Fórum Defesa Brasil

Teatro de Operações

Teatro de Operações (T.O)

24/02

Jobim diz que americanos ainda estão na disputa dos caças

Agência Estado

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que o governo brasileiro ainda não definiu de quem comprará os caças para a Força Aérea, deixando claro que existe a possibilidade de o escolhido ser o modelo F-18, da americana Boeing. A afirmação foi dada durante encontro dos dois hoje em Washington, horas antes de o ministro embarcar para Cuba.

A favorita na disputa é a francesa Rafale, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O sueco Gripen NG também participa da concorrência. A definição deve sair em cerca de um mês, segundo Jobim, sabendo das críticas feitas ao governo pela demora para a tomada de uma decisão.

"Como percebi que ele estava constrangido, decidi abordar o assunto. Disse que estamos em processo de análise para definir de quem compraremos. Terei 20 dias para estudar as propostas e enviar para o presidente o meu parecer. Em seguida, ele consultará o conselho de segurança nacional antes de tomar uma decisão", afirmou o ministro brasileiro.

Segundo Jobim, um dos temas que devem influenciar na decisão é a transferência de tecnologia. "Os EUA disseram que pretendem fazer transferências relevantes com a tecnologia necessária. Como sou jurista, gosto de entender o que seriam estes adjetivos", disse, ironizando uma suposta falta de clareza na proposta americana. Na entrevista, o ministro ressaltou que Lula pode ter uma "predileção política" pela França, mas que a decisão será técnica.

Mach 1 é 1.224 km/h, velocidade em que o som viaja em CNTP (20 ºC de temperatura, nível do mar).

Lembrando que a velocidade do som, ao nível do mar, não é igual a velocidade do som a 40.000 pés.

Bloomberg 23 Fevereiro 2010

Gates diz ao seu colega Jobim que o caça da Boeing é o ‘the Most Capable’

By Gopal Ratnam

DefesaNet


O ministro Jobim e o Secretário da Defesa Robert Gates ao entrarem no Pentágono para a reunião na manhã de terça-feira

Fev. 23 (Bloomberg) – O Secretário de Defesa americano Robert Gates afirmou ao seu colega brasileiro o ministro da defesa Nelson Jobim que o caça F/A- 18 Super Hornet da Boeing oferece a melhor tecnologia na competição de U$ 7,5 bilhões para modernizar a frota de caças do pais sul-americano.

“Nós acreditamos que o Super Hornet é ainda o caça de maior capacidade,” afirmou Geoff Morrell, porta-voz do secretário Gates, em entrevista. O Secretário Gates teve uma reunião com Jobim no Pentágono na manhã de terça-feira.

Os Estados Unidos desejam transferir tecnologia avançada ao Brasil se o F/A-18 Super Hornet for o escolhido, em vez do francês Rafale da Dassault Aviation SA ou o sueco Gripen NG da Saab AB, afirmou Morrell O Brasil não deseja ser “apenas um consumidor” e sim deseja ser(?) um parceiro em desenvolver a sua própria indústria de defesa, afirmou o porta-voz.

A Boeing, baseada em Chicago, ofereceu para produzir 24 das 36 aeronaves no Brasil em associação com a Empresa Brasileira de Aeronautica SA (EMBRAER) e transferir tecnologia para a empresa brasileira para que essa possa fornecer para os aviões comerciais da Boeing.

O ministro da Defesa do Brasil completará a sua análise das propostas dos competidores e enviará um relatório ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em até 20 dias para a sua decisão, É o que afirmou Fabio Frederico, porta-voz da Ebaixada Brasileira , em Washington em entrevista telefônica, citando declarações do Ministro Jobim.

O Ministro da Defesa afirmou que ele é muito aberto ao assunto,embora o Presidente Lula tenha indicado uma preferência pelo caça Rafale da France, afirmou Frederico.

O Secretário Gates planeja visitor o Brasil nos “próximos meses”, afirmou Morrell.

Modest Brazil warplane fitting into nations' plans
Several Latin American nations are buying the Super Tucano for use in anti-drug and counterinsurgency efforts. Even the U.S. and Britain are looking into the propeller-driven craft.

By Chris Kraul
Special correspondent


Imagem da matéria do Los Angeles Times
DefesaNet


O ministro Jobim e o Secretário da Defesa Robert Gates ao entrarem no Pentágono para a reunião na manhã de terça-feira.
Possível indicação de que os Super Tucanos estão na mesa de negociações

Reporting from Quito, Ecuador - Unsleek and unsupersonic, the Super Tucano hardly fits most people's concept of a modern warplane. But Brazilian manufacturer Embraer is finding a growing market for the retro "light attack" propeller-driven aircraft among nations looking to secure their borders, fight drugs and support counterinsurgency operations.

Ecuador is one such customer. The two Super Tucanos that flew into Manta air base late last month were the first delivered on a 24-plane order that President Rafael Correa placed shortly after Colombian armed forces entered Ecuador's airspace in March 2008 to kill a high-ranking FARC rebel leader, Raul Reyes.

Although the $250-million purchase was seen as a reaction to Colombia's violation of its sovereignty, Correa in his weekly television address Feb. 6 said that the aircraft acquisition didn't signal an arms buildup. Rather, he said, the planes were replacing Ecuador's fleet of mostly 30-year-old A-37 Dragonfly aircraft made by Cessna.

But Correa is wrestling with a problem that the planes can help him confront: the persistent presence in his territory of guerrillas with the Revolutionary Armed Forces of Colombia or, FARC. Without specifically mentioning FARC, Correa said the aircraft would help support the Ecuadorean military as it fights "regular and irregular forces" inside the country's borders.

(It was a Colombian air force Super Tucano that dropped the "smart bomb" that killed Reyes, then second in command of the FARC, as he slept at a camp a mile inside Ecuadorean territory.)

Relations between Colombia and Ecuador have improved since the 2008 incursion, when Correa briefly mobilized troops and froze trans-border commerce. Recently, the neighbors have reestablished diplomatic ties and resumed cooperation concerning drug interdiction and the FARC.

Colombian President Alvaro Uribe in 2008 justified the air operation, saying that Ecuador looked the other way when it came to the presence of the FARC. More recently, he thanked Correa after Ecuadorean armed forces killed three suspected FARC rebels in Ecuadorean territory Jan. 18.

The two-seater Super Tucano's top speed is only about 350 mph. But it has a 620-mile combat radius and can stay aloft for six hours. Introduced in 2003, the plane can be outfitted with two heavy machine guns as well as 2 tons of guided bombs and rockets, said Robert Munks, an Americas analyst for IHS Jane's military consultants in London.

With their uses in training, surveillance and offensive campaigns, the Super Tucanos fit the bill for many Third World countries, and at $10 million each, are relatively cheap, Munks said.

After five years in service with the Colombian air force, the planes have proved their worth in anti-drug and counterinsurgency operations, he said.

Chile and the Dominican Republic have bought Super Tucanos. An Embraer spokesman declined to comment on reports that Indonesia and Peru have also placed orders.

The Pentagon is considering buying 200 of the aircraft, and Britain's Royal Air Force is weighing the possibility of replacing its fleet of Harrier vertical takeoff jets with Super Tucanos instead of Lockheed Martin F-35Bs, which cost 10 times as much.

If the Pentagon buys the planes -- 100 each for the Navy and Air Force, according to reports -- the order would equal the total number of Super Tucanos that have been sold to date.

The principal customers have been the air forces of Brazil, with 99, and Colombia, which bought 25.

Promoting Super Tucano sales is part of Brazil's ambitious campaign to raise its profile as a military power, as well as a manufacturer. In its strategic defense plan unveiled in 2008, Brazil said it was doing so to diversify its economy while protecting its natural resources.

In joint deals with France, Brazil has embarked on technology-sharing projects to build its own fleet of helicopters and submarines.

The nation is also in the process of deciding between French, Swedish and U.S. jet aircraft manufacturers for a new multibillion-dollar fleet of fighter jets.

Embraer probably would have a role in building the aircraft. Embraer is also developing a new military transport plane called the KC-390 that will compete with Boeing's C-130 Hercules. France has promised to buy several of them.

Santiago escreveu:24/02

Jobim diz que americanos ainda estão na disputa dos caças

Agência Estado

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que o governo brasileiro ainda não definiu de quem comprará os caças para a Força Aérea, deixando claro que existe a possibilidade de o escolhido ser o modelo F-18, da americana Boeing. A afirmação foi dada durante encontro dos dois hoje em Washington, horas antes de o ministro embarcar para Cuba.

A favorita na disputa é a francesa Rafale, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O sueco Gripen NG também participa da concorrência. A definição deve sair em cerca de um mês, segundo Jobim, sabendo das críticas feitas ao governo pela demora para a tomada de uma decisão.

"Como percebi que ele estava constrangido, decidi abordar o assunto. Disse que estamos em processo de análise para definir de quem compraremos. Terei 20 dias para estudar as propostas e enviar para o presidente o meu parecer. Em seguida, ele consultará o conselho de segurança nacional antes de tomar uma decisão", afirmou o ministro brasileiro.

Segundo Jobim, um dos temas que devem influenciar na decisão é a transferência de tecnologia. "Os EUA disseram que pretendem fazer transferências relevantes com a tecnologia necessária. Como sou jurista, gosto de entender o que seriam estes adjetivos", disse, ironizando uma suposta falta de clareza na proposta americana. Na entrevista, o ministro ressaltou que Lula pode ter uma "predileção política" pela França, mas que a decisão será técnica.

Santiago, essa frase em AZUL soou como música aos meus ouvidos.

Sds
kirk

Mais notícias de compras de ST bem na hora da divulgação do FX e durante a visita do NJ.

Essa parte foi muito "Não sei se caso, ou se compro uma bicicleta.."

Só para leigo, não? Trocar F-35 por ST. Caraca! Estamos com o F-X já sendo fabricado na Embraer e queremos caças de ponta...Pataquada master.

Wolfgang escreveu:Só para leigo, não? Trocar F-35 por ST. Caraca! Estamos com o F-X já sendo fabricado na Embraer e queremos caças de ponta...Pataquada master.

Para uso em ambientes como o Afeganistao, pode fazer muito sentido ST ao inves de F35 ou Typhoon. Creio que foi neste sentido.

De qq forma, o RU não vai deixar de adquirir F35. Poderia usar aeronaves mais baratas em ambientes em que isto fosse possível.

[]s

kirk escreveu:

Santiago escreveu:24/02

Jobim diz que americanos ainda estão na disputa dos caças

Agência Estado

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que o governo brasileiro ainda não definiu de quem comprará os caças para a Força Aérea, deixando claro que existe a possibilidade de o escolhido ser o modelo F-18, da americana Boeing. A afirmação foi dada durante encontro dos dois hoje em Washington, horas antes de o ministro embarcar para Cuba.

A favorita na disputa é a francesa Rafale, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O sueco Gripen NG também participa da concorrência. A definição deve sair em cerca de um mês, segundo Jobim, sabendo das críticas feitas ao governo pela demora para a tomada de uma decisão.

"Como percebi que ele estava constrangido, decidi abordar o assunto. Disse que estamos em processo de análise para definir de quem compraremos. Terei 20 dias para estudar as propostas e enviar para o presidente o meu parecer. Em seguida, ele consultará o conselho de segurança nacional antes de tomar uma decisão", afirmou o ministro brasileiro.

Segundo Jobim, um dos temas que devem influenciar na decisão é a transferência de tecnologia. "Os EUA disseram que pretendem fazer transferências relevantes com a tecnologia necessária. Como sou jurista, gosto de entender o que seriam estes adjetivos", disse, ironizando uma suposta falta de clareza na proposta americana. Na entrevista, o ministro ressaltou que Lula pode ter uma "predileção política" pela França, mas que a decisão será técnica.

Santiago, essa frase em AZUL soou como música aos meus ouvidos.

Sds
kirk

X1000

Wolfgang escreveu:Só para leigo, não? Trocar F-35 por ST. Caraca! Estamos com o F-X já sendo fabricado na Embraer e queremos caças de ponta...Pataquada master.

Não, para o Afeganistão não tem sentido por exemplo deixar F-35 ou outro ficar bombardeando enquanto o ST pode fazer o mesmo por um preço de operação muito menor,porque a T.O do Afeganistão por exemplo não exige um caça de ponta para fazer missões que o ST pode fazer missões de CAP,Strike,CAS,Reconhecimento....

Como é que vocês acham que o Gripen NG ou o Super Hornet são tecnicamente superiores ao Rafale!? E pior, que a tecnologia NA neles é mais acessível que a francesa!

Como dizem os paulistas, o lôco meu!