Hmmmm...
Vamos desenvolver um "sistema de injeção eletrônica flex" pro 414, e só.
A tecnologia do motor mesmo, aquela que nos permitiria fazer a Tabajara 1, o motor à jato brasileiro, nem num sonho babado.
E eles não querem depender do petróleo mas vão depender do nosso álcool?
Petróleo para abastecer as FAs deles eles tem lá mesmo, pode faltar para o esbanjamento tradicional do americano, mas em caso de guerra, as FAs terão seu querosene. É que podendo gastar o dos outros e baratinho, sempre é melhor.
Etanol para caças? Eles podem fazer lá mesmo com milho, repolho, beterraba e o cacete à quatro; mais uma vez sem depender da gente prá porra nenhuma. Aliás, eles estão investindo pesado nas novas tecnologias de produção, que prometem elevar a produtividade lá nas alturas.
Que ninguém se iluda, eles não dependem de ninguém essencialmente. Podem querer manter o modo de vida tradicional de esbanjar energia, mas depender estrategicamente? NUNCA!
Eu não consigo ver os EUA fazendo uma corda de couro de capivara e depois se enforcado numa bananeira.
Mas vejo sim eles fazendo a corda e colocando no nosso pescoço, dizendo que é um "colar", com notas de dólar penduradas. Como?
Cria-se um "grande mercado" lá, mas com um back-up local (subsídios aos agricultores locais e etc, etc, etc), e com isso direcionaríamos nossa produção para o mercado americano.
Maravilha, vendemos cachaça prá Buana!!!!!
Quando algum problema vier, e vai vir, tome de sobretaxa sobre o nosso álcool e aí vamos ficar como o México, que quando as coisas vão bem, a cozinha de aluguel vai bem (no nosso caso, a horta de aluguel), mas quando vai mal, eles (EUA) fecham a cozinha e vão fazer sua comida na cozinha própria, com ingredientes nacionais e ainda faturar politicamente com o buy-american.
Enfim, a sereia canta o mesmo canto de sempre, muda um pouco a melodia, mas a letra é a mesma velha de sempre.
E tem mais, o Brasil afinal vai continuar mostrando o rego prá eles o tempo todo?
Coisa de bananeiro isso.