Fórum Defesa Brasil

Se não me engano, para a operação desse sistema, é necessário uma cabine de comando do boom, que fica logo atra da lança, onde um operador controla os movimentos da mesma. Não creio que a IAI iria fazer toda essa modificação, que não é uma simples instalação de um por, para depois retirar.

O fato da FAB não ter incluído o sistema nos seus requisitos BÁSICOS não quer dizer que a IAI não tenha incluído no seu pacote. Na minha opinião é um ponto a mais de abastecimento, com menor turbulência que os pontos das asas, que somado com os outros dois, multiplicará a capacidade de reabastecimento da aeronave.

Vamos aguardar pra ver.

henriquejr escreveu:Se não me engano, para a operação desse sistema, é necessário uma cabine de comando do boom, que fica logo atra da lança, onde um operador controla os movimentos da mesma. Não creio que a IAI iria fazer toda essa modificação, que não é uma simples instalação de um por, para depois retirar.

O fato da FAB não ter incluído o sistema nos seus requisitos BÁSICOS não quer dizer que a IAI não tenha incluído no seu pacote. Na minha opinião é um ponto a mais de abastecimento, com menor turbulência que os pontos das asas, que somado com os outros dois, multiplicará a capacidade de reabastecimento da aeronave.

Vamos aguardar pra ver.

Só uma info...

Em aeronaves mais modernas tipo o KC-30 e o KC-767 o Boom operator não precisa mais de uma cabine atrás da lança já que a operação toda é assistida por cameras e ele pode comandar o boom através delas.



[]s
CB_Lima

Se for para dar tal capacidade a este 767, muita coisa vai ter que mudar no cokpit desta aeronave. Pois ali, tal como está, "com mais reloginhos do que telinhas", duvido que isso possa ser feito.

Como comentei no tópico do KC-X2, será que a Boeing teria condições, ou interesse, de apoiar um cokpit, e seu layout, feito a mais de vinte anos atrás? Não seria mais prudente, e coerente, se pensar em uma modernização nos padrões do KC-390 d Embraer, ou mesmo pela IAI, a fim de que esta capacidade possa ser atingida?

Fica a dúvida.

abs

FCarvalho escreveu:Se for para dar tal capacidade a este 767, muita coisa vai ter que mudar no cokpit desta aeronave. Pois ali, tal como está, "com mais reloginhos do que telinhas", duvido que isso possa ser feito.

Como comentei no tópico do KC-X2, será que a Boeing teria condições, ou interesse, de apoiar um cokpit, e seu layout, feito a mais de vinte anos atrás? Não seria mais prudente, e coerente, se pensar em uma modernização nos padrões do KC-390 d Embraer, ou mesmo pela IAI, a fim de que esta capacidade possa ser atingida?

Fica a dúvida.

abs

A aeronave provavelmente será atualizada também. Na foto abaixo o cockpit do Jupiter colombiano.



Além disso se a opção for para o "boom" provavelmente essa aeronave da foto anterior já deve ter tudo configurado (já que já possui o Boom).

[]s
CB_Lima

henriquejr escreveu:Se não me engano, para a operação desse sistema, é necessário uma cabine de comando do boom, que fica logo atra da lança, onde um operador controla os movimentos da mesma. Não creio que a IAI iria fazer toda essa modificação, que não é uma simples instalação de um por, para depois retirar.
O fato da FAB não ter incluído o sistema nos seus requisitos BÁSICOS não quer dizer que a IAI não tenha incluído no seu pacote. Na minha opinião é um ponto a mais de abastecimento, com menor turbulência que os pontos das asas, que somado com os outros dois, multiplicará a capacidade de reabastecimento da aeronave.
Vamos aguardar pra ver.

Bem, se foi colocado lá para efeitos de testes, pode ser que o sistema seja meramente um "dummy", não funcional, para uns testes bem específicos. Realmente colocar um sistema complexo e caro para depois retirar tem que valer muito a pena.
Mas eu continuo achando que a FAB deveria adquirir o sistema. Além de permitir operações conjuntas com nossos vizinhos e com a metrópole, poderíamos abastecer 3 aviões ao mesmo tempo, com a adaptação do receptáculo no boom. Enfim, se a FAB não quer/pode, xá pra lá.

MAlmeida

COMANDO-GERAL DE APOIO

GRUPAMENTO DE APOIO LOGÍSTICO

EXTRATO DE CONTRATO Nº 36/2014 - UASG 120195
Nº Processo: 67106000545201412. CONCORRÊNCIA SISPP Nº
4/2014. Contratante: COMANDO DA AERONAUTICA -PARQUE
DE MATERIAL AERONAUTICO DOS AFONSOS. CNPJ Contratado:
20811146000124. Contratado : CONSORCIO ATM HORIZONTAL
BRASIL -Objeto: Suporte logístico integrado da frota de aeronaves
H-1H. Fundamento Legal: Lei 8.666/93 . Vigência:
12/08/2014 a 11/12/2016. Valor Total: R$19.845.999,61. Fonte:
300000000 - 2014NE801997. Data de Assinatura: 12/08/2014.
(SICON - 15/08/2014) 120195-00001-2014NE800508

Carlos Lima escreveu:

FCarvalho escreveu:Se for para dar tal capacidade a este 767, muita coisa vai ter que mudar no cokpit desta aeronave. Pois ali, tal como está, "com mais reloginhos do que telinhas", duvido que isso possa ser feito.
Como comentei no tópico do KC-X2, será que a Boeing teria condições, ou interesse, de apoiar um cokpit, e seu layout, feito a mais de vinte anos atrás? Não seria mais prudente, e coerente, se pensar em uma modernização nos padrões do KC-390 d Embraer, ou mesmo pela IAI, a fim de que esta capacidade possa ser atingida?
Fica a dúvida.
abs

A aeronave provavelmente será atualizada também. Na foto abaixo o cockpit do Jupiter colombiano.

Além disso se a opção for para o "boom" provavelmente essa aeronave da foto anterior já deve ter tudo configurado (já que já possui o Boom).
[]s
CB_Lima

Bem, eu na verdade esperava algo mais próximo da versão -400 desta aeronave. Mas se a FAB conseguiu incluir no pacote de bondades da IAI a modernização da aeronave para utilizar todos os sistemas solicitados e posteriores atualizações, para um avião de mais de vinte anos, já está bom até demais.
Vamos ver quando o dito chegar aqui em terra brasilis o que ele trará consigo.
Se esta aeronave passar nos testes, penso que a possibilidade de uma compra de todos os 4 767 restantes da North American pode se tornar uma solução plausível, já que são aeronaves identicas ao avião acima adquirido.
A ver.

abs

Muito provavelmente a aeronave terá a sua cabine modernizada. Resta $aber $$$ a configuração que fará parte do pacote ($$).

Essa aeronave é diferente porque já possui várias alterações para REVO (incluindo aí o Boom). Contanto que seja pouco usada e seja eventualmente modernizada a origem não importa.

[]s
CB_Lima

Sim com certeza. A origem é o de menos. Até porque, pelo que consegui verificar, a proprietária era uma empresa de fretamentos. Portanto, apesar da idade, estas aeronaves podem estar pouco voadas.
Se a FAB aceitou que um avião fabricado em 1993 é porque, no mínimo, o número de ciclos do mesmo deve abonar a questão de seu "nascimento".
E tendo muitos ciclos a fazer, isso é o que mais importa, então tudo bem.
Mencionei a questão da origem levando em consideração a questão da logística de emprego e manutenção.
Não é exatamente algo fácil de se conseguir no mercado aeronaves com as mesmas características.
E isso com certeza traria benefícios à FAB tanto na hora de modernizar quanto na hora de operar.
Vamos ver. Ainda restam mais 4 de onde estes vieram. Quem sabe também estes não estão em condições favoráveis como o hora adquirido pela IAI.

abs

A logística passa a ser a mesma depois que as aeronaves forem modernizadas para o mesmo padrão. Então não é tão importante mesmo a origem.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:Muito provavelmente a aeronave terá a sua cabine modernizada. Resta $aber $$$ a configuração que fará parte do pacote ($$).

Essa aeronave é diferente porque já possui várias alterações para REVO (incluindo aí o Boom). Contanto que seja pouco usada e seja eventualmente modernizada a origem não importa.

[]s
CB_Lima

Existe a forte suspeita de que o boom seja um mock-up.

COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
EXTRATO DE CONTRATO
CONTRATO DE DESPESA Nº 20/CISCEA/2014 - THALES
ESPÉCIE: Termo de Contrato Carta-Contrato.
CONTRATANTE: Comissão de Implantação do Sistema de Controle
do Espaço Aéreo - CISCEA.
CONTRATADA: THALES Electronic Systems GmbH.
No DO CONTRATO: No 020/CISCEA/2014.
ORIGEM: DISPENSA No 018/CISCEA/2014.
OBJETO: Fornecimento e implantação 1 (um) Sistema DVOR/DME,
completos, com configuração principal/reserva (1+1), composto de
transmissores, antenas, sistema de energia secundária e monitoração
remota de controle e "status", incluindo os serviços de instalação e
integração, serviços técnicos de adequação de infraestrutura, a documentação
técnica, transporte e seguro, garantia técnica, os testes de
aceitação em fábrica e em campo, incluindo a garantia técnica e teste
de aceitação em campo, para a localidade de Cachimbo - PA.
VALOR: C=1.058.419,00 (um milhão, cinquenta e oito mil, quatrocentos
e dezenove euros)
PROGRAMA/NATUREZA DA DESPESA: 05.151.2058.20XV.0001
/ 4.4.90.52 e 4.4.90.39.
NOTA DE EMPENHO/DATA: 2014NE000963, de 15/08/2014.
VALOR DISCRIMINADO POR EXERCÍCIO: 2014: C=16.450,00 e
2015: C=1.041.969,00.
DATA DA ASSINATURA: 18/08/2014.
VIGÊNCIA: 19/08/2014 a 10/02/2016.

Carlos Lima escreveu:A logística passa a ser a mesma depois que as aeronaves forem modernizadas para o mesmo padrão. Então não é tão importante mesmo a origem.

[]s
CB_Lima

Depende Carlos. Aeronaves com o mesmo tipo de turbina, por exemplo, e outros sistemas de bordo análogos, são bem mais fáceis de se modernizar e manutenir quando tem o mesmo operador de origem, ao contrario se você tiver que fazer esse mesmo serviço em tipos diferentes.

Além do que, há a questão de que origens diferentes encetam também usos e diferentes níveis de manutenção das aeronaves. Ou seja, fica um pouco mais difícil de se encontrar um avião com as mesmas caracterísitcas desejadas como a aeronaves hora comprada.

Não e impossível, mas também não é das tarefas mais fáceis.

Bem, isto no entanto não é problema nosso, mas da IAI. Que se virem para encontrar coisas no deserto.

E eles são bons nisso.

FCarvalho escreveu:

Carlos Lima escreveu:A logística passa a ser a mesma depois que as aeronaves forem modernizadas para o mesmo padrão. Então não é tão importante mesmo a origem.

[]s
CB_Lima

Depende Carlos. Aeronaves com o mesmo tipo de turbina, por exemplo, e outros sistemas de bordo análogos, são bem mais fáceis de se modernizar e manutenir quando tem o mesmo operador de origem, ao contrario se você tiver que fazer esse mesmo serviço em tipos diferentes.

Além do que, há a questão de que origens diferentes encetam também usos e diferentes níveis de manutenção das aeronaves. Ou seja, fica um pouco mais difícil de se encontrar um avião com as mesmas caracterísitcas desejadas como a aeronaves hora comprada.

Não e impossível, mas também não é das tarefas mais fáceis.

Bem, isto no entanto não é problema nosso, mas da IAI. Que se virem para encontrar coisas no deserto.

E eles são bons nisso.

Bom... nessas horas o ditado vale:

A melhor marca de "avião" é Zero Km.

Caso não seja possível, existe tudo isso que você falou e muito mais, e nada garante que aeronaves da mesma companhia sejam iguais também... e que também tenham o mesmo ciclo (ou parecido), etc.

Comprou usado... é isso aí... é cruzar os dedos e seja o que Deus quiser...

[]s
CB_Lima

É meu amigo. Vamos pagar pra ver se dessa vez o barato não sai caro.

abs.