milhão do governo brasileiro e pesa 42 toneladas.
– Após serem revisados, os veículos serão distribuídos pelos quarteis. Os militares são treinados, e a equipe de guarnição, formada por motorista, atirador, remuniciador e comandante, fica a par do funcionamento de cada unidade – explica.
A maior parte da frota permanecerá no Estado. Santa Maria e Rosário do Sul são os principais pontos, por terem Regimentos de Carros de Combate. Santa Maria, inclusive, é referência no treinamento de manuseio dos veículos no Brasil. Outros quarteis também poderão receber os veículos. No Paraná, Rio Negro e Ponta Grossa são os destinos de algumas viaturas.
Em janeiro do ano que vem, chegará o último lote de viaturas blindadas.
Blindados para dar tiros em movimento
As unidades desembarcadas ontem têm um diferencial em relação ao restante da frota.
Por meio de uma tecnologia superior, são capazes de atirar, mesmo estando em movimento, em alvos móveis.
As demais necessitavam estar paradas e tinham pouca mobilidade para disparar.
Os 37 veículos que chegaram ontem serão distribuídos entre Rio Grande do Sul e Paraná
RAFAEL DIVERIO
Mais modernos carros de combate da frota brasileira, os 37 veículos que desembarcaram ontem no Porto de Rio Grande, no sul do Estado, representam uma nova tecnologia de viaturas do Exército nacional. Eles serão distribuídos entre o Rio Grande do Sul e o Paraná e ficarão alocados em quarteis para realizar operações.
Integrantes do projeto Leopard – um contrato de compra e apoio do Ministério da Defesa brasileiro com o governo alemão –, os carros compõem o sexto lote de aquisições. Previsto para ser finalizado em janeiro de 2012, o programa prevê a compra de 249 veículos, além do fornecimento de equipamentos de simulação, rádios, ferramentas, suprimentos, manuais, treinamentos e o suporte logístico para todos os materiais de emprego militar.
Segundo o tenente-coronel Roberto Brancaleone, a partir da chegada a Rio Grande, os carros de combate vão para Santa Maria, onde serão recebidos no Parque Regional de Manutenção 3.
O transporte será feito por caminhões, pela rodovia que liga as duas cidades (BR-392). Os 350 quilômetros que separam os municípios deverão ser percorridos em cerca de oito horas. Cada veículo teve investimento superior a R$ 1,07 milhão do governo brasileiro e pesa 42 toneladas.
– Após serem revisados, os veículos serão distribuídos pelos quarteis. Os militares são treinados, e a equipe de guarnição, formada por motorista, atirador, remuniciador e comandante, fica a par do funcionamento de cada unidade – explica.
A maior parte da frota permanecerá no Estado. Santa Maria e Rosário do Sul são os principais pontos, por terem Regimentos de Carros de Combate. Santa Maria, inclusive, é referência no treinamento de manuseio dos veículos no Brasil. Outros quarteis também poderão receber os veículos. No Paraná, Rio Negro e Ponta Grossa são os destinos de algumas viaturas.
Em janeiro do ano que vem, chegará o último lote de viaturas blindadas.
Blindados para dar tiros em movimento
As unidades desembarcadas ontem têm um diferencial em relação ao restante da frota.
Por meio de uma tecnologia superior, são capazes de atirar, mesmo estando em movimento, em alvos móveis.
As demais necessitavam estar paradas e tinham pouca mobilidade para disparar.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
http://www.jornalagora.com.br/site/cont ... =8&n=19547Blindados do Exército chegam ao Porto do Rio Grande
Os 37 tanques fazem parte do 6º lote de blindados do Projeto Leopard, do Exército Brasileiro
Desembarcou, nesta terça-feira, 1º, no Porto do Rio Grande, o 6ª lote de blindados do Projeto Leopard, do Exército Brasileiro. Os 37 carros de combate vieram da Alemanha, a bordo do navio Grande Francia, de bandeira Italiana. A embarcação atracou no Porto às 13h de hoje, 1º. Além dos carros, também desembarcaram dois contêineres com suprimentos (peças de manutenção) e uma torre didática destinada ao treinamento das equipes de tiro da corporação.
Nesta quarta-feira, 2, os tanques, que pesam cerca de 42 toneladas, e o restante do material começam a ser transportados em oito carretas para Santa Maria. Cada carreta conduzirá um tanque por vez e se deslocará com velocidade entre 50 e 60 quilômetros por hora. Cada viagem deverá durar oito horas. O transporte dos 37 carros de combate deverá se estender por 15 dias. Os blindados ficarão no Parque Regional de Manutenção/3, onde passarão por testes de recebimento para verificação dos sistemas eletrônicos e mecânicos, de motor e de tiro, entre outros.
Após a fase de testes, os blindados serão distribuídos entre os regimentos de Carro de Combate do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.
O Projeto Leopard faz parte do plano de reaparelhamento e modernização das Unidades Blindadas do Exército Brasileiro e trata-se de um contrato de compra e apoio estabelecido pelo governo brasileiro, por intermédio do Ministério da Defesa, com o Governo da República Federal da Alemanha.
O sétimo e último lote do Projeto Leopard deve chegar ao Brasil, até o fim de janeiro de 2012. No total, foram adquiridas 220 viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VCB CC) Leopard 1A5; sete viaturas blindadas especializadas Socorro (VBE Soc); quatro viaturas blindadas especializadas Lança Pontes (VBE L Pnt); quatro viaturas blindadas de Combate de Engenharia (VBC Eng) e quatro viaturas blindadas Escola de Motorista. O projeto compreende ainda diversos equipamentos de simulação, rádios, além de ferramental, suprimentos, manuais, treinamento de recursos humanos e suporte logístico para todos os materiais de emprego militar.
Por Melina Brum Cezar
melina@jornalagora.com.br
Fotos: Deyver Dias
Blindados do Exército chegam ao Porto do Rio Grande
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Marino, a MB no seu plano de reeequipamento prevê, salvo engano, a compra de cerca de 26 CC's para a FFE/CFN. Não se sabe se estes serão MBT's ou veículos do tipo SSK, como os atuais.Marino escreveu:Novos blindados para o Exército
Os 37 veículos que chegaram ontem serão distribuídos entre Rio Grande do Sul e Paraná
RAFAEL DIVERIO
Mais modernos carros de combate da frota brasileira, os 37 veículos que desembarcaram ontem no Porto de Rio Grande, no sul do Estado, representam uma nova tecnologia de viaturas do Exército nacional. Eles serão distribuídos entre o Rio Grande do Sul e o Paraná e ficarão alocados em quarteis para realizar operações.
Integrantes do projeto Leopard – um contrato de compra e apoio do Ministério da Defesa brasileiro com o governo alemão –, os carros compõem o sexto lote de aquisições. Previsto para ser finalizado em janeiro de 2012, o programa prevê a compra de 249 veículos, além do fornecimento de equipamentos de simulação, rádios, ferramentas, suprimentos, manuais, treinamentos e o suporte logístico para todos os materiais de emprego militar.
Então, se a idéia é realmente possuir os MBT's, porque então a MB não aproveitar a presença da KWM no sul e empenhar-se na aquisição de alguns Leo 1A5 e veículos auxiliares para composição de doutrina desde já.
Ou se pretende começar tudo do zero, outra vez como no caso dos SSK?
abs.
Carpe Diem