Helicópteros de Ataque e Transporte

[PRick]

Sobre a participação sul-africana no EC725:

European giant says South Africa could benefit from big Brazilian deal

Picture by: Eurocopter

BIG CAT: A Eurocopter EC725 Super Cougar

By: Keith Campbell
Published: 10 Oct 08 - 0:00

http://www.engineeringnews.co.za/articl ... _id=144221

Esse é o passo lógico, porque a Eurocopter já tem um longo relacionamento com a Africa do Sul, assim, vamos abrir mais um mercado de exportação, com parceria de uma industria capaz de fornecer muitos componentes para nós, fora da zona do Euro.

[ ]´s

[PRick]

Enquanto o baixo clero fofoca , a realidade vai tomando forma. Apenas uma correção Acordo Guarda Chuva só pode ser o TRATADO SOFA. Vai ser a festa na americalândia(local dos americanófilos) . Parece que finalmente vai sair a Secretaria Unificadas de Compras! Já não era sem tempo.

Nova secretaria da Defesa centralizará compras de helicópteros para as Forças

Brasília, 09/10/2008- O Ministério da Defesa deverá criar uma nova secretaria com a função de centralizar as compras de alguns materiais e equipamentos destinados à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica, inclusive os novos helicópteros que serão fabricados pela Helibrás. A informação foi dada na última quarta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante visita ao Comando de Aviação do Exército, em Taubaté (SP).

“Nós estamos caminhando para a criação, no Ministério da Defesa, de uma secretaria de compras de materiais de defesa, para não ficar pulverizado. Nós teremos um ganho de escala e uma organização maior da definição das políticas de compras das Forças”, explicou Jobim.

Outra mudança administrativa já sinalizada pelo ministro aos comandantes das Forças, foi a reestruturação do orçamento anual de cada uma delas. A solicitação é de que as atividades de manutenção, relativas à subsistência das organizações, sejam separadas das ações destinadas a melhorias, devendo estas últimas ser apresentadas sob a forma de projetos.

Desta forma, a Defesa fará a priorização dos projetos e a distribuição dos recursos necessários à sua execução. Esse novo formato deverá ser exercitado a partir de 2009, com vistas à elaboração do orçamento de 2010.

Em relação aos helicópteros de transporte, modelo EC-725, sucessor do Super-Cougar, o ministro explicou que estará incluído no “acordo guarda-chuva” a ser assinado em dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, e no qual estarão incluídos também os submarinos convencionais e a propulsão nuclear.

“Imediatamente após, formatar-se-ão os contratos. Isto será feito através da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, mas com uma característica: a centralização de compras vai ser através do Ministério da Defesa”. A previsão é de uma compra mínima de 50 unidades, quantidade considerada necessária para tornar viável o investimento no Brasil.

Texto: José Ramos
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070//4071

[Marino]

EADS amplia participação na brasileira Helibras


De São Paulo


A Eurocopter, pertencente ao consórcio europeu EADS (European Aeronautics Defence and Space), vai assumir o controle da Helibras, a fabricante de helicópteros brasileira instalada em Itajubá (MG). O pedido de compra de mais ações já seguiu para o CADE. A decisão faz parte de estratégia da Eurocopter, uma empresa com sede em Marselha, na França, de transferir as suas linhas de produção "concentradas na Europa" para os países emergentes, com custo de produção mais baixo.

Antes da decisão de aumentar a sua participação, a Eurocopter era dona de 45% do capital votante da Helibras. O governo de Minas Gerais detém 16,04% das ações da empresa por meio da MGI Participações. O restante do capital está nas mãos do grupo brasileiro Bueninvest, que atua também em outros setores. Segundo informações de fontes, o Bueninvest decidiu ficar com 5% e vender o restante à Eurocopter. O grupo EADS não se pronunciou sobre o assunto.

A Helibras é a única fabricante de helicópteros da América Latina. Hoje a empresa produz os modelos de helicópteros pequenos Colibri e Esquilo. Mas a empresa ganhou fôlego no primeiro semestre quando o governo brasileiro se comprometeu a comprar o modelo super Cougar. Trata-se de um helicóptero com capacidade para 25 passageiros e que pode ter uso comercial ou militar.

O governo se comprometeu a adquirir entre 50 e 70 unidades do Super Cougar. Para a produção desse novo modelo, que prevê um pólo aeronáutico em Itajubá, o grupo EADS destinou investimentos de 350 milhões de euros. A idéia é atender o Brasil e outros países. No ano passado, a Helibras teve um faturamento de US$ 90 milhões e entregou 25 helicópteros. (MO)

[Mapinguari]

O FAB ja havia se decidido pelo BH... o EC-725 veio forçado por decisão politica... o pessoal do pantera ha um tempo vem mandando pilotos a conta ggotas para os EUA e para manaus fazer o curso de BH... por aqui não querem saber de Super Cougar.

Um abraço e t+

Foi o que eu disse: para a FAB, o substituto de seus UH-1H é o Black Hawk. Isso foi decidido lá atrás. Ponto final. Os 16-17 EC725 que ela receberá por decisão política serão destinados a outras missões.

[Mapinguari]

Mas ele é um General de Exército. Para os Fennecs terem saído não tenho dúvidas de que ele havia sido consultado. Tanto que o Gen. Figueiredo, então comandante do CMA no final da década de 90 início de 2000 que foi quem influenciou a alocação dos BH lá.
Eu já havia postado uma declaração do Gen de Exército Jeannot Jansen declarando que o EB só não tinha um heli especializado em ataque por causa dos altos custos.

Ao que parece, os Fennec/Esquilo têm problemas de potência na região amazônica. Não tenho dúvidas que o EB gostaria de ter um helicóptero dedicado de ataque. Não acho, no entanto, que seja prioridade.

Opinião tanto de oficiais aviadores do EB e da MB que voaram/voam o Esquilo/Fennec na Amazônia. O ideal seria o Fennec/Esquilo Bi-turbina, mas não o equipado com motores Allison e sim o com dois motores Arrius, iguais aos da Armada Argentina, que consideram uma aeronave excelente.

[WalterGaudério]

Ao que parece, os Fennec/Esquilo têm problemas de potência na região amazônica. Não tenho dúvidas que o EB gostaria de ter um helicóptero dedicado de ataque. Não acho, no entanto, que seja prioridade.

Opinião tanto de oficiais aviadores do EB e da MB que voaram/voam o Esquilo/Fennec na Amazônia. O ideal seria o Fennec/Esquilo Bi-turbina, mas não o equipado com motores Allison e sim o com dois motores Arrius, iguais aos da Armada Argentina, que consideram uma aeronave excelente.

No que diz respeito a motorizxação deve ser isso mesmo. No entanto o Piffer já havia dito lá no Terrestres que o esquilo não tem uma boa estabilidade qdo. disparando até mesmo metralhadoras .30, por isso, defendo helicópteros mais pesados.


Não estou querendo um apache da vida, até porque não sei como ele se comportaria no clima amazônico. Mas um BH Harpia III como os Colombianos (já que a FAB se amarra mesmo no BH) já estaria de bom grado.

[Piffer]

No que diz respeito a motorizxação deve ser isso mesmo. No entanto o Piffer já havia dito lá no Terrestres que o esquilo não tem uma boa estabilidade qdo. disparando até mesmo metralhadoras .30, por isso, defendo helicópteros mais pesados.

Ele atira bem com .50. Eu disse que achava que ia ficar meio hard com um canhão 20mm. Mas tem gente na Europa que usa o Fennec com um GIAT 20 mm. E a França usa o Gazelle, que é bem mais leve que o Fennec, com canhão 20 mm também.

Abraços,

[Vinicius Pimenta]

Concordo plenamente com ambos. Só pra deixar claro, quando falei dos Fennec/Esquilo, não estou dizendo que o EB não precisa de um helo dedicado. Na minha opinião precisa sim. Muito. E pra ontem. Só estou dizendo que as impressões que eu já colhi in loco na AvEx há um tempo, e tudo que se passa desde então, me dão a clara certeza que o EB não pode se dar ao luxo de adquirir uma aeronave desse tipo com seu orçamento atual.

Se o governo quiser dar de presente uns Mi-28, Mangusta ou qualquer coisa do tipo, além de aumentar o orçamento de custeio, ótimo. Mas, como isso é bastante improvável no momento, não vejo outra interpretação sobre a declaração do Gen Heleno que não seja o retorno dos Esquilo/Fennec para o CMA. Evidentemente que ele sabe muito melhor da situação do EB do que nós. O próprio CMA tem outras prioridades. O Gen Heleno está levantando (com toda razão) a bandeira da substituição do fuzil. Há ainda outras prioridades como lanchas, armamentos e equipamentos individuais (AT-4, Igla, OVN, etc) que penso estarem na frente de helos de ataque dedicados. Não por falta de vontade, mas por absoluta impossibilidade.

[Mapinguari]

Concordo plenamente com ambos. Só pra deixar claro, quando falei dos Fennec/Esquilo, não estou dizendo que o EB não precisa de um helo dedicado. Na minha opinião precisa sim. Muito. E pra ontem. Só estou dizendo que as impressões que eu já colhi in loco na AvEx há um tempo, e tudo que se passa desde então, me dão a clara certeza que o EB não pode se dar ao luxo de adquirir uma aeronave desse tipo com seu orçamento atual.

Se o governo quiser dar de presente uns Mi-28, Mangusta ou qualquer coisa do tipo, além de aumentar o orçamento de custeio, ótimo. Mas, como isso é bastante improvável no momento, não vejo outra interpretação sobre a declaração do Gen Heleno que não seja o retorno dos Esquilo/Fennec para o CMA. Evidentemente que ele sabe muito melhor da situação do EB do que nós. O próprio CMA tem outras prioridades. O Gen Heleno está levantando (com toda razão) a bandeira da substituição do fuzil. Há ainda outras prioridades como lanchas, armamentos e equipamentos individuais (AT-4, Igla, OVN, etc) que penso estarem na frente de helos de ataque dedicados. Não por falta de vontade, mas por absoluta impossibilidade.

Quanto a lancha, não tem para ninguém: o negócio era o EB ter na Amazônia a dupla CB90 e G-Boat. Oito CB 90 por Batalhão (para transportar toda uma Companhia), com mais duas CB90 com morteiro AMOS de 120mm, complementadas por mais algumas G-Boat, tava muito bom!

[Corsário01]

Mapinguari, segundo infos que recebi, o CB90 não é uma boa para a Amazônia, pois lá tem muitos detritos, galhos eetc e tal, e ele simplesmente suga tudo e quebraria rapidamente. O local indicado pera eles seria em Ladário, pois lá o rio é mais limpo como na terra dos fabricantes e seu desempenho certamente seria o que se espera daquele equipamento, que para mim é o máximo, diga-se de passagem.

[Mapinguari]

Mapinguari, segundo infos que recebi, o CB90 não é uma boa para a Amazônia, pois lá tem muitos detritos, galhos eetc e tal, e ele simplesmente suga tudo e quebraria rapidamente. O local indicado pera eles seria em Ladário, pois lá o rio é mais limpo como na terra dos fabricantes e seu desempenho certamente seria o que se espera daquele equipamento, que para mim é o máximo, diga-se de passagem.

Battleaxe,

Conversei com o comandante (Cel Inf Ajax Porto) do 1º BIS (Amv) à época da avaliação, que foi feita pela unidade. Eles adoraram a CB90. Galhos e troncos não são problema, pois a CB90 passava por cima mesmo (lembre-se que ela foi projetada para o litoral pedregoso da Suécia). Tenho um vídeo onde mostra ela batendo num tronco e passando por cima. As canaranas e outros detritos também não são problema: basta cortar a sucção e ela passa por cima, usando apenas a inércia. De ínício, os suecos ficaram preocupados com isso, mas o próprio pessoal do 1º BIS deu a dica, que usam nas embarcações com hélice. Se alguma coisa é sugada, não quebra nada, vai para o escape do Waterjet e pode ser retirado com as mãos (vi isso sendo feito pessoalmente).
Nas demonstrações, eles passavam intencionalmente por cima de vegetação submersa e flutuante, para mostrar que o barco encarava o problema de frente. Além disso, os problemas que você citou afetam qualquer tipo de embarcação na área. A que se saiu melhor foi a CB90 mesmo. O que não teria como ser usado são os hovercraft. Esses sim, teriam sérios problemas.
Veja que a MB usa na região as LAR (Lanchas de Ação Rápida), que são à hélice (mas com ela protegida numa espécie de duto), sem maiores problemas. A CB 90 é o bicho e seria a solução para o deslocamento de tropas por rio na Região.

[Corsário01]

Eu tb concordo. Então se é possível operar bem, que o pessoal quando receber a grana pense nele seriamente, pois seria um up grade e tanto para o pessoal que opera lá.

[irlan]

estranho, eu tinha lido em algum lugar que o governo tinha feito um negócio para a compra de 12 mil mi-35, tinham mencionado preço total e tudo.....era tudo especulação?

[WalterGaudério]

estranho, eu tinha lido em algum lugar que o governo tinha feito um negócio para a compra de 12 mil mi-35, tinham mencionado preço total e tudo.....era tudo especulação?

Esse aí é o negócio mais nebuloso da FAB em muitos anos. Não se sabe mais o status desse programa, nem se será levado a cabo ainda. Algumas fontes da imprensa especializada dão conta de que o negócio está fechado precisando apenas de canetada. Mas não se houve falar nada em termos oficiais.

[Plinio Jr]

A praga do Bolovo deu certo p/ aquisição destes (Mi-35s)...